Vídeo (1' 07''): © Luís Graça (2012). Alojado em You Tube > Nhabijoes
Marco de Canaveses, Paredes de Viadores, Candoz, Quinta de Candoz > 9 de junho de de 2012 > O nosso ninho de andorinho, parcialmente destruído por causa desconhecida, não humana, e rapidamente reconstruído pela nova geração... Em agosto de 2012 já alojava as novas crias...
"As andorinhas são um grupo de aves passeriformes da família Hirundinidae. A família destaca-se dos restantes pássaros pelas adaptações desenvolvidas para a alimentação aérea. As andorinhas caçam insectos no ar e para tal desenvolveram um corpo fusiforme e asas relativamente longas e pontiagudas. Medem cerca de 13 cm (comprimento) e podem viver cerca de 8 anos. (...)
Marco de Canaveses, Paredes de Viadores, Candoz, Quinta de Candoz > 9 de junho de de 2012 > O nosso ninho de andorinho, parcialmente destruído por causa desconhecida, não humana, e rapidamente reconstruído pela nova geração... Em agosto de 2012 já alojava as novas crias...
"As andorinhas são um grupo de aves passeriformes da família Hirundinidae. A família destaca-se dos restantes pássaros pelas adaptações desenvolvidas para a alimentação aérea. As andorinhas caçam insectos no ar e para tal desenvolveram um corpo fusiforme e asas relativamente longas e pontiagudas. Medem cerca de 13 cm (comprimento) e podem viver cerca de 8 anos. (...)
"As fêmeas fazem uma postura de 4 ou 5 ovos, que depois são incubados durante cerca de 23 dias. Passado o tempo da incubação, nascem os jovens, cuja alimentação é feita por ambos os progenitores.
"Quando a temperatura baixa, as andorinhas juntam-se em bando e vão à procura de locais da Europa mais quentes, indo também para o norte de África. Depois, quando a temperatura volta a subir, por volta da primavera, regressam novamente. Constroem as suas casas perto do calor, em pequenos ninhos normalmente colados ao tecto." (...)
(...) "Originalmente, a andorinha-dos-beirais [ 'Delichon urbicum'] construía os seus ninhos em falésias e cavernas. Ainda são encontradas algumas colónias em falésias, com o ninho construído sob uma rocha saliente, mas atualmente esta espécie usa sobretudo estruturas feitas pelo homem, como edifícios e pontes, de preferência junto à água.
(...) "Originalmente, a andorinha-dos-beirais [ 'Delichon urbicum'] construía os seus ninhos em falésias e cavernas. Ainda são encontradas algumas colónias em falésias, com o ninho construído sob uma rocha saliente, mas atualmente esta espécie usa sobretudo estruturas feitas pelo homem, como edifícios e pontes, de preferência junto à água.
"Ao contrário da andorinha-das-chaminés, usa a parte exterior de edifícios abandonados em vez do interior de estábulos ou celeiros. Os ninhos são construídos na junção da parede com o beiral, ficando assim fortalecidos pela ligação a dois planos distintos.
"Regressa à Europa para nidificar entre abril e maio, e a construção dos ninhos ocorre entre o fim de março (no norte de África) e o meio de junho (na Lapónia). O ninho tem a forma de uma taça fechada com uma abertura estreita no topo e é feito com pedaços de lama colados com saliva, e forrado com palha, ervas, penas ou outros materiais macios. A sua construção demora até 10 dias e é levada a cabo tanto pelo pela fêmeacomo pelo macho.
"Frequentemente, o pardal-doméstico ('Passer domesticus') ocupa o ninho durante a sua construção, forçando a andorinha-dos-beirais a construir um novo. A abertura no topo do ninho completo é tão pequena que os pardais não conseguem ocupá-lo uma vez construído.(...)
