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quarta-feira, 23 de abril de 2025

Guiné 61/74 - P26717: 21º aniversário do nosso blogue - Parte I: Já em tempos aqui expliquei que o blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné é uma flor bravia, nasceu por acaso (Luís Graça, editor)


Guiné > Zona Leste > Região de Bafatá > Sector L1 (Bambadinca) > Subsetor do Xime ou Xitole> c. 1970 >  2º Grupo de Combate da CCAÇ 12, deslocando-se numa bolanha em zona controlada pela guerrilha do PAIGC... Arquivo pessoal de Humberto Reis (ex-fur mil at inf, OE, CCAÇ 12, Bambadinca, 1969/71). É uma das fotos mais icónicas (e pirateadas) do nosso blogue.

Foto: : © Humberto Reis  (2005). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



Marco de Canaveses > Paredes de Viadores > Candoz > Quinta de Candoz > 23 de abril de 2025 >  Cota tinctoria ou malmequer-dos-tintureiros: cresce na nossa vinha, como flor bravia... Resistente ao frio mas não às nossas botifarras...

Foto (e legenda): © Luís Graça (2025). Todos os direitos reservados [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Já em tempos expliquei que o blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné é uma flor bravia... Nasceu por acaso... 

Eu tinha um blogue, que criei em 8 de outubro de 2003, e que se chamava "Blogue-Fora-Nada", ainda hoje disponível "on line" (www.blogueforanada.blogspot.com),  seria, mais tarde, em 1 de junho de 2006, rebatizado como blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (www.blogueforanadaevaotres.blogspot.com).

Essa história, de resto, já aqui está contada e recontada.

Em 23 de abril de 2004, publiquei, no "Blogue-Fora-Nada" um primeiro texto alusivo à guerra colonial / guerra do ultramar, na Guiné (*). Na altura tinha-me chegado às mãos uma coleção de quase de duas centenas de cartas, recebidas por uma "madrinha de guerra". 

Dessas publiquei uma, nas vésperas do 25 de Abril de 2004, em jeito de homenagem às "nossas mulheres" e, em particular, às "nossas madrinhas de guerra". 

Em boa verdade, já tinha feito, há anos atrás, em 1980, um primeiro tratamento temático dessas cartas; um artigo meu, sobre o tema, já fora publicado no extinto semanário "O Jornal", na secção criada pelo saudoso jornalista e escritor Afonso Praça (Torre de Moncorvo, 1939 - Lisboa, 2011), "Memórias da Guerra Colonial". (Ele próprio antigo combatente em Angola.)

Em 2004 só se publicaram quatro postes... O quinto só apareceu em 20 de abril de 2005... A partir  daqui publicaram-se mais 384 até ao fim desse ano... Com periodicidade diária ou quase diária.

Com a avalanche de mensagens o blogue passou a ser de facto o Luís Graça & Camaradas da Guiné. Hoje publico o poste P26717...

Chegamos a esta data com:
  • 901 membros (registados) da Tabanca Grande (a nossa comunidade virtual ou "tertúlia");
  • c. 106,1 mil comentários;
  • 884 seguidores;
  • 16,3 milhões de páginas visualizadas...

Temos, além disso, uma página no Facebook ("Tabanca Grande Luís Graça"), com cerca de 3,3 mil amigos.

São números que valem o que valem, mais de 50 anos depois do fim da guerra da descolonização da Guiné...
 
Mas recordemos as palavras de alguns dos nossos "históricos", a propósito do nascimento do nosso blogue...

Mensagens recebidas (2005/2006) (selecção)

Nome / Data

Mensagem

A. Marques Lopes  (Matosinhos) > 14 de Maio de 2005

Ex-alferes miliciano da CART 1690, hoje coronel, DFA, na situação de reforma: Cantacunda, Banjara, Sare Ganá, Sare Banda, Geba... Vocês ouviram falar ? Nos idos tempos de 1967 e 1968. Ferido em combate.  Junta-se agora ao "grupo dos ex-combatentes e amigos da Guiné", por mão do Sousa de Castro.

"Caros amigos e camaradas : Soube de vós todos através do Sousa de Castro. Aqueles que já me conhecem sabem que eu tive outro endereço, e falámos muito através dele. O que sucedeu é que tive de mudar esse endereço...  Para aqueles que eu conhecia enviei-lhes o meu novo endereço, mas não deu resultado, devido à minha nabice certamente. Devido a esta também, tive de mandar formatar o disco rígido mais de uma vez e perdi todos os endereços nele contidos. Para todos, conhecidos e não conhecidos, é com muita satisfação que me junto ao grupo dos ex-combatentes e amigos da Guiné. Como vêem o meu endereço actual é cantacunda@netcabo.pt (hei-de um dia dizer-lhes o que era Cantacunda, na floresta do Oio, bem como Banjara, também na floresta do Oio) (...)"


Albano Costa (Guifões, Matosinhos) > 17 de Novembro de 2005

"Eu tive o prazer de poder ir 15 dias à Guiné [em 2000] e conhecer localidades que só conhecia de nome quando me encontrava com colegas que diziam aonde tinham estado, e eu agora passei por muitas delas: Mansoa, Jugudul, Bambadinca, Xime, Mansambo, Xitole, Saltinho, Aldeia Formosa, a famosa ponte Balana, Buba, Guilege, Gadamael Porto, Chogué, Empada, Catió Canjabari, Jumbembem, Farim e muitas, muitas mais.

"Pude conhecer essas terras num ambiente de puro safari, e conviver com aquele maravilhoso povo (...)"


Américo Marques (Viana do Castelo) > 17.06.2005

Mandou-nos uma mensagem , tocante, sobre os "momentos do fim": 

"Eu sou dos últimos guerreiros do Império. Meio guerreiro, pois não acabei a Comissão e ainda participei na troca de bandeiras. A minha ignorância e o meu patriotismo fizeram-me sentir uma tristeza mais triste.

"Era Transmissões de Infantaria,  Formado no BC 5, Campolide [ Lisboa ]. Formei Batalhão em RAL 5, Penafiel. Embarquei no N/M Niassa em Junho de 1973, na companhia de um BCAÇ de Tomar,  mais duas Companhias recebidas no Funchal. Pertenci à 3ª CART do BART  6523, aquartelado em Nova Lamego. Estive os 17 meses em Cansisséum destacamento (com 25 soldados) que estava à distância de 1 hora, a pé (claro), da margem direita do Rio Corubal. Quem fosse de Bafatá para Nova Lamego, virava à direita por uma picada, situada mais ou menos a meio do trajecto.

"Sou de Viana do Castelo e amigão do Sousa Castro e do Luis Carvalhido que me recebeu no Xime, em trânsito para  Nova Lamego. Era eu um coitado dum periquito; e o Luis não me ofereceu uma bazuca, levou-me a ver um buracão feito por  uma. Perdi logo a sede. Espero que as fotos sejam mais um tijolo... para construir a historia das Dores e Agonias que estão aqui e agora. Sendo ao mesmos tempo Pedaços de Vida, que se ofereceu (como se fossem mais uns Castelos) aquela Bandeira; muito amada e que aquece mais que mil vulcões. Um Alfa Bravo".


