Lourinhã > 9 de outubro de 2017 > 8h40 > O nascer do sol, visto da minha janela com a torre sineira da igreja matriz do séc. XVI; pelo meio...
Foto (e legenda): © Luís Graça (2017). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Felismina Maria Costa Mealha, nascida na freguesia de Santa Luzia, concelho de Ourique, Baixo Alentejo, a 23 de dezembro de 1948...
A Felimina Costa tem cerca de 70 referências no nosso blogue e honra.nos, com a sua presença sob o poilão da Tabanca Grande, desde 16/7/2010... Além de poeta ou poetisa, é uma das raras madrinhas de guerra que contamos nesta já vasta comunidade virtual de amigos/as e camaradas da Guiné (*).
1. O nosso amigo e camarada Mário Gaspar (, ex-Fur Mil At Art, Minas e Armadilhas, CART 1659, Gadamael e Ganturé, 1967/68), laminador de diamantes reformado, cofundador e antigo dirigente da Associação APOIAR, mandou-nos a seguinte mensagem em 6 de setembro último:
Caras Amigas e Caros Amigos
Cada dia acrescentamos um pouco de conhecimento. Temos que admitir que somos meros aprendizes da vida. Há que guardar espaço para armazenar no cérebro o que iremos aprender, no dia seguinte. Os cérebros das pessoas mais velhas, são lentos só porque elas sabem muito.
Não esqueçam, leiam Poesia.
O Mário Gaspar mandou-nos também excertos da imprensa em que se refere os resultados de um novo estudo da Alemanha, comparando as habilidades de memória de pessoas mais velhas com "discos rígidos completos: eles não perdem o poder cognitivo ao longo do tempo", simplemente "eles funcionam mais devagar por causa de uma quantidade crescente de informações."
"O cérebro humano trabalha mais devagar na velhice, mas apenas porque nós armazenamos mais informações ao longo do tempo", disse o investigador principal, Dr. Michael Ramscar.
A equipe de pesquisadores da Universidade de Tübingen, na Alemanha, usou computadores para replicar diferentes estágios do recall de memória de um adulto. Os modelos de computador foram alimentados com pequenas quantidades de informações por dia (bem como jovens adultos), mas à medida que os dispositivos reuniam mais informações, suas performances refletiam as pessoas mais velhas, de acordo com o estudo, publicado na revista "Topics in Cognitive Ciência.
"Esqueça de esquecer", disse o investigador Peter Hendrix ao The Independent. "Se quisesse que o computador se pareça com um adulto mais velho, tive que manter todas as palavras aprendidas na memória e deixá-las competir pela atenção". (...)
Noutro recorte de imprensa que o Mário Gaspar nos mandou, lê-se: "Ler Poesia é mais Útil para o Cérebro Que Livros de Autoajuda, Dizem Cientistas"
Resumo: ler poesia pode ser mais eficaz em tratamentos psicológicos do que livros de autoajuda, segundo um estudo da Universidade de Liverpool. Ler autores clássicos, como Shakespeare, Camões, Fernando Pessoa ou T.S. Eliot, estimula a mente.
Os resultados da pesquisa, antecipados pelo jornal britânico “Daily Telegraph”, mostram que a atividade do cérebro “dispara” quando o leitor encontra palavras incomuns ou frases com uma estrutura semântica complexa, mas não reage quando esse mesmo conteúdo se expressa com fórmulas de uso cotidiano.
Resumo: ler poesia pode ser mais eficaz em tratamentos psicológicos do que livros de autoajuda, segundo um estudo da Universidade de Liverpool. Ler autores clássicos, como Shakespeare, Camões, Fernando Pessoa ou T.S. Eliot, estimula a mente.
Os resultados da pesquisa, antecipados pelo jornal britânico “Daily Telegraph”, mostram que a atividade do cérebro “dispara” quando o leitor encontra palavras incomuns ou frases com uma estrutura semântica complexa, mas não reage quando esse mesmo conteúdo se expressa com fórmulas de uso cotidiano.
Os especialistas descobriram que a poesia “é mais útil que os livros de autoajuda”, já que afecta o lado direito do cérebro, onde são armazenadas as lembranças autobiográficas, e ajuda a refletir sobre eles e entendê-los desde outra perspectiva. “A poesia não é só uma questão de estilo. A descrição profunda de experiências acrescenta elementos emocionais e biográficos ao conhecimento cognitivo que já possuímos de nossas lembranças”....
(O Mário Gaspar não cita as fontes...)
2. Então vamos ao poeta cuja leitura o Mário Gaspar nos propõe, em mensagem de 5 do corrente, e que vai começar a alimentar esta nova série....
Trata-se de uma mulher, Felismina Maria Costa Mealha, nascida na freguesia de Santa Luzia, concelho de Ourique, Baixo Alentejo, a 23 de dezembro de 1948. (Vd. foto acima).
Filha e neta de pequenos agricultores, o Alentejo está-lhe na alma. Escreveu na “XIX Antologia de Poesia da Associação Portuguesa de Poetas, 2015":
“E lembro as Primaveras encantadas, que desenhavam os meus livros de poemas, com cores das flores das macieiras, que em tons de branco e rosa me cercavam, e cantavam canções à minha beira”.
