terça-feira, 20 de outubro de 2015

Guiné 63/74 - P15270: Da Suécia com saudade (55): Despedida do blogue, dos editores e de todos os de mais camaradas... Afinal, também há 4 décadas saí do nosso querido Portugal sem bilhete de ida e volta... Os amigos terão sempre uma "casa portuguesa" ao dispor, na Lapónia sueca, em Estocolmo, ou em Key West, Flórida, EUA (José Belo)


Suécia > Rapadalen, Ráhpavágge, Rapa Valkey ou ValE de Rapa > Com 35 km de comprimento, é o maior vale do Parque Nacional Sarek que integra a província da Lapónia, Lappland (onde vivem os "sami" ou lapões, e que ocupam 25% do território da Suécia).. Foto enviada pelo nosso grã-tabanqueiro José Belo, o nosso "luso-lapão"...


1. Mensagem de José Belo:

 [ foto atual à esquerda: José Belo, ex-alf mil inf, CCAÇ 2381 (Ingoré, Buba, Aldeia Formosa, Mampatá e Empada, 1968/70); atualmente é cap inf ref e vive na Suécia há quase 40 anos; no outono / inverno, costuma "emigrar" para Key West, Florida, EUA, onde a família tem negócios]:

Data: 17 de outubro de 2015 às 19:59

Assunto: Bilhetes de ida... sem volta.

Caros Amigos e Camaradas

Aproveito o envio dos últimos documentos (ª)  para me despedir do Blogue, dos seus Editores, e não menos, de todos os Camaradas.

Foi sem dúvida uma interessante viagem (no tempo, nas recordaçöes e na amizade) aquela que tive a oportunidade de efectuar através da Tabanca Grande.

Reencontrar Amigos desde há muito não contactados, ao mesmo tempo que se criaram algumas novas e sinceras amizades com Camaradas nunca encontrados pessoalmente.

Verifiquei (com espanto) ter contribuído para o blogue com mais de centena e meia de textos [, descritores: José Belo,  Da Suécia com saudade], para não referir algum "protagonismo" exagerado nos demasiados "comentários".

Há quatro décadas, decidi sair do nosso querido Portugal sem bilhete de ida e volta. Tanto então como hoje não me arrependi.

Fernando Pessoa [, através do seu heterónimo Álvaro Campos,] escreveu  [no poema "Marinetti Mecânico"]: 

(...) Partir! 
Nunca voltarei,
Nunca voltarei porque nunca se volta.
O lugar a que se volta é sempre outro,
A gare a que se volta é outra.
Já não está a mesma gente, nem a mesma luz, nem a mesma filosofia (...).


Os Amigos têm sempre uma "casa portuguesa" ao dispor, tanto na Lapónia sueca como em Estocolmo, ou em Key West, Flórida, USA.

Um grande e sincero abraço do
José Belo

2. Resposta do editor Luís Graça, no mesmo dia:

Zé Belo:

O blogue pode continuar sem ti, é verdade, mas não é o mesmo blogue sem ti... Sem a Tabanca da Lapónia, ficamos mais pequenos... Como poderei doravante evocar a "grandeza" da Tabanca Grande, comparada ciom a "pequenez" do Mundo, ignorando ou escamoteando a "baixa" pesadíssima que representa a "saída" do único luso-lapão e a "perda" do respetivo território? É um grande rombo no "porta-aviões" do blogue dos amigos e camaradas da Guiné...


Como vamos fazer o luto da perda de 119 mil km2 e mais de 100 mil almas, depois de nos habituarmos  a gritar "Lapónia, é nossa!... Lapónia, é nossa!", e denunciarmos abertamente  o colonialismo sueco?

Por outro lado, um "guerreiro" como tu não tem substituto... Um português da diáspora da tua qualidade humana não se procura por anúncio de jornal... Não se substitui, não se troca, não se dispensa...


