Foto nº 1 > Lisboa, Pr Rossio > 8 de maio de 2016 > XI Festival Internacional da Máscara Ibérica... Ao fundo, do lado direito, a célebre igreja e o quartel do Carmo... 28 grupos (Portugal, Espanha e Sardenha, 500 participantes) animaram a baixa lisboeta durante três dias, apesar da 'partida' do São Pedro, no sábado...
Foto nº 2 > Lisboa, Pr Rossio > 8 de maio de 2016 > XI Festival Internacional da Máscara Ibérica... Grupo Caretos de Podence, Macedo de Cavaleiros
Foto nº 3 > Lisboa, Pr Rossio > 8 de maio de 2016 > XI Festival Internacional da Máscara Ibérica... > Um elemento do grupo "Los Diablos de Luzón", Guadalajara, Espanha... "Os homens de Luzón aproveitam o sábado de Carnavalç para se transfigurarem em bestas demoníacas. Cobrem-se de preto dos pés à cabeça, coroada por chifres de touro; carregam chocalhos à cintura e levam na boca pedaços de babta crua simulando dentes disformes. Entretêm-se a perseguir todos os que não estiverem mascarados como eles, alargando o fito incial de atanazar as raparigas desta zona tão próxima do rio Tajuña, um subafluente do Tejo que agora visitam" (Fonte: www.mascara-iberica.egeac.pt)
Foto nº 4 > Lisboa, Pr Rossio > 8 de maio de 2016 > XI Festival Internacional da Máscara Ibérica... > "Una diabla de Luzón"...
Foto nº 5 > Lisboa, Pr Rossio > 8 de maio de 2016 > XI Festival Internacional da Máscara Ibérica... > Mais um "diabblod e Luzón" posando com uma turista...
Foto nº 6 > Lisboa, Pr Rossio > 8 de maio de 2016 > XI Festival Internacional da Máscara Ibérica... > Grupo "Mamutzones de Samugheo", Sardenha > "Distinguem-se pelo seu imponente visual, meio homem meio cabra"...
Foto nº 7 > Lisboa, Pr Rossio > 8 de maio de 2016 > XI Festival Internacional da Máscara Ibérica... > Grupo "Mamutzones de Samugheo", Sardenha > A parafernália dos chocalhos..
Foto nº 8 > Lisboa, Pr Rossio > 8 de maio de 2016 > XI Festival Internacional da Máscara Ibérica... > Elemento, á direita, do famoso grupo de Caretos de Grijó, Bragança... À esquerda, parece-me ser um elemento do grupo "Los Danzantes y losBoteiros de Vilariño de Conso!, Galiza.
Foto nº 9 > Lisboa, Pr Rossio > 8 de maio de 2016 > XI Festival Internacional da Máscara Ibérica... > > Máscara não identificada
Foto nº 10 > Lisboa, Pr Rossio > 8 de maio de 2016 > XI Festival Internacional da Máscara Ibérica... > Máscara não identificada
Foto nº 11 > Lisboa, Pr Rossio > 8 de maio de 2016 > XI Festival Internacional da Máscara Ibérica... > Máscara não identificada... posando com a nossa grã-tabanqueira Alice Carneiro
Foto nº 13 > Lisboa, Pr Rossio > 8 de maio de 2016 > XI Festival Internacional da Máscara Ibérica... > Máscara não identificada (Galiza ?), posando com a nossa grã-tabanqueira Alice Carneiro
Foto nº 14 > Lisboa, Pr Rossio > 8 de maio de 2016 > XI Festival Internacional da Máscara Ibérica... > "Careto de Lazarim", errra já famosa pelo seu caranaval, no concelho de Lamego, posando com a nossa grã-tabanqueira Alice Carneiro
Foto nº 15 > Lisboa, Pr Rossio > 8 de maio de 2016 > XI Festival Internacional da Máscara Ibérica... > A nossa grã-tabanqueira Alice Carneiro, posando com um elemento do grupo "Los Hombres de Mugos de Béjar", Salamanca, Espanha. Foi assim "camuflados" que os cristão, no séc. XII, se terão apoderado da fortaleza da cidade, em poder dos mouros. Lendas, crenças, mitos e história misturam.-se em todas estas mácaras ibéricas...
Foto nº 16 > Lisboa, Pr Rossio > 8 de maio de 2016 > XI Festival Internacional da Máscara Ibérica... > A nossa grã-tabanqueira Alice Carneiro, posando com um "dibalo de Luzón"
Foto nº 17 > Lisboa, Pr Rossio > 8 de maio de 2016 > XI Festival Internacional da Máscara Ibérica...> Máscaras não identificadas... posando com a nossa grã-tabanqueira Alice Carneiro.
