[Foto à direita: Uma das imagens ícones do nosso blogue: o 2º Gr Comb da CCAÇ 12, 1969/71, no subsetor do Xitole do setor L1, Bambadinca;
1. Há dias deixei, expresso em letra de forma, no poste P10786, o meu obrigado a um leitor anónimo (que se fazia passar por J. Antunes, que eu não sei quem seja), pelos votos de "mau agoiro" em relação ao futuro do blogue.
Qual arguto médico de medicina interna, o nosso leitor anónimo (a quem eu estou a dar demasiada importância, já se que refugia por detrás de uma máscara), ele olhou para o corpo envelhecido - quiçá, cadáver adiado ! - do nosso blogue e fez um prognóstico sério, reservado, doutoral: as "deserções dos pioneiros" (sic) não auguravam nada de bom, enquanto os comentários, ao que parece, se iam rarefazendo, a produção bloguística baixando, a malta definhando, desaparecendo, desertando, morrendo...
Eu procurei ler nas entrelinhas, juntando outros comentários, lidos ou ouvidos aqui e acolá... E, confesso, aproveiteu a ocasião para dramatizar, sugerindo que o Facebook é mais divertido, mais interativo, mais espontâneo, mais descontraído, mais descomprometido... E depois, nestes últimos anos, mil blogues e páginas no Facebook floresceram, sobre a guerra dita colonial, à sombra ou à pala do blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (também conhecido carinhosamente, para uns, depreciativamente, para outros, como o blogue fora nada)...
Em suma, ó malta, enterrem o blogue, que eu vou já ao facultativo pedir a devida certidão de óbito!...
Comentário meu: Ao que parece, a notícia da morte do blogue foi manifestamente exagerada...
Não me dirijo mais ao J. Antunes (porque, se ele fosse um verdadeiro camarada da Guiné, nunca se esconderia por detrás do bagabaga do anonimato,), mas sim a todos os nossos leitores, homens e mulheres de boa vontade. Vejamos:
(i) nove anos é muito na Net (nem eu sei se lá chegaremos, ao dia 23 de abril de 2013, para soprar as velas!);
(ii) a lei da vida é um dia o blogue morrer, como tudo o que é vivo e que mexe;
(iii) só não sei quando nem como;
(iv) espero,ao menos, que seja com a devida dignidade: de pé, como o poilão da Tabanca Grande;
e (v) quanto às eventuais honras fúnebres, fica claro, desde já, que de acordo com o seu testamento vital o blogue as dispensa, as honras ditas fúnebres, sejam civis, religiosas ou militares...
Obrigado aos nossos críticos, anónimos ou não. Obrigado, sem ironia. Obrigado, mesmo. Vejo os seus comentários como um repto, um desafio, não apenas aos editores e colaboradores mais próximos, mas a todos aqueles camaradas da Guiné que acreditaram (e ainda acreditam...) neste projeto de restituição da voz de um geração sofrida e silenciada ou, no mínimo, esquecida...
O blogue faz sentido enquanto não esgotarmos o baú das nossas memórias, enquanto não exaurirmos a mina das nossas vivências e emoções, enquanto houver matéria-prima para publicar fotos, documentos, histórias, poemas, diários, recensões bibliográficas, etc., e por fim , mas não menos importante, enquanto os nossos editores e colaboradores tiverem unhas e dedos para continuar a tocar guitarra (neste caso, a teclar no computador, a editar o poste nosso de cada dia)...
Consideramo-nos portugueses de lei e guineenses de coração. Não escondemos também essa nossa dupla condição. Estamos aqui , antigos combatentes, por que fizemos uma boa química com aquela terra, com aquela gente, e só queremos no futuro que aquele bom povo encontre os verdadeiros caminhos da independência, que são os da paz, do desenvolvimento sustentado, da democracia, da liberdade, da justiça.
Em 2004 abrimos uma espaço na Net para a partilha de memórias e de afetos à volta da Guiné que conhecemos, nos nossos verdes anos, quando por lá andámos trilhando os caminhos da guerra e da paz. Como eu disse esta manhã ao nosso camarada e escritor Armor Pires Mota (em comentário ao poste P10812), sentamo-nos à mesa redonda da Tabanca Grande, a imensa mesa onde comemos o mesmo pão, uma mistura que eu diria - sem querer ofender nenhum crente, trata-se de uma metáfora - que foi amassada por Deus e pelo Diabo.
Fomos camaradas de armas, no passado, somos companheiros hoje pelo desejo comum de partilha de informação, conhecimento, experiências e vivências no TO da Guiné, entre 1961 e 1974. Sem qualquer agenda político-ideológica, nem muito menos alinhamento político-partidário. Somos um espaço de liberdade e de pluralismo de que todos beneficiam, autores de postes, leitores, comentadores, investigadores...