Antero Santos  (Avintes, V.N. Gaia)> 17 de Abril de 2006

"Por curiosidade fiz uma pesquisa sobre Aldeia Formosa e encontrei um conjunto de notícias sobre a Guiné e a Guerra Colonial. Não imaginava que pudesse encontrar tanta informação. Cheguei a Guiné em 23 de Março de 1972 e fiz parte de CCAÇ 3566 - Os Metralhas; a partir de 4 de Janeiro de 1973 e até ao fim da comissão passei a fazer parte da Companhia Africana CCAÇ 18 - Aldeia Formosa (Quebo, para os africanos), tendo regressado em 24 de Junho de 1974.

"De momento pretendo somento acrescentar uma nota acerca do chefe religioso Cherno Raschid que também conheci pessoalmente, faleceu em 1973 (...)  durante o período em que estive em Aldeia Formosa.  Na realidade o poder deste chefe religioso era enorme - a guerra parou para que um conjunto de autoridades religiosas dos países vizinhos se deslocasse a Aldeia Formosa para participar no seu funeral".
 

António Santos (Caneças, Odivelas) > 8 de Maio de 2006

"Caro camarada, Luis Graça:  Peço desculpa de no primeiro contacto estar tão íntimo mas tomo a liberdade após entender que no blogue-fora-nada é mesmo assim. Ando há cerca de um mês a espreitar o teu blogue cujo tema é a Guiné, e a vontade de entrar na conversa vai aumentando todos os dias e, como alguma vez tem que ser a primeira, cá vai.

"(...) Chamo-me António Santos, Ex-Soldado de Transmissões, em Nova Lamego, Sector L3, de 72/74 incorporado no Pel. Mort. 4574/72, para render o Pel. Mort. 2267/70".


António dos Santos Almeida (Lisboa) > 9.06.2005

Ex-soldado de artilharia, da CART 2339 ("Os Viriatos"), esteve em Fá Mandinga e Mansambo, entre Janeiro de 1968 e Dezembro de 1969. Gostaria de encontrar companheiros de viagem para voltar à Guiné. Telefonou a dizer que se sentia muito feliz por encontrar malta do tempo dele. Hoje é advogado e vive na região do Ribatejo. Deixou o seu número de telemóvel: 962601138.


Belmiro Vaqueiro (Bragança) > 26.06.2005

" (...) percorri todos esses locais e ainda tenho bem presente os momentos vividos em Cantacunda e Banjara. Fiz parte da Companhia de Caçadores nº 1426 com sede em Geba (1965 a 1967), companhia que que pelos vistos foi rendida pela CART 1690 nos primeiros dias de Maio de 1967". 

O ex-furriel miliciano Vaqueiro vive hoje em Bragança.


Carlos Fortunato (Lisboa)> 07.07.2005

"Amigo Luís Graça: Já criei um link do meu site [CCAÇ 13 - Os Leões Negros, 1969/71] para o teu, e uma recomendação de visita ao Blog. Excelente Blog, muito interessante, e importante para não se perder no tempo, pena que não se consiga obter mais detalhe sobre a operação Mar Verde, que invadiu a Guiné Conakry, apesar de ter participado, não cheguei a desembarcar, pois a mesma foi abortada".


Carlos Marques dos Santos  (Coimbra) > 28 de Dezembro de 2005

 "Por mero acaso descobri nas minhas navegações  na Internet um site ou blog que referia Mansambo. Ao explorá-lo encontrei dois  nomes - Ernesto Ribeiro e António Santos Almeida (Cart 2339).

"Por mail, entrei em contacto com o Almeida e descobri que ele  iria à Guiné em Março próximo. Manifestei o desejo de ir também e logo a seguir um telefonema de quem há cerca de 35 anos não tinha notícias, apesar  de termos desde há dez anos encontros anuais.  Este ano vai ser no Gerês, em Maio, o nosso encontro. Este mail serve-me de 1.º contacto e,  ao mesmo tempo, e vendo fotos de Mansambo, contribuir para a memória colectiva, enviando algumas das que possuo".


Carlos Vinhal  (Leça da Palmeira, Matosinhos) > 24 de março de 2006

"Entrei recentemente no seu site e, como antigo combatente da Guiné, queria deixar o meu modesto contributo para aumentar o número daqueles que não têm complexos em assumir-se como antigos combatentes de uma guerra que, a não querendo, dela não fugiram (...).Fui Furriel Miliciano Atirador com a especialidade de Minas e Armadilhas (...). A [minha] a CART2732, embarcou no Cais do Funchal para a Guiné no dia 13 de Abril de 1970, chegando a 17. Uns quantos dias em Brá e no dia 21 do mesmo mês seguimos para Mansabá, situada entre Mansoa e Farim, onde permanecemos até finais de Fevereiro de 1972. Como se tratava de uma Companhia independente ficámos dependentes administrativa e operacionalmente do BCAÇ2885 sediado em Mansoa. Os Oficiais, Sargentos, Cabos e Soldados especialistas eram todos continentais. Os madeirenses, homens de comprovada bravura, eram aquilo que poderíamos chamar a carne para canhão. A verdade é que muitos deles foram feridos em combate mais de uma vez e nunca viraram a cara à luta" (...)


Fernando Chapouto > 30.06.2005

Felicita o A. Marques Lopes pela "coragem demonstrada depois de ser ferido". 

Mais:  "Quero agradecer-lhe por me proporcionar a possibilidade de reviver o passado, ao ler os seus escritos sobre os locais que eu tão bem conhecia e especialmente Banjara onde o sofrimento era grande, não só pelo isolamento como pela fome que se passava".  

O exf-furriel Miliciano Chapouto pertencia à CCAÇ 1426 (1965/67), com sede em Geba, com passagem por Banjara, Camamudo e Cantacunda. Tem a cruz de guerra. Promete mandar fotografais para o nosso álbum.


Fernando Franco  (Amadora) > 30 de Abril de 2006

"Camarada Luis Graça, obrigado e parabéns pelo teu belo site, pois desde que o descobri que vejo e revejo, mais uma vez os meus agradecimentos. Estive no BIG (Batalhão de Intendência Geral) em Bissau entre 1973 e 1974 numa CIAG (Companhia de Intendência de Apoio Directo) e se me pudesses ajudar a encontrar alguns camaradas desse tempo ou anteriores, ficava muito grato".


Fernando Gomes de Carvalho (V. N. Famalicão) > 27.06.2005

Era furriel miliciano na CCAÇ 2401, 1º pelotão. Andou pelo Norte e Leste da Guiné.

"Não tive sítio certo (...). Quantas vezes recordo a igreja de Geba, junto ao Rio Geba! Ali podia esquecer África e, por alguns momentos, pensar que estava na Metrópole, passando os olhos sob a torre e o telhado da igreja e fixando, ao fundo, o horizonte. Era o meu cantinho no Minho!"... 

É sócio-fundador do Museu da Guerra Colonial, situado em Vila Nova de Famalicão. Convida os camaradas a visitá-lo. TM: 968583045


Hugo Moura Ferreira (Lisboa ) > 22 de Dezembro de 2005

"Começo por me apresentar informando-o que também estive na Guiné  (Cufar - CCAÇ 1621 e Bedanda - CCAÇ 6) como Alf Mil de Infantaria, entre Novembro de 1966 e Novembro de 1968. (...)Como estou aposentado do MNE [Ministério dos Negócios Estrangeiros], tenho agora mais algum tempo para me dedicar ao que gosto.

