A Mulher, Menina, Bajuda de Bedanda.
Hoje serão já todas Mulher Grande, se por acaso ainda existirem.
Acreditem que tenho saudades... delas, daquela terra, daquela gente.
Um abraço
António Teixeira
A Mulher, Menina, Bajuda de Bedanda (1)
Fotos: © António Teixeira (2011). Todos os direitos reservados
____________
Notas de CV:
(*) Vd. poste de 4 de Abril de 2011 > Guiné 63/74 - P8045: Memória dos lugares (151): Bedanda 1972/73 - O Seis do Cantanhez (António Teixeira)
Vd. último poster da série de 6 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8229: Memória dos lugares (153): Cacine, ao tempo do Pel Rec Daimler 2049 e da CART 1692 (António J. Pereira Costa)
54 comentários:
caro Amigo Teixeira,
que belas fotos que me fazem relembrar bons velhos tempos. Tambem tenho algumas fotos dessas bajudas, em particular da bajuda que esta contigo, na foto de barrete a fula, a minha querida amiga Bastandi(esse era o nome dela).
aguardo comentarios ao meu mail sobre o hipotetico almoço no milho rei, em matosinhos.
um abraço,
vasco santos
Caro Teixeira
Excelentes fotos. Também ainda reconheço algumas daquelas bajudas do nosso tempo de Bedanda.
Um abraço
José Vermelho
Áh!"Bajudas de todas as tropas;de todas as guarnicöes militares;de todas as histórias e de todos os impérios do mundo! Lavar roupa era funcäo "oficial".Quantas mais? Substituem todas as necessidades "práticas",e näo só,pois as sentimentais "sublimadas" também por lá andariam.Alguns diziam-nas exploradas e utilizadas.Outros,mais cínicos,diziam ser elas que exploravam e utilizavam.Mas,as vantagens seriam mútuas.E,na maioria dos casos,também (e principalmente)para as famílias que,na sombra,lá estavam. Onde acabava o "patacäo" e comecava o "amor"?(Ou seria vice-versa?).Com o passar das muitas décadas as tonalidades tornam-se cada vez mais..."cor-de-rosa"...e ainda bem! Um grande abraco.
Amigo Teixeira
Para decomprimir do stress que se apodera do meu psique,nada melhor que verificar(recordar !!!) que as
moças, ainda usavam belos "air bags".ou melhor "granadas de mão" Belas fotos que me recordam os tempos em que esses "materiais" deambulavam em nosso redor, sorrindo,brincando e animando o ambiente.
Obrigado, grande abraço
Rui G dos Santos
As fotos falam por si...
Que tristeza!
Poderiam ser fihas de qualquer um de nós!
Se fossem filhas do J.Belo seriam exploradas e utilizadas? Ou o quê?!
Este tipo de abuso liga-se a um dos aspectos mais tristes da nossa história!
Apenas seres execrandos são capazes de postar coisas destas!...
Pobres meninas! Poderiam ser fihas de qualquer um de nós!
Camarada Luís Graça, por favor, dignifique a memória dos combatents da Guiné Bissau [oprimidos e opressores] e 'apague' estes quatro comentários nauseabundos!
Caro comentador Jomal.
Provavelmente não esteve em África, caso contrário não se nos dirigia assim.
Estas fotos nada têm de indecoroso pelo simples facto de as mulheres africanas (ao tempo e especialmente no interior) não darem especial valor às glândulas mamárias, que para elas são só isso, e têm o único fim de amamentarem os filhos.
Nós fomos tão selvagens e abusámos tanto daquela gente que hoje somos recebidos como irmãos. Estas jovens raparigas (bajudas), hoje adultas (mulheres grandes), guardam boas recordações da tropa portuguesa. Pode ter a certeza.
Os portugueses cometeram em África muito menos atrocidades que outros países em situação de guerra por esse mundo fora.
Falsos moralismos, não.
Carlos Vinhal
Co-editor
Caro Carlos Vinhal
Concordo, e são esses mais púdicos que devem ter cometido as maiores atrociaddes e abusos,
(SE LÁ ESTIVERAM!), e agora "mea culpa"... tardia ...
Há muitos comentários que interferem com o espirito da "guerra" porque não foi vivida,
e nada teem que ver com o espirito deste blogue, penso ...
RUI G DOS SANTOS
Senhor Jomal. Se me permite,sugiro que leia com mais atencäo o que escrevi.Antigamente chamava-se:"Entre-Linhas".Virá certamente a encontrar a ironia melancólica(!)que eu pretendia transmitir.Falta-me ,por certo, o tal "engenho e arte".Sabe,cada vez compreendo melhor o significado de viver há 35 anos longe...dos nossos costumes.
Camarigos,
Estas fotografias são a GUINÉ que conheci. Parabéns.
Obrigado C Vinhal pelo comentário.
Um abraço do
António Tavares
Galomaro 1970/72
Assisti a grandes gestos de bondade por parte dos nossos militares, apesar do contacto mais intimo com as raparigas da Guiné. Nunca entendi isso como uma forma de escravidão que se verifica em tanto lado e mesmo, neste Portugal.O " crítico " não deve ter estado em qualquer teatro de guerra e se calhar nunca repartiu alimentos com estas " bajudas" que nos estimavam. Continua Teixeira !, pois não fazes mal a ninguém, ao dares memória a uma época que não nos envergonha. Eu tenho vergonha de outras coisas que vi e vejo.
Desculpem Camarigos
Mas só agora reparei que este cavalheiro, se intitula com " jornal ", e não dá o nome como todos os que estamos a opinar. Na nossa guerra era costume dizer-se " Estou farto deles ". Lembram-se ?