Procuramos fazer pontes entre o passado, o presente e o futuro. Somos também um blogue lusófono, e solidário: esta geração de antigos combatentes pode e deve ajudar também a fortalecer as pontes que ligam Portugal e a Guiné: a história, a língua, a cultura, os afetos, os caminhos que trilhámos na guerra e na paz, e enfim, a economia, por que não ?!...
Fica aqui o convite, a todos os nossos leitores, para se fazer uma análise SWAT ao nosso "querido blogue": vamos identificar e apontar (i) pontos fortes, (ii) pontos fracos, (iii) ameaças e (iv) oportunidades, pensando sobretudo em 2013, mais um "annus horribilis" que nos espera a todos... O Miguel Pessoa já fez o "cartanito" de parabéns pelo próximo 9º aniversário (, a 23 de abril de 2013). Mas comemorar, com antecedência, os anos de homens e bichos dá azar, dizem. Vamos, pois, continuando a fazer o blogue todos os dias, não obstante as dificuldades (financeiras, logísticas, técnicas, psicomotoros, etc.) com que os editores também se deparam, mas das quais não costumam, por pudor, falar em público...
Em suma, lá vamos blogando, rindo, às vezes gemendo e até chorando, pelo menos até ao dia 23 de abril de 2013 (se o mundo não acabar antes, como nos ameaçam!). Com o apoio de todos os amigos e camaradas da Guiné que nos honram com a sua presença, a sua amizade, a sua camaradagem.
Esta tomada de posição do editor Luís Graça, a título pessoal, e à revelia da democracia que é esperado praticar-se à volta e à sombra do nosso poilão, suscitou já alguns comentários, uns inseridos na caixa de comentários do referido poste P10786, outros enviados pelo correio interno da Tabanca Grande. Vamos começar a publicar uma seleção de alguns desses comentários. Para os devidos (e desejados) efeitos!...
Um desses efeitos é seguramente a colheita de sangue novo, a entrada de novos grã-tabanqueiros, a par do apelo ao regresso de muitos dos tabanqueiros "seniores" que, por um razão ou outra, se terão eventualmente afastado (passando a venerar, por exemplo, outros irãs que se levantaram mais alto em poilões bem mais altos e bem mais fortes!), ou que andam por aí perdidos pelas matas da descrença, da desmotivação, da lassidão... (Sim, por que isto de blogar também cansa, e mexer no passado dói!).
A quadra natalícia não é a mais propícia para este exercício de blogoterapia...Mas já que a vida continua, arranjemos um bocadinho (de tempo e pachorra) para fazer os comentários, críticas e sugestões (incluindo as de melhoria)....
O editor Luis Graça
PS - Vejam o título desta série não como uma chantagem (emocional ou outra) mas apenas como uma prov(oc)ação...Teremos que ter argumentos se alguém nos interpelar, nomeadamente em língua castelhana: "Mi querido blog, ¿por qué no te callas?"...
Não, não é que haja alguém - que eu saiba! - que queira calar o blogue... Mas às vezes já tenho ouvido comentários, entre dentes, do género: "Já cheira mal, a guerra colonial"; "Porra, que ainda não lamberam as feridas todos!"; "Passam a vida a desenterrar os mortos"...
Por muito injustos e cruéis que estes comentário possam ser e parecer ser - e são-no facto, na nossa opinião -, temos de estar preparados para responder àqueles que nos acusam de estar, por vezes, a "discutir o sexo dos anjos"...
De qualquer modo, há números que de tempos a tempos é bom lembrar e que mostram que o blogue ainda está vivo, e mais: de boa saúde e até há quem o recomende...
(i) Vamos atingir no final do ano de 2012 a simpática cifra dos 4,4 milhões de visitas (ou visualizações), cerca de 1,25 milhões mais do que no final do ano anterior;
(ii) Começámos a "blogar" em abril de 2004 (início da I Série) e o primeiro milhão de visitas só foi atingido em fevereiro de 2009;
(iii) Estaremos, em 31 de dezembro de 2012, próximo dos 600 grã-tabanqueiros, formalmente registados; quando começamos a II Série do blogue, em junho de 2006, éramos apenas 110 "tertulianos";
(iv) É verdade que não vamos chegar ao final do ano com tantos postes publicados como em anos anteriores: 1756, em 2011; 1956, em 2010; 1887, em 2009...Quando muito, ficaremos em 2012 pelos 1560, mesmo assim muito mais do que em 2008 (1285), 2007 (1000) e 2006 (508):
(v) Devemos ultrapassar no final do ano um total de 38 mil comentários (desde maio de 2010, início dos registos estatísticos), correspondendo o ano de 2012 a um total prevísível de 9700 (26,6 comentários por dia);
(vii) Um em cada 7 dos nossos visitantes vem de Portugal, os outros 3 do resto do mundo, por esta ordem (decrescente): Brasil, EUA, França, Alemanha, Canadá, Rússia, Reino Unido, Espanha e Cabo Verde Verde;
(viii) Temos além disso uma página no Facebook, chamada Tabanca Grande, com 971 amigos (muitos dos quais combatentes da guerra colonial, mas nem todos membros do blogue, longe disso).