"A andorinha-dos-beirais é mais gregária do que a andorinha-das-chaminés ['Hirundo rustica'] estando habituada a viver e a migrar em bando, e tende a nidificar em colónias numerosas. Os ninhos podem inclusive ser construídos em contacto uns com os outros. Tipicamente, estas colónias têm menos de dez ninhos, mas há registos de colónias com milhares de ninhos. Cada postura possui habitualmente quatro ou cinco ovos brancos, com um tamanho médio de 1,9 x 1,33 cm e um peso médio de 1,7 g. A incubação dura geralmente de 14 a 16 dias, e é feita essencialmente pela fêmea. As crias recém-eclodidas são altriciais e necessitam de 22 a 32 dias, dependendo das condições atmosféricas, para abandonar o ninho" (...) (Fonte: Wikipédia)
"A andorinha-dos-beirais é mais gregária do que a andorinha-das-chaminés ['Hirundo rustica'] estando habituada a viver e a migrar em bando, e tende a nidificar em colónias numerosas. Os ninhos podem inclusive ser construídos em contacto uns com os outros. Tipicamente, estas colónias têm menos de dez ninhos, mas há registos de colónias com milhares de ninhos. Cada postura possui habitualmente quatro ou cinco ovos brancos, com um tamanho médio de 1,9 x 1,33 cm e um peso médio de 1,7 g. A incubação dura geralmente de 14 a 16 dias, e é feita essencialmente pela fêmea. As crias recém-eclodidas são altriciais e necessitam de 22 a 32 dias, dependendo das condições atmosféricas, para abandonar o ninho" (...) (Fonte: Wikipédia)
Fotos: © Luis Graça (2012). Todos os direitos reservados
1. Há um ano atrás, em setembro de 2011, fiz e coloquei no blogue um pequeno vídeo (18'') com insólito ninho de andorinha, construído não no beiral do telhado, como é habitual nas andorinhas de beiral, mas no alpendre de um das casas (não habitadas) da nossa Quinta de Candoz (Candoz, Paredes de Viadores, Marco de Canaveses)...
O vídeo comprovava assim a existência de um família de andorinhas que, desde há menos de uma década, vem do norte de África "passar as suas férias de verão" e nidificar em Candoz, nas encostas do Douro... Sempre tivemos, a família de Candoz, um especial carinho por este ninho e seus habitantes ... Nunca, que eu me lembre, desde 1975, nenhuma andorinha tinha feito nidificado na nossa terra... Estas, tal como eu, chegaram, gostaram e voltam sempre... Em 9 de junho deste ano, para surpresa e desgosto meus, dei conta que a "abóboda" do industrioso ninho tinha caído, possivelmente sob o efeito de alguma intempérie. Voltei, há dias, a sorrir, quando a 23 de agosto dei conta de que o ninho tinha sido reconstruído e tinha novos inquilinos, seguramente descentes dos primitivos construtores de há meia dúzia de anos atrás...
Este ninho, que eu chamei insólito, foi pretexto para um dos nossos inocentes e descontraídos passatempos de verão, ajudando-nos a cultivar a horta do nosso bom humor e sabedoria... e ao qual se juntaram, com os seus valiosíssimos e oportunos comentários, os nossos camaradas e amigos Henrique Cerrqueira, José Belo, Torcato Mendonça, José Manuel Cancela, Joaquim Sabido, Carlos Cordeiro, César Dias e Filomena... (Espero não estar a esquecer ninguém!).
Moral da história: as andorinhas, mesmo aquelas que são mais "desalinhadas", mostram aos seres humanos que todos podemos ser ao mesmo tempo iguais, diferentes e únicos, e que isso só nos enriquece como espécie... Ah, tem outras qualidades, importantes nos tempos que correm, a nossa andorinha dos beirais: é leal, gregária, solidária, corajosa, persistente, vai à luta, não desiste... Parafraseando o Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus (6: 26), tomemos como exemplo as andorinhas e demais aves do céu... (LG)
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Nota do editor:
Último poste da série > 11 de agosto de 2012 > Guiné 63/74 - P10250: Passatempos de verão: Hoje quem faz de editor é o nosso leitor (8): O soldado tranquilo, o soldado silencioso... A(s) Mina(s): Excerto de texto da antiga embaixadora israelita em Angola, Tamar Golan...
Nota do editor:
Último poste da série > 11 de agosto de 2012 > Guiné 63/74 - P10250: Passatempos de verão: Hoje quem faz de editor é o nosso leitor (8): O soldado tranquilo, o soldado silencioso... A(s) Mina(s): Excerto de texto da antiga embaixadora israelita em Angola, Tamar Golan...