Fico sinceramente desolado com a tua abrupta decisão... Admito que estejas a fazer "non sense"...  E admito que não sejua nada de definitivo,  que uma despedida definitiva provisório, que seja afinal mais uma das tuas viagens de "transumância" em que levas as tuas "renas" da gélida Lapónia para a tropical Florida...

De qualquer modo, é um direito que te assiste, o de entrar e sair do blogue, sempre que te der na real gana... Mas não queres explicitar a razão por que decides agora, de vez, "arrumar as botas", se é que é a expressão correta? 


Zé, cansaste-te da malta? Alguém te insultou, magoou ou tratou mal? Eu sei que às vezes é preciso muito "self control" para aturar estes "tugas" da Tabanca Grande... Estamos a ficar velhos, é isso... E com menos tolerância, pachorra, paciência,  uns para com os outros, será?!... Ou tens, antes, motivos pessoais, familiares, de saúde, ou outros da tua esfera íntima, que não queres partilhar connosco?

Em suma, não defiro o teu pedido de "retirement"... Um guerreiro como tu, morre de pé... E eu ainda queria passar pela tua casa, um dia destes, para provar o teu vodka e agradecer a tua camarigagem...

Até logo, até sempre, bom camarada e melhor amigo.

Luís


3. Resposta pronta do José Belo (a quem a gente só pode desejar boa viagem, com as suas "renas",  até Key West, mas sempre na esperança de que lá para a próxima primavera ele nos volte a mandar um email,  a dizer "olá, aquio estou"):


Obrigado pelas tuas palavras amigas.

O meu afastamento bloguista mais näo é que o resultado de sentimento que desde há muito se tem vindo a instalar.

Cada vez me reconheço menos nos acontecimentos que vão surgindo no nosso querido Portugal, e na maneira como a nossa gente reage aos mesmos.


Continuando a sentir-me como parte da tal "nossa gente",  confunde-me este meu estado de espírito.

Os portugueses que vivem longe, para mais desde há muito, não serão de modo algum melhores, mais patriotas, ou mesmo mais "videntes" que os locais.

Mas atrevo-me a dizer que o amor que sentem por Portugal talvez seja mais profundo por não dependente de influências circunstanciais, não menos na área política e económica.


Não se deve no entanto relativizar o facto de estes estados de alma terem grande importância para o "sujeito", menos para o "predicado", e ainda muito menos para os "complementos", sejam eles directos ou indirectos.


[Imagem acima : A criatura e o seu criador, o Zé Povinho e o Rafael Bordalo Pinheiro, mural do Metro de Lisboa, Estação Aeroporto. Cortesia de Wikipedia. Edição de LG](**)
______________

Notas do editor:

(*) Dois últimos postes da série >

19 de outubro de 2015 > Guiné 63/74 - P15268: Da Suécia com saudade (54): Relendo o livro do prof Patrick Chabal, "Amilcar Cabral: Revolucionary Leadership and People's War" (1983): o PAIGC e a saúde (José Belo)

18 de outubro de 2015 > Guiné 63/74 - P15262: Da Suécia com saudade (53): Relendo o livro do prof Patrick Chabal, "Amilcar Cabral: Revolucionary Leadership and People's War" (1983): o congresso de Cassacá (José Belo)

(**) Vd- artigo de Romana Borja-Santos, " Fernando Pessoa, Amália, Eusébio e Zé Povinho presentes na estação de Metro do Aeroporto", Público, 16/7/2012

(...) “Os desenhos são em pedra cortada a laser, com mármores preto e branco incrustados em pedra lioz. Mas brilham tanto que as pessoas até pensam que são de plástico. Pedi à empresa que o mármore fosse o mais liso possível para interferir menos no desenho”, explica António Antunes em entrevista ao PÚBLICO. “Deixei de lado a crítica e estas são caricaturas simpáticas, sobretudo de homenagem a gente que nos marcou”, diz." (...)