De qualquer modo, há números que de tempos a tempos é bom lembrar e que mostram que o blogue ainda está vivo, e mais: de boa saúde e até há quem o recomende...
(i) Vamos atingir no final do ano de 2012 a simpática cifra dos 4,4 milhões de visitas (ou visualizações), cerca de 1,25 milhões mais do que no final do ano anterior;
(ii) Começámos a "blogar" em abril de 2004 (início da I Série) e o primeiro milhão de visitas só foi atingido em fevereiro de 2009;
(iii) Estaremos, em 31 de dezembro de 2012, próximo dos 600 grã-tabanqueiros, formalmente registados; quando começamos a II Série do blogue, em junho de 2006, éramos apenas 110 "tertulianos";
(iv) É verdade que não vamos chegar ao final do ano com tantos postes publicados como em anos anteriores: 1756, em 2011; 1956, em 2010; 1887, em 2009...Quando muito, ficaremos em 2012 pelos 1560, mesmo assim muito mais do que em 2008 (1285), 2007 (1000) e 2006 (508):
(v) Devemos ultrapassar no final do ano um total de 38 mil comentários (desde maio de 2010, início dos registos estatísticos), correspondendo o ano de 2012 a um total prevísível de 9700 (26,6 comentários por dia);
(vii) Um em cada 7 dos nossos visitantes vem de Portugal, os outros 3 do resto do mundo, por esta ordem (decrescente): Brasil, EUA, França, Alemanha, Canadá, Rússia, Reino Unido, Espanha e Cabo Verde Verde;
(viii) Temos além disso uma página no Facebook, chamada Tabanca Grande, com 971 amigos (muitos dos quais combatentes da guerra colonial, mas nem todos membros do blogue, longe disso).
32 comentários:
bom natal e bom ano de 2013,cada vez somos mais e cada vez mais fortes,os que desejavam a morte do blogue,devem ter e dor de cotovelo,deixa-los falar
Caro Luíz Graça
Realmente esse anónimo já teve os seu "momentos de estrelato" neste blogue.No entanto haverá um ou outro camarada da Guiné que na altura desse infeliz texto comentou a favôr da opinião do dito "anónimo"e eu não gostei mesmo nada desse "apoio" dado em comentário.Na hora eu manifestei o meu desagrado.Só me estou a manifestar uma vês mais porque aceitei o desafio que o Luíz aqui fez com este texto.
Um abraço a todos os bloguistas de boa fé e um especial aos nossos editores que teem uma paciência de jô.
Henrique Cerqueira
Muitos calam-se devido à lei da vida,será o que um dia acontecerá ao nosso blogue.
Mas o blogue conseguiu pôr a falar em dialogo de amizade muitos ex-combatentes que deixam para a história da guerra da Guiné um espólio que se não fosse o blogue seria enterrado ou cremado junto ao ex-combatente.
Termino com um verso do Xico o nosso poeta popular.
É real e sem Malícia
Aqui não há inimigos,
Tabanca grande é noticia
Para todos os camarigos.
Um abraço
Colaço.
Caro Amigo LUIS,esse sr.Que diz que o nosso Blog já cheira mal, ou nunca sentiu na pele o que foi deixar os familiares para ir arriscar a vida para uma guerra que não lhe dizia respeito, ou então foi alguém que esteve em algum gabinete a desejar que a guerra continua-se por mais tempo.É com muito orgulho que visito o nosso blog sempre que posso,bem haja o blog, e os TABANQUEIROS
Olá Luís.
Eu durante a minha estadia no conflito da Guiné, era um razoável militar, mas um fraco guerreiro, mesmo muito fraco, andava sempre cheio de medo dentro do arame farpado, mas tinha o Curvas, alto e refilão, o Mister Hóstia, o Marafado, o Trinta e Seis, o Setúbal ou o Furriel Miliciano, que andava sempre com um cigarro feito à mão na boca, que me defendiam, agora com este cavalheiro a desejar a morte, de um local onde eu lembro estas personagem queridas, mas não estão aqui para me defenderem, francamente, estou outra vez cheio de medo, não sei como vou resistir, mas tenho quase a certeza, que apesar desses meus amigos não me poderem defender, os meus netos e bisnetos, vão continuar a defender-me no teu blogue com histórias do avô e bisavô, e de todos os avôs e bisavôs que forem combatentes.
Um abraço do amigo Tony Borie.
Eduardo Francisco da Cruz Estrela
15 Dez 2012
Amigo Companheiro e Camarada Luis Graça!
A ti e aos teus entes queridos quero desejar um Santo Natal e um ano 2013 o melhor que seja possível.
Os meus votos são, como não podia deixar de ser, extensivos a todos os tabanqueiros e suas familias.
Um grande abraço e um muito obrigado pela coragem e força interior que revelas nas tuas palavras.
