Foto nº 16
Foto nº 15
Foto nº 13
Foto nº 3
Foto nº 4
Foto nº 17
Foto nº 18
Guiné > Região de Tombali > Guileje > > CCAÇ 726 (out 64/jun 66) > s/d > Uma "operação militar"... Primeira parte...
As fotos que estamos a publicar pertencem a um lote de fotos que o Teco pôs à disposição do Núcleo Museológico Memória de Guiledje e do nosso blogue (são mais de 60 fotos). Não trazem legenda, mas estão agrupadas por temas: (i) CCAÇ 726 (Guileje); (ii) construção de abrigos (Guileje); (iii) destacamento de Mejo; (iv) operação militar; e (v) guerrilheiros mortos...
Estas que publicamos hoje, têm a ver uma "operação militar" (não se sabe onde nem quando, de qualquer modo foi entre 1964 e 1966, na época ainda se usava o capacete de aço). São 20 imagens no total, numeradas de 1 a 20, e que foram todas editadas por nós, com vista à melhoria da sua resolução e qualidade. Não sabemos qual a sua ordem lógica e cronológica. Presumimos que as NT partiram de Guileje, e progrediram até um objetivo IN. Houve contacto, mortos e feridos, helievacuações, destruição de uma tabanca (ou acampamento)...
Nesta primeira parte mostra-se aquilo que presumimos que seja a progressão, penosa, difícil, das NT até ao objetivo e depois a destruição dos meios de vida (moranças, etc.). No próximo poste mostraremos o resto das fotos, incluindo uma notável sequência de uma helievacuação (na época, 1964/66, ainda não havia o heli Alouette III, apenas o II)... Não sabemos se o contacto havido na na altura com o IN, foi no assalto ao objetivo ou no regresso a Guileje. Talvez o Carlos Guedes nos possa ajudar a esclarecer esta e outras dúvidas. De qualquer modo, são imagens, muito sugestivas, que valem por si e que nos ajudam a recordar muitas das nossas operações nas difíceis condições do terreno, do clima e do teatro de guerra da Guiné.
Fotos: © Alberto Pires (Teco) (2007) / AD - Acção para o Desenvolvimento. [Editadas por L.G.]. Todos os direitos reservados
________________
Nota do editor:
Último poste da série > 26 de outubro de 2012 > Guiné 63/74 - P10576: Álbum fotográfico do Alberto Pires, Teco, ex-fur mil, CCAÇ 726 (Guileje, out 64/ jun 66) (Parte I): Tabanca e destacamento de Mejo, 1965
Nesta primeira parte mostra-se aquilo que presumimos que seja a progressão, penosa, difícil, das NT até ao objetivo e depois a destruição dos meios de vida (moranças, etc.). No próximo poste mostraremos o resto das fotos, incluindo uma notável sequência de uma helievacuação (na época, 1964/66, ainda não havia o heli Alouette III, apenas o II)... Não sabemos se o contacto havido na na altura com o IN, foi no assalto ao objetivo ou no regresso a Guileje. Talvez o Carlos Guedes nos possa ajudar a esclarecer esta e outras dúvidas. De qualquer modo, são imagens, muito sugestivas, que valem por si e que nos ajudam a recordar muitas das nossas operações nas difíceis condições do terreno, do clima e do teatro de guerra da Guiné.
Fotos: © Alberto Pires (Teco) (2007) / AD - Acção para o Desenvolvimento. [Editadas por L.G.]. Todos os direitos reservados
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Nota do editor:
Último poste da série > 26 de outubro de 2012 > Guiné 63/74 - P10576: Álbum fotográfico do Alberto Pires, Teco, ex-fur mil, CCAÇ 726 (Guileje, out 64/ jun 66) (Parte I): Tabanca e destacamento de Mejo, 1965
4 comentários:
### a tal triagem...Outubro de 1964 (1974) .....(V)guerrilheiros mortos (motos)...
Onde vi eu isto, sem capacete claro? Será que noutra encarnação passei por isto??
Ai,ai...Ab. T.
Onde viste ? Op Lança Afiada, por exemplo, sobre a qual tens mostrado "relutância" em escrever... Um dia destes monto-te uma "emboscada"...
Pois, é meu, caro, tirando o capacete de aço (que já não usávamos no nosso tempo, 1968/71), estas imagens (de 1964/66) são-nos muito familiares... e poderosas, como estímulo para "revivermos" inúmeras situações parecidas (travessia de bolanhas e rios, destruição de meios de vida dO In e da população sob o seu controlo, transporte de feridos em macas improvisadas, helievacuações, mortos e feridos de um lado e do outro...).
Mesmo assim, repara, poucos de nós levávamos máquina fotográfica em operações... Por comodidade ? segurança ? pudor ?... É por isso é que estas fotos do Teco são preciosas...
Ando a ver se descubro o seu paradeiro: não sei se está em Angola, se está por cá... O Virgínio Briote e o Carlos Guedes é que me poderão ajudar...
Sei que o Teco tem um fabuloso álbum fotográfico com cerca de 500 fotos da Guiné do seu tempo (1964/66), de que estas fotos agora publicadas são uma amostra...
... Aliás, repara. meu querido amigo e camarada Torcato: Há seguramente muito mais fotos dos "tempos de lazer" do guerreiro do que da "atividade operacional" propriamente dita (incluindo "cenas de guerra")...
Trocada a coisa por miúdos: nos nossos álbuns fotográficos (aqui reproduzidos até à saciedade, dirão alguns, irritados), há muito mais cenas de tainadas, jantaradas, almoçaradas, petiscadas...
Era normal, normalíssimo... Acho que todos os guerreiros querem, no fundo, esconder a guerra p.d.... Há exceções, poucas. O Teco levava a máquina fotográfica para o mato, o meu camarada da CCAÇ 12, o Arlindo T. Roda também, os páras também...
Se calhar ou, como se diz lá para o meu Sul, calhando tens razão...tanta molhadela...até na picada que em dez minutos virava rio, ir para a Operação e o "céu" a desabar em água, na emboscada e "desatar" a chover (uma tromba daiágua como se diz por aqui)e os ossos sinto-os hoje...mas servia, as primeiras chuvas de Maio, para tomar um valente banho com Lifebuoy -encarnado a cheirar a "valha-me deus" e a lica a desaparecer...
Estou a escrever, docemente, sobre o Fiofioli do meu descontentamento e um pouco do que vi, me fizeram e fiz, deviam ter feito e não o foi...ai, ai, tantos ais e há-de sair...escrever é um acto (com c porra)solitário e, por vezes, doloroso, inquietante, denunciante de isto ou aquilo,questionador, hoje e ontem (?), de tanta malvadez, de tanta solidariedade ou camaradagem, de tanto ódio gerador de tanta destruição física e não só... aquilo nunca podia ser vencido pela força das armas e, a ser, seria caso único.Mesmo assim,lá, queria emboscadas com topa especial na margem esquerda do Corubal...eu escrevo o que me for lembrando quarenta e tal anos passados. Era um puto pá, era um puto em idade pois por dentro tudo estava já quebrado,escaqueirado, e hoje,mesmo remendado, não está bem...ninguém que passou por aquilo está bem. Se estiver é porque não viu, não viveu, não sentiu e tinha "ar condicionado"...estive meses sem beber água decente, sem ver casa caiada, mulher loura,morena ou ruiva, comer um pão pá ou beber algo fresco...eu escrevo Ab,Caro Luís.T
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