segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Guiné 63/74 - P12104: Inquérito online sobre o futuro das relações da Guiné-Bissau com Portugal, 40 anos depois da proclamação (unilateral) da independência em Vendu Leidi, na região do Boé, na fronteira leste com a Guiné-Conacri: Resultados finais (n=178)... Os pessimistas tem maioria absoluta (59 %), contra 17 % de indiferentes e 24 % de otimistas...

Os resultados da nossa última sondagem (de 21 a 27 do corrente) são conclusivos... Numa amostra (de conveniência, portanto de modo algum representativa da nossa população de leitores, amigos e camaradas da Guiné), e num total de 178 respostas, os pessismistas estão em larga maioria (59%)... Os indiferentes somam 17% e os otimistas não passam de 24%...


Resumo. Distribuição (agregada das respostas) (=178)

1/2.Muito (n=31) ou bastante (n=27) 
pessimismo (n=58) (32,6%)

3. Algum pessimismo (n=47) (26,4%)

4. Indiferença. nem pessimismo nem otimismo (n=30) (16,9%)

5. Algum otimismo  (n=36) (20,2%)

6/7. Bastante (n=5) ou muito (n=2) otimismo (n=7) (3,9%)

 Votos apurados: 178


___________

Nota do editor:

(*) Vd. postes anteriores:



(...) Sondagem > 40 anos depois da independência da Guiné-Bissau, a 24 de setembro de 1973, vejo o futuro das relações (políticas, diplomáticos, económicas, sociais, culturais, etc.) deste país com Portugal com...

[Resposta numa escala de 1. Muito pessimismo,  a 7. Muito otimismo... Só se pode escolher uma hipótese de resposta.]


1. Muito pessimismo
2. Bastante pessimismo
3. Algum pessimismo
4. Indiferença. nem pessimismo nem otimismo
5. Algum otimismo
6. Bastante otimismo
7. Muito otimismo

(...)

6 comentários:

Anónimo disse...

Olá Camarada
Chamava a tua atenção para o elevado número de indiferentes. Estes são aqueles a quem a Guiné, "dá-hoje", diz pouco ou, no mínimo é tratada como país como outro qualquer. Esta será, em meu entender, uma maneira escorreita de a considerarmos. É mais um país na lista dos países do mundo de pleno direito (e deveres).
A ligação entre a Guiné e Portugal não depende da opinião pública - ex-combatentes, neste caso - mas de condições politicas, económicas e geo-estratégicas que os governos apreciarão. Daí que ache que este inquérito só mede a opinião dos ex-combatentes que observam de longe a evolução do novo país, um pequeno segmento, embora um segmento de conhecedores.
Um indício, portanto!
Mas olha que os pessimistas são muitos e conhecem bem do que falam...
Um Abraço
António J. P. Costa

Torcato Mendonca disse...

Segunda-feira, 30 de Setembro de 2013
Artigo de OPINIÃO : Militares à solta
by pasmalu
O governo está na bancarrota, sem dinheiro para nada. Não há luz nem água na cidade de Bissau. Não há dinheiro para pagar os salários de Setembro. Não há dinheiro para nada.

O governo assalta todos os locais onde é suposto recolher receitas. Esvazia os cofres e parte para o local seguinte. O dinheiro arrecadado é para ser esbanjado entre os putos mafiosos do governo. O ministro das Finanças é uma figura de retórica. Não existe! O Nando Dódóte é quem manda e distribui os trocos que vão chegando.

Andam doidos a ver se algum doador incauto se aventura a contribuir para as eleições (o que é isso?...), para satisfazer os seus apetites insaciáveis. Contam com o apoio do "ingénuo" Ramos Horta que passa a vida a passear pelo estrangeiro e a elogiar as boas intenções destes golpistas, que todos sabem serem incompetentes e terem um pavor que as eleições lhes façam perder as mordomias sufragadas pelo golpe de estado de Indjai.

O pior foram as instruções dadas pelas chefias militares à soldadesca. Na impossibilidade de lhes pagar, incentivam-nos a assaltar pessoas, empresários, estrangeiros, para os roubar. E em caso de dúvida, matá-los.

Bissau e o interior do país estão a viver momentos de pavor.

Eles chegam pela calada da noite, sovam e matam as pessoas visadas e partem com o produto do assalto. Sejam eles chineses, libaneses e mesmo guineenses (a quem privilegiam para o roubo de gado).

Têm uma garantia dada pelo procurador-geral da República: em nome da legalidade, têm total impunidade.

LINK: http://wp.me/p2u19d-kV
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Publicada por Novas da Guiné Bissau à(s) 12:23
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Antº Rosinha disse...

As relações de Estado a Estado funcionarão os próximos tempos com muita dificuldade devido à "areia" que terceiros vão metendo na engrenagem.

A falta de tacto e de tempo e dinheiro dos nossos diversos ministros de negócios estrangeiros, tambem complica, e o melhor é continuar a deixar que a nível dos CPLP's e PALOP´s haja entendimento.

Mas não confundir aqui o relacionamento Estado/Estado com povo/povo.

Até no Brasil ainda se lamentam hoje que não tenham sido colonizados por "americanos".

Tammbém na Guiné andam por lá uns tantos "loirinhos" a dizer àquele povo que estão lá para colmatar o mal que o tuga lhe fez em 500 anos.

Esta conversa já dura 50 anos.

E não é só conversa em crioulo, até já se ouve em Árabe.

Pessimistas nós aqui?

Antº Rosinha disse...

As relações de Estado a Estado funcionarão os próximos tempos com muita dificuldade devido à "areia" que terceiros vão metendo na engrenagem.

A falta de tacto e de tempo e dinheiro dos nossos diversos ministros de negócios estrangeiros, tambem complica, e o melhor é continuar a deixar que a nível dos CPLP's e PALOP´s haja entendimento.

Mas não confundir aqui o relacionamento Estado/Estado com povo/povo.

Até no Brasil ainda se lamentam hoje que não tenham sido colonizados por "americanos".

Tammbém na Guiné andam por lá uns tantos "loirinhos" a dizer àquele povo que estão lá para colmatar o mal que o tuga lhe fez em 500 anos.

Esta conversa já dura 50 anos.

E não é só conversa em crioulo, até já se ouve em Árabe.

Pessimistas nós aqui?

Ernesto Pacheco Duarte disse...

Eu nesta altura não olho só para ara a Guiné com péssimismo, Também para Portugal e para toda a África. O que será do continente africano com o desaparecimento do grande Mandela, Angola ! .... Vejo muito péssimismo e nesta época em que parece que querem acabar com os estados sociais e criarem os Neo Liberais, muito péssimismo mesmo.

Anónimo disse...

Caríssimo Torcato.
Ao ler os dois primeiros períodos do teu comentário quase julguei que te estavas a referir ao nosso querido Portugal.
Aquele abraco aos Amigos.