A NOSSA MEMÓRIA COLECTIVA NÃO VAI MORRER NUNCA!
jasbras1@sapo.pt
14 Dez (há 3 dias)
José Brás
14 dez 2012
Desconfio de quem seja e não acho que me enganaria muito. Se acerto, digo que sempre foi especialista em coisas destas e que por moral ou ideologia ou postura pessoal ou tudo isso junto anda muito perto da "Velha Inteligentzia".
Abraços
José Brás
JOSÉ CARVALHO
14 Dez 2012
p
Bom dia Timoneiro :
Sem dúvidas que, se eu abri a minha caixa de Pandora, foi graças ao Graça...incontestável.
Vivi momentos de euforia e "glória" (!?), participação iniciada pelo Magalhães Ribeiro.
Participei com tudo,contei o que me ia na alma e abri a minha memória.
Foi fantástico...tinha quem me ouvisse,fez bem ao meu Imo e à minha Psique.
Conheci,amigos novos...camarigos e li estórias além das minhas, foi profícuo.Insubstituível.
Ao blog tenho a dar a minha gratidão e apreço, por tudo. Senti-me "um herói"...
Agora em relação ao Facebook:
-Claro que é rápido, tem outros moldes e colocamos fotos,partilhas-se e recontamos as estórias na primeira pessoa, estórias já gastas, no ...e vão três"...
A vós nada tenho a acrescentar. Só a agradecer, pois até já apareci n' "A Guerra" no Canal 1, pois fui entrevistado o ano passado em Lisboa e fui contactado pelo Joaquim Furtado, por causa do "Nosso" blog.
Bem hajam todos os Tabanqueiros, ao Convivio anual nunca irei faltar,apesar dos cortes orçamentais...
Um abraço.
http://www.rtp.pt/play/p992/e101218/a-guerra
http://www.rtp.pt/programa/tv/p28097/e10
http://www.youtube.com/watch?v=8WAdgy1zM6Q (ORFÃOS DE PÁTRIA)
Benvindo Goncalves
13 Dez 2012
SIGAM EM FRENTE!!!
Parabéns
FELIZ NATAL para TODA A EQUIPA e para todoso os SEGUIDORES e BOM ANO DE 2013
Abraços
Benvindo Gonçalves
António Marquês
13 Dez 2012
Ao Luis Graça e aos outros editores
Queridos amigos,
não estive na Guiné mas em Moçambique, já me publicaram 2 posts, faço parte dessa grande família e é aqui que às vezes vou buscar vida para acrescentar ao meu dia a dia.
Obrigado por tudo o que têm feito, independentemente do que o futuro ditar para o nosso blog.
Um fraterno abraço do
António Marquês
Juvenal Amado
13 Dez 2012
Na minha terra há um ditado que diz que vozes de burro não chegam ao céu.
Eu também conheço quem faça propaganda e promova o abandono do blogue, esquecendo assim o que este lhe deu no campo das memórias, no renovar das amizades e até no conhecimento de outros, que tão próximos afinal estiveram tanto tempo longe.
Arautos da desgraça, porta vozes de tragédias sempre os ouve e não é disso se compõe o nosso fado?
Quanto aos pioneiros não aparecerem tanto é normal e faz parte da evolução. Vieram outros que trouxeram novas fotos, mostraram como viveram em diferentes épocas e as diferenças entre a actividade operacional nas mesmas zonas, que conforme os anos foi mais ou menos violenta.
O blogue continua a ser minha companhia diária e lamento por quem o abandonou pois perde ele e perdemos nós.
De que se queixam? Quando quem tem mais razões para se queixarem são os nossos editores , que não têm o dia livre que se têm de revezar para que ele continue todos os dias.
Um abraço
Juvenal Amado
Jálio Da Costa Abreu
13 Dez 2012
Caro Luiz Graca,
Gostei bastante do teu comentario ao J. Antunes (sera realmente este o verdadeiro nome?) só que as pessoas que desejam que os outros passem mal ou que morram depressa, nao merecem sequer resposta.
Espero que o NOSSO BLOG dure por muito e muito tempo e ate poderá ser que os nossos filhos lhe deem continuação são os meus desejos.
Com um forte abraco deste teu amigo da Holanda
Júlio Abreu
Grupo de Comandos Centuriões
Ex Guiné Portuguesa
Jose Deferraz [, EUA,]
12 Dez 2012
Caro companheiro e camarada Luis
"Quod deus vult perdere, dementat prius"... E tudo por hoje, una vez que dialogar com estupidez não vale a pena.
Um forte Abraço. Zé
Armando Faria
12 Dez 2012
Amigo e camarada
Que não sejam comentários como este mesmo que “subscritos por baixo” que te/nos demovam do espírito que esteve e está presente neste espaço que é de todos nós.
Sempre se fizeram ouvir, ou quiseram ser ouvidas, vozes detractoras do que ao longo dos tempos foram construindo em prol e a favor de todos aqueles que um dia meninos se fizeram homens á força para servir a Pátria e esse orgulho de sermos portugueses presentes e não desertores ninguém nos há-de roubar.
