domingo, 13 de janeiro de 2008

Guiné 63/74 - P2436: Diorama de Guileje (2): a casota do gerador Lister... Agora só faltam os torpedos bengalórios (Nuno Rubim)

Diorama de Guiledje > 2008 > A casota do gerador Lister: miniatura, da autoria de Nuno Rubim.

Fotos: © Nuno Rubim (2008). Direitos reservados 


 1. Mensagem do Nuno Rubim, com data de 11 de Janeiro: 

 Caro Luís: Nem de propósito ! Eu acabar o modelo da casa do gerador de Guileje e ir ao blogue ver se encontrava algo de novo sobre os torpedos bangalore (1). E dou de caras com o poste sobre o motor Lister ! (2) Tirei logo duas fotos ! Pois o Vítor Condeço foi de grande ajuda. E aqui vai o se pôde fazer. 

A casota do gerador (ainda sem telhado, que era em chapa de zinco ondulada), com o seu grupo Lister, dois bidões com as cores indicadas pelo Condeço (3) e dois jerricãs. Claro que no Diorama isso será dificilmente visível, mas que me deu um grande gozo fazê-la, lá isso deu ... E se eu tivesse a vista e as mãos de há vinte ou trinta anos ... 

 Um abraço, Nuno Rubim 

  2. Comentário de L.G.: 

 Nuno, a verdade é que ninguém sabe o que eram esses tais torpedos bengalórios, a que se refere o Idálio Reis... Alguém sabe ? Eu confesso a minha ignorância, mas na Wikipédia, na versão inglesa, encontrei uma definição, além de uma imagem (espero que isto dê uma ajudinha). Já agora, acrescentarei que em português, no Google, só encontrei duas referências ao termo "torpedos bengalórios" - uma das quais remetendo para o nosso blogue (1) - e cerca de 20 mil ao termo "bangalore torpedo"... Agora percebo que fizesse sentido o PAIGC usar estes engenhos explosivos para cortar o arame farpado ou abrir brechas nos nossos campos de minas... 

  "A Bangalore torpedo is an explosive charge placed on the end of a long, extendable, tube. It is used by combat engineers to clear obstacles that would otherwise require them to approach directly, possibly under fire. It is sometimes colloquially referred to as a Bangalore mine, bangers or simply a Bangalore. It has been estimated that the modern Bangalore torpedo is effective for clearing a path through wire and mines up to 15 metres long and 1 metre wide". 

 É descrita também a sua origem histórica e as suas primeiras utilizações no teatro de operações: 

  (...) "The Bangalore torpedo was first devised by Captain McClintock, of the British Army Bengal, Bombay and Madras Sappers and Miners at Bangalore India, in 1912. He invented it as a means of exploding booby traps and barricades left over from the Boer and Russo-Japanese Wars. The Bangalore torpedo would be exploded over a mine without the sapper having to approach closer than about three metres (ten feet). "(...) By the time of World War I the Bangalore torpedo was primarily used for clearing barbed wire before an attack. It could be used while under fire, from a protected position in a trench. "The torpedo was standardized to consist of a number of externally identical 1.5 metre (five foot) lengths of threaded pipe, one of which contained the explosive charge. The pipes would be screwed together using connecting sleeves to make a longer pipe of the required length, and a smooth nose cone would be screwed on the end to prevent snagging on the ground. It would then be pushed forward from a protected position and detonated, to clear a 1.5 metre (five foot) wide hole through barbed wire " (...).

Israel > Museu Batey ha-Osef > Um torpedo bengalório...

Fonte: Wikipedia (2008) (imagem do domínio público, copyleft)

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 Notas de L.G.: 


 (...) Assunto - Torpedos bengalórios (...) "Dos 372 ataques/flagelações que Gandembel sofreu, o maior foi a 15 de Julho (de 1968) e, com consequências mais desastrosas, bem diferenciado dos 2 que tiveram lugar na 1ª quinzena de Setembro. É que quando se quer quantificar o arsenal que o IN fez utilizar, somente lhe posso reconhecer que foi variado e imenso, ter a sensação do tempo dispendido, avaliar o tipo de armamento posto nesse teatro e tentar reconhecer os resultados. Fui incapaz de reconhecer quanto armamento ou efectivos se cercaram de Gandembel. "A utilização dos 'torpedos bengalórios' fez-se incidir muito em especial em 15 de Julho, em que se tornou bem visível que houve destruição do arame farpado em frente ao paiol" (...). 


 (3) Vd. postes de: 


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