13 comentários:

Unknown disse...

"Yo soy yo e mi circunstancia..."
José Ortega y Gasset
Pela citação :
VP

Luís Graça disse...

Outro camarada da diáspora, e seguramente outro português que também "sangra de saudade"... Não escolhemos nascer onde nascemos... Mas não é indiferente, o espaço e o tempo onde nascemos... Um abraço em português. Luis

Unknown disse...

E será que escolhemos onde vivemos?
Ou será que a vida nos leva?
Forte abraço.
VP

Anónimo disse...

Tal como o Luis já referiu, todos somos livres de abandonar este espaço, o porquê cada um saberá por si, o José Belo partilhou parte do seu desencanto que muitos sentimos, não só pelas pessoas, patriotas locais ou distantes, por as que fazem e pelas que dão rumo ao País.
Bem, pelo pouco que convivi com ele fica a saudade de um bom companheiro de quem se espera sempre que volte, mesmo que o local já não seja o mesmo ou o espaço esteja diferente.
Fica a esperança, no mínimo, que não nos abandone.
Um grande e forte abraço para o José Belo
BS

Juvenal Amado disse...

Conheci o José Belo pessoalmente num almoço da Tabanca do Centro, já o conhecia através do que ele escrevia e da sua história como homem que abraçou um projecto com o qual eu me identifico. Fazes falta, porque foi bonita a festa pá e é preciso ir regando este jardim.

Um abraço e até sempre

Antº Rosinha disse...

O José Belo corre por dentro, porque esteve lá, e também corre por fora ao trazer ao blog pontos de vista estranhos a nós todos.
Este blog, sem gente a correr por fora, empobrece.
Imagine-se por exemplo o BS, se não lesse aqueles livros todos que lê, e só lesse o livro dele?
É pena que não apareçam outros, principalmente guineenses.
É pena que as pessoas desistam, ninguem precisa desistir.
A conversar "nóis sintendi" como dizem muitos lusotropicais dos dois lados do atlântico.
Voltemos à carga!

JD disse...

Caro Zé Belo,
Confesso a minha surpresa, na medida em que quando se está bem e harmoniosamente, ninguém demite do grupo. Fui, por isso, procurar alguma susceptibilidade, e encontrei uma possibilidade num desencontro de comentários sobre um texto teu. Não foi um desencontro, mas um despropósito fracturante.
Ora, nessa troca de humores, não retive que os tivesses estimulado, pelo que te sugiro uma reflexão sobre a velha frase que refere "os actos ficam para quem os pratica".
Acho que não tens que levar à letra essa manifestação de "partir", e tu és dos que pela lucidez, continua a fazer falta para valorização da Tabanca.
Um abraço, até breve
JD

Anónimo disse...




Talvez pela minha forma demasiado transmontana e espontânea de comunicar, longe do saber e da sofisticação cosmopolita de muitos camaradas, nunca consegui estabelecer qualquer diálogo, ainda que breve com o José Belo, apesar do apreço que sempre tive por ele.
Concordo com o Luís Graça que a sua saída será uma perda irreparável para o blogue. O tom de alguns comentários que por vezes fez a textos meus ou doutros, confesso nunca compreendi muito bem talvez pela carga de ironia, que não conseguia atingir em todo o seu alcance, falha minha, talvez. Mas camarada até para decifrar esses enigmas seria bom que continuasses connosco. Não deixei de gostar dos teus últimos textos sobre a a ajuda da Suécia à Guiné sobretudo antes da independência. Não me pronunciei sobre a sua seriedade e objectividade por pensar que podia haver outros camaradas com mais autoridade e conhecimentos para tal. Afinal alguns dos últimos comentários pretenderam destruir uma base de discussão que podia ser útil para tornar mais claro esse período da nossa história recente. Por vezes o blogue parece ter-se tornado um campo de batalha, duma guerra que já é passado, que no tempo das nossas comissões na Guiné, não dividia os camaradas e agora por vezes parece provocar uma troca de palavras que alguns ,mais sensíveis têm dificuldade em aceitar. Para mim os homens valem pelas suas qualidades e não pelas suas ideias. Pelas suas ideias só não gosto dos extremistas de qualquer campo, que são aqueles que não admitem uma discussão livre e um convívio democrático entre todos.
Caro camarada, não sei bem o que se terá passado, nem se a tua decisão terá alguma coisa a ver com os últimos postes. Tu sabes bem que não se deve tomar a nuvem por Juno. Há muitos camaradas que te lêem com muito apreço e que ficarão desolados com a tua ausência.
E além do mais camarada, um Comandante nunca abandona os seus homens!