Velhos do Restelo são estes comentários aqui vertidos como uma “diarreia mental” de alguém senil de quem apenas devemos ter compaixão pela falta de frontalidade com que o que diz.
Não sejam estes motivos nesta data festiva que se aproxima, motivo para que não seja vivida na alegria da família e no são convívio dos amigos.
Um abraço e os renovados votos de um santo Natal cheio de paz.
Cumprimentos,
Armando da Silva Faria, Ex. Fur. CCAÇ4740
Skype – asfaria1950
E-mail : asfaria.seguros@sapo.pt
Armando Pires
12 Dez 2012
Olha pá, fiquei tão danado com este "Antunes", que em meia hora esgalhei um conto de natal que vou enviar logo que tenha a foto que o deve ilustrar.
Abraços
Carlos Pinheiro
12 dez 2012
Camarigo Luis Graça
Muito obrigado por teres partilhado desta forma este pequeno desaguisado, que mesmo pequeno não deixa de o ser.
Os tempos que lá passámos foram difíceis, diria até muito difíceis para muitos companheiros que tiveram mais azar do que outros pela localização que lhes foi atribuída no chamado teatro de operações. Mas os tempos de hoje são também muito difíceis, por outras razões, porque todos, salvo as raras excepções, estamos a ser violentados nesta fase final das nossas vidas.
Tudo isto para dizer que numa guerra, em qualquer guerra, e no nosso caso se puxarmos um pouco pela nossa memória vamos encontrar pormenores a que na altura não ligámos, mas possivelmente foram ou terão sido alguns desses pormenores que permitiram que alguns tivessem aumentado significativamente o seu património sem que se tivesse sabido que lhes tinha saído o totobola na altura.
O meu pai se hoje fosse vivo teria agora 108 anos, dizia com frequência que a saúde e a geração não se querem muito apuradas. Dizia que se apurássemos muito a saúde, às tantas podíamos descobrir alguma doença que desconhecíamos e se apurássemos muito a geração, se calhar, tambem poderíamos vir a encontrar algum membro da família que não se tivesse portado de acordo com as melhores regras da boa linhagem.
No meio de tanta gente houve de tudo e até hoje ainda não foi inventada uma vacina que garanta que todas as pessoas são sérias. Mas a esmagadora maioria deu o coirão ao manifesto e nunca se preocupou com isso de que agora estão a falar. Essa esmagadora maioria começou cá a ser mal preparada e mal equipada para uma guerra diferente da chamada convencional, fez uma viagem para lá em porões horrorosos tanto em termos de segurança a começar pela escada de acesso, como pela falta de ar, de luz e de limpeza que só quem por lá passou uma série de dias sabe dar o valor a estas palavras. Uma porcaria a toda a prova. E muitos para cá, depois de terem passado uma comissão sempre aos saltos, voltaram a ser engolidos por um desses porões de onde só se via a luz do dia pelo buraco de acesso.
Eu também podia aqui vir agora contar algumas coisas de que tive conhecimento, não na minha guerra, mas de guerras laterais, mas entendo que esse tempo já passou. De qualquer forma, em tempo também dei à estampa um artigo, salvo erro com o titulo Dia de Santo António de 1969 em Bissau, onde dei a entender alguns pormenores que um dia acabaram de vez mas que os homens deixaram arrastar no tempo, durante anos, até aquele dia.
Mas como dizia o meu pai, não apuremos muito a saúde nem a geração.
Um Bom Natal e já agora a minha convicção de que o Blogue continua com a melhor saúde para o bem de todos nós que continuamos a ter necessidade de desabafar e acima de tudo de conviver com gente que passou por onde nós passámos.
Um grande abraço extensivo a toda a Tabanca Grande.
Carlos Pinheiro
Fernando Sucio
12dez 2012
O nosso blogue não vai morrer.
Somos camaradas unidos há dácadas pela mesma causa.
Se alguém critica sem razão...?
Dos fracos não réza a história.
Um feliz e santo Natal a todos os camaradas da Guiné.
um grande abraço para todos.
F.Súcio
João Saldanha Meneses
13 Dez 2012
para mim
Caro Amigo Luis Graça e toda a equipa
Serve esta minha resposta, que não é como tal, mas antes um comentário, que vos envio de muito agrado.
Como sabes sou o último na contagem crescente, talvez o primeiro ordenando-a de forma inversa com o Nº591.
Um ditado popular diz com toda a sabedoria adquirida por 9 séculos de arte Portuguesa, que "dos fracos não reza a história".
E é baseado nisto que te digo: Tem sido a vossa Força a capacidade em aceitar, como demonstra a carta do Luís, pessoas como J Antunes, que parece mudou de gosto (direito seu), mas que não pode impor as suas próprias regras. Como "Quem não gosta não come" será menos um desgostoso e nunca menos um do grupo Tabanqueiro.