"Assim, como navego muito na Net, procurando também assuntos relacionados com a Guiné, descobri o seu Blog, que está FENOMENAL e pelo qual gostaria de o felicitar, de que é pena esteja muito dirigido a zonas em que eu não estive e datas diferentes das minhas. Mas, à parte tudo isso, o que ali encontro, incluindo os links, me dá uma satisfação indescritível e me provoca uma tal nostalgia que se transforma em prazer masoquista" (...)


Humberto Reis  (Lisboa) > 23.05.2005

"Luís: (...) Se queres saber do Pina [ex-furriel miliciano da CCAÇ 12] vai aos almoços da rapaziada. Já estive com ele, e as respectivas famílias, na Festa da Cerveja ainda no tempo em que se realizava no Castelo de Silves (agora realiza-se na Fábrica do Inglês). Também já estive em casa dele 2 vezes e a última que lá estive foi há uns 3 ou 4 anos a beber um copo com o Sousa (1º cabo enfermeiro) e o Patronilho (condutor que é de Setúbal e mora em Azeitão) e as respectivas caras metades. Foi um encontro casual numa altura de feriado com ponte em que eles, tal como eu, estávamos pelo Algarve.

"Quanto ao Zé da Ila [ex-furriel miliciano Sousa, da CCAÇ 12], como nós lhe chamamos, já lá vão mais de 35 anos, ainda há 2 meses estive no Funchal a beber um copo com ele e a esposa. De vez em quando tem vindo aos almoços da malta e até já tem ficado "hospedado" lá em casa. Por questões profissionais tenho ido várias vezes à Madeira e normalmente encontro-me com ele".


Idálio Reis  (Cantanhede)> 16 de Maio de 2006

"Caro Luís Graça: Não me contive perante a catadupa de missivas que o foranada vai recebendo. Assim, surge esta segunda mensagem, a reiterar com o tempo.   O seu fundamento serve tão-só para também dar o singelo contributo de um ex-alferes miliciano [um sobrevivente de Gandembel / Ponta Balana, CCAÇ 2317], a quem lhe foi dado a conhecer essa Guiné profunda, e que hoje vai sendo divulgada tão bem pelos companheiros da Tertúlia" (...).


João S. Parreira (Sassoeriros, Carcavelos, Cascais)> 3 de Dezembro de 2005

"Luís Graça:  Foi com agrado que li a tua mensagem e nela vi que fui bem recebido tal como era de esperar. O Briote já me tinha falado da tua simpatia e do blogue. Parabéns, é uma obra extraordinária. Não me canso de passar tempos infinitos a olhar para o monitor e a devorar todas as estórias, contos e tudo o mais que tens publicado.  É fascinante.  De facto em Brá conheci bem o V. Briote e o M. Dias, pois muitas vezes partilhámos os bons e os maus momentos.  Logo que tenha oportunidade vou enviar umas fotos. Pelo interesse que possa ter para a rapaziada o Uva vai preparar e enviar-te mais detalhes sobre o célebre baile da Associação que o VB  tão bem soube descrever" (...)


João Tunes (Corroios, Seixal) > Agosto .2005

"Caro camarada (*) Luís Graça:  Ando há tempos para lhe escrever mas a Netcabo faz-me, volta e meia, negaças. O objecto principal é agradecer-lhe a sua simpática transcrição de um meu post sobre a morte dos "três majores" na guerra da Guiné. Depois, felicitá-lo pelo seu blogue e por alimentar e dinamizar a "Tertúlia" (a que gostaria de me vir a juntar).

"Entretanto, tive o grato conhecimento de que o Luís tinha chegado à fala com o académico guineense Leopoldo Amado que tenho o prazer de conhecer pessoalmente e contar com a sua amizade. Por mera coincidência no fio da conversa, verificámos, eu e o Leopoldo, que tínhamos sido "vizinhos" em Catió no ano de 1970 - eu, armado em alferes (miliciano!) de transmissões da tropa colonial e ele um dos muitos miúdos guineenses que viviam na tabanca sob protecção das NT. É excelente pessoa e um homem cultíssimo, despreconceituado relativamente ao passado da guerra e alguém que pode ajudar na catarse histórica daquele encontro de povos com metralha, com benefícios para portugueses e guinéus mas sem que a memória tenha de ser pintada de qualquer cor e muito menos filtrada (...).

(*) entenda-se o termo no seu significado castrense


Jorge Cabral (Lisboa) > 21 de Dezembro de 2005

"Luís:  Muito obrigado! Através do blogue, recordo. E sinto. Vejo os rostos  dos camaradas, oiço os sorrisos das crianças, e até, calcula, consigo admirar de novo os belos seios das bajudas. Peço permissão para pertencer à Tertúlia, oferecendo o pícaro de  alguns episódios que vivi (...)".


Jorge Santos (Setúbal)> 6 de Julho de 2005

"Sou o o autor do site sobre a Guerra colonial, onde constam vários assuntos sobre a mesma, e que já deve ser do vosso conhecimento: http://www.geocities.com/guerracolonial .


"(...)  Eu não fiz a comissão na Guiné, mas sim em Moçambique, integrado num Companhia de Fuzileiros, entre Janeiro de 1968 e Abril de 1970. Mas acompanho, no geral, tudo o que diz respeito à Guerra Colonial, desde há bastantes anos".


Jorge Tavares (Lisboa)> 22 de Dezembro de 2005

"Tomei conhecimento do seu site sobre a Guiné, o que me deu uma certa nostalgia do tempo que por lá passei. Sou o ex-Furriel Miliciano Tavares,  Radiomontador, do BCAÇ 2856 que esteve em Bafatá de 1968 a 1970. Junto em anexo algumas fotos dessa altura (...)".


José Bastos > 16 de Julho de 2006

" (...) Chamo-me José Bastos, estive  na Guiné em serviço militar desde Janeiro de 1973  a Agosto 1974, fui 1º. cabo de transmissões (STM), estive todo o ano de 1973  em Bafatá, tendo vindo a Portugal de férias no início de 1974  e voltado à Guiné, desta vez para Bula, onde estava quando se deu o 25 de Abril (...).

"Voltei à Guiné em 1976 e daí para cá tem sido uma corrida quase constante, este ano ainda só lá estive em Março, mas o ano de 2005 fui lá 5 vezes, 2004 igual, 2003 idem, etc.  A minha vinda a este blogue é simplesmente para agradecer aos camaradas que vão deixando aqui as suas histórias, agradecer-lhes, agradecer ao Luis Graça e a todos quantos fazem com que, um dia, quando a nossa geração desaparecer, os nossos filhos, os nossos netos, quer brancos, quer pretos, saibam tirar a lição que já todos nós tirámos, concerteza, sobre a guerra colonial: tanto nós como o PAIGC  lutámos por objectivos que, no meu ponto de vista, só o do PAIGC era um objectivo válido, consistente, assente na determinação nobre de serem independentes. Nós fomos defender um património que não nos pertencia, mas ficou uma grande lição de humanismo e respeito  entre dois povos que falam a mesma língua e que choram ambos os seus mortos" (...).