Meu caríssimo Jomal (creio que é este o nome por trás do qual que se esconde):
Estou realmente satisfeito. Estou em vésperas de fazer 63 anos e pela primeira vez na vida me chamam de execrável.
Sim...a autoria destas fotos é minha. Fui eu que as tirei, com muito orgulho, com muito prazer e com muito carinho. E acima de "bajudas", acredite, elas eram minhas amigas, com quem reparti muita coisa, incluindo alimentos.
O facto de elas estarem de peito desnudo, deve-se à sua civilização. Elas andaram sempre assim, a não ser ao domingo, dia em que vestiam as suas roupas mais vistosas (manga de ronco), como pode aliás conferir em alguma das fotos.
Quanto ao você (é engraçado que aqui tratamo-nos todos por tu) ver maldade, erotismo, ou sei lá, pornografia nestas fotos, o mal não está nas fotos, Talvez esteja é na sua cabeça. Como dizem outros comentaristas, você nunca esteve na Guiné (ou outra província qualquer) e muito menos em teatro de guerra.
Achei piada a você (continuo a insistir no você) dizer que podiam ser filhas de qualquer um de nós. Claro, é verdade. E depois? De certeza que se é pai, e tem uma ou mais filhas, terá concerteza fotos delas em bikini ou fato de banho (e agora até se usa mais o topless) tiradas na praia. Porque é assim que se anda na praia, como é assim que estas raparigas anda na sua terra.
Enfim...podia alongar-me muito mais, mas desculpe-me lá a franqueza, você não o merece.
Passe bem.
António Teixeira
Alferes Miliciano
Caro Carlos,
assim e que se deve reagir a pseudo moralistas. Que sabera esse senhor da Guine??? Caso tivesse algum conhecimento nao proferiria tais absurdos. Que veja a actualidade da nossa juventude e, ai sim, que faça os comentarios oportunos.
Eu pessoalmente ja publiquei fotos com bajudas e mulheres grandes sem qualquer tipo de problema de consciencia. Nota, sou pai de uma miuda com 36 anos e, nao penso que essas fotos sejam uma ofensa a quem quer que seja.
Um abraço,
vasco santos(ccaç6 Onças Negras)
CARLOS VINHAL
CONFORME ME SOLICITOU, ELIMINEI OS COMENTÁRIOS, E PARA MIM ACABOU O COMENTARISMO, PRE4SENTE E VINDOURO,
RUI G DOS SANTOS
ALF MIL 1963/1964
Senhor Carlos Vinhal – Co-editor deste Blogue – refira-se ao que escrevi. Repare que
- eu nada escrevi relativamente às fotos
- eu não escrevi que ‘Nós fomos tão selvagens e abusámos tanto daquela gente...’
- eu não escrevi que ‘Os portugueses cometeram em África muito [mais ou] menos atrocidades que outros países em situação de guerra por esse mundo fora.’
Falsos moralismos?
A vida é uma reciclagem quotidiana! Leia pois acerca da Ética jornalística e do Código Deontológico dos Jornalistas. Recicle-se – estude História, Antropologia, Sociologia - para que melhore os seus co-editorialismos.
Certo, não estive em África. Opus-me ativamente às guerras coloniais a que a ditadura nos obrigou e aos nossos irmãos africanos. Mas respeito a memória das suas vítimas; e respeito todas as pessoas que nelas se envolveram.
Senhor J. Belo, releia você o que escreveu! Pura e simplesmente “engenho e arte” deploráveis!
Senhor Mário Bravo, imagine Portugal durante uma das muitas invasões de que fomos vítimas. Imagine o que faria você às tropas invasoras se tentassem contacto mais íntimo com as raparigas suas filhas.
Sr. António Teixeira referi-me a 4 comentários. Você não os escreveu. Não o chamei pois de execrável. Quanto a ‘...maldade, erotismo, ou sabe lá, pornografia nas suas fotos’?
Certo, o mal não está nas fotos, Talvez esteja é na sua cabeça, Sr. António Teixeira.
Acertou! Nunca estive na Guiné (ou noutra província qualquer) e muito menos em teatro de guerra. Opus-me ativamente às guerras coloniais...
Finalmente, Sr. Anónimo ou Vasco Santos, também sou pai de uma rapariga adulta. Imagine ver na Net fotos da sua filha em bikini tiradas numa praia portuguesa, por tropas de ocupação do nosso país, acompanhadas de comentários tipo J. Belo:
Rapariga de todas as tropas; de todas as guarnições militares; de todas as histórias e de todos os impérios do mundo! Lavar roupa era função "oficial". Quantas [funções] mais? Substituem todas as necessidades "práticas",e não só,pois as sentimentais "sublimadas" também por lá andariam...
Que fique claríssimo: considero que este Blogue tem desempenhado uma acção bastante positiva na 'reconstituição do puzzle da memória da guerra colonial, na Guiné Bissau'. Aqui deixo pois a minha gratidão a todos os seus colaboradores - sem excepção.
O Sr.Jomal terá razäo quando escreve:"A vida é uma reciclagem quotidiana".Mas,mesmo "reciclado" creio que lhe será difícil compreender ,na plenitude, os verdadeiros contactos humanos entre os nossos Soldados e os guineenses no meio dos quais viviam,e com quem lado a lado combatiam.Porque é que julga que hoje somos recebidos com festa e amizade pelas populacöes das tabancas que partilhámos,se as mesmas foram täo mal tratadas pelos nossos Soldados? E repare que saliento SOLDADOS DE PORTUGAL,e näo autoridades coloniais,ou polícias políticas. Mas,como por lá näo andou,terá lido o suficiente.Alguns dos que participam neste blog têm um passado de luta contra a ditadura que vem de bem antes de Abril de 74,que é público,e que fala por si.Näo têm complexos de escrever "conveniências" de momento ao vento que passa.
