sábado, 15 de março de 2014

Guiné 63/74 - P12840: Fotos à procura... de uma legenda (24): Por terras de além-Tejo... (Luís Graça)









Fotos (sem legendas): © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados [Edição: L.G.]

1. A série "Fotos à procura... de uma legenda" fuinciona para "tapar buracos"... Mas não deixa de ser didática... Obriga  (ou, melhor,  convida) os leitores do blogue a um exercíco de imaginação, ou de memória.. Este país é pequeno mas surpreendentemente rico e váriado, em termos de geografia, história, património, gastronomia, toponomias... Vamos lá ver, neste sábado já primaveril, se o vosso GPS identifica o sitio (concelho) e, melhor ainda, o lugar, a rua, o monumento...Onde foi tirada esta foto ? E o que mostra ?

A foto é receente, é deste ano...Foi tirada no Alto Alentejo. È a única pista que vos posso deixar... O concelho é um dos mais pequenos, em nº de habitantes, mas é prenhe de história... Há vestígios do "homo sapiens sapiens" com mais de 5 mil anos . Durante a guerra colonial (ou do Ultramar, como quiserem), morreram 10 dos seus filhos. Apenas um no TO da Guiné. O nosso grã-tabanqueiro Manuel Mata é de lá. Telefonei-lhe mas ele não atendeu ou o nº já existe, diz a PT...

Amigos e camaradas da Guiné, ponham lá a legenda, enquanto eu "berer" o azul da minha Lisboa e do meu Tejo! (LG)

______________

Nota do editor:


21 de agosto de 2013 > Guiné 63/74 - P11964: Fotos à procura... de uma legenda (23): A pretexto do Dia Mundial da Fotografia, três fotos notáveis do Amílcar Ventura, residente em Silves e ex-Fur Mil Mec Auto, 1ª CCAV / BCAV 8323 (Pirada, Bajocunda, Copá, 1973/74)

20 comentários:

Anónimo disse...

Por mim apostava que é no castelo de Évora-Monte.
Naquele em que está escrrito:
- "Depois de vós (voz), nós (noz).
e que tem uma corda ou cordão a toda a volta.
Um Ab.
António J. P. Costa

Luís Graça disse...

Obrigado, Tó Zé, mais é mais acima, no distrito de Portalegre, e não é nenhum castelo... Ali, nessa terra, mandou um grande senhor feudal...

Antº Rosinha disse...

Este post nem parece de gente que andou em qualquer guerra.

É que o Luís Graça, aparece com uma foto que até parece uma janela de prisão, ou de um convento, ou de um palácio medieval, mas que demonstra um lugar tranquilo, onde o tempo parou.

No entanto o mundo mexe-se.

É que ainda hoje os militares foram para as escadarias do parlamento.

E hoje 15 de Março faz anos que em 1961 começou a guerra do Ultramar a sério.

Já fui à procura de notícias vindas de Angola, não há uma referência ao dia, os Mugabes têm vergonha de aparecer, e nas escadarias do parlamento, parece que o pessoal estava zangado.

Este espaço não é só de guerra, também é de paz.

Cumprimentos




Henrique Cerqueira disse...

Não tenho bem a certeza mas penso que estas fotos foram tiradas em Elvas e deve ter sido pertinho da zona do aqueduto.
Não sei mesmo se é no forte da senhora da Graça.
Bom é um palpite
Henrique Cerqueira

Anónimo disse...

Há realmente uma prisão em Estremoz que tem muita piada. Está transformada em restaurante (muito caro)bastante agradável.
pode ser que seja lá...
Ora informa...
Um Ab.
António Costa

Luís Graça disse...

Henrique e Tó Zé: Nesse fim de semana, fui realmente a Estremoz e a Elvas, mas as fotos à procura de legenda não são de nenhum desses desses sítios.

Tenhos fotos de Elvas para depois vos mostrar...

Mais pistas: a história da flor da Rosa, os Amigos de Peniche, o prior...

Luís Graça disse...

Rosinha, não sou bom em efemérides, em datas de aniversário... Em boa verdade, não me lemberi hoje, como devia, o fatídico 15 de março de 1961... Mas pode haver, sim, senhor, alguma analogia com as fotos que publico e que aguardam uma boa legenda... Para já não são de nenhum convento, de que o Alentejo está cheio.. Mas gostei do teu palpite... Andas lá perto...

Anónimo disse...

Eu ék descobri!
A Rainha Santa está lá atrás!
Vi melhor a imagem e pronto...
Um Ab.

Hélder Valério disse...