José Carlos Mussá Biai (Lisboa)

É do Xime, e era menino no tempo em que por lá passaram a CART 2715 (1970/72), a CART 3494 (1972/73) e a CCAÇ 12 (1973/74)..  O furriel miliciano enfermeiro, de nome José Luís Carvalhido da Ponte, natural de Viana do Castelo, foi alguém especial na sua vida e na vida de outros meninos, por ter sido seu professor na única escola que lá havia, a  PEM (Posto Escolar Militar) nº 14.  Também teve como professor, depois da CART 3494 ter ido para Mansambo, o furriel Osório, da CCAÇ 12, que dava aulas no Posto Escolar Militar nº 14, juntamente com a esposa. Fez a instrução primária debaixo de fogo. Um dos seus irmãos, o Braima, era guia e picador das NT. O seu pai, um homem grande, mandinga, do Xime, o chefe religioso da comunidade islâmica  local (um almanu).

A família teve problemas depois da independência devida à colaboração com as NT, Teve irmãos que fizeram o serviço militar em Farim e que depois foram presos. O José Carlos, nascido em 1963,  foi para Bissau fazer o liceu. Foi cinco anos professor, até vir para Lisboa e obter uma bolsa de estudo da Fundação Gulbenkian. Hoje é formado em engenharia florestal. É casado. A sua mulher é natural do Xitole, filha de um comerciante conhecido dos tugas, o Braima. Trabalha e vive em Portugal, no Instituto de Geográfico Português.  Mas nunca mais voltou a encontrar os seus professores do Xime. O José Carlos é um exemplo de tenacidade, coragem, determinação e nobreza que honra qualquer ser humano. Que nos honra a nós e ao povo da Guiné-Bissau a ele que pertence.


José Manuel Samouco > 4 de Abril de 2006

"Apresenta-se o ex-furriel miliciano José Manuel Samouco, pertencente à CCAÇ 2381, Os Maiorais, que passou pela Guiné entre Maio de 1968 e Abril de 1970. Camarada de guerra do Zé Teixeira e por ele viciado no blogue. Feita a necessária mas sumária apresentação, venho, carregado de emoção, solicitar a devida autorização para me juntar a vós. Leitor atento, diário, emocionado, por tudo o que se escreve e mostra no blogue, senti hoje uma vontade enorme de me tornar participante de viva voz" (...)
 

José Neto (Queluz) > 5 de Dezembro de 2005

"Sou actualmente Capitão Reformado, vivo em Queluz de Baixo, Oeiras, e fui, com o posto de 2º sargento, o primeiro sargento da CART 1613 que guarneceu Guiledje nos anos de 1967/68.
Por interposta pessoa conheci o Engenheiro Carlos Silva, impulsionador da reconstrução do nosso "quartel" , a quem mostrei o meu album fotográfico e um extrato das minhas "Memórias para os meus netos" (...). Também estive, antes, em Cabinda e, depois em Calunda (Leste mais ao leste de Angola), mas Guiledje, talvez por ser o lugar onde levei mais porrada  ficou-me no coração. Mas não foi só no meu, porque no passado dia 3 de Junho, em Braga, ainda reunimos setenta e tal elementos da Companhia e a velhada continua a nutrir um carinho muito especial por aquele cantinho de África" (...).


José Teixeira   (Matosinhos> 11 de Dezembro de 2005

(...) "Sou mais um antigo combatente da Guiné que trouxe a maravilhosa doença da  sôdade.

Estive na Guiné como Enfermeiro entre 1968/70, na CCAÇ  2381- Os Maiorais de Empada.

Em Abril deste ano tive a felicidade de voltar às terras por onde passei, com um grupo de amigos entre os quais o Xico Allen ( Xico de Empada)" (...). 


Júlio Benavente  (North Providence, Rhode Island, EUA) > 29 de Abril de 2006

"Amigo Luis: Somos quase da mesma idade estive na Guine em 67/68 e que saudades desse tempo, embora pareca um paradoxo, pois como se pode ter saudades duma coisa  como foi o tempo de guerra,mas la aprendemos a o que e a camaradagem que nos juntou ate hoje mesmo sem contacto pessoal, e como ficamos putos novamente quando falamos com alguem que tambem la esteve na Guine. O meu nome e Julio Benavente fui furriel miliciano na CCS do BCAV 1905 de Fevereiro 1967 ate Novembro de 1968. Hoje vivo no Estado de Rhode Island, na cidade de North Providence. nos Estados Unidos da América.

"Um abraço camarada e obrigado por esta oportunidade de reviver" (...)

 
Leopoldo Amado > (Lisboa) > 21 de Agosto de 2005

"Caro Luís Graça: Gostaria de louvá-lo vivamente pelo trabalho que vem desenvolvendo de há um tempo a esta parte sobre a guerra colonial: Guiné. Não o conheço pessoalmente, mas algo diz-me que que também é meu compatriota, ou seja, que é guineense de alguma forma, como aliás todos os guineenses.

"Sou historiador guineense, vivo em Lisboa e estou justamente a fechar uma tese sobre a guerra colonial versus guerra de libertação (o caso da Guiné), ou seja, a mesma realidade vista dos sois lados: do Exército português e Portugal, por um lado, e doutro, as FARP e o PAIGC.  Assim, gostaria de manter contacto contactos consigo e, porque não, trocar imenso material, na medida em que, não obstante estar já na fase final da tese, ando a investigar este assunto há pelo menos 7 anos, 3 dos quais para o livro que escrevi para o ex-Presidente Aristides Pereira (um livro que versa mais o aspecto político da guerra da Guiné) e 4 anos dedicados a minha tese (que Versa mais os aspectos militares dos contendores).

"Para mim, e para a Guiné-Bissau, é sumamente importante a compreensão dos contornos desta guerra, até para que a imprescindível catarse tenha lugar e possa curar as feridas  que abriu  (e são elas tantas!), pelo que proponho que me aceitem no vosso grupo de tertúlia, caso acharem que a minha presença não iria de alguma forma "perturbar", na medida em que sou tão somente um estudioso do assunto e bem tão pouco participei na guerra, senão ouvindo os tiros de um o outro lado, que me deixavam borrado de medo (ainda era uma criança) (...)".

 

Luís Carvalhido (Viana do Castelo) > 21 de Abril de 2005

"Companheiro: Permite-me que te chame companheiro e amigo. Não me conheces, mas tal como muitos milhares de Portugueses falamos uma linguagem mais comum que a própria linguagem de Camões. Vivemos Africa e sentimos o frio das noites de medos disfarçados no fumo do tabaco e no paladar acre da cola.  (...) Pisei os mesmos caminhos que tu, num triângulo que ia do portinho do Xime, até ao interior do Xitole.  Decerto que não estarás admirado se te disser que te chamo companheiro porque também tu deves conhecer de cor e salteado a localização das tabancas de Bambadinca, onde eu passei cerca de vinte e sete meses.

"Deixa-me voltar um pouco atrás, para te dizer como é que cheguei até ti. Para além de estar socialmente ligado à Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra  (isto é outra história, que dava outro livro, ou outros livros) , sou amigo do António Castro, meu amigo e companheiro de armas na Guiné. Com ele mantenho contactos diários e através dele tomei conhecimento da tua existência e das muitas coisas que temos em comum (...).

 "E digo-te isto sobretudo porque nessa altura eu tinha um olhar de menino rebelde. Olhar de quem vê e não acredita. Olhar de quem sabe que tem que ser, mas que não fica calado. Olhar de menino ingénuo, mas muito selvagem. Olhar de quem brinca com coisas sérias, não se detendo com os medos comuns. Medo de morrer sim, medo de afrontar nunca. Perdoa-me, porque quando começo nunca mais acabo. Africa é imensa, Africa é linda, Africa é inesquecível, a guerra colonial é uma nódoa que tem quer ser exorcizada." (...)