Reafirmo, mesmo sendo "Periquito" verdinho, verdinho, que muito tenho aprendido com todos, mesmo antes de ter sido aceite na Tabanca. De todos os quadrantes políticos, de todos os credos religiosos, de todas as formações ou deformações,
bons escritores ou mesmos maus ou ainda mesmo péssimos (escrever é uma arte), convivendo sob uma orientação descomprometida, tem-me oferecido do melhor que há na convivência com o Magala, os Paras, os Fuzos, de qualquer patente, que por aqui vão passando. Para um psicólogo e não só, isto é um vastíssimo campo de aprendizagem.
Os arquivos do Blogue deveriam passar a um formato perene,para consulta imediata. A data da morte anunciada, que duraria o mesmo tempo que durou a guerra na Guiné e que estava prevista, peca por injusta, para quem lê. A memória, como a história, perdura para além de datas anunciadas, e só a entendo, por cansaço na gestão de tantas sensibilidades.
A opção do Face faz-me lembrar a história de que rebuçado gosta mais, se hortelã ou menta. Direito ao gosto.
Por mim, caros amigos, força na continuação desta missão que é "comissão de serviço"
Parabéns
João Carvalho Meneses
Manuel Augusto Reis
13 Dez 2012
Amigo Luís, este teu texto merece alguma profunda reflexão não só a mim, mas a todos quantos se envolveram no blogue, mesmo aqueles cuja participação tenha sido diminuta.
O blogue, apesar das dificuldades e contrariedades pelas quais está a passar continua, ainda, a ser um espaço de liberdade e pluralismo onde muitos camaradas ainda se revêm.
Nota-se em ti um certo desencanto pela situação que se vive no Blogue, podemos observar que afinal está na linha do orientação do país. Sobreviverá, como o país há-de sobreviver. É o sinal dos tempos.
Mesmo os camaradas, menos atentos, facilmente identificam os motivos que mencionas para uma menor actividade: A falta de intervenção de alguns pioneiros e a opção pelo Facebook são, de facto, as principais razões, mas nunca suprirão um espaço, aberto por ti e que vem sendo preenchido por imensos camaradas da Guiné.
Estamos na quadra Natalícia, fico por aqui. É a altura ideal para uma reflexão mais profunda, alterar o que se considere nocivo e continuar uma obra que é de todos os que, na Guiné, de um modo ou de outro, tiveram de comer o pão que o diabo amassou.
Alma até Almeida!
Um abraço.
Manuel Reis
Alcides Silva
13 Dez 2012
Amigo Luís Graça, fiquei chocado com a informação de alguém tentar enterrar o blogue, considero uma falta de respeito pelos outros, infelizmente é a democracia que se vive atualmente e, talvez inveja pelo sucesso alcançado por quem teve a ilustre ideia de o criar, a isso chama-se dor de cotovelo ou dor de corno, linguagem que usávamos quando no serviço militar.
Um grande abraço, espero quando enterrarem o blogue eu já tenha sido e, um feliz natal para todos.
Alcides
Bom Natal e Bom 2013
São os pequenos gestos, comentários e todo o tipo de contribuições dos que fazem e farão com que o nosso blogue fique cada vez mais forte e porque já nos conhecemos bem, será mesmo muito dificil silenciarnos.
Um Abraço a todos
António José Pereira da Costa
13 Dez 2012
para mim
Olá Camarada
Tásme a dar muinta trabalho, pois já tinha respondido no blog.
De qualquer modo aqui vai um desabafo.
Camaradas
O comentário do Zé da Câmara é prudente, e portanto correcto. E a prudência e a moderação permitem, normalmente separar o trigo do joio e vibrar o golpe com mais certeza. "Se não vê nada não faz tiro". Não conheci o capitão Trapinhos. Procurei na Lista de Antiguidade e não o encontrei. Deveria estar na reforma, a menos que tenha falecido...
Creio que falta ao blog uma certa publicidade e dinâmica que poderão ser ganhas com uma melhor "divulgação". Uma Conferência/Simpósio/Encontro poderiam ser a solução para "aquecer". E que tal uma série de conferências nas Universidades (boas) para agitar a juventude? Os/as caloiro(s)/caloira(s) de História precisam de ser espicaçados para o estudo da história recente e sensibilizados até para a História recente. Devem até ser sensibilizados para o uso da linguagem correcta. Deverá ser esta a nossa área de esforço
Reparem que, nesta última série de programas do Furtado, cerca de 80% do tempo de antena é dedicado à Guiné que foi onde a "guerra" foi mais dura e teve mais influência no que sucedeu em Portugal.
Mais tarde ou mais cedo o "tema" estará esgotado. É o que sucede com qualquer facto histórico. Parece-me que o programa do Furtado poderá ser uma boa pasta de arquivo, fechada com um laçarote verde/rubro que, julgo, não fica nada mal. É bom que continuem a sair livros, mesmo que ninguém os compre e muito menos os leia. No fundo, o objectivo será que o assunto não seja esquecido, minimizado ou (muito menos) denegrido. É bom que a discussão regresse e comecemos "todos a dizer mal de todos". É saudável...