4 comentários:
Camarada Luís Graça
Ainda bem que voltaste ao tema do Ninho de Andorinha da Tabanca de Candoz.Gostaria que analizasses se a entrada em forma de forquilha é na posição do ano passado ou se é outra entrada.Não terá grande importância mas as andorinhas sempre me fascinaram,ao ponto que eu sendo administrador do meu prédio e durante umas obras de restauro do prédio forcei uma paragem por causa das andorinhas,o que veio criar alguma agitação com alguns condónimos.
Tenho ainda uma estória de quando andava na 2ª classe.
Na escola primária havia no beiral da entrada um ninho de andorinha e eu tinha tanta vontade em saber como era o ninho que trepei ao beiral e sem querer derrubei o ninho. Levei uma bruta duma pancadaria da minha professora e para agravar ainda resolveu me tratar como se fosse um maluco utilizando essse mesmo termo quando ainda se queixou á minha mãe.A minha mãe até me ia castigar,só que a professora ao lhe dizer que eu fui maluco,aí a minha querida mãezinha não esteve pelos ajustes e assentou metade dos "Dez Mandamentos "que é como quem diz "uma maõ cheia de chapadão" na cara da professora.
Não é que eu seja pela violência mas,a verdade é que ninguem se acreditava que eu gostava muito das andorinhas.
Bom o tema é mesmo porreirinho e arranja mais.Quanto ao resultado do "chapadão"lá se resolveu com alguma calma "Cunhas"pois que na altura do antigo regime bater numa professora dava mesmo "grades ou degredo"para escolas mais longincuas.
Um grande abraço,boas vindimas e melhores férias,ou seja tudo junto é melhor
Henrique Cerqueira
Caro Luís e muito estimado chefe da Tabanca Grande:
Quando as andorinhas tardavam a chegar ao quinteiro da nossa casa, lá andava a minha santa avó preocupada, entre perscrutações pelos ares e implorações a todos os santos, associando o atraso dos quase sagrados pássaros a algum pecado cometido por algum membro da nossa família. A verdade é que ela rezava e obrigava a rezar dizendo-nos que o diabo andava por ali. Finalmente as andorinhas chegavam, como sempre aconteceu naquela casa. Infelizmente, à minha casa atual, nunca chegaram, o que me faz perguntar se não anda por aqui o diabo. Até já comprei ninhos artificiais. Nem assim. Como eu gostava que a minha avó regressasse para rezar com ela! Acredito que com ela... as andorinhas haviam de nidificar na minha casa. Cada um acredita no que quiser. Eu acredito que ela me está a ouvir e que, na próxima primavera, elas hão-de chegar, por entre chilreios e acenos alares.
Um abração
Carvalho de Mampatá
Escreve o nosso Carvalho de Mampatá:
"Ainda bem que voltaste ao tema do Ninho de Andorinha da Tabanca de Candoz. Gostaria que analizasses se a entrada em forma de forquilha é na posição do ano passado ou se é outra entrada. Não terá grande importância mas as andorinhas sempre me fascinaram, ao ponto que eu sendo administrador do meu prédio e durante umas obras de restauro do prédio forcei uma paragem por causa das andorinhas,o que veio criar alguma agitação com alguns condónimos". (...)
Camarada: Obrigado pelo interesse por este "tema menor" do nosso blogue... Não me lembro de ver andorinhas na Guiné, no meu tempo... Não creio que elas ultrapassem o trópico de Câncer, deslocando-se apenas entre o norte de África e a nossa velha Europa, segundo creio... E obrigado pela tua história: a curiosidade é própria de menino (e ainda bem!)... Mas concordo contigo, havia (e ainda há) na nossa cultura rural tradicional um especial respeito pelas andorinhas que nos anunciavam a primavera...
Respondendo à tua pergunta concreta: o ninho foi reconstruido, a partir da mesma base e da posição da entrada em "forquilha" (que não estava danificada)... O ano passado reparei que a entrada tinha sido "retocada" (aumentada e melhorada)... Prometo mais logo fazer uma inspeção, discreta mas atenta...
Um boa continuação do "nosso querido mês de agosto". Luis
Camarada Luís Graça
Um bom dia para ti e já agora o teu comentário está um pouco pró baralhado.Não vem mal ao mundo por isso.Desculpa lá o reparo.
Um abraço Henrique Cerqueira
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