Manuel Carvalhido (Viana dp Castelo) > 10 de Novembro de 2005

 (...) "Também estive em Bambadinca, 1972/74, na CCS do BART 3873. Já lá vão muitos anos, parece que ainda ontem aconteceu... Acabei de ler alguns relatos autênticos que eu tenho na memória gravados.

"Foram tempos que marcaram as nossas personalidades, que ficaram gravados nas nossas memórias e que jamais serão apagados. Lembro-me perfeitamente do Bento ter trocado o serviço com o Sousa Pinto. Até sei que foi numa segunda feira pela manhã, na estrada do Xime-.Bambadinca".


Manuel Cruz (Sines) > 11 de Julho de 2005
 

Manuel Cruz, que trabalha em Sines numa multinacional como engenheiro, confirma em mensagem enviada ao David J. Guimarães que foi "o comandante da CCAÇ  3493 do BART 3873". E acrescenta: 

(...) "Chegámos a Bolama para treinos militares entre o Natal e o Ano Novo (1971 / 1972). Depois seguimos para Mansambo onde estivemos em sobreposição com a companhia (???) comandada por um capitão miliciano, de nome Agordela. Não sei exactamente quando, mas o sr. comandante da Guiné, Gen. Spínola, transferiu-nos para Cobumba (perto de Cufar - COP4 e perto de Bedanda e um pouco mais a montante do rio Cobumba instalou-se um grupo de Fuzileiros). Alguns meses depois a CCAÇ 3493 foi para Fá Mandinga, onde estivemos poucos meses.

"A última parte da comissão, que nos custou ao todo 27 meses, estivemos em Bissau no COMBIS, onde integrávamos a defesa de Bissau e dávamos apoio / segurança a colunas militares - civis para Farim".


Manuel G. Ferreira > 7 de Julho de 2005

"Sou Manuel Guedes Ferreira.  Soldado Condutor Auto. Estive na Guiné passei por Bolama, Cumuré, Xime, Mansambo, Bambadinca e Bafatá. Há   um tempo atrás o meu amigo Sousa Castro (fomos  da mesma CART 3494)  falou-me deste excelente trabalho feito por todos vós. Pois  já tenho navegado nele, e de facto está 5 estrelas, os meus parabéns. Mando algumas fotos"...


Manuela Gonçalves (Nela)(Caldas da Rainmha) > 7 de Janeiro de 2006

"Não posso deixar de enviar os meus parabéns pela excelente ideia deste blog! Também nós temos muitas recordações de Bissau!  Vou recordar alguns desses momentos no meu blog.
Continuem o vosso blog!

Blog: Caminhos por onde andei. Post: Guiné- Bissau 

 

Manuel Lema Santos (Massamá, Sintra)> 5 de Abril de 2006

(...) "Fui oficial da Marinha de Guerra da Reserva Naval o que equivalia, em termos práticos, aos seus pares congéneres milicianos do exército. Não mais do que universitários, licenciados ou em vias disso que, tendo de cumprir num horizonte próximo e ao serviço da cidadania o serviço militar obrigatório, optavam pela inscrição nesse ramo das Forças Armadas, vindo posteriormente a ser seleccionados ou não, de acordo com as exigências e os resultados dos testes prestados no ramo. Fui apenas um entre os quase 3000 oficiais da Reserva Naval que, entre 1958 e 1982, desfilaram naquela Instituição; daqueles, cerca de um milhar terão desempenhado missões de serviço nas antigas colónias portuguesas, entre 1961 e 1975. No meu caso, depois de um curso de seis meses na Escola Naval, a viagem de instrução de cadete e o juramento de bandeira com promoção a Aspirante (Outubro de 1965 a Maio de 1966) marcaram, em sucessão, instrução e formação, camaradagem, também crescimento. 

"Depois, já promovido a Subtenente, o destacamento para uma unidade naval na Guiné, o NRP Orion - P362 (LFG - Lancha de Fiscalização Grande) onde fui oficial Imediato de Maio de 1966 a Abril de 1968; uma unidade naval de 42 metros, com 2 oficiais, 4 sargentos e 22 praças entre outras 6 idênticas (Argos, Dragão, Hidra, Lira, Cassiopeia e Sagitário). Seguiram-se inúmeras operações, apoios à navegação (LDG's, LDM's, LDP's, TT's, embarcações e batelões) e oceanografia, escoltas, fiscalização, transportes, ataques e respostas, evacuação de feridos, prisioneiros e até transporte de agentes da PIDE" (...).


Manuel Santos > 29 de Março de 2006

"Olá, camarada,pois após de ter consultado o vosso site veio-me à lembrança os bons e maus momentos que eu passei na Guiné, mais propriamente em Nova Lamego, no ano de 71/72 estando integrado no pelotão de antiaérea 3001.

"Vocês estão a fazer um belíssimo trabalho que é de se tirar o chapéu, e eu dentro das minha possibilidades vou tentar aumentar o vosso espólio, espero eu. Temos um pequeno grupo do pelotão faltando ainda uns elementos que não nos foi possível de os contactar, mas espero ainda de os descobrir. Não sei explicar o que sinto quando nos juntamos, a verdade é que conto os dias que faltam para nos reunirmo-nos. E  vai já ser no próximo mês de Maio no dia 20.

"Espero noticias vossas e estou disponível para poder contribuir dentro das minhas possibilidades e capacidades" (...)

            

Mário Beja Santos (Lisboa) > 14 de Junho de 2006

Acabei de localizar e contactar o Mário Beja Santos (conhecido assessor do Instituto do Consumidor): embora sendo um homem atarefado, pareceu-me querer entrar para a nossa tertúlia e  sobretudo colaborar com mais textos da sua autoria. Autorizou-me o publicar a lenda do Alferes Hermínio de Jesus… Fica aqui o meu agradecimento (público) pela sua atenção e o nosso voto  para que se junte à centena de amigos & camaradas da Guiné que constituem já a nossa tertúlia (LG)...

"Prezado Luís Graça, gostei muito do seu telefonema e procurarei corresponder ao seu solicitado. Para já leva dois textos com todas as autorizações necessárias para os publicar. Estou asfixiado com o fim do ano lectivo. Mas terei muito gosto em continuar em conversar consigo nos próximos tempos. Abraços, Beja Santos"


Mário Dias (Alhos Vedros, Moita)> 16 de Novembro de 2005

"(...) Fui para a Guiné com 15 anos (em 1952). De lá saí em 1966.  Conheço, como seria de esperar, (...) a quase totalidade da Guiné. Lá cumpri o serviço militar obrigatório (recruta e CSM) e, estando já na disponibilidade, regressei à efectividade de serviço (1963) como furriel miliciano apenas com a intenção de colaborar e ajudar na guerra que tinha já começado. Fiz parte de um grupo de oficiais e sargentos que se deslocaram a Angola para tirar o curso de comandos e uma vez regressados, formámos um grupo que actuou na célebre Operação Tridente,  na ilha do Como (Janeiro a Março de 1964). Posteriormente, demos instrução e fizemos parte dos 3 primeiros grupos de comandos da Guiné (...)".


