Guiné > Região do Oio > Mansoa > BCAÇ 4612/72 > Foto nº 1 > O alf mil Carlos
Fraga
Guiné > Região do Oio > Mansoa > BCAÇ 4612/72 > Foto nº 2 > Sistema de defesa de um destacamento (1)
Guiné > Região do Oio > Mansoa > BCAÇ 4612/72 > Foto nº 2A > Sistema de defesa de um destacamento (2)
Guiné > Região do Oio > Mansoa > BCAÇ 4612/72 > Foto nº 3 > Quarto (presumimos que seja do alf mil Carlos Fraga)
Guiné > Região do Oio > Mansoa > BCAÇ 4612/72 > Foto nº 4 > O alf mil Carlos Fraga, à esquerda, com o alf mil trms Martins, à direita, fazendo testes com o Racal.
Guiné > Região do Oio > Mansoa > BCAÇ 4612/72 > Foto nº 5 > Uma mina A/P (antipessoal), montada pelo IN, e desmontada pelo cap Salgado Martins, comdt da 3ª Compnanhia, de que o alf mil Carlos Fraga foi adjunto (num curto período de 4 meses, até finais de 1974, antes de ir formar e comandar companhia que seguiria depois para Moçambique).
Guiné > Região do Oio > Mansoa > BCAÇ 4612/72 > Foto nº 6 > A mesma ou mina A/P, montada pelo PAIGC, e devidamente detectada e desmontada pelas NT. Fotos da autoria do ex-alfd mil Carlos Alberto Fraga.
Fotos: © Carlos Alberto Fraga / Jorge Canhão (2011). Todos os direitos reservados
1. Mensagem do nosso leitor (e camarada) Carlos Fraga,com data de ontem:
Assunto: Blogue
Caro Doutor: Vi a publicação de algumas fotos das que tirei na Guiné, em particular as do Choquemone (*)... Introduzo algumas precisões:
(i) a legenda da foto [, à direita,] a experimentar armas na estrada Mansoa-Mansabá, 2 ou 3 dias depois do combate do Choquemone, e que diz: «O alf mil Fraga testando a HK 21» não está correcta; foi tirada por mim mas o soldado que está com a HK21 não sou eu;
Caro Doutor: Vi a publicação de algumas fotos das que tirei na Guiné, em particular as do Choquemone (*)... Introduzo algumas precisões:
(i) a legenda da foto [, à direita,] a experimentar armas na estrada Mansoa-Mansabá, 2 ou 3 dias depois do combate do Choquemone, e que diz: «O alf mil Fraga testando a HK 21» não está correcta; foi tirada por mim mas o soldado que está com a HK21 não sou eu;
(ii) a fotografia do furriel Mil Melo [, à esquerda,] é tirada no Choquemone na zona onde estivemos em combate e após este;
(iii) a foto em que eu estou e legendada "O alf mil Fraga numa operação de patrulhamento», foi tirada numa picada que saía de Mansabá e seguia para o Sara-Changalena, salvo erro em 18/08/73; nesse dia detectámos uma mina anti-pessoal que foi desmontada pelo Capitão Salgado Martins; há uma foto disso no CD que o Jorge [Canhão] lhe deu [, vd. foto nº 2, acima];
(iv) na foto do Rackal [, foto acima, ]estou com o Alf Mil Martins das transmissões; estávamos a testar uma ideia de se conseguir estabelecer posições correctas no mato a partir de triangulação de emissões rádio.
As restantes fotos que tem e estão no CD, se for necessário posso legendá-las tanto quanto me lembre.
Mandei recentemente ao amigo Jorge Canhão mais fotos da Guiné mas sem serem tiradas por mim.
Cumprimentos
Carlos Fraga
(ex-Alf Mil)
2. Comentário de L.G.:
Camarada Carlos Fraga:
Obrigado pelas oportunas e rápidas correções que faz às legendas das fotos que publicámos e cuja autoria lhe é imputada. Vou, oportunamente, reeditar o poste, se possível logo amanhã de manhã. Somos pelo rigor e pela verdade.
As restantes fotos que tem e estão no CD, se for necessário posso legendá-las tanto quanto me lembre.
Mandei recentemente ao amigo Jorge Canhão mais fotos da Guiné mas sem serem tiradas por mim.
Cumprimentos
Carlos Fraga
(ex-Alf Mil)
2. Comentário de L.G.:
Camarada Carlos Fraga:
Obrigado pelas oportunas e rápidas correções que faz às legendas das fotos que publicámos e cuja autoria lhe é imputada. Vou, oportunamente, reeditar o poste, se possível logo amanhã de manhã. Somos pelo rigor e pela verdade.
Agradeço, por outro lado, a sua generosidade, pondo ao nosso dispor mais fotos da Guiné, através do nosso amigo comum Jorge Canhão.
Aproveito para reiterar o convite para se juntar a esta malta, magnífica, generosa e solidária, que se reúne neste blogue à volta do imaginário, mágico e fraterno poilão da nossa Tabanca Grande.
Um alfa bravo, Luís Graça.
3. Continuação da publicação do álbum fotográfico do nosso amigo e camarada Jorge Canhão, que vive em Oeiras (ex-Fur Mil At Inf da 3ª CCAÇ/BCAÇ 4612/72, Mansoa e Gadamael, 1972/74). Desse álbum constam vários ficheiros, incluindo um com o nome "Alf Fraga".
3. Continuação da publicação do álbum fotográfico do nosso amigo e camarada Jorge Canhão, que vive em Oeiras (ex-Fur Mil At Inf da 3ª CCAÇ/BCAÇ 4612/72, Mansoa e Gadamael, 1972/74). Desse álbum constam vários ficheiros, incluindo um com o nome "Alf Fraga".