Caro senhor (?)
Faz-me impressão falar com alguém que não é capaz de dizer o nome.
Quanto ao assunto das fotos estamos esclarecidos, embora eu continue a não ver maldade nas mesmas. O senhor (?) ainda não entendeu que para aquelas raparigas andar de peito à mostra era tão natural como respirar.
Já vi que é contra a guerra colonial. Provavelmente não tem idade para ter participado nela mesmo discordando. Não o estou a ver fugindo, deixando a sua parte para os que cá ficassem.
Por falar em reciclagem, um pouco da sua parte não lhe ficava mal para não utilizar para com os (provavelmente) mais velhos o termo você. Até está em vantagem para connosco, temos o nome e a cara no Blogue e o senhor (?) para nós é um anónimo a coberto de um pseudónimo.
Com os meus cumprimentos
Carlos Esteves Vinhal
Leça da Palmeira/Matosinhos
Caríssimo Rui Santos:
Não posso de maneira alguma, que devido a uma troca de opiniões, seja posta em causa a tua presença (muito apreciada e obrigatória) neste Blog. È com toda a sinceridade que te digo que fazes falta aqui. E sobretudo , como Bedandense, não o aceito e como tal peço que o reconsideres. Palavras leva-as o vento, mas as recordações de quem lá esteve verdadeira e sentiu na pele e descobriu o que é a verdadeira amizade estão acima de tudo.
Um grande abraço
António Teixeira
Amigo Teixeira
Obrigado pelas palavras escritas
há pouco! Há minutos enviei um outro mail ao amigo Vinhal, que se ele quizer publicar dou autorização, porque nós estivemos lá, combatemos, defendemos essas mulheres, filhos, e pais,eu pessoalmente dei comida e panos para as mulheres se enrolassem quando tinham frio, não posso admitir que haja alguém que por cobardia se desculpa com o fascismo
para não poder defender aquele povo que nós defendemos com o nosso sangue , o que é que ele terá feito com o idealismo ???
Amigo Teixeira, sinto-me ofendido por palavras, e pensamentos tão negativos.
Grande abraço e obrigado,
Rui G dos Santos
Sr. J.Belo, a vida é uma reciclagem quotidiana e permanente. Mas parece-me que se recusa a ser "reciclado".
Recicle-se: seja capaz de reconhecer que o seu comentário incial foi o pior de todos quantos se referiram à primeira série de fotos do Sr. António Teixeira. É-me fácil compreender, na medida do necessário, os verdadeiros contactos humanos entre os nossos Militares e as populações das ex-colónias de Portugal. Nasci em 1949. Em 1965, iniciei a minha oposição ativa contra a ditadura e contra as Guerras Coloniais.
Sr. Carlos Vinhal, como co-editor
habitue-se a falar com alguém que usa um pseudónimo .
Sim, sou um homem; estudei Antropologia e Sociologia; entendi que para aquelas raparigas andar de peito à mostra era e é tão natural como respirar – não apenas na Guiné Bissau. Por isso, escrevi inicialmente: 'As fotos falam por si...' sem recriminação alguma!
Quanto à Guerra Colonial, tenho idade para ter participado. Fui âmparo de família, por isso fiquei de fora da tropa... Como, dirigente da Acção Católica ajudei vários objectores a alcançarem o exílio. Eu tinha também os meus planos de ‘desertar’ que a Pátria Portuguesa defende-se em Portugal.
É com satisfação que reafirmo:
Opus-me ativamente às guerras coloniais a que a ditadura nos obrigou e aos nossos irmãos africanos. Mas respeito a memória das suas vítimas; e respeito todas as pessoas que nelas se envolveram.
Por falar em reciclagem, um pouco da sua parte não lhe ficava mal, como co-editor deste Blogue ‘agarrar’ questões ‘gradas’. Deixe-se de questões comezinhas tipo: “...não utilizar para com os (provavelmente) mais velhos o termo você.
Que este Blogue nos ajude também - e cada vez mais - a alcançar um Mundo de Paz!
Soldado não vais
Volta para terra
Lutar pela Paz
Fazer guerra à Guerra!
Tal era o meu lema, durante os anos das Guerras Coloniais.
Caros camaradas
De quando em vez temos destas coisas por aqui. E não me parece que estejam a ser muito mal tratadas, salvaguardando uma ou outra 'bicada', talvez desnecessária, talvez...
Vamos por partes. Quanto às fotos, todos estamos de acordo (assim parece, do conjunto das intervenções que li) que elas, em si e por si mesmo, não constituem qualquer problema. São uma boa e representativa amostra da população do local representado, do seu modo de vida, das suas posturas, dos seus rostos.
Onde há objecções é no teor explícito ou implícito em alguns comentários...
A propósito disso (ou a pretexto) passou-se a abordar outras questões como as 'militâncias', as posturas quanto à guerra, as idades das pessoas, as identidades, nomes e pseudónimos, as sensibilidades induzidas por se participar directamente ou não nas acções militares, enfim, questões que embora parecendo marginias ao tema acabam por ganhar relevância mas desviam do essencial.