Martins Julião > 22 de Julho de 2006

"Caro companheiro Luis Graça: Só há pouco tempo conheci este espaço de encontro. O Paulo Santiago (Pelotão 53 - Saltinho), foi o camarada 'responsável' pela minha apresentação aos camaradas. Chamo-me Martins Julião, fui Alferes Mil de Infantaria da CCAÇ. 2701 - Saltinho ( Abril de 1970/Abril de 72). Hoje sou um pequeno empresário e gerente de uma unidade industrial, após mais de 20 anos como professor do Ensino Secundário.

"Tocou-me profundamente aquele recordar, in sitio, da emboscada do Quirafo. O Alf Armandino que era o Alferes mais 'velho' da companhia que me rendeu ( eu era na CCAÇ  2701 o Alferes mais 'velho'), tornou-se de imediato, até pela sua imensa simpatia e  gentileza, o meu 'protegido e confidente' (...). O Armandino deu-me umas lembranças típicas da Guiné  para entregar à mãe, que morava no concelho de Castro Daire. Nunca reuni coragem para lhas entregar" (...)  

 

Maurício Vieira  (Sintra) > 1 de Outubro de 2005

(...) "Gostaria de contactar com ex-combatentes do BCAÇ 3884, do qual faziam parte a CCAÇ 3547, CCAÇ 3548 e CCAÇ 3549, estacionadas em Geba, Fajonquito e Contuboel, respectivamente (1). Eu fazia parte da CCS, que estava sediada em Bafatá (1972/74). Era comandante o tenente coronel Correia de Campos, o 2º comandante era o conhecido major Vargas (ligado ao Ginásio Clube Português). Eu era radiotelegrafista. Recordo entre outros o Machado e o Freitas, de Guimarães; o Rato, da Vidigueira; o escriturário Pais, de Lisboa, o Martins, também de Lisboa, além do Faria, do Luis Catarino, da Vidigueira, do Martins, de Vila Real, do furriel Alves, não esquecendo o nosso furriel Martins, de transmissões." (...)


Pedro Lauret (Lisboa) > 13 de Junho de 2006

(...) "Dei hoje conta da vossa existência. Sou praticamente da última geração que esteve na Guiné. Fui imediato do NRP Orion entre 1971 e 1973. Sou hoje Capitão-mar-guerra reformado. O silêncio que se faz sentir em torno da guerra colonial é para mim revoltante. Se perguntarmos a qualquer jovem, até aos 40 anos, o que foi a guerra, na sua maioria tem apenas ideias vagas. A culpa também é nossa. O que contamos às nossas mulheres, filhos e netos?

"Estive na Guiné num momento particularmente difícil, em 1973 após o PAIGC ter colocado em operação os mísseis Strella, e a FAP ter deixado de voar numa primeira fase e posteriormente voar com enormes limitações. Deixaram de se verificar evacuações e apoios de fogo.

"Sou do tempo em que o Presidente do Conselho, Prof. Marcello Caetano, afirma ao General Spínola que aceita a derrota (como na Índia), mas nunca a negociação (ver livro Depoimento de Marcello Caetano).É necessário quebrar este silêncio traumático e doloroso.

"Faço neste momento parte da Direcção da Associação 25 de Abril, e estamos a trabalhar para lançar um grande site sobre a Guerra Colonial" (...)


Raul Albino (Azeitão) > 27 de Agosto de 2006

(...) "Através do Mário Beja Santos tive conhecimento do vosso blogue e ele convenceu-me a participar nele (...).Como apresentação ligeira, fui Alf Mil Inf na CCAÇ 2402 do BCAÇ 2851, na Guiné entre 1968 e 1970" (...)


Renato Monteiro  (Lisboa) > 4 de Julho de 2005

"Amigo Luis: Muito surpreendido por me rever numa piroga no rio Geba. Na verdade, não me lembrava desse episódio. Não menos espantado por rever a picada do Xime e outros locais que, passado tanto tempo, ainda se encontram bem presentes na minha memória...

"Lamento, ao contrário, não ter reconhecido ninguém nas fotos nem, sequer, te referenciar. Não sei a explicação.  Sou, na realidade, co-autor do livro que referes. Fico ao teu dispor para o caso de quereres comunicar, e feliz pela Internet ter possibilitado este reencontro. Um abraço, Renato Monteiro".


Rui Esteves  (Lavadores. V.N. Gaia) > 29 de Novembro de 2005

(...) "Chamo-me Rui Esteves, tenho 57 anos de idade, fui furriel miliciano enfermeiro. Pertenci à Companhia de Caçadores 3327,formada nos Açores, companhia denominada independente. Chegámos a Bissau em Janeiro de 1971; regressámos em Janeiro de 1973. Estivemos na zona de Teixeira Pinto / Cacheu  (acampámos ao longo de meses ao longo da estrada que começou em Teixeira Pinto: a dormir no chão; sem água para banhos; sem qualquer construção que não fosse feita de folhas de palmeira).  Aqui morreu o único soldado da nossa companhia.

"Quando começou a estação das chuvas, fomos distribuídos por vários aquartelamentos da zona. Em Novembro fomos transferidos para a zona de Tite, para Bissássema, onde rendemos uma CCAÇ  que estava muito desmoralizada e com muitas baixas quer em combate, quer por motivos de saúde. Encontrei aqui um rapaz que tinha feito a recruta comigo, nas Caldas da Raínha: falo do Pedro Alegre, que tinha um jeitão para a música e um azar do caneco em tudo o que se metia.

"Os meses foram passando, escorrendo devagar -  o tempo que eu passei a olhar para dentro, a sonhar com a vida aqui; os meus projectos para quando regressasse ! Em Janeiro de 1973 -- prestes a completar 24 meses de comissão,  regressámos à Metrópole. Tivemos sorte, as Companhias que se seguiram já fizeram 27, 28 meses de comissão...

"Parece que foi ontem, e já estamos aqui quase a verificar na prática como será quando tiver 64 anos (lembram-se do When I'm Sixty-Four, do album Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band  ? ) " (...)

 

Rui Felício (Lisboa) > 9 de Março de 2006

"Meu caro Luis Graça: Fiquei surpreendido pelo facto do Paulo Raposo te ter enviado as minhas 'estórias' da Guiné...Mandei-as para ele e para o David, mas achei que não devia inundar ou deteriorar o teu blogue com historietas muito pessoais e que pudesses achar descabidas aqui. Mas a publicação de uma delas demonstra que, afinal, achas que é merecedora de publicação.. Fico honrado com isso e agradeço-te a distinção. 

(...) "Um abraço ( quero que penses numa forma de nos encontrarmos .. gostaria de te conhecer pessoalmente). E renovo os parabéns, já anteriormente dados, para o teu blogue"... Rui Felicio, Ex-Al Mil Inf, CCAÇ 2405, Guiné 1968/1970.

 

Sousa de Castro (Viana do Castelo) > 9 de Maio de 2005

"Como estas coisa são!... Como este mundo é pequeno! Quero dizer ao Zé Carlos [ Mussá Biaai] que eu, António Castro, de Viana do Castelo, fui 1º cabo radiotelegrafista da CART 3494 (Fantasmas do Xime), conheço perfeitamente o ex-Furriel enfermeiro, dou-me muito bem com ele. Curiosamente ele irá talvez em Junho ou Julho à Guiné ao abrigo da Plataforma de Cooperação com a Guiné-Bissau, mais precisamente ao Cacheu que está geminado com Viana do Castelo desde 1988.