Meu amigos zzz

Crato!
É Crato!

Agora o que são precisas são 'legendas'....

O que o Rosinha escreve faz algum sentido.
Podia ser:
"A Paz, para lá das grades".
Ou então:
"Aproveita a solidão para reflectir".

Há mais, mas seguem estas agora.

Hélder S.

Luís Graça disse...

Hèlder, certo!...É Croto, sim, senhor... mas a imagem que se vê (ou antevê ao fundo, do lado eswuerdo) é a de uma santa, mas não a da Rainha Santa Isabel... Agora é tudo mais fácil...

Luís Graça disse...

Aqui vai o roteiro turístico do Crato, um concelho que vale a pena visitar, agora que chegou a primavera...

http://www.cm-crato.pt/portal/destaques/354/Roteiro_Turistico_do_Concelho_Crato.pdf

Luís Graça disse...

É uma terra nobre (e patriótica, lembremo-nos do Nuno Álvares Pereira, no séc. XIV, do prior do Crato no Séc. XVI...), mas de pouca gente...

Tem perdido população de maneira dramática... Eram 8600 no início da guerra colonial (1960), hoje a população do concelho deve andar pelos 3700... Estamos a "matar" o interior deste país (e este país), cortando as nossas raízes... A vila do Crato terá 1600 habitantes...

O Manuel Mata, ex- 1º cabo cav, Esq Rec Fox 2640, Bafatá, 1969/70, é o único grã-tabanqueiro que vive no Crato...

Luís Graça disse...

Hélder, não é Croto, muioto menos Escroto, é Crato, porra! Maldita gralha!...Pim, pam, pum!

Diz a Wikipedia sobre o "prior do Crato" (, , que está associado a um dos períodos mais negros da nossa história, a da crise dinástica de 1580:

(...) "D. António de Portugal (Lisboa, 1531 – Paris, 26 de Agosto de 1595), mais conhecido pelo cognome de o Prior do Crato (e, mais raramente, como o Determinado, o Lutador ou o Independentista, pela ênfase posta no recobro da independência de Portugal), era filho legitimado do Infante D. Luís e neto de D. Manuel I, tendo sido um dos candidatos ao trono português durante a crise sucessória de 1580.

"Segundo alguns historiadores, foi aclamado rei de Portugal e reinou efectivamente, em 1580, durante um curto espaço de tempo no continente, ficando, desde então e até 1583, a sua autoridade confinada a algumas ilhas dos Açores. Não consta, no ensino escolar, da lista de reis de Portugal, e em geral a historiografia, quer em Portugal, quer a nível internacional, caracteriza-o apenas como um pretendente na luta pelo trono." (...)

Já agora, e porque estou com a mão na massa, ficamos a saber algo mais sobre este homem (e grande português, vítima do preconceito da sua época, e que poderia ter sido nosso rei)...

(...) "António era filho do Infante D. Luís (1506 – 1555) [, Duque de Beja, 2º segundo filho de D. Manuel I, e como tal seu neto] (...)

"Sua mãe chamava-se Violante Gomes, de alcunha a Pelicana, e pertencia ao povo . Alguns autores afirmam que seria uma cristã-nova ou judia, como se convencionou chamar, pela qual o infante D. Luís se deixara fascinar e com quem teria casado em segredo.

"Foi precisamente em virtude de ser conhecido como um bastardo e filho de cristã-nova, embora esta última afirmação não se possa ter por verdadeira, que a sua pretensão ao trono foi considerada inválida; ademais o seu pai fora também Prior da Ordem do Crato (o que o impedia de contrair matrimónio válido sem que antes obtivesse dispensa papal).

"António foi discípulo de Frei Bartolomeu dos Mártires em Coimbra e entrou para a Ordem dos Hospitalários, cujo prior era o seu pai. Em 1574 foi governador da praça norte-africana de Tânger e em 1578 acompanhou o rei D. Sebastião na campanha em Marrocos.

"Feito prisioneiro na batalha de Alcácer-Quibir, conta-se que conseguiu a libertação com recurso à astúcia: Quando lhe perguntaram o significado da cruz de S. João que usava, respondeu que era o sinal de uma pequena mercê que tinha obtido do papa, e que a perderia se não voltasse até 1 de Janeiro. O seu captor, pensando que se tratava de um homem pobre, permitiu a sua libertação em troca de um pequeno resgate. " (...)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_de_Portugal,_Prior_do_Crato

Luís Graça disse...

Os meus amigos de Peniche não gostam que eu use a expressão "amigos de Peniche"... Tal como eu não gostava, quando era puto, me disssem que eu era da "terra daq Loba", Lourinhã...