E isso o que é? A mim parece-me que, essencialmente, o que foi verdadeiramente colocado em causa pelo 'comentador semi-anónimo' foi o que o José Belo escreveu, melhor dizendo, o modo como ele escreveu, parecendo referir-se às mulheres africanas que gravitaram à volta das nossas tropas, a esse conjunto de mulheres (jovens e não só) que aproveitando as circunstâncias criadas pela realidade da guerra então vivida se transformaram (ou a isso foram forçadas ou induzidas a..) como sendo 'concubinas' dos militares portugueses que delas estavam próximo.
Será que foi isso que o José Belo disse? Foi essa a idéia que procurou transmitir? Que o soldado, branco, armado (portanto possuidor da 'força') levaria inevitavelmente a uma relação generalizada desse tipo? Forçada? Induzida pelo clima de guerra?
Acredito que seja possível a quem não 'viveu' esses momentos nos locais que tenha uma 'leitura', uma visão desse tipo mas, em geral, não há 'colagem' nessas versões.
Espero e desejo firmemente que se possa aclarar o que motivou estas reacções negativas.
Abraço
Hélder S.
Sr. Hélder Valério
Que o seu comentário aqui fique como marco positivo de referência.
Embora discordando da passagem "...quem não 'viveu' esses momentos nos locais ... tenha uma 'leitura', uma visão desse tipo..." aceito a sua intervenção como um encerrar da questão com 'chave de oiro'.
Aprecio a sua mente esclarecida. Muito agradecido!
Aquele abraço,
Jomal
Procurando responder à pergunta do Camarada e Amigo Hélder Sousa,repito o por mim escrito mais a cima:"Com o passar das décadas as tonalidades tornam-se cada vez mais...cor-de-rosa...e ainda bem!" Um grande abraco de despedidas.
Caros camarigos, em especial Carlos Vinhal
A nossa Tabanca Grande tem regras muito precisas quanto a comentários e as mesmas têm sido sempre cumpridas.
Ora no caso deste individuo, que dá pelo nome “Jomal”, estamos perante um anónimo!
Com efeito se acedermos ao perfil respectivo deste nome, ele não nos dá qualquer informação e está mesmo vedada essa informação.
Este indivíduo é portanto anónimo, e quer ficar como anónimo.
Na nossa casa todos estamos identificados e por isso mesmo só falamos com aqueles que se identificam, que podem obviamente usar pseudónimos, mas dando a conhecer a sua verdadeira identificação.
Como tal e pelo acima exposto apenas há um destino para aqueles comentários: o serem apagados, sob pena de termos dois pesos e duas medidas ou de sermos inundados por comentadores “pseudónimos”.
Este indivíduo que não esteve na guerra connosco, (tudo bem, muitos também não estiveram), trata o Luís Graça por camarada a que propósito?
Vem com uma suposta autoridade moral que lhe advém, julga ele, de se ter oposto à guerra do Ultramar.
São estes, que do “alto” dos seus auto-convencimentos nos apelidam, a nós,
combatentes, de tudo.
Depois vem com “falinhas mansas” e uma tentativa de erudição, passar-nos a “mão pelo pêlo” elogiando a nossa Tabanca Grande.
E refere um tal código dos jornalistas, o que perante o panorama do jornalismo em Portugal deve ser brincadeira, para além do facto de nós nada termos a ver com o jornalismo ou jornalistas.
Caros camarigos, especialmente Carlos Vinhal e José Belo
Não percam tempo a responder a quem não conhecem e nem se quer dar a conhecer.
Se abrimos a porta a comentadores “pseudónimos” sem identificação, estamos a abrir a porta a anónimos o que as nossas regras proíbem por isso mesmo repito que aqueles comentários só podem ter um destino: serem apagados.
Sou muito condescendente mas virem à nossa casa criticar-nos sem sequer se identificarem, não, não é admissível!
Fazer comparações sem sentido, para quem não conhece as realidades, com as nossas famílias, não, nem sequer o admito.
É esta a minha opinião.
Um abraço para todos os camarigos
Concordo em absoluto com o meu Amigo e Camarada Mexia Alves quanto ao anonimato,(convenientemente mascarado de pseudónimo)näo ter lugar nos nossos comentários,por muito "salutarmente" divergentes que estes possam ser.Julgava estar esta "determinacäo editorial" definitivamente aceite e em vigor. Um grande abraco.
Felizmente não tenho idade,nem tempo,para comentar opiniões anónimas...Quanto às Bajudas,sim senhor,bonitas e elegantes..
Abraço.
Jorge Cabral
Caríssimos
Quanto a mim, apagar agora o comentário do senhor (?) que originou toda esta polémica, implicava que os autores dos comentários subsequentes os apagassem também, caso contrário ficavam fora de contexto.
Prometemos ficar mais atentos no futuro para os comentaristas anónimos ou com pseudónimos. Se ao comentar damos o nome e até a foto, o mínimo que os nossos visitantes podem fazer, por cortesia, é identificarem-se com nome e localidade, pelo menos.
O camarada e amigo
Carlos Vinhal
Co-editor
Leça da Palmeira/Matosinhos
Camaradas,
Este anónimo, que nos induz como leitor regular do blogue, terá sido impulsionado por um misto de conhecimentos e de puritanismo.
Disso não advém mal ao mundo.
Mas a forma sobranceira como se dirige aos atabancados, a querer impor uma superioridade moral, perde-a pela falta de ética de como se espreme (espreme).
Em primeiro lugar não me parece que saiba o suficiente da história de que foi contemporâneo, pois revela total desconhecimento sobre a formação do povo e dos militares, das condições de vida na Guiné, do aproveitamento familiar sobre as bajudas, mas, principalmente, não revela conhecimentos sobre a sensibilidade dos intervenientes que sentiram uma forma especial de vida durante dois anos, em relação aos mobilizados, e durante onze em relação aos guineos.