Conheço esta Portuguesa que é Poeta, diz o Mário Vitorino Gaspar [, responsável pela seleção de poemas da Felismina Mealha]... E nós também!...
Nota do editor - Felimina Costa tem cerca de 70 referências no nosso blogue e honra.nos, com a sua presença sob o poilão da Tabanca Grande, desde 16/7/2010... Além de poeta, é uma das raras madrinhas de guerra que contamos nesta já vasta comunidade virtual de amigos/as e camaradas da Guiné (*)... Vive na Grande Lisboa desde 1970.
No sítio "Confrades da Poesia", pode ainda ler-se a respeito de Felismina Mealha:
(...) "O gosto pela poesia vem-lhe desde o berço e foi a sua maior herança! Deu-lha a mãe, que a embalou com palavras de infinita ternura, que semeou em terra fértil.
Uma pedra, uma cor, uma flor, um fruto, uma semente germinando, uma ave, o sol escaldante da planície alentejana, as noites magníficas de verão, o cantar dos grilos e das cigarras… a paz do seu chão, transportam-na à dimensão, sem dimensão, que faz com que as palavras se transformem e tomem a forma do que a inspira." (...)
Fica aqui também o desafio ao Mário Gaspar para ir alimentando esta sua nova série... Confesso que não combinei nada com ele, nem ele comigo, mas ele tem-nos mandado mais poemas, de outros poetas, que eu vou selecionar e publicar (acauteladas as questões de direitos de autor...). O Mário não é poeta mas gosta de ler (e de dar a ler) poesia. Obrigado a ambos, à poetisa e ao seu leitor e admirador. (LG)
3. Três poemas de Felismina Mealha
Quem Somos?
Somos robôs?
Não!
Somos o choro, o riso, a voz
que enche a casa, a escada, a rua,
os transportes, as fábricas,
os escritórios, os campos!
Somos a voz que crítica.
A força que edifica.
Somos o corpo curvado
sobre a pá e o arado
pedindo à terra resposta.
Somos o atento motorista.
O homem que vai ao leme.
O médico.
O malabarista.
O poeta enlouquecido.
O escritor de romances.
Alfaiates, cartomantes.
Peças soltas, indefinidas!
Somos juízes, dentistas…
Julgamos quem desconhecemos
porque assim o entendemos …
Somos tempo de chegada!
Somos tempo de partida!
Somos múltiplos personagens
num só corpo e numa só voz.
Conservamos, destruímos,
refazemos, construímos.
Somos o eu, que se identifica sob um nome,
ser andante e petulante
que nada sabe da vida!
Somos seres que se constroem
sobre manuais que herdamos
todos os dias da vida!
Somos memórias, ideias
coisas bonitas e feias…
Somos Paz e somos Guerra!
Somos a ciência viva
que procura sem descanso
a razão por que nasceu…
Que faço aqui? Digo eu!
E tu procuras a resposta
que insipidamente chega.
Que não satisfaz, não chega!
Quero mais!
Quero que tu me convenças.
Que desmistifiques minhas crenças.
Que esclareças minhas dúvidas.
Quero saber porque vim,
porque vivo e estou aqui
À tua espera… e porquê?
Registo
Enfeitei com rosas multicolores
a minha velha casa!
Com rosas multicolores
de todos os jardins desta Primavera!
Pus na mesa, a toalha de linho e renda,
que acompanha digna, todas as nossas reuniões,
e sobre ela, o serviço de jantar, que a embeleza.
Nos pratos, pus o amor e a alegria,
que servi transbordantes aos meus convivas,
que me ajudaram a colher as rosas,
a pôr a toalha,
e, sobre ela, o serviço de jantar,
onde despejo sabores e cheiros
do velho clã que idolatro,
de quem herdei a capacidade de olhar as rosas,
de aspirar o perfume,
e do repartir por todos aqueles de que me rodeio!
Sei que as rosas que hoje vos ofereço,
voltarão a florir por várias gerações
com todo o seu perfume
e todas as suas cores…
E outras mesas e outras toalhas, voltarão a pôr-se…
Por mãos tão minhas, como se eu fosse,
presença ali…
Como sou hoje!...
Hino à Terra
Ainda um dia vamos voltar para o Alentejo…
Meu Amor!
O infindável espaço da planície…espera-nos!
Vamos voltar a semear as searas.
Criar os rebanhos.
Olhar o horizonte sem muros
e plantar muitas árvores…
Que na Primavera… abrirão em flor…
Queres ir, meu amor?
Vamos voltar a amanhar as quintas,
plantar roseiras de armar,
fazer jardins junto às noras,
sentir o cheiro da terra molhada,
aspirar o cheiro das laranjeiras floridas…
Esquecer as horas!..
Queres ir, meu amor?
Vamo-nos sentar nos tanques, olhar a água,
observar as aves, escutar as fontes.
Vamos ver o sol nascer, qual bola vermelha
a elevar-se.
Vamos assistir aos ocasos do Rei
pintando o poente, sempre diferente,
em telas tão lindas
que mais belas não sei.
