segunda-feira, 12 de junho de 2006

Guiné 63/74 - P870: Ideias para um diorama do quartel ou quartéis de Guileje (Nuno Rubim)

Vendas Novas > Museu da Escola Prática de Artilharia > 2004 > Diorama do sistema de defesa artilhada da Barra do Tejo no final do Séc. XV, da autoria de Nuno Rubim (o primeiro, à esquerda).

Foto: © Nuno Rubim (2006)

Retransmissão do último email que enviei ao Pepito:

Caro Pepito

Quanto à(s) maqueta(s) não haveria grandes dificuldades (1). Um dos meus hobbies é o modelismo, embora agora já não tenha tempo para a ele me dedicar. E no caso de se avançar precisaria de ajudantes...

Mas dirigi a execução de vários dioramas, à escala, de que lhe envio uma foto do último, referente à defesa artilhada da Barra do Tejo no final do Séc. XV ( o 1º sistema desse tipo montado no Mundo ). Está em exposição no Museu da Escola Prática de Artilharia, Vendas Novas, museu esse que foi também por mim implementado há perto de vinte anos, mas que tenho melhorado de vez em quando.

Na foto sou o velhote mais à esquerda...

Os materiais que tenho utilizado são a esferovite, plasticard, coberturas vegetais que em lojas da especialidade, tintas Humbrol, etc., etc.

No caso de Guileje duas opções se poderiam colocar : escalas 1/72 (ou HO ) ou 1/35. Estas escalas são as mais adequadas, pois há várias empresas no estrangeiro que comercializam kits (armamento de várias origens ) e soldadinhos que podem ser adaptados e pintados.

No 1º caso teríamos um diorama de cerca de 1,5 x 1, 5 m, no 2º de 3 x 3 m.

Claro que se porventura se viesse a optar pela representação do ataque de 1973, então as dimensões teriam de ser maiores já que, forçosamente, teria de ser incluído o dispositivo do PAIGC o que, por sua vez, exigiria contactos com combatentes da época.

Nada mais fácil do que executar, por exemplo, um morteiro de 120mm ou mesmo um canhão sem recuo B10, em plasticard. Tenho fotografias deles e estou certo que conseguiria desenhos à escala.

Quanto à consulta e participação no blogue por parte de alguns ex-militares da CCAÇ 726 (e estou certo que o mesmo acontecerá com a 1424 )... pois não tenho grandes esperanças. Dos que lá estavam só dois estão ligados à Internet... É bem verdade que alguns netos já navegam..., mas mesmo assim...

O sistema é pois partir pedra com conversas directas e colecta das fotografias possíveis.

Um abraço
Nuno Rubim
___________

Nota de L.G.

(1) O Pepito tinha anteriormente respondido ao Nuno Rubim, nestes termos (11 de Junho de 2006):

"Caro Nuno Rubim:

"Quanto à maqueta é uma excelente ideia. Ocorreu-me isso há muito tempo, mas deixei cair por não saber quem a poderia fazer.

"Para a história do quartel seria óptimo se houvesse as duas: uma antes do grande ataque e outra já a da fase final (1973). Aliás, em termos de reconstrução de edifícios, nós vamos basear-nos nesta última.

"Agora, um aparte: a minha mãe que tem 91 anos, vai todos os dias à Internet (até ao nosso blogue) e diz que se diverte imenso (fala ao telefone com os filhos espalhados pelo mundo através do Skype). Convença os seus camaradas de Guiledje [, da 726,] a frequentarem o nosso blogue". (...)

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