O anónimo até poderia ter proposto um interessante exercício de reflexão sobre a "matéria" proposta, dando oportunidade à expressão de outros pontos de vista que todos nós podemos ter em relação às fotografias.
Assim, devolvo-lhe as observações que fez ao Carlos, e desejo que, se voltar a intervir, se revele inequivocamente. Não que alguém o persiga, mas o anonimato não me parece compatível com a dignidade e a ética jornalística neste particular.
Abraços fraternos.
JD
(Espero que não me acusem da prática do anonimato. Assino assim os meus textos vai para um ror de anos, e estou bem identificado no blogue, apesar de também me tratarem por josé manuel)
Sr. José Manuel, se quer entender o que aqui se debateu, leia o comentário do Sr. Hélder Valério.
Aceitei tal comentário como um marco positivo de referência - um encerrar da questão com 'chave de oiro'.
Em seu entender, “... não lhe parece que eu saiba o suficiente da história de que fui contemporâneo, pois revelo total desconhecimento sobre a formação do povo e dos militares ...”.
Fique sabendo que li Kwame Nkrumah, John Kalekyezi, John Garang, Rwagasole, Julius Nyerere, Patrice Lumumba, Abdel Nasser, Ali Ssenyonga, Nelson Mandela, Amílcar Cabral, Agostinho neto, Samora Machel, entre outras destacadas figuras da luta pela libertação de África.
Do lado português li mais do que suficiente para estar à altura de debater estas questões a este nível.
Quanto às observações que fiz ao Sr. Carlos Vinhal, fi-las no respeito total pela sua pessoa e dignidade de dedicado co-editor deste Blogue. Ele também me fez reparos crítico-positivos de que tomei boa nota.
Sr. José Manuel, quer que me revele inequivocamente?!
Saiba que tenho uma conta no Google da qual consta toda a informação que me foi requerida. O uso de pseudónimos é um direito que qualquer um de nós pode exercer ou não.
Por favor, clique http://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/ e pesquize todo o Blogue e diga-me quais foram as disposições que infringi.
Por outro lado, se não está satisfeito com a plataforma de trabalho deste Blogue, contacte o Sr. Dr. Luís Graça, fundador, administrador e editor e os Co-editores senhores: C. Vinhal, E. J. Magalhães Ribeiro, V. Briote.
Creio que este Blogue deveria permanecer aberto a todas as pessoas que querem participar positivamente no objectivo de ajudar os ex-combatentes a reconstituir o puzzle da memória da guerra colonial, na Guiné Bissau.
Finalmente, fique sabendo que estou no estrangeiro e tenho passado a ‘mensagem’ a ex-combatentes ou não que desconheciam este Blogue.
Sou português, um dos meus 'irmãos de sange' combateu na Guiné, apoio a acção positiva deste Blogue, mas podem escorraçar-me e votar-me ao ostracismo se os arautos da intolerância o conseguirem!
Caro senhor Jomal(?)
Não fosse a sua intervenção, que considerámos ofensiva aos ex-combatentes porque o senhor não se soube colocar no tempo e na situação, desculpe lá, mas é isto que penso, este poste não teria chegado a este número de comentários.
Teve alguma positividade a troca de ideias e até ficamos a saber algo de si, a conta-gotas, diga-se.
Depois do seu último comentário, convido-o a contactar o blogue directamente para provarmos que não ostracizamos ninguém, pelo contrário, queremos conhecer quem se nos dirige.
Mande-nos o seu contacto para luisgracaecamaradasdaguine@gamil.com ou carlos.vinhal@gmail.com.
Verá que somos pessoas de boa fé.
Carlos Vinhal
Caro senhor Carlos Vinhal
A minha intervenção foi considerada ofensiva por alguns ex-combatentes – não por todos, de acordo com o que se pode ler nos comentários acima.
Mas isso não significa que as minhas observações tivessem qualquer contéudo ofensivo.
Ofensivo poderá ter sido o uso que alguns comentadores fizeram da publicação das fotos.
Releia-se, por exemplo, o comentário do Sr. J.Belo [pessoa que também me quer fora...]:
“Áh!"Bajudas de todas as tropas;de todas as guarnicöes militares;de todas as histórias e de todos os impérios do mundo! Lavar roupa era funcäo "oficial".Quantas mais? Substituem todas as necessidades "práticas",e näo só,pois as sentimentais "sublimadas" também por lá andariam.Alguns diziam-nas exploradas e utilizadas.Outros,mais cínicos,diziam ser elas que exploravam e utilizavam.Mas,as vantagens seriam mútuas.E,na maioria dos casos,também (e principalmente)para as famílias que,na sombra,lá estavam. Onde acabava o "patacäo" e comecava o "amor"?(Ou seria vice-versa?).Com o passar das muitas décadas as tonalidades tornam-se cada vez mais..."cor-de-rosa"...e ainda bem!”
Releia-se ainda do comentário ‘inteligente do Sr. Hélder Valério:
: ... essencialmente, o que foi verdadeiramente colocado em causa pelo 'comentador semi-anónimo' foi o que o José Belo escreveu, melhor dizendo, o modo como ele escreveu, parecendo referir-se às mulheres africanas que gravitaram à volta das nossas tropas, a esse conjunto de mulheres (jovens e não só) que aproveitando as circunstâncias criadas pela realidade da guerra então vivida se transformaram (ou a isso foram forçadas ou induzidas a..) como sendo 'concubinas' dos militares portugueses que delas estavam próximo.”