Mas, afinal, qual a origem da expressão "amigos de Peniche" ? Est5a, que vem na incontornável Wikipédia, pode ser uma delas, mais verosímil:

(...) "A expressão tem origem no contexto da crise de sucessão de 1580, quando Filipe II de Espanha obteve a coroa portuguesa em detrimento de D. António, Prior do Crato.2

"Em 26 de Maio de 1589, uma força de 6500 soldados ingleses desembarcou na praia da Consolação, próxima de Peniche, sob o comando de Robert Devereux, 2º Duque de Essex. Fazia parte de uma expedição militar de 140 navios e 27 600 homens1 (ou 20 000 homens e 170 navios3 ) sob o comando de Francis Drake e pelo almirante John Norris, com ordens de Isabel I da Inglaterra para recolocar D. António no trono de Portugal e restaurar a soberania portuguesa.4 Simultaneamente com a legitimidade de respeitar a Aliança Luso-Inglesa, Isabel I desejava impedir os esforços espanhóis de reconstituição do poderio naval após a derrota da Invencível Armada, e evitar uma nova tentativa de invasão espanhola à Inglaterra.
A ação militar começou com sucesso: a Praça-forte de Peniche caiu em poder dos homens de Essex e a guarnição portuguesa, submetida ao comando espanhol, não opôs grande resistência. Enquanto as tropas que desembarcaram rumavam por terra a Lisboa, o resto da frota, sob o comando de Francis Drake, seguiu para Cascais. Os objectivos da invasão eram cercar Lisboa por terra e por mar, e ocupar os Açores de modo a cortar a rota da prata espanhola.

"A palavra foi passando entre os portugueses: "Vem aí os nossos amigos, que desembarcaram em Peniche…", mas no caminho para Lisboa as forças inglesas mereceram a desconfiança portuguesa ao saquear Atouguia da Baleia, Lourinhã, Torres Vedras, e Loures.2 Às portas da capital as forças terrestres colocaram-se inicialmente no Monte Olivete (atual freguesia de São Mamede) mas mudaram-se para a Boa Vista, o Bairro Alto e depois para a Esperança, quando D. Gabriel Niño abriu fogo com os canhões do Castelo de São Jorge. A artilharia prometida por Isabel I a D. António não viajara na expedição, o que limitava a capacidade de resposta dos ingleses.

"Os ingleses é que não esperavam era que Duque de Bragança, D. Teodósio II, como grande rival político de D. António que era e como condestável de Portugal, ao perceber que as forças que avançavam não tinha o apoio necessário para vencer, põe-se a favor dos castelhanos. É por esta razão, à frente de um exército de 6.000 homens e portugueses, reforça as defesas de Lisboa .

(Continua)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Amigo_de_Peniche

Luís Graça disse...

Os meus amigos de Peniche não gostam que eu use a expressão "amigos de Peniche"... Tal como eu não gostava, quando era puto, me disssem que eu era da "terra daq Loba", Lourinhã...

Mas, afinal, qual a origem da expressão "amigos de Peniche" ? Est5a, que vem na incontornável Wikipédia, pode ser uma delas, mais verosímil:

(...) "A expressão tem origem no contexto da crise de sucessão de 1580, quando Filipe II de Espanha obteve a coroa portuguesa em detrimento de D. António, Prior do Crato.2

"Em 26 de Maio de 1589, uma força de 6500 soldados ingleses desembarcou na praia da Consolação, próxima de Peniche, sob o comando de Robert Devereux, 2º Duque de Essex. Fazia parte de uma expedição militar de 140 navios e 27 600 homens1 (ou 20 000 homens e 170 navios3 ) sob o comando de Francis Drake e pelo almirante John Norris, com ordens de Isabel I da Inglaterra para recolocar D. António no trono de Portugal e restaurar a soberania portuguesa.4 Simultaneamente com a legitimidade de respeitar a Aliança Luso-Inglesa, Isabel I desejava impedir os esforços espanhóis de reconstituição do poderio naval após a derrota da Invencível Armada, e evitar uma nova tentativa de invasão espanhola à Inglaterra.
A ação militar começou com sucesso: a Praça-forte de Peniche caiu em poder dos homens de Essex e a guarnição portuguesa, submetida ao comando espanhol, não opôs grande resistência. Enquanto as tropas que desembarcaram rumavam por terra a Lisboa, o resto da frota, sob o comando de Francis Drake, seguiu para Cascais. Os objectivos da invasão eram cercar Lisboa por terra e por mar, e ocupar os Açores de modo a cortar a rota da prata espanhola.