Do Facebook tenho má impressão. Com aquela sucessão sucessivamente sucessiva de amizades e "góstos" tenho receio de um dia destes vir a ser amigo do Vale a Azevedo ou da Angela Merkel. Enfim é mais uma invenção dos "maricanos", uma espécie de pastilha elástica espiritual que nos puseram a mascar e que outra coisa não via senão "controlar a malta". Já o ouvi comparar a um muro de lamentações em que se escreve o que se quer e nem sempre o que é verdade.
Enfim, modernices...
Olhem, "aturêmuzias"!
Um Ab.
António J. P. Costa
Vamos lá opinar, pois que embora recente tabanqueiro sem direito(AINDA) a voto, acho que devo fazê-lo.Assim sendo para não ocupar muito espaço, analiso e respondo:
I) nove anos na net? Parabéns e pergunto: Haverão mais blog's por aí, com esta qualidade, com este nº de post's publicados e com estas visitas diárias? Não, não hão e por isso proponho o NOBEL para o blog Luis Graça & Camaradas da Guiné;
II) Lei da vida? Isso não existe e o blog nunca morrerá tal como não morreram as coisas boas de há milhares d'anos para cá. O que morre e quem morre, são os infames e quem não tem história.
III) "Só não sei quando nem como". Eu sei e basta ver como nos reunimos e unanimemente concordamos com o que é pretendido nas normas para sermos tabanqueiros;
IV) Não falemos deste ponto por estar prejudicado pelo que disse no anterior;
V) "honras fúnebres". Nunca, jamais em tempo algum, isso são coisas para quem desaparece físicamente e nós que conseguimos sobreviver a uma penosa guerra, nunca morreremos, ou até talvez o façamos quando entendermos, mas primeiro irão os outros, aqueles que nos aviltam ou aviltaram.
Muito mais teria de dizer, e fá-lo-ei um destes dias, entretanto aos FUNDADORES, AOS EDITORES, AOS COLABORADORES E A TODOS OS TABANQUEIROS,agradecimentos sinceros,E VAMOS CONTINUAR.
BOM NATAL.
Verissimo Ferreira.
Oh pessoal
Não estive na Guiné, mas em Angola, mas se, se atrevem a acabar com o Blog, prego-vos uma porrada.
Carlos Coutinho
Para viver numa aldeia (tabanca)como esta, é preciso ser um cidadão que aceita as diferenças.
Esta freguesia não vai ser eliminada porque tem muitos habitantes com direito a voto e direito à abstenção.
Um abraço
Caros camaradas e amigos, antes demais um bom Natal para todos camarigos e famíliares.
Quanto ao tema em questão, é bom que também se diga que os cães ladram mas a caravana passa. Também dizer que nestes 9 anos, para além de muita documentação publicada, aproveitada por várias instituições e pessoas em particular, narrações/histórias desenterradas do baú,contadas na primeira pessoa que se não fosse este blogue estariam ainda a ganhar mais teias de aranha, dizer ainda que também nos encontramos em VII convívios devidamente organizados e com uma participação elevadíssima, por isso com mais ou menos participação, que é natural, o blogue não está moribundo, vai continuar até que a voz nos doa!
Sousa de Castro
No já distante Post 9787 escrevi as seguintes palavras e, hoje, é oportuno voltar as escrevê-las mas agora com sublinhado.
"…quando comecei a escrever as minhas memórias(o propósito era a memória futura e para uso pessoal, quando muito familiar) estava longe de pensar ou sonhar que, passados 40 anos a minha história andava na cibernética. A contar as peripécias que ali vivi e, ainda melhor, para mim, a ler a dos outros ( e tantas são!): umas com muito drama, com muita aventura, muito sofrer e de grande trauma, mas muitas também aonde a amizade a camaradagem e o espírito de entre-ajuda e na jovialidade dos 20 anos também são profusas. Nós estivemos lá e, é verdade (!) que estamos aqui a contá-las. Que sorte!
Feliz então a hora que encontrei o Blogue do Luís Graça. Grande oportunidade também, e principalmente, para conhecer novos amigos entre os ex-Combatentes da Guiné; conhecer, e também fomentar e recrear as novas amizades; confraternizar com eles; podê-los cumprimentar e abraçar e todo, todo o mais, como, por exemplo, sentarmo-nos na mesma mesa.
…Feliz então a hora de entrar no Blogue do Luís Graça que teve o “atrevimento” e a “ousadia” (ponho entre aspas, pois o sentido não é bem esse) de juntar a malta que combateu na Guiné, numa grande família."
Acrescento agora: Força Luís, força Vinhal, força M. Ribeiro e demais co-editores.
Eu agradeço, nós agradecemos.
Rui Silva
Caros Camaradas, estimados Tertúlianos.