A minha tristeza e indignação partiram do que me parece significar as palavras do Sr. Belo.
Por conseguinte, parece-me, senhor Carlos Vinhal, que eu soube colocar-me no tempo e na situação, desculpe lá!
O que escrevi no meu último comentário não significa que eu pense que os responáveis pelo Blogue ostracizam quem quer que seja. Referia-me apenas a alguns comentadores menos tolerantes.
Estou colaborando, no país aonde vivo, com um ex-combatente que eu ajudei a ligar-se a este Blogue. Aqui a base vai alargar-se – esperamos.
Tomei nota dos contactos luisgracaecamaradasdaguine@gmail.com e carlos.vinhal@gmail.com . Pelo que tenho lido e pelo vosso sacrifício, em prol deste Bloque, imagino que sois pessoas de boa fé.
Bem hajam pois!
Registo também a sua tolerância e lisura de trato, Sr. Carlos Vinhal!
Muit obrigado,
Jomal
Olá Camaradas,
Serei breve numa mensagem ao "educador" anónimo.
De facto, as intervenções iniciais foram de genuína petulância, como quem entra em casa alheia, sem se apresentar, e começa a desancar os moradores um a um. Isto, no plano jornalístico, é perfeitamente ético, mas só para os mais convencidos. Donde, avultou a sobranceria.
Depois, o intruso utilizou uma argumentação condenatória, com base numa interpretação à letra, bem reveladora de quem não passou a nossa experiência, onde até a linguagem foi (ainda é) relativisada, portanto, não era tomada em sentido absoluto. Donde, avultou o puritanismo.
Respondeu-me, na vã tentativa de se mostrar ilustrado sobre questões africanas, que leu uma enormidade de autores emancipalistas, as élites que estudaram nas capitais coloniais, onde deviam preparar-se politicamente para construir independências, formações maioritariamente traídas quando tomaram o poder. Donde, o relativo do seu conhecimento, porque a maioria apenas revelou inveja de quem tinha riquezas.
Também sei do que falo, há mais de dez anos que viajo por África. E às vezes leio. Daqueles que referiu, presto homenagem ao Mandala. Outros não li, mas atestará o seu comportamento a "congruência" dos escritos (conhecidas fórmulas para sacar subsídios).
Quanto ao anonimato: se exercer o jornalismo numa publicação regular, e estiver identificado perante o patrão, pode escrever sob anonimato. Ou recorrer a pseudónimo. Não foi o caso destas infelizes intervenções.
No entanto, repito, poderia ter sido bastante saudável se interviesse no sentido de propôr reflexões de diversa índole, sobre o convívio entre tropas mobilizadas e populações locais que, aliás, o blogue já tem divulgado desgarradamente.
Abraços fraternos
JD
Meus caros camarigos
Tal como eu temia o individuo continua a vir aqui fazer juizos de valor sobre alguns camarigos nossos.
Numa auto-convencida moralidade permite-se elogiar uns e criticar outros e a Tabanca Grande continua a permitir que um anónimo continue a comentar enquanto tal.
Permite-se dizer coisas como estas:
«Aceitei tal comentário como um marco positivo de referência - um encerrar da questão com 'chave de oiro'.»
Aceita???
Encerrar a questão???
Mas o que é isto??? Vem um anónimo a nossa casa impor condições???
Permite-se chamar a atenção ao Zé Dinis e dizer-lhe para ele ler outro comentário para entender???
Permite-se criticar o José Belo e aferir como inteligente o comentário do Helder???
Permite-se registar a tolerância e lisura de trato do Carlos Vinhal???
Mas o que é isto???
Temos um "grilo da consciência" como no Pinóquio, aqui na Tabnaca Grande e não sabiamos???
Temos uma listagem do que o individuo leu???
Imagina que somos pessoas de boa fé???
Para mim chega!
Não é a melhor ou pior educação que serve de aferição à possibilidade de comentar anonimamente, mas sim e tão só a identificação de quem comenta!
E, volto a repetir, sobretudo depois dos últimos comentários deste individuo: os comentários devem ser apagados, sob pena de termos dois critérios, ou serão mais?, para os comentadores anónimos!
Um abraço para todos os camarigos
Ao Jornal:
A dada altura da resposta que me deu, pergunta onde é que infringiu.
Pois é fácil de verificar, basta que clique onde apontou, procure as informações sobre a possibilidade de comentar, do lado esquerdo, e vai ali encontrar as razões. Não obstante essas (formais), as outras que lhe apontei também não dignificam o anónimo.
Una são anónimos por modéstia, outros porque têem consciência da condição alarve e refugiam-se cobardemente, do que lhes resulta um grau de importância igual a zero.
JD
Camarigos:
Longe de mim a ideia de quando coloquei aqui estas fotos, se iria assistir a uma verdadeira guerra de palavras.
Acreditem que coloquei estas fotos com muita vontade, pois elas fazem parte da minha vida, do meu passado, e retratam locais e gentes com que vivi apaixonadamente. Procurei ainda, através das fotos, e das facies dessa gente, transmitir a alegria a a amizade com que nos acolhiam. E creio que o consegui (pelo menos para mim). E acreditem que não estou de todo arrependido de as voltar a por aqui.
Quando assisti ao desenrolar dos comentários, pus-me à parte, até porque achei que era dar importancia a mais a quem não a merece (atenção, refiro-me unicamente a este caso), até porque não viveu o que nós vivemos e nunca o compreenderá.