"Informo também o Zé Carlos qual o endereço e telefone para o poder contactar. O nome correcto é:  José Luís Carvalhido da Ponte / Rua Moinho Vidro, 89 / Viana do Castelo / 4900-753 MEADELA


Tino Neves (Cova da Piedade, Almada) > 28 de Agosto de 2006

(...) "Há 4 anos atrás, após o meu novo estatuto de Aposentado,  iniciei-me nas pesquisas de informações de tudo o que se relacionava sobre a Guiné, assim como o contacto dos Camaradas de Armas  (CCS / BCaç.2893) . (...) Entrei no seu Blogue e gostei muito, pois nunca tinha entrado em nenhum. (...) Gstaria muito de dar também o meu contributo, contando  algumas histórias passadas e vividas por mim em terras da Guiné.

(...) "Fui 1º. Cabo Escriturário da CCS do Batalhão de Caçadores nº. 2893 estacionado no Sector Leste (L3), Nova Lamego (Gabu) desde o dia 22/11/1969 a 04/09/1971" (...).


Torcato Mendonça (Fundão)  > 14 de Maio de 2006

"O Carlos Marques dos Santos deu-me a conhecer este Blogue. Há muito que a 'guerra' acabou para mim, só que quase diariamente ela aparece…! Não resisti fui à Net e tenho navegado pelo blogue. Fui alferes miliciano na [CART] 2339. Li certos eventos que os vivi – o Malan Mané estava vivo em Novembro de  69 e recebia tratamento no Hospitral de Bissau. Abracei-o causando espanto ao fuso que o guardava. Só que eu estive na mata com o Malan Mané, soube que foi ferido (...)

"Meu caro há escritos que não tinha deles essa recordação. Vou ter que ir à História da Companhia. Agradeço-lhe este blogue, o fazer-me relembrar certas vivências e questionar-me sobre outras. Mansambo  da foto não era a do meu tempo. O Zacarias Saiegh foi meu amigo. Era um homem extraordinário, ele e outros que foram meus camaradas e foram fuzilados. Nunca os esqueço e não sei perdoar" (...)


Victor Barata > 9 de Maio de 2006

"Pois bem, Luis Graça, tomei o gosto, não vos largo. Chamo-me Victor Barata, fui Especialista da Força Aérea Portuguesa, Melec de Aviões e Instrumentos de Bordo. Cumpri o meu serviço militar de 1969 a 1974, sendo o período de 1971/1973 cumprido na Província da Guiné, mais concretamente na linha da frente das DO27, fazendo todo o tipo de serviço desde a tão desejada entrega de correio, géneros alimentícios, etc., às tristes evacuações, lgumas  sabe  Deus em que circunstâncias. Percorri todos os locais onde este tipo de aeronave tinha 'poucas' condições para se entregar a uns metros de terra avermelhada, tive um acidente dentro de uma desta aeronaves já em terra, mas...existiu uma situação há 35 anos que me faz perder a fala de cada vez que a recordo, vou tentar!" (...)


Victor Condeço (Entroncamento) > 19 de Novembro de 2006

"Camarada Luís Graça: Em primeiro lugar deixe-me cumprimentá-lo e elogiar o seu muito digno e meritório trabalho que tem conseguido levar por diante no blogue.

"Ter já conseguido fazer deste blogue um referencial histórico de um período da história de Portugal, escrito pelas pessoas que fizeram essa própria história, não é obra fácil.(...)

"Sou assíduo frequentador desde Março de 2006, altura em que procurando por mapas da Guiné e me deparei com este excelente sítio. Raro é o dia que o não visite, já li também a grande maioria dos postes mais antigos, onde recordei ou fiquei sabendo de acontecimentos que já não lembrava ou nunca soubera (...).

" (...) [Fui] Furriel Miliciano (...) do Serviço de Material – Mecânico de Armamento e por isso mesmo sem grandes histórias de guerra para contar. Participei na Guerra da Guiné por obrigação, como aliás quase todos nós, desde 1 de Maio de 1967 a 3 de Março de 1969,  fazendo parte da CCS do BART 1913 que era constituído também pelas CART 1687 (Cachil e Cufar), CART1688 (Bissau e Biambi) e CART 1689 (Fá, Catió, Cabedú e Canquelifá)." (...)


Victor David (Coimbra)  > 8 de Fevereiro de 2006 >

"Camarada Luís Graça: Tive um imenso prazer em conhecer-te [hoje, em Coimbra] e espero que me autorizes a entrar de quando em vez no Blogue. Parabéns pela iniciativa e dentro em breve contactarei com camaradas da minha companhia - a dos baixinhos do Dulombi, a CCAÇ  2405  - para que eles também possam dar a sua achega a tão excelente ideia" (...).


Virgínio Briote   (Lisboa) > 22 de Outubro de 2005

 

"Pois, a Guiné! A Guiné faz parte de mim. Entrou-me no sangue aos 21 anos, tenho 62, vive comigo. Percorrem-me sentimentos contraditórios, não devia ser, mas é o que sinto às vezes. Assaltos, pé ante pé, ao nascer do dia, ou ainda de noite, de heli a qualquer hora do dia. Descargas de adrenalina e de tiros, estardalhaço de rockets, granadas, 10 minutos no máximo, retirar a seguir no goss-goss. Depois, o regresso a Bissau, [a Brá ], o banho e o sono, o almoço farto no Fonseca. E o desassossego e a dor tantas vezes levados àquelas gentes, um peso que trago comigo, que me curva. Passou-se comigo, não ouvi contar".



Observ. - A vermelho os camaradas que já faleceram, segundo o nosso conhecimento
___________

Nota do editor:

(*) O poste nº 1 pode ser aqui (re)lido >  23 de abril de 2004 > Guiné 63/74 – P1: Saudosa(s) madrinha(s) de guerra (Luís Graça)

sexta-feira, 21 de junho de 2024

Guiné 61/74 - P25670: Elementos para a história dos Pel Caç Nat 52, 54 e 63 que, ao tempo do BART 2917 (Bambadinca, jun 70 / mar 72), estavam destacados no Sector L1 - Parte I




1. A partir da História do BART 2917 (de 15/11/69 a 27/3/72) podemos obter mais alguns dados informativos sobre os 3 Pel Caç Nat que operaram, no setcor L1 (Zona Leste, região de Bafatá)



I. O dispositivo inical das NT na zona de ação do BART 2017, em junho de1970 era o seguinte (referem-se apenas os Pel Caç Nat) (*):
 
  • Pel Caç Nat  52 > Bambadinca
  • Pel Caç Nat  54  > Missirá
  • Pel Caç Nta 63 >  Fá Mandinga

Havia um Gr Comb na Ponte Rio Udunduma, que era rendido  de 3 em 3 dias numa escala que incluía 5 Gr Comb: 4 da CCAÇ 12 (Bambadinca) e 1 um do Pel Caç Nat 52 (Bambadinca)

 Posteriormente foram introduzidas as seguintes alterações ao dispositivo inicial, nas datas a seguir indicadas:

  • em 18 out 70, o Ple Caç Nat 52 vai para Fá Mandinga;  
  • em 19 out 70,  desloca-se o Pel Caç Nat 63 para Missirá;
  • em 20 out 70,  o Pel Caç Nat 54 vem para Bambadinca.
 
