1. Amigos e Camaradas eu, Eduardo José Magalhães Ribeiro, ex-Fur Mil OpEsp/RANGER da CCS do BCAÇ 4612/74, Cumeré/Mansoa/Brá – 1974, gostava, para aqueles que não leram, de vos dar a conhecer um humorístico e curioso artigo, que me chegou via e-mail, saído no DN de 23 de Dezembro de 2010, da autoria do jornalista Jorge Fiel (com a devida vénia e agradecimento).
Anda tudo lelé da cuca?
Por Jorge Fiel
DN de 23 dez 2010
DN de 23 dez 2010
Este ano, a Maria não vai dar prenda de Natal ao Aníbal. Fiquei tão intrigado com isto que até me passaram duas explicações pela cabeça enquanto viajava do título de 1.ª página do JN até à pág. 20 da Notícias Magazine, onde estava a notícia.
Será que ela ainda está chateada por o homem ter promulgado o casamento gay? A este primeiro pensamento sucedeu um outro. Na campanha para as presidenciais, em que tem a reeleição garantida mesmo que repita a graçola de encher a boca de bolo-rei, Cavaco respondeu que até tinha ficha na PIDE, quando Alegre puxou dos galões de antifascista.
Vai-se a ver e a ficha da PIDE não passa de respostas anódinas a um questionário de rotina, em que a única curiosidade reside em saber que ele achou por bem acautelar que não privava com Maria Mendes Vieira, com quem o sogro se casara em segundas núpcias.
Fiquei horrorizado com esta atitude miserabilista. Aníbal e Maria têm uma vida bonita, os filhos estão criados, não devem ao banco, já não têm aplicações nem acções do BPN, e entre reformas e vencimento ganham uns bons 15 mil euros limpos todos os meses.
Chega para prendas e sobra para ser solidário. E, já agora, permitam-me um reparo a Maria: o bem deve praticar-se em silêncio e é preciso ter muito cuidado a distinguir a filantropia da responsabilidade social da bolorenta caridade do bodo aos pobres.
Dias depois, reparei que Passos Coelho foi contaminado pelo miserabilismo natalício da primeira dama e anunciou que só a mais nova das suas quatro filhas vai ter prenda no Natal. Já começo a acreditar no estudo da OMS que diz que um em cada cinco portugueses sofre de perturbações mentais - só estou preocupado pelos lugares ocupados pelos lelés da cuca...
"Um dos riscos da actual crise é que as pessoas deixem de gastar e isso seria muito mau." Peço a Maria e Pedro para que, antes de abrirem mais a boca, reflictam nesta frase sábia dita por Vítor Bento, o economista que Aníbal nomeou para o Conselho de Estado, em substituição do seu antigo amigo Dias Loureiro.
No entretanto, fico a pensar se perco o amor a uns 40 euros e ainda hoje vou à Fnac comprar prendas para Cavaco (Utopia, de Thomas Moore, ou A Morte em Veneza, de Thomas Mann) e Passos Coelho - talvez O Ser e o Nada, de Sartre, porque aquele de que ele gosta muito (A Fenomenologia do Ser) e até leu antes de Kafka vai ser muito difícil de encontrar, porque não existe.
2. Fiquei intrigado. Será que também não estarei a ficar algo lelé da cuca?
Pelo sim, pelo não, resolvi aliviar a consciência e tratei de telefonar a 2 Camaradas nossos - o Manuel Maia e o Vasco da Gama -, com quem me havia envolvido em troca de alguns “mimos”, nos últimos tempos, a fim de acabar com alguns equívocos interpretativos (creio que de ambas as partes, o que agora e aqui não me interessa nada) e toca a limar as arestas criadas nesses intercâmbios “litigiosos”.
Satisfeito com os resultados obtidos, pois as conversas foram em tudo benéficas e fraternas, aconselho agora aqui, por experiência própria, a Maria, o Cavaco e o Passos Coelho, embora seja já um bocadinho tardio, mas Natal é sempre que um homem quer, a repensarem e resolverem o seu miserabilismo natalício. É humano, aconselhável e saudável!
Aos restantes Amigos e Camaradas resta-me desejar um bom Ano Novo de 2011.