Enfim, vamos continuando a falar, a comentar e a ver aquilo que verdadeiramente nos une, e esquecer este chorrilho (já nem sei se com o novo acordo é assim que se escreve), porque verdadeiramente meus amigos, não tem ponta por onde se pegue.
Um grande abraço para todos os TABANQUEIROS.
António Teixeira
Eh--eh--eh,o que para aqui vai.
Bonito sim senhor.
Aparece aqui um provocador armado em intelectual e moralista, e os camarigos a dar-lhe importância.
Desculpem mas pensava que fossem mais inteligentes.
Esse tal de "jomal"parece que leu muitos livros, mas revela a mais completa ignorância sobre a cultura e formas de viver dos povos africanos em particular e até do mundo em geral.Nunca vi tanta ignorância sobre antropologia.Por último, parece-me que alguns camarigos têm algum problema de consciência.
Bonitas bajudas.. sim senhor... que sortudos..que inveja..em Gadamael nunca lá vi nada assim.
C.Martins
Como disse um dos camaradas, nao sao as fotos que ofendem mas sim os comentarios sobre as "bajudas" fotografadas.Infelizmente, todos os comentarios vieram de Tabanqueiros. Gostaria de ver comentarios das nossas TABANQUEIRAS que "la estiveram" e nao so.Tambem, gostaria de ouvir os comentarios dos nossos camaradas da Guine Bissau.
Um abraco
Jose J. Macedo,
DFE 21
Prévio pedido aos Editores.
Se omitirem este coments, agradecia que o referissem,tal como o seu autor. Obrigado.
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Não vou comentar o comentado, nem expor um juizo de valor sobre as fotos.
A interpretação é minha e alicerçada nos meu valores, que não são forçosamente
os de outrem.
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Algumas fotos reais de quando cheguei ao "mato", Galomaro.
Ao fim da tarde (jantar) as lavadeiras (vulgo Bajudas) concentravam-se à porta-de-armas,
umas para entregar as roupas, outras à procura de comida ou alguma oferta de um ou outro militar.
Mas... ainda havia outras que iam vender algum produto local, a troco de um peso.
Estas pretensões originavam uma concentração (quase ritual) de jovens de todas as idades à saída
do destacamento.
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Vi muitas cabaças, que pequenas jovens abraçavam contra o seu regaço, com amendoím a serem
violentamente atiradas ao chão com um gesto violento de um e outro militar.
E outros, pura e simplesmente roubando, para dois passos à frente pôr fora p/ o chão.
Vi muitas jovens lavadeiras, a reclamarem aos gritos para dentro do destacamento, que lhe fosse
pago o trabalho, a militares que entretanto se esquivavam para o seu interior.
Vi tambem muitas presentes, à espera que o militar fizesse o favor de lhe pagar o que devia.
Vi muitos militares, nessa "concentração" de fim de tarde, a apalpar todos os corpos e/ou seios, fosse de uma criança de doze anos, ou de uma dolescente.
Fui esbofeteado por um militar como eu, por me ter entreposto entre ele e uma pequena jovem a quem perseguia como um animal com o cio, para a apalpar.
Vi militares, que indo à procura de sexo, se dirigiam às tabancas com uma ou duas granadas, como instrumento de coação para seus objectivos.
---------------
Em abono da verdade devo dizer tambem que que tive a honra de ter camaradas militares como eu,
que sempre procuraram, criar amizade com as populações, numa base de igual para igual. (Mesmo
que nalguns casos fosse para satisfazer nossos egos).
Foi em Bolama, onde estive um mês, que aprendi com uma estudante local, como nos enganava-mos
no relacionamento com as jovens guineenses do mato.
É o que entendo dever expor neste Post.
C/ os meus cumprimentos
Carlos Filipe
ex-militar - CCS - BCaç3872 - Dez71
Francamente.
Quarenta e cinco comentários por causa de um bonito par de mamas ou mamocas com poses brincalhonas????
Têm tanto tempo livre assim?
Cá também há. Em qualquer praia.
Ab T.
et - se tiverem com pensamentos que, eventualmente, possam levar a acto sexual é outro assunto...
Corroboro,na integra o comentário do
Camarada Carlos Filipe,eu mesmo não tendo estado na Guiné.Situações igua_
is,aconteceram nos outros T.O..Nem
sempre estou de acordo com as opini_
ões do Camarada C.F.,devido á sua
tendência demasiada "Sovietica"não digo cumunista,porque sendo-o eu,não
quis ser nunca Stalinista ou Maoista.
Mas agora estou de acordo,porque é verdade o que ele diz.Com Respeito ao
sr.Jomal,ainda a procissão vai no Adro.Vão á Net,pesquisem uma noticia que por lá circula há anos,
escrevam Nzingalis,vão ver a boa carga de trabalhos que esperam Portugal.A última amostra, foi-nos
dada ontem em Odivelas.
Alberto Guerreiro
Corroboro,na integra o comentário do
Camarada Carlos Filipe,eu mesmo não tendo estado na Guiné.Situações igua_
is,aconteceram nos outros T.O..Nem
sempre estou de acordo com as opini_
ões do Camarada C.F.,devido á sua
tendência demasiada "Sovietica"não digo cumunista,porque sendo-o eu,não
quis ser nunca Stalinista ou Maoista.
Mas agora estou de acordo,porque é verdade o que ele diz.Com Respeito ao
sr.Jomal,ainda a procissão vai no Adro.Vão á Net,pesquisem uma noticia que por lá circula há anos,
escrevam Nzingalis,vão ver a boa carga de trabalhos que esperam Portugal.A última amostra, foi-nos
dada ontem em Odivelas.