Em 2 de julho de 1971, nova rotação destas subsunidades africanas:
  • Pel Caç Nta 52 > Missirá:
  • Pel Caç Bat 54 > Fá Mandinga;
  •  Pel Caç Nat 63 > Bambadinca 

De 26 de julho  a 9 de setembro de 1971, o Pel Caç Nat 54 é destacado para Bafatá,  regressando depois a Fá Mandinga. Nessa altura, é o Pel Caç Nat 63 a ir para Bafatá, donde regressa, a Bambadinca , em 26 de outubo de 1971.
 
E parece ser o Pel Caç Nat 63 que vai "inaugurar" o destacamento de Mato Cão.  


II. Estas três subunidades, ao tempo do  BART 2917, foram comandadas por:

  • Pel Caç Nat 52: 


(i) até Até 24.jul 70, alf mil at inf  Mário António Gonçalves Beja Santos; 

(ii) de 24.jul 70 até para além do regresso do BART 2917 à Metrópole, alf mil at inf Alferes Miliciano Atirador Nelson Alberto Wahnon Reis.



  • Pel Caç Nat 54:

(i) até 18 nov 70, alf m,il at inf Correia (desconhece-seo o nome completo); 

(ii) de 18. nov 70 até para além do regresso do BART 2917 à Metrópole, alf mil Hélder P. R. Martins;


  • Pel Caç Nat  63:

(i) até 1 jul 71, alf mil at art Jorge Pedro Almeida Cabral (1944-2021);

(ii) de 11 jul 71 até 27 mar 72, alf mil at Manuel David Coelho, da  CART 2714 (que estava em Mansambo);

(iii)  em 2 jul 71 o alf mil Arsénio Pires, inicialmente nomeado como Comandante do Pel Caç Nat  63, foi colocado na CART 2714, em substituição do alf mil at Manuel David Coelho.


O "alfero Cabral" (1944-2021), no meio, entre dois dos seus homens do Pel Caç Nat 63


III. Outras transferências de pessoal:

  • em 30 jun.71 foi transferido da CART 2716 (Xitole) para o Pel Caç Nat 52, o fur mil at  Atirador Paulo Ferreira CRUZ [ou Paulo Pereira Cruz];
  • em 16 set 71 foi colocado no Pel Caç Nat  63 o fur mil at Jorge Abreu Batista  da CART 2715 (Xime):
  • em 23 set 71 foi colocado no Pel Caç Nat 63 o fur mil at  Sérgio Oliveira Carvalho Pinto, da CART 2714 (Mansambo);

  • António Branquinho (1047-2023)
    em 24 set 71 por ter terminado a sua comissão de serviço no CTIG  marchou para Bissauo fur mil at António Júlio Abrunhosa Branquinho (1947-2023),  do Pel Caç Nat  63, a fim de aguardar transporte para a Metrópole;
  • em 7 dez 71 foi colocado no Pel Caç Nat 63 o fur mil at Loureiro,  da CART 2714 (Mansambo), onde se encontrava desde 19 out 71;
  • em 15 dez 71 regressou à CART 2715 (Xime) o fur mil at Jorge Abreu Batista. (encontrava-se destacado no Pel Caç Nat 63 desde 16. set 71).

IV. Recomplementos 

JULHO DE 1970

  • Pel Caç Nat 52

- Alferes Miliciano Atirador Nelson Alberto Wahnon Reis 80063969;

- Furriel Miliciano Atirador Manuel Augusto Castro Silva 12709969;

- Soldado Atirador Francisco Lopes 82054167;

- Soldado Atirador Tiburcio Gomes Ofany  82055367;

- Soldado Atirador Mama  Obralé 82036266;

- Soldado Atirador Ogo Baldé 82023766;

  • Pel Caç Nat  54

- 1º Cabo Atirador Roberto Pina Araújo 82022165;

- 1º Cabo Atirador Armando António Silva 82038664;

- 1º Cabo Atirador Dino Vieira 82074665;

  • Pel Caç Nat  63

- 1º Cabo Atirador João S. Guilherme 16335969;

- 1º Cabo Atirador Joaquim S. Freitas 17722969;

- Soldado Atirador Jango Candé 82055065;


AGOSTO DE 1970

  • Pel Caç Nat 52

- Soldado Atirador Paté Mané 82060167:

  • Pel Caç Nat 54

- Furriel Miliciano Atirador Alfredo J. S. Freitas 14037769;

- Furriel Miliciano Atirador José Mário  C. Ferreira 06205370;

- Furriel Miliciano Atirador José A. L. Pires 10684269;

  • Pel Caç Nat  63

- 1º Cabo Atirador António S. Barroso 05674470;

- 1º Cabo Atirador António M. S. Araújo  17925969;

SETEMBRO DE 1970


  • Pel Caç Nat 52

- Furriel Miliciano Atirador João  M.M. Branco 07125668;

- Soldado Atirador Mamassali Baldé 82063867;

- Soldado Atirador Bacar Baldé 82057465;

- Soldado Atirador Mango Baldé 82057165

- Soldado Atirador Seco Umaro Baldé 82055266;

- Soldado Atirador Tunca Sanhá 82037066;

  • Pel Caç Nat 63

- Furriel Miliciano Atirador Carlos E. C. Nunes Amaral 14288269;

- 1º Cabo Atirador Sanassi Baldé 82052865;

- Soldado Atirador Indouque Queta 82052265;


OUTUBRO DE 1970

  • Pel Caç Nat 52

- 1º Cabo Atirador Fodé Mané 82023866;

- Soldado Atirador Adulai Embaló 82049567;

- Soldado Atirador To mango Baldé  82057465;

  • Pel Caç Nat 63

- 1º Cabo Atirador José Sangá 82016164;

- Soldado Atirador Braima Candé  82014060;

- Soldado Atirador Holdé Embaló 82035565;

NOVEMBRO DE 1970

  • Pel Caç Nat 52

- 1º Cabo Atirador António A. F. Rocha 05955270;

- Soldado Atirador Sambaro Baldé 82095264;

  • Pel Caç Nat 54

- Alferes Miliciano Atirador Hélder P- R. Martins  07543668;

- 1º Cabo Atirador Fernando Vasco Menoita 00762170;

DEZEMBRO DE 1970

  •  Pel Caç Nat 54

- Soldado Atirador Adi Jop  82077770

- MARÇO DE 1971


  • Pel Caç Nat 54

- Soldado Atirador Sambaro Embaló 82092068;

- 1º Cabo Atirador Manul Augusto Gaspar12528870;

  • Pel Caç Nat 63

- Soldado Atirador Braima Jau 82035066;

ABRIL DE 1971

  • Pel Caç Nat 54

- 1º Cabo Atirador Amílcar Prazeres Pereira  11702470;

  • Pel Caç Nat  63

- 1º Cabo Atirador Cralos José Pereira Simplício  12687370.

(Continua)

(Seleção, revisão/ fixação de texto: LG)

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Nota do editor:

(*) Vd. poste de 4 de junho de 2024 > Guiné 61/74 - P25600: O armorial militar do CTIG - Parte I: Emblemas dos Pelotões de Caçadores Nativos: dos gaviões aos leões negros, das panteras negras às águias negras...sem esquecer os crocodilos