Imagine-se um lindo prado verde, amanhado a perceito por empenhados tratadores, onde pachorrentos cordeiros se deliciam com a vasta,excelente, prodigiosa natureza de vivência coletiva.Sorvendo alimento devidamente vitaminado com fertilizantes biológicos.
Essa pradaria foi enraízada com mestria. É todos os dias regada com calorosas bátegas de água pura. Águas desmineralizadas que tornam fértil uma profunda vontade de eternizar uma parte de muitas vidas de sofrimento.Um radioso Sol faz jorrar cada dia mais rebentos
Mesmo aí, nesse rebanho cuidadosamente orientado por pastores, ciosos do seu desempenho fraterno, surgem umas "ovelhitas" desgarradas!
Ora apascentê-mo-las!...
Álvaro Vasconcelos
Caro Luis Graça,
Faço minhas as palavras do Grão Tabanqueiro A. Rosinha, porventura o mais velho e que faz parte, na minha opinião, dos melhores conselheiros que a nossa tabanca podia ter.
Mesmo que o Blogue tivesse, fatalmente, que morrer hoje ou amanhã, uma parte de mim, inevitavelmente, já sentiria satisfeita e realizada pelo maravilhoso e inesperado reencontro com um passado de 40 anos que, em idade de inocência, me atraiu e fascinou e ao qual, sem querer, fiquei fortemente ligado para o resto da minha vida.
No pequeno mundo deste blogue aprendi a compreender melhor o contexto do mundo em que cresci e as causas e motivações subjacentes a guerra colonial e suas consequências mais imediatas e, sobretudo, aprendi a valorizar mais a minha terra e suas gentes e vê-la, (considerá-la) com os olhos dos outros, porventura, também eles, actores importantes da nossa história recente.
Por isso e neste momento de reflexão, aqui vão os meus votos de continuação de boa saúde e festas felizes para todos os tabanqueiros.
Pensar é existir, força!!!
Cherno Baldé
Sigo o nosso blogue desde 2005.Faz, desde então, parte da minha"oração" diária. Não creio que um dia se vá calar, bem pelo contrário, será um ponto de ligação enquanto por cá andarmos e depois continuará a ser procurado por muitos para conhecerem as verdadeiras estórias vividas na Guerra Colonial.
Não vai morrer, quando muito o nosso envelhecimento vai afetá-lo. Vai perder o seu fulgor, mas não deixará de ser um ponto de ligação entre os combatentes da Guiné.
Creio que tem por aí muitos filhos. As tabancas e tabanquinas que surgiram por este País dentro, são fruto desta iniciativa. Dou como exemplo a Tabanca de Matosinhos, da qual sou iniciador e que se projetou no espaço dos combatentes da Guiné graças à Tabanca Grande, da qual foi buscar o nome. E tantas outras no terreno e que agora proliferam no Face Book e talvez no twiter
Muitas momentos vividos na guerra foram passados a escrito, graças aos estímulos naturais do blogue.
Creio que tem sido um meio de os seus autores se "libertarem" um pouco dos dramas vividos, enquanto participavam com o seu testemunho na construção da História.
Está claro que cada um dos intervenientes via esgotando o seu reportório de estórias. Outros vão surgindo. Creio que deve haver, isso sim, algum cuidado por parte dos comentaristas "habitués", ou seja os que por tudo e nada se sentem "mordiscados" para se conterem na linguagem, por vezes agressiva. É importante afirmar que gosto imenso de ler os comentários, mas às vezes choca-me a linguagem de um ou outro, sobretudo a defesa de posições, como se de um ataque pessoal às suas ideias se tratasse. Talvez neste capítulo tenhamos de saber respeitar as ideias de cada um, defendendo as nossas com o devido respeito pelas dos outros, pois é o conjunto das ideias expressas que dá corpo à história, que queremos transmitir aos vindouros
Muitos anos de vida ao nosso blogue.
Aproveito para desejar a todos os combatentes da Guiné e seus familiares e a todas as pessoas de boa vontade, um SANTO NATAL.
Zé Teixeira
"Talvez neste capítulo tenhamos de saber respeitar as ideias de cada um,defendendo as nossas com o devido respeito pelas dos outros,pois é o conjunto das ideias expressas que dá corpo à história que queremos transmitir aos vindouros". Amigo e Camarada de Pelotão José Teixeira...sinto orgulho em termos bebido a água das mesmas bolhanhas. Os votos de Festas Felizes para todos.
Olá Camaradas
Parece-me que o "provocador" atingiu os nossos objectivos: reanalisarmo-nos e procurarmos novas soluções e caminhos. Temos know-how e ideias. E o blog pode ser sempre melhorado. Reparem que já estão aqui 31 comentários e outros podem surgir. O "provocadeiro" uniu-nos e impeliu-nos a procurar melhorar.
Viva o "provocadeiro"! Vivô!!!!!....
Um Ab. do
António J. P. Costa
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