I. Máscara... O que diz o dicionário ?
máscara | s. f. | s. 2 g.
más·ca·ra
(italiano maschera)
substantivo feminino
1. Peça para resguardo da cara na guerra, na cresta de colmeias ou na esgrima.
2. Objecto de cartão, pano, cera, madeira ou outros materiais, que representa uma cara ou parte dela, destinado a cobrir o rosto, para disfarçar as pessoas que o põem.
3. Molde (em gesso) do rosto de um cadáver.
4. [Figurado] Disfarce.
5. [Cosmetologia] Produto pastoso que se aplica nas pestanas para as colorir ou lhes dar volume. = RÍMEL
6. [Zoologia] Zona da cara de um animal à volta dos olhos, geralmente de cor diferente.
substantivo de dois géneros
7. Pessoa mascarada.
máscara de Venturi
• [Medicina] Máscara de uso médico que permite controlar a concentração de oxigénio administrado a um paciente.
"máscara", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/m%C3%A1scara [consultado em 08-05-2016].
II. Fascinam-me as máscaras.
A máscara ibérica, em Lisboa, veio para estar e durar.... Esta é o XI Festival, um grande evento mesmo a nível mundial. Os lisboetas e os turistas e os 500 participantes, oriundos de 28 grupos de Portugal, Espanha e Sardenha (Itália), divertiram-se!... Eu também, e a Alice, por duas horas, no domingo de manhã, deambulando pelo Rossio, em frente ao teatro de Dona Maria, onde outrora se erguia o Palácio (ou Paço) dos Estaus, sede do Santo Ofício, ou Santa Inquisição, que zelava pela pureza da fé e da raça...
Das máscaras do terror do passado às máscaras de hoje que nos ajudam a exorcizar o medo, que é inerente à condição humana, a do "homem sapiens sapiens"... Mas também é um festival de cores, sons e sabores... onde estão presentes, e bem vivas (!), as gentes do interior e da periferia da Europa, do sul da Euiropa (longe de Lisboa, Madrid, Roma, Bruxelas, Berlim...). Com estes grupos vieram também os tambores, a gaita de foles, os chocalhos, o pão, o queijo de ovelha e de cabra, os enchidos, o vinho... Porque não há festa sem o pão e o vinho e a música.. e a transgressão, com ou sem máscara.
Curiosamente, no dia em que os senhores de Lisboa foram abrir o "túnel do Marão", um barreira até então física e simbólica que separava os de lá e os de cá... E será que agora faz sentido dizer que "para lá do Marão mandam os que lá estão"!?... As autoestradas são boas se tiverem dois sentidos, "ó pra cima, e ó pra baixo" (como se diz no Norte). LG
Das máscaras do terror do passado às máscaras de hoje que nos ajudam a exorcizar o medo, que é inerente à condição humana, a do "homem sapiens sapiens"... Mas também é um festival de cores, sons e sabores... onde estão presentes, e bem vivas (!), as gentes do interior e da periferia da Europa, do sul da Euiropa (longe de Lisboa, Madrid, Roma, Bruxelas, Berlim...). Com estes grupos vieram também os tambores, a gaita de foles, os chocalhos, o pão, o queijo de ovelha e de cabra, os enchidos, o vinho... Porque não há festa sem o pão e o vinho e a música.. e a transgressão, com ou sem máscara.
Curiosamente, no dia em que os senhores de Lisboa foram abrir o "túnel do Marão", um barreira até então física e simbólica que separava os de lá e os de cá... E será que agora faz sentido dizer que "para lá do Marão mandam os que lá estão"!?... As autoestradas são boas se tiverem dois sentidos, "ó pra cima, e ó pra baixo" (como se diz no Norte). LG
XI Festival Internacional da Máscara Ibérica - Los Diablos de Luzón, Guadalajara, Espanha. Lisboa, 6-8 de maio de 2016. Vídeo (1' 18''): © Luís Graça (2016)
XI Festival Internacional da Máscara Ibérica - Mamutzones de Samugheo, Sardenha. Lisboa, 6-8 de maio de 2016. Vídeo (1' 57''): © Luís Graça (2016)
XI Festival Internacional da Máscara Ibérica - Os Pauliteiros de Palaçoulo, Miranda do Douro, OParte I, Lisboa, 6-8 de maio de 2016. Vídeo (1' 43''): © Luís Graça (2016)
XI Festival Internacional da Máscara Ibérica - Os Pauliteiros de Palaçoulo, Miranda do Douro. Parte II, Lisboa, 6-8 de maio de 2016. Vídeo (1' 50''): © Luís Graça (2016)
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Nota do editor:
Último poste da série > 25 de abril de 2016 > Guiné 63/74 - P16012: Manuscrito(s) (Luís Graça (82): Uma estranha maneira de dizer adeus… (ou quando os soldados partiam para a guerra)
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