sábado, 6 de outubro de 2012

Guiné 63/74 - P10487: Álbum fotográfico de Armindo Batata, ex- comandante do Pel Caç Nat 51 (Guileje e Cufar, 1969/70) (6): Cacine e o Rio Cacine, deslumbrantes (dezembro de 1969)


Foto nº 49


Foto nº 55


Foto nº 53


Foto nº 54



Foto nº 47


Foto nº  48

Foto nº 51

Foto nº 50

Foto nº 52

Guiné > Região de Tombali > Cacine > Pel Caç Nat 51 > Dezembro de 1969 > Álbum fotográfico do Armindo Batata, ex-alf mil, que esteve em Guileje de  janeiro de 1969 a janeiro de 1970...  De cima para baixo: fotos nºs 49,  55, 53, 54, 47,  48, 51,  50, 52... 

Não sabemos - mas ele vai explicar-nos - o que ele e o pelotão vieram aqui fazer a Cacine, em dezembro de 1969... Possivelmente fizeram a viagem de LDM, de Gadamael a Cacine, uma vez findo destacamento em Guileje, seguindo depois para Cufar. Terá sido assim ?

Temos de reconhecer, até por experiência própria, que o Rio Cacine  é magnífico, que a viagem de barco é emocionante e que a vila de Cacine deveria ser uma terra encantadora em finais de 1969, com os seus altos poilões e cabaceiras...  Continua a ser hoje, apesar da sua decadência, um dos mais lugares mais exóticos e belos da Guiné. Estive lá em março de 2008, tendo atravessado o rio entre as duas margens (Cananima / Cacine). Cananima não existia no nosso tempo, é hoje um porto e aldeia piscatória.

Fotos: © Armindo Batata (2007). / AD - Acção para o Desenvolvimento Todos os direitos reservados [Fotos editadas por L.G.]







Guiné > Mapa da província (1961) > Escala 1/500 mil > Posição relativa de Guileje, Gadamael  Porto e Cacine, no sul, região de Tombali.

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Nota do editor:

Último poste da série > 2 de outubro de 2012 >  Guiné 63/74 - P10465: Álbum fotográfico de Armindo Batata, ex- comandante do Pel Caç Nat 51 (Guileje e Cufar, 1969/70) (5): Guileje: a messe de oficiais...

4 comentários:

Anónimo disse...

Obrigado, Armindo! Preciosas estas fotos de realidades que só nossos olhos de soldados viram...
Um grande abraço
Joaquim

Anónimo disse...

É necessário fazer um esforço para recordar a beleza deste local. Estas fotos devem ter sido obtidas no tempo C.Caç 2445 (açorianos).
Também tenho, datadas do ano anterior, algumas dos fins de tarde no rio e do próprio quartel que tinha largos vestígios das melhorias do "ano do centenário".
Um Ab. e obrigado pela (re)lembrança.
António J. P. Costa

Hélder Valério disse...

Caros camaradas

Estas fotos contêm várias virtudes.
Fazem reviver os que conheceram os locais, dão a conhecer como eram aos que lá não estiveram e servem de comparação entre o 'antes e o depois'.
Pelo que me têm dito a actual realidade é de grande degradação. E é pena porque a vegetação, o rio, a fauna e a flora apresentam uma força esmagadora, uma pujança, que fazem antever locais paradisíacos.
Reparei, por exemplo, nos arranjos laterais da via que ia dar ao cais, com vasos, demarcação da berma, limpeza da via, etc.
As novas 'autoridades' deviam cuidar mais do seu território e do bem estar das suas populações...
Abraço
Hélder S.

João José disse...

Caro Luís Graça
É com emoção que recordo o tempo que passei em Gadamael e em Guilege, onde cheguei em março de 69 comandando um pelotão de Art. constituído por 3 obuses 14. Recordo a foto 54. Foi precisamente aí, no tarrafo de Gadamael que tive um dissabor com o furriel. Foi dar uma volta sem que o último obus tivesse sido descarregado. Acontece que a maré começou a vazar rapidamente e o comandante da LDM se quis ir embora com receio de ficar encalhado. Como só tinha 3 soldados tomei a decisão de mandar engatar o guincho do "matador" ao obus e de o puxar. A lancha ainda subiu um pouco a margem, mas, com a saída do obus, a proa ergueu-se e foi um alívio vê-la a escorregar para águas mais profundas com os motores à ré com toda a força. O comandante da BAC ainda me chegou a perguntar porque é que não tinha descarregado o 3º obus pois o comandante da LDM já tinha informado que por falta de pessoal já não era possível descarregá-lo.
Como o Alf. Armindo Batata é do meu tempo agradecia que me facultassem o seu email.
Um grande abraço.
João Martins