Magalhães Ribeiro
Fur Mil OpEsp/RANGER da CCS do BCAÇ 4612/74
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Nota de M.R.:
Será que ela ainda está chateada por o homem ter promulgado o casamento gay? A este primeiro pensamento sucedeu um outro. Na campanha para as presidenciais, em que tem a reeleição garantida mesmo que repita a graçola de encher a boca de bolo-rei, Cavaco respondeu que até tinha ficha na PIDE, quando Alegre puxou dos galões de antifascista.
Vai-se a ver e a ficha da PIDE não passa de respostas anódinas a um questionário de rotina, em que a única curiosidade reside em saber que ele achou por bem acautelar que não privava com Maria Mendes Vieira, com quem o sogro se casara em segundas núpcias.
Mas não. Não é por causa do casamento gay nem por o marido não ter engraçado com a madrasta dela que Maria não lhe dá prenda. O motivo é a contenção. Este ano, no Possolo, os adultos ficam a seco e são aconselhados a mandar o dinheiro das prendas para uma instituição de solidariedade social.
Fiquei horrorizado com esta atitude miserabilista. Aníbal e Maria têm uma vida bonita, os filhos estão criados, não devem ao banco, já não têm aplicações nem acções do BPN, e entre reformas e vencimento ganham uns bons 15 mil euros limpos todos os meses.
Chega para prendas e sobra para ser solidário. E, já agora, permitam-me um reparo a Maria: o bem deve praticar-se em silêncio e é preciso ter muito cuidado a distinguir a filantropia da responsabilidade social da bolorenta caridade do bodo aos pobres.
Dias depois, reparei que Passos Coelho foi contaminado pelo miserabilismo natalício da primeira dama e anunciou que só a mais nova das suas quatro filhas vai ter prenda no Natal. Já começo a acreditar no estudo da OMS que diz que um em cada cinco portugueses sofre de perturbações mentais - só estou preocupado pelos lugares ocupados pelos lelés da cuca...
"Um dos riscos da actual crise é que as pessoas deixem de gastar e isso seria muito mau." Peço a Maria e Pedro para que, antes de abrirem mais a boca, reflictam nesta frase sábia dita por Vítor Bento, o economista que Aníbal nomeou para o Conselho de Estado, em substituição do seu antigo amigo Dias Loureiro.
No entretanto, fico a pensar se perco o amor a uns 40 euros e ainda hoje vou à Fnac comprar prendas para Cavaco (Utopia, de Thomas Moore, ou A Morte em Veneza, de Thomas Mann) e Passos Coelho - talvez O Ser e o Nada, de Sartre, porque aquele de que ele gosta muito (A Fenomenologia do Ser) e até leu antes de Kafka vai ser muito difícil de encontrar, porque não existe.
2. Fiquei intrigado. Será que também não estarei a ficar algo lelé da cuca?
Pelo sim, pelo não, resolvi aliviar a consciência e tratei de telefonar a 2 Camaradas nossos - o Manuel Maia e o Vasco da Gama -, com quem me havia envolvido em troca de alguns “mimos”, nos últimos tempos, a fim de acabar com alguns equívocos interpretativos (creio que de ambas as partes, o que agora e aqui não me interessa nada) e toca a limar as arestas criadas nesses intercâmbios “litigiosos”.
Satisfeito com os resultados obtidos, pois as conversas foram em tudo benéficas e fraternas, aconselho agora aqui, por experiência própria, a Maria, o Cavaco e o Passos Coelho, embora seja já um bocadinho tardio, mas Natal é sempre que um homem quer, a repensarem e resolverem o seu miserabilismo natalício. É humano, aconselhável e saudável!
Aos restantes Amigos e Camaradas resta-me desejar um bom Ano Novo de 2011.
Magalhães Ribeiro
Fur Mil OpEsp/RANGER da CCS do BCAÇ 4612/74
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Nota de M.R.:
Vd. último poste desta série em:
31 de Dezembro de 2010 > Guiné 63/74 - P7538: O Mural do Pai Natal da Nossa Tabanca Grande (30): Quem tem cu… puxa pela cabeça! (José Eduardo Oliveira - JERO)