Um grande abraço. Francisco Baptista

Anónimo disse...

Sinto-me desapontado com a tua desistência, por um lado por desconhecer o motivo real, por outro lado por nos fazeres falta com o registo muito singular que sempre pautou as tuas participações. Acresce ainda um outro aspecto, para mim muito relevante, és também um combatente de Mampatá.

Um abração

Carvalho de Mampatá

Luís Graça disse...

Um homem só se despede quando... morre ou vai morrer... (e se lhe derem tem+po!). O que felizmente não é o caso. O Zé Belo já vive na Suécia há mais tempo que aquele que viveu em Portugal (incluindo dois anos na Guiné).

O "assuecamento", como ele gosta dizer com o seu humor especial, não o impediu de, amiudadas vezes, fazer a sua declaração de portugalidade, de amor à Pátria, à Mátria e à Fátria... Felizmente, não temos neste blogue (e por extensão na Tabanca Grande) nenhum instrumemnto, cientificamente válido e fiável, para medir a portugalidade, o patriotismo, o matriotismo, o fatriotismo, etc.

O Zé é um dos nossos, e isto nos basta... mesmo quando fala "sueco", "sami", "inglês"...

Por outro lado, não há nem nunca houve "pensamento único" no nosso blogue... Se assim fosse, ele, o blogue, há muito que teria desaparecido... Há uma diversidade de camaradas (e de amigos) da Guiné, com diferentes experiências, histórias de vida, personalidades, memórias, perceções, estilos de comunicação, literacias, idiossincrasias, filosofias de vida, etc. É isso que faz a nossa riqueza única e a nossa identidade...

Há vezes excedemo-nos na linguagem ? É possível, tem acontecido...Mas os editores já não se lembram da última vez que usaram o seu privilégio de, por exemplo, eliminar um comentário infringindo as nossas regras básicas de convívio...

Achei piada ao comentário do Rosinha: "O José Belo corre por dentro, porque esteve lá [, na guerra, na Guiné], e também corre por fora ao trazer ao blog pontos de vista estranhos a nós todos. Este blog, sem gente a correr por fora, empobrece."...

Este comentário (que merece hoje honras de "frase do dia") só pode ser de um homem sábio, que aprendeu muito com a sua experiência de vida em África e com a sabedoria africana... E que nos honra, há muitos anos, com a sua presença ativa neste blogue... Fui um dos que o incentivei, ao Rosinha, a engrossar a nossa tropa bloguística... E como um dos nossos mais velhos", como se diz em Angola, que o Rosinha tem sido um grande valor acrescentado para todos nós... É uma voz que todos respeitamos, quer concordemos ou não com algumas das suas opiniões ou maneiras de ver o passado, o presente e o futuro...

Quanto à notícia da "despedida" do Zé Belo, ela é como a (falsa) notícia da morte do Mark Twain, que a comentou, com saudável humor, nestes termos: "A notícia da minha morte foi um exagero" (em inglês, "the report of my death was an exaggeration’). É uma citação (popular) que deriva de um declaração mais extensa do escritor americano Mark Twain (pseudónimo literário de Samuel Langhorne Clemens), publicada pelo "New York Journal", de 2/6/1897: O jornal tinha noticiado que o escritor doente ou mesmo morto, confundindo-o com o primo James Ross Clemens que, esse, sim estava então muito doente em Londres.

