Foto nº 1 A Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > "Ensinar a ler e escrever a criançada. Era um ponto de honra. Juntamente com a escola regimental é do que mais me orgulho do tempo vivido na Guiné. Além das crianças também muitos soldados tiraram a 4ª classe e puderam tirar a carta de condução."
[O segundo miúdo, a contar da direita para a esquerda, tem fenótipo (feições) caucasiano, devendo ser filho de um militar branco... LG]
Foto nº 2 e 2A Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Foto nº 2 A > Um arruamento de Fulacunda... O Jorge Pinto passeando pela tabanca....
Foto nº 3A > Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Foto nº 3A > "Conversando na tabanca. Estes momentos eram bons. Ao fim da tarde, antes do jantar, alguns militares passeavam pela tabanca e normalmente havia sempre companhia para “dois dedos de conversa”. Os temas eram diversos: como era Fulacunda antes da Guerra, os piores ataques que tinham sofrido durante Guerra, familiares que viviam no mato, Ramadão e as alterações às rotinas da vida, falta de arroz na tabanca, brigas dos homens com as suas mulheres, poligamia"…
Foto nº 4A > Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > "Criançada, junto messe oficiais. Era a hora de se beber uma fanta, sentados nos degraus de acesso à messe, enquanto as mães lavadeiras faziam a entrega da roupa lavada."
[A menina está sentada à direita do Jorge tem fenótipo (feições) caucasiano, devendo ser também filha de um militar branco... LG]
Foto nº 5 e 5A > Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > "Em primeiro plano, lavadeiras fazendo entrega de roupa... Parte central do quartel, casernas e torre de transmissões (em segundo plano), edifício comstruído pelos 'Boinas Negras' (CCAV 2482, 1969/70)."
Foto nº 6 > Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3ª CART / BART 6520/72 (1972/74) > Capa do jornal de caserna, mensal, "O Serrote", edição nº 1, 1973, editado pela 3ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74). Diretor: alf ml [Jorge] Pinto.
Fotos (e legendas): © Jorge Pinto (2013). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Natural de Turquel, Alcobaça, o Jorge é hoje professor do ensino secundário, reformado; vive na Linha de Sintra; membro da Tabanca Grande desde 17/4/2012, com mais de 6 dezenas de referências no blogue...É também membro da Tabanca da Linha.
Pela qualidade técnica e estética, pela sensibilidade sociocultural bem como pelo interesse documental dos seus "slides", estamos a republicar, depois de reeditadas, algumas das suas melhores fotos (*ª).
Os espaldões dos três obuses 14 estavamnotopo norte/noroeste do aquartelamento. Os morteiros 81 estavam junto dos abrigos a norte/nordeste. A metralhadora Breda estava instalada num abrigo a nordeste.
Havia abrigos defensivos em redor do aquartelamento e interligados por vala: três ao longo da pista, (oeste/noroeste), dois do lado norte e ainda mais dois a este/sudeste.A sul a defesa estava "entregue" ao pelotão de milicias que vivia na tabanca.
Havia ainda outros abrigos, no interior do quartel, mas sem função defensiva: torre de transmissões, cripto, mecânicos...
Acrescente-ase que no seu tempo havia, em Fulacunda, um pelotão de artilharia constituído essencialmente por soldados fulas, furriéis e alferes da metrópole.
Os espaldões dos três obuses 14 estavamnotopo norte/noroeste do aquartelamento. Os morteiros 81 estavam junto dos abrigos a norte/nordeste. A metralhadora Breda estava instalada num abrigo a nordeste.
Havia abrigos defensivos em redor do aquartelamento e interligados por vala: três ao longo da pista, (oeste/noroeste), dois do lado norte e ainda mais dois a este/sudeste.A sul a defesa estava "entregue" ao pelotão de milicias que vivia na tabanca.
Os ataques provenientes de Sul eram pouco prováveis devido à existência dos braços de rio, como o Fulacunda, afluente do Rio Grande de Buba.
Havia ainda outros abrigos, no interior do quartel, mas sem função defensiva: torre de transmissões, cripto, mecânicos...
Recorde-se que 3ª C/Bart 6520/72 partiu do RAL 5 em 26.06.72 e regressou a 21.08.74. Teve como comandante o capitão mil inf João Mouzinho Serrote.
Publicava um jornal de caserna, mensal, a stencil, "O Serrote". O diretor era o alf mil Jorge Pinto (vd. foto nº 6, da capa da edição nº 1, 1973).
(Seleção, revisão / fixação de texto;: LG)
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Notas do editor:
(*) Último poste da série > 9 de fevereiro de 2025 > Guiné 61/74 - P26476: Por onde andam os nossos fotógrafos (37) ?: Zeca Romão, de Vila Real de Santo António, ex-fur mil at inf, CCAÇ 3461 / BCAÇ 3963 e CCAÇ 16, Teixeira Pinto e Bachile, 1971/73) - Parte II
(**) Vd. poste 18 de janeiro de 2025 > Guiné 61/74 - P26400: Por onde andam os nossos fotógrafos ? (35): Jorge Pinto (ex-alf mil, 3.ª C / BART 6520/72, Fulacunda, 1972/74) - Parte V
1 comentário:
Estes miúdos, apesar de tudo, tinham melhor aspeto do que os que viviam, no "mato", nas chamadas "áreas libertadas" do PAIGG, subnutridos e aterrorizados pela guerra (e nomeadamente pelos barragens de artilharia e bombardeamentos da Força Aérea).
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