(i) o António Moreira, (ii) o Domingos Maçarico, (iii) o Alfredo Reis e (iv) o A. Marques Lopes,
Natural de de Idanha-a-Nova, o Moreira é advogado em Torres Vedras e fez parte, no triénio de 2008/2010, do Conselho Geral da Ordem dos Advogados;
Foto (e legenda) : © A. Marques Lopes (2007). Todos os direitos reservados.
1. Mensagem do António Martins Moreira, ex-alf mil inf, CART 1690, Geba, 1967/69; ten mil inf, EPI, Mafra, 1970/71, e hoje advogado:
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Nota do editor:
Último poste da série > 19 de setembro de 2015 > Guiné 63/74 - P15128: (Ex)citações (294): A vida é uma cabra-cega (A. Marques Lopes)
Foto (e legenda) : © A. Marques Lopes (2007). Todos os direitos reservados.
1. Mensagem do António Martins Moreira, ex-alf mil inf, CART 1690, Geba, 1967/69; ten mil inf, EPI, Mafra, 1970/71, e hoje advogado:
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Nota do editor:
Último poste da série > 19 de setembro de 2015 > Guiné 63/74 - P15128: (Ex)citações (294): A vida é uma cabra-cega (A. Marques Lopes)
5 comentários:
Meu caro António, grato pelo teu valioso depoimento. A circunstância de teres sido amigo e advogado do Luís Cabral, dá-te também autoridade para abordares acontecimentos posteriores à tua saída da Guiné, mas que te tcocarm e nos tocaram a todos... E que ainda causam indignação e perplexidade.
Em boa verdade, está por aparecer, na história, o primeiro conflito armado ou guerra a ser "premiado" pelas "boas práticas" em matéria de humanidade, ética e "fair play"... A guerra sempre foi, é e será sinónimo de barbárie...
Abraço grande. Luis
Quando não se conseguem explicar todas as coisas que são inexplicáveis, no caso as barbaras independências das nossas ex-colónias, mas pior as francesas e inglesas e Belgas, os humanistas e democratas e socialistas daqueles tempos explicavam assim: «são os ventos da história».
Muitos régulos e homens grandes, milhões, não sabiam para onde estava o vento...!
Agora o vento da história está a empurrar os filhos (milhões) desses régulos africanos ali para a boca do Funil da Mancha, para o arame farpado de Ceuta e Melila...!
António Martins Moreira, para os homens grandes guineenses desse tempo, Spínola «era pérola a porcos», embora não tivessem hipótese de explicar alto e bom som em NY na ONU.
António Moreira, Luís Cabral tinha menos sensibilidade para lidar com os guineenses do que muitos chefes de posto coloniais, que deve ter conhecido muitos.
... veteraníssimo Rosinha, felicito-o por mais um dos seus desassombrados comentários.
Um abraço.
JC Abreu dos Santos, eu também sempre, desde 1961, achava que a ONU, procedia mal, ao querer impôr valores estranhos às pessoas.
"Mugabe ante la Asamblea de la ONU: '¡No somos gays! No nos impongan valores'"
(li este discurso anti-colonialista num jornal)
Caro Martins Moreira, pergunto-me também muitas vezes porquê essas atitudes.
Não têm muita lógica, à luz do pensamento 'branco', 'ocidental', 'civilizado'.
Serão apenas resultado de primitivismo? De 'questões tribais'?
Fosse o que fosse, trataram-se de atitudes erradas, seja lá o ponto de vista que for pelo qual se tente apreciar. Fazer prisioneiros/reféns os negociadores, descontando a perfídia, a falsidade, poderia ter-lhe dado maior visibilidade e uma faceta menos criminosa.
Relativamente aos Comandos Africanos há mais complexidade no assunto, mais responsabilidades, embora se encontre o traço comum da falsidade e do abuso de poder.
Pessoalmente também tenho essa convicção sobre a 'natureza' de Luís Cabral, pese embora as 'nuances' que possam haver mas não tive sorte em poder 'tentar' também perceber o como e o porquê de essas coisas terem acontecido, já que 'cheguei perto', tarde demais, já que entretanto adoeceu e faleceu.
Hélder S.
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