Muita saúde para o Zé Belo e para todos nós que o gostamos de cá ter, passeando ou não com as suas renas lá na Tabanca da Lapónia de que ele é (e continuará a ser) régulo muito amado, com a obrigação de pagar "imposto de palhota" à Tabanca Grande...

Luis

Torcato Mendonca disse...

Olá José Belo, raramente comento e o ultimo poste meu, aqui saido, deve ter sido no inicio do ano. Venho aqui (quase) diáriamente. Deixo os olhos correrem rápidos pelas letras e, de quando em vez assinalo e leio depois. Fiz agora contigo. Os teus escritos e os comentários foram "correndo" e, de repente, apareceu o do "clik" a desligar. Mau - disse para mim. Vieram comentários, escritos e eteceteras. Dentro destes apareceram uns que só lendo apressado... são os tais.
A tua saída não é irrevogável (como a tal de um ministro desta Nação) deixa correr e continua AQUI. Quando te apetecer "bradas" algo ou comentas com o saber a que nos habituaste...calma pois este espaço, de memórias e afectos, disso necessita.
Não sei se assim posso escrever. Somos livres...Acredito que o Blog continua a contar com o José Belo. Vai um abraço até á Suécia, um abraço para Ti Amigo,
Ab, Torcato

Luís Graça disse...

O Zé Belo deve estar já em (ou a caminho de) Key West, Flórida, EUA... E nesta altura do ano ele costuma "desligar o botão"... Inclusive muda ou cancela o email. Deixou de estar contactável. Já lhe conhecemos duas boas dúzias de endereços de email... O mesmo acontece com o seu blogue "Lappland to Key West"...

Respeitemos o seu silêncio... O problema é que quem for a Key West não tem como encontrá-lo...Talvez num destes 90 hoteis...

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Sobre Key West (, e passe a publicidade ao portal Booking.com):

História, Cultura e Diversão


Key West é uma pérola numa ilha das Florida Keyes, popular entre quem procura lazer e aficionados de história. Key West é o destino mais a sul dos Estados Unidos Continentais e tem uma história fascinante, que remonta à sua povoação de exploradores espanhóis no século XVI.

Actualmente, esta pequena ilha ao largo da costa da Florida atrai mais de 1 milhão de visitantes por ano, através do Porto de Key West. Os visitantes vêm ver a Casa Hemingway, onde Ernest Hemingway escreveu “Adeus às Armas”. O Cemitério de Key West proporciona uma caminhada única através do passado multicultural da cidade. Também há passeios de eléctrico pela zona histórica da Jackson Square.

Key West não tem apenas história. Smathers Beach é um local para se divertir ao sol, enquanto a Mallory Square proporciona a oportunidade de fazer compras e ver um magnífico pôr-do-sol. O excelente sistema de autocarros permite-lhe deslocar-se pela ilha sem usar um carro.

O Aeroporto Internacional de Key West está apenas a 6 km de Duval Street, o coração do centro da cidade e um bom local para ficar e explorar facilmente o local de interesse nas proximidades. Com alojamentos que variam entre resorts e B&B, Booking.com permite-lhe desfrutar da melhor estadia ao melhor preço em Key West!

Luís Graça disse...

Acabo de saber novas do nosso amigo e camarada Joseph Belo... Estás mesmo em Key West, com os filhos que geram os negócios da família... Felizmente que já tenho o seu novo endereço de email...

Se alguém for para aqueles lados, em passeio, lazer, negócios, cruzeiro, férias, cultura (?)... que mo peça... Não tenham dúvidas que o Zé vos irá receber de braços abertos... Há coisas que um tuga, mesmo assuecado, nunca perde: o sentido da hospitalidade, da amizade, da camaradagem... LG