"A palavra foi passando entre os portugueses: "Vem aí os nossos amigos, que desembarcaram em Peniche…", mas no caminho para Lisboa as forças inglesas mereceram a desconfiança portuguesa ao saquear Atouguia da Baleia, Lourinhã, Torres Vedras, e Loures.2 Às portas da capital as forças terrestres colocaram-se inicialmente no Monte Olivete (atual freguesia de São Mamede) mas mudaram-se para a Boa Vista, o Bairro Alto e depois para a Esperança, quando D. Gabriel Niño abriu fogo com os canhões do Castelo de São Jorge. A artilharia prometida por Isabel I a D. António não viajara na expedição, o que limitava a capacidade de resposta dos ingleses.

"Os ingleses é que não esperavam era que Duque de Bragança, D. Teodósio II, como grande rival político de D. António que era e como condestável de Portugal, ao perceber que as forças que avançavam não tinha o apoio necessário para vencer, põe-se a favor dos castelhanos. É por esta razão, à frente de um exército de 6.000 homens e portugueses, reforça as defesas de Lisboa .

(Continua)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Amigo_de_Peniche

Luís Graça disse...

Os meus amigos de Peniche não gostam que eu use a expressão "amigos de Peniche"... Tal como eu não gostava, quando era puto, me disssem que eu era da "terra daq Loba", Lourinhã...

Mas, afinal, qual a origem da expressão "amigos de Peniche" ? Est5a, que vem na incontornável Wikipédia, pode ser uma delas, mais verosímil:

(...) "A expressão tem origem no contexto da crise de sucessão de 1580, quando Filipe II de Espanha obteve a coroa portuguesa em detrimento de D. António, Prior do Crato.2

"Em 26 de Maio de 1589, uma força de 6500 soldados ingleses desembarcou na praia da Consolação, próxima de Peniche, sob o comando de Robert Devereux, 2º Duque de Essex. Fazia parte de uma expedição militar de 140 navios e 27 600 homens1 (ou 20 000 homens e 170 navios3 ) sob o comando de Francis Drake e pelo almirante John Norris, com ordens de Isabel I da Inglaterra para recolocar D. António no trono de Portugal e restaurar a soberania portuguesa.4 Simultaneamente com a legitimidade de respeitar a Aliança Luso-Inglesa, Isabel I desejava impedir os esforços espanhóis de reconstituição do poderio naval após a derrota da Invencível Armada, e evitar uma nova tentativa de invasão espanhola à Inglaterra.
A ação militar começou com sucesso: a Praça-forte de Peniche caiu em poder dos homens de Essex e a guarnição portuguesa, submetida ao comando espanhol, não opôs grande resistência. Enquanto as tropas que desembarcaram rumavam por terra a Lisboa, o resto da frota, sob o comando de Francis Drake, seguiu para Cascais. Os objectivos da invasão eram cercar Lisboa por terra e por mar, e ocupar os Açores de modo a cortar a rota da prata espanhola.

"A palavra foi passando entre os portugueses: "Vem aí os nossos amigos, que desembarcaram em Peniche…", mas no caminho para Lisboa as forças inglesas mereceram a desconfiança portuguesa ao saquear Atouguia da Baleia, Lourinhã, Torres Vedras, e Loures.2 Às portas da capital as forças terrestres colocaram-se inicialmente no Monte Olivete (atual freguesia de São Mamede) mas mudaram-se para a Boa Vista, o Bairro Alto e depois para a Esperança, quando D. Gabriel Niño abriu fogo com os canhões do Castelo de São Jorge. A artilharia prometida por Isabel I a D. António não viajara na expedição, o que limitava a capacidade de resposta dos ingleses.

"Os ingleses é que não esperavam era que Duque de Bragança, D. Teodósio II, como grande rival político de D. António que era e como condestável de Portugal, ao perceber que as forças que avançavam não tinha o apoio necessário para vencer, põe-se a favor dos castelhanos. É por esta razão, à frente de um exército de 6.000 homens e portugueses, reforça as defesas de Lisboa .

(Continua)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Amigo_de_Peniche

Luís Graça disse...

Amigo(s) e Peniche:

(Continuação)

(...) "Em Cascais, Francis Drake aguardava a entrada terrestre em Lisboa para cercar a cidade no rio Tejo; mas os homens de John Norris foram ineficazes no ataque à capital bem fortificada e melhor defendida, onde os espanhóis tinham reforçado a guarnição e a repressão. As prisões estavam cheias, as execuções de resistentes sucediam-se. Entretanto, os patriotas dentro das muralhas que estavam prontos a combater e sabiam do desembarque inglês interrogavam-se: "Que se passa com os nossos amigos que desembarcaram em Peniche? Quando chegam os nossos amigos de Peniche?"