Alberto Guerreiro
Mamas,Mamocas,Maminhas...Continuo
a gostar...Que querem? É destino.
Também lá estive.Pois, nessa Guiné.
Talvez porque no mato,numa Tabanca-
Quartel ou Quartel-Tabanca,fui
poupado aos" horrores"descritos
pelo Filipe..Caramba,cambada de
Malandros..Aprender até morrer..
Esqueci-me de assinar.
Sou um Alfero muito Casto e
Reconhecido.
Jorge Cabral
Carlos Filipe, camarada.
A tua descrição é muito aflitiva. Ainda bem que tu e mais uns raros militares portugueses não forçavam as naturais a fazer o que não queriam.
Em Mansabá, entre Novembro de 1970 e fins de 1971, estiveram largas centenas de homens, dos tais maus portugueses, a saber: a CART 2732, a CCAÇ 2753, CCP 121 e 122, 27.ª CComandos, Pel de Artilharia, Pel Reconhecimento, Panhards, Sec de Morteiros 81, Pel Caç Nat 57, Pel Mil 253, etc., e nunca vi nenhuma preta ser maltratada? Via sim a população entrar no quartel para pedir ajuda na enfermaria militar. Lembro-me de pelas 5 da tarde haver um alvoroço tremendo quando a Mariame e as outras lavadeiras entravam acompanhadas dos filhotes para entregarem e receberem roupa. Militares que não pagavam às lavadeiras, claro. Sempre houve valentões em todo o lado.
Não generalizemos as particularidades. Carlos esses homens que referes não tinham Comando? Era militares ou um bando de malfeitores?
Abraço e saúde para ti.
Carlos Vinhal
Meus caros camarigos
Estive para não comentar o comentário do Filipe, bem com o outro seguinte do Alberto Guerreiro, mas não aguentei e foi mais forte do que eu.
É que quando se querem ver as coisas apenas para servir certas convicções, sejam elas de que lado forem, a visão estreita-se, e toma-se a excepção pelo todo.
É que no fundo, estes comentários vêm sustentar a teoria do anónimo/pseudónimo e vêm sobretudo lançar um labéu sobre os militares portugueses, pelo menos na Guiné.
Como muito bem escreve o Carlos Vinhal, o que eu vi na sua esmagadora maioria, foi um entendimento amigável entre as populações, bajudas ou não bajudas, e os militares portugueses.
O que eu vi foi por vezes deslocações urgentes em pequenas colunas perigosas por causa de uma grávida ou qualquer outro problema.
O que eu vi foram evacuações de elementos da população, desde bajudas a gente mais velha, por causa de diversíssimos problemas.
O que eu vi foi até alguns casos de “paixonetas” ou mesmo “paixões” que provocaram, desentendimentos saudáveis.
O que vi no fundo foi muito mais positivo do que negativo.
Se houve problemas como os relatados?
Com certeza que houve, porque no meio dos homens bons existem sempre algumas “ovelhas ranhosas”!
Agora também sei e também vi, e também eu próprio passei as minhas “piçadas”, quando alguns desses casos eram do conhecimento dos comandos.
E depois vêm as comparações sobre o seu próprio comportamento, que claro, está acima de todos os outros!
Até havia alguns como ele, poucos, pelos vistos!!!
E depois ainda o inicio, «Se omitirem este coments, agradecia que o referissem, tal como o seu autor».
Porque é que raio os editores haviam de omitir um comentário assinado e perfeitamente referenciado!!!
O que importa perceber, é que lá por não se assacarem aos militares portugueses as maiores “malfeitorias”, que afinal foram só de alguns e muito poucos, não significa que se está a fazer a apologia da guerra, ou seja do que for, mas sim a referir a verdade da maioria esmagadora do comportamento dos militares portugueses.
Um abraço ao Filipe ao Alberto Guerreiro e a todos
Três dias sem visitar o blogue,e
dou com isto...comento?não comento?
Vou comentar,há que"combater" os
que não querem dar a cara.
Começo...belas fotos...aquela
bajuda de boina e camisa aberta
tem um sorriso encantador,cativante
Tal como o Vasco Santos,se lembra
da Bastandi,recordo a minha amiga
Caddi.Aquelas moças guineenses
marcaram-nos para sempre.
Teixeira,continua a mostrar as belas fotos tiradas em Bedanda.
Mas,apareceu um "gaijo"(não uso este termo,mas para o anónimo Jomal,tem todo o sentido)a querer
armar em puritano(falso)e moralista
(falso,também).O "gaijo"olhou para
as fotos,e como deve ter uma mente
retorcida,extrapolou que os militares portugueses,nos quais me
incluo,eram uns depravados,tarados
sexuais,pedófilos...
O Jomal,diz-se muito culto,mas ao
escrever o que escreve,demonstra
ser um ignorante ressaibiado,um
cobardolas,a querer dar lições de
moralismo bafiento ao Belo,ao Vinhal,ao Teixeira...anonimamente,
atirando a pedra,mas escondendo a
mão.Concordo com o Mexia,este
"gaijo"sem nome,não devia ter
entrado neste espaço
Lamentável o comentário do Filipe,
não acredito que aquilo se passasse
em Galomaro,só por deturpação
ideológica se podem escrever tais
inverdades.Há sempre uma ovelha
ranhosa,mas alastrar a doença a todo o rebanho,é baixa índole.Quero
crer que os militares de Galomaro
que estiveram com o Filipe não
mereciam tal opróbio
Termino,desejando que os anónimos
que não assinam fiquem na rua
Abraço a todos
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