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De madura...
Se não se colhe a horas,
de madura, cairá ao chão
e apodrece.
Aquela obra prima da natureza,
um regalo de odor,
e um sabor divino,
tudo na proporção certa
que o sol e a chuva
tão bem preparam.
Tudo em vão...
Acompanhar e estar atento.
É na hora agá que se colhe o vinho
para que renda e seja bom.
Tanta uva que morre seca.
Para nada deu.
A não ser, engalanar a cepa,
enquanto viveu...
ouvindo concerto n.º 1 para piano de Brahms
Berlim, 8 de Maio de 2016
9h28m
Jlmg
Joaquim Luís Mendes Gomes
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Nota do editor
Último poste da série de 1 de maio de 2016 Guiné 63/74 - P16038: Blogpoesia (445): "Roseira da minha porta...", por J.L. Mendes Gomes, ex-Alf Mil da CCAÇ 728
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