"O empenho dos portugueses na ação militar também falharia. De modo a conseguir o apoio militar de Inglaterra, D. António recorrera ao argumento de que as populações portuguesas se sublevariam ao seu lado contra os espanhóis, de tal modo que talvez nem fosse necessário combater. Mas a ocupação assentava numa repressão feroz, reforçada com a ameaça da invasão, e o levantamento popular não aconteceu.

"Menos de um mês depois do desembarque, a expedição inglesa regressou à armada ancorada em Cascais, deixando os portugueses adeptos do prior do Crato a perguntar-se o que era feito daqueles "amigos de Peniche". Mais atacados pela peste do que em combate, os ingleses tinham sofrido danos importantes sem alcançar qualquer dos objectivos. Desde esse tempo, a expressão "amigos de Peniche" passou a designar todos os falsos amigos. " (...)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Amigo_de_Peniche

Hélder Valério disse...

Luís,

Claro que percebi tratar-se de 'gralha'. Crato, é verdade.
A evolução das 'ordens militares', suas denominações e 'obediências' é um 'território' normalmente pouco explorado e quase sempre envolto em 'teorias da conspiração', sejam elas defendendo interesses dos Reis portugueses (por extensão do território e populações) contra os interesses estrangeiros, de Reis e potências estrangeiras directamente ou através de Papas por eles mandados (casos em que a coroa francesa impôs Papas, por exemplo), sendo notoriamente falado e 'aceite' a conversão dos "Templários" em "Ordem de Cristo" pelo Rei D. Dinis.
No caso do Crato, onde se fala de "Hospitalários" e da "Ordem de Malta" (que é como deves saber, uma 'evolução' designativa dos 'pobres cavaleiros de Cristo') é normal ser local de visita, de reuniões, de trabalhos, etc., daqueles que hoje se consideram herdeiros ou integrados no espírito dessas Ordens.
Nos dias de hoje, em Portugal, existem várias organizações que se reclamam do seu espírito, das suas posturas e objectivos, havendo várias Comendas "Templárias", elementos da "Ordem de Malta", de "Santiago", etc.
No caso da "Flor da Rosa" que também costuma ser referida, tenho ideia de ter como base uma lenda em que um Cavaleiro (de qual Ordem?) estaria muito mal, a morrer de causa desconhecida e entre todos os presentes que os visitantes lhe ofereciam houve o caso de uma tal Rosa (que seria sua paixão) lhe teria ofertado simplesmente uma rosa. Estranhamente o Cavaleiro curou-se mas a jovem faleceu e daí a passar a haver um culto, talvez determinado pelo Cavaleiro, a Nossa Senhora da Flor da Rosa, tendo erigido uma capela para esse fim. Como se diria num programa que passa na Antena 1 e que ouço quando calha a deslocar-me de carro nessa ocasião: "são histórias, assim mesmo".

Vou agora para Santarém, mais uma vez ao Hospital (já começa a ser recorrente) onde o meu cunhado ficou internado com uma complicação qualquer.... já vou de 'pé atrás'....

Hélder Sousa

Anónimo disse...

Hélder, as melhoras do teu cunhado. Luis Graça

Anónimo disse...

Manuel Mata
17 mar 2014 17:46


Caro Luís

Obrigado pela notícia de tua passagem pelo Crato.

Realmente o meu tel. mudou o nº, mas qualquer pessoa dizia onde me encontrares, pois não existe outro MMata neste Concelho.

Tenho pena sinceramente de assim ter acontecido.

Não sou natural do Crato mas sim de Marvão, criei-me em Portalegre quando vim da Guiné, emigrei para eaEscola de Nisa e seguir fui abrir a do Gavião logo depois vim abrir a do Crato e aqui fiquei.

Aqui no Crato faz-se anualmente um almoço convívio da rapaziada natural ou residente que esteve na Guiné.

Achei interessante o repto lançado para as três fotos, também é notório a falta de conhecimento da nossa história. Diga-se de passagem não era fácil para quem não conheça o que foi a antiga prisão, agora Biblioteca Municipal no 1º piso.

Amigo, numa outra passagem por estas bandas espero por ti ou outros que queiram bater à porta.

Um abraço
MMata
Tel. (...)
Telm. (...)