Estas fotos chegaram-nos às mãos através de outro grã-tabanqueiro, o Agostinho Gaspar, ex-1.º Cabo Mec Auto Rodas, 3.ª CCAÇ/BCAÇ 4612/72, Mansoa, 1972/74), residente em Leiria. Os nossos especiais agradecimentos aos três camaradas, e muito em especial ao Carlos Fraga.
_____________
Nota do editor:
(*) Vd. último poste da série > 4 de março de 2013 > Guiné 63/74 - P11345: Álbum fotográfico do Jorge Canhão (ex-fur mil inf, 3ª CCAÇ / BCAÇ 4612/72, Mansoa e Gadamael, 1972/74) (7): Op Ratice, no Choquemone, em 11/9/1973... Fotos do ex-alf mil Carlos Alberto Fraga, futuro capitão em Moçambique
7 comentários:
Quase que tenho a certeza que a mina
A/P da foto 2 é NT.Já não me recordo
da designação daquela mina que era colocada sobre um espigão de ferro.
Olá Camaradas
A "carapaça" de metal fazia parte de uma mina das NT. A mina AUPS de fabrico italiano. Podia ser utilizada com ou sem carapaça. A granada parece-me uma usada pelo IN e que tinha um atraso de cerca de 10 seg.
Parece-me que a armadilha seria accionada tropeçando no arame.
Um Ab.
António J. P. Costa
Que me desculpe o António P.Costa,ali
não está só a "carapaça",está a mina
completa,com aquela "carapaça"enroscada na base,estando
esta sobre o suporte em ferro.Eu,que
não sou de "minas e armadilhas",não
estou a ver como a mina podia ser
utilizada sem "carapaça".Julgo que esta tinha sempre de ser utilizada,
pois era ela que "segurava"a carga
explosiva.Não consigo ver na foto
qualquer granada,somente a mina com
o disparador onde se ligava o arame de tropeçar,que também se vê
na foto.Atraso de 10 seg.?Não será
demais?
Camaradas: Obrigado pelos comentários. Estou a trabalhar "sem rede", já que as legendas são incompletas ou nulas...Vou pedir ao Carlos para me esclarecer que tipo de mina é esta... Mas dou conta agora que fazia parte do sistema de defesa de um destacamento nosso... Logo não pode ser mina "turra"...
O Fraga gentilmente já se prontificou a legendar as fotos dele... que me chegaram por via Jorge Canhão e Agostinho Gaspar... Mais: hoje aceitou fazer parte da nossa Tabanca Grande e mandou maios fotos, e essas sim legendadas...
Reproduz-se a seguir um mail que o Carlos Fraga acaba de me enviar (LG).
____________
Carlos Fraga
22:39
Caro Luís Graça
Estou a incomodá-lo novamente hoje para introduzir de novo algumas precisões. Talvez a legendagem que lhe enviei não esteja de acordo com o DVD que o Jorge lhe tenha enviado porque há uma confusão na foto da mina. Publiquei o seguinte comentário: «Há aqui uma confusão.
A mina que está nesta foto é uma mina anti-pessoal que fazia parte de um campo de minas instalado pelas NT à volta do destacamento de Polibaque (creio que era assim que se chamava) em construção, a Sul de Mansoa e Jugudul, à entrada do Sara-Changalena. Explodia se se tropeçasse no fio.
A mina desmontada pelo Cap. Salgado Martins (de que enviei também fotos) foi numa picada que saia de Mansabá e, sendo uma mina anti-pessoal instalada pelo PAIGC, era uma mina de pressão. Não é esta foto.
Talvez a sequência do DVD que o Jorge lhe tenha enviado não siga a mesma numeração do CD que me enviou a mim e que segui e daí surgirem discrepâncias. Se tiver dúvidas nalguma não hesite em perguntar-me.
A foto do quarto é realmente do meu quarto em Mansoa. Pretendi mostrar como viviamos. A G3 está mesmo ali e carregada (mas travada), o cinturão com as cartucheiras e os porta granadas idem. Em caso de ataque era só enfiar a farda (se houvesse tempo) pegar na arma, apertar o cinturão e em segundos estava-se pronto para o que desse e viesse. Tenho das casernas com os soldados também com as armas prontas ao lado dos beliches. A ideia era mostrar o estado de prontidão em que nos mantínhamos.
Abraço
C. Fraga
Olá Camarada
A mina AUPS era de plástico negro e disparava com pressão numa espécie de pipo de conta-gotas que tinha no centro. Coloquei e levantei algumas em Mamboncó (Mansabá). Resolvi, em boa hora, não usar carapaças. Neste caso, o arame de tropeçar parece-me bambo (o que não o torna menos perigoso) e, se foi feita uma foto tão nítida, é porque efectivamente se tratava de uma armadilha montada pelas NT. Não consigo identificar a o elemento do conjunto onde está inserido o disparador e, como foi dito que se tratava de uma armadilha IN, admiti que que se tratava de uma granada RG-42 ou uma outra com corpo de metal parecida com as nossas (de corpo estriado) que eram restos da II GM e tinham o referido atraso.
Um Ab.
António J. P. Costa
Olá, de novo
Na foto 5 há uma mina PMD-6 do In.
Era uma mina de madeira que trabalhava por compressão (como é o mais frequente), com cerca de 200g de TNT e utilizava um disparador extremamente simples. Era essencialmente constituido por um tubo metálico que continha o percutor accionado por uma mola que se destrava sempre que a parede exterior da tampa descavilhva a cauda do percutor. Vinha também da II GM e era muito simples e ideal para o uso por guerrilheiros e resistentes em zonas rurais.
Um Ab.
Enviar um comentário