Queres ir, meu amor?
Vamos esperar a noite, que vem devagar,
cansada do dia, de tanto esperar…
Noites de luar, pejadas de estrelas,
brilhantes, douradas…noites de encantar!
Vamo-nos calar…
Que os grilos e as cigarras
já se ouvem cantar
e durante a noite não se vão calar.
Vem, meu amor, vamo-nos amar!
Sem que ninguém veja…
As searas crescem, na terra vicejam
e o tempo a passar
faz com que amadureçam,
e os grãos dourados
são de novo a semente para continuar…
Vem… meu amor, a terra é um hino,
que quero cantar!...
[Seleção: MG. Revisão / fixação de texto: LG]
________
Nota do editor:
Trata-se de uma mulher, Felismina Maria Costa Mealha, nascida na freguesia de Santa Luzia, concelho de Ourique, Baixo Alentejo, a 23 de dezembro de 1948. (Vd. foto acima).
Filha e neta de pequenos agricultores, o Alentejo está-lhe na alma. Escreveu na “XIX Antologia de Poesia da Associação Portuguesa de Poetas, 2015":
“E lembro as Primaveras encantadas, que desenhavam os meus livros de poemas, com cores das flores das macieiras, que em tons de branco e rosa me cercavam, e cantavam canções à minha beira”.
Conheço esta Portuguesa que é Poeta, diz o Mário Vitorino Gaspar [, responsável pela seleção de poemas da Felismina Mealha]... E nós também!...
Nota do editor - Felimina Costa tem cerca de 70 referências no nosso blogue e honra.nos, com a sua presença sob o poilão da Tabanca Grande, desde 16/7/2010... Além de poeta, é uma das raras madrinhas de guerra que contamos nesta já vasta comunidade virtual de amigos/as e camaradas da Guiné (*)... Vive na Grande Lisboa desde 1970.
No sítio "Confrades da Poesia", pode ainda ler-se a respeito de Felismina Mealha:
(...) "O gosto pela poesia vem-lhe desde o berço e foi a sua maior herança! Deu-lha a mãe, que a embalou com palavras de infinita ternura, que semeou em terra fértil.
Uma pedra, uma cor, uma flor, um fruto, uma semente germinando, uma ave, o sol escaldante da planície alentejana, as noites magníficas de verão, o cantar dos grilos e das cigarras… a paz do seu chão, transportam-na à dimensão, sem dimensão, que faz com que as palavras se transformem e tomem a forma do que a inspira." (...)
Fica aqui também o desafio ao Mário Gaspar para ir alimentando esta sua nova série... Confesso que não combinei nada com ele, nem ele comigo, mas ele tem-nos mandado mais poemas, de outros poetas, que eu vou selecionar e publicar (acauteladas as questões de direitos de autor...). O Mário não é poeta mas gosta de ler (e de dar a ler) poesia. Obrigado a ambos, à poetisa e ao seu leitor e admirador. (LG)
3. Três poemas de Felismina Mealha
Quem Somos?
Somos robôs?
Não!
Somos o choro, o riso, a voz
que enche a casa, a escada, a rua,
os transportes, as fábricas,
os escritórios, os campos!
Somos a voz que crítica.
A força que edifica.
Somos o corpo curvado
sobre a pá e o arado
pedindo à terra resposta.
Somos o atento motorista.
O homem que vai ao leme.
O médico.
O malabarista.
O poeta enlouquecido.
O escritor de romances.
Alfaiates, cartomantes.
Peças soltas, indefinidas!
Somos juízes, dentistas…
Julgamos quem desconhecemos
porque assim o entendemos …
Somos tempo de chegada!
Somos tempo de partida!
Somos múltiplos personagens
num só corpo e numa só voz.
Conservamos, destruímos,
refazemos, construímos.
Somos o eu, que se identifica sob um nome,
ser andante e petulante
que nada sabe da vida!
Somos seres que se constroem
sobre manuais que herdamos
todos os dias da vida!
Somos memórias, ideias
coisas bonitas e feias…
Somos Paz e somos Guerra!
Somos a ciência viva
que procura sem descanso
a razão por que nasceu…
Que faço aqui? Digo eu!
E tu procuras a resposta
que insipidamente chega.
Que não satisfaz, não chega!
Quero mais!
Quero que tu me convenças.
Que desmistifiques minhas crenças.
Que esclareças minhas dúvidas.
Quero saber porque vim,
porque vivo e estou aqui
À tua espera… e porquê?
Registo
Enfeitei com rosas multicolores
a minha velha casa!
Com rosas multicolores
de todos os jardins desta Primavera!
Pus na mesa, a toalha de linho e renda,
que acompanha digna, todas as nossas reuniões,
e sobre ela, o serviço de jantar, que a embeleza.
Nos pratos, pus o amor e a alegria,
que servi transbordantes aos meus convivas,
que me ajudaram a colher as rosas,
a pôr a toalha,
e, sobre ela, o serviço de jantar,
onde despejo sabores e cheiros
do velho clã que idolatro,
de quem herdei a capacidade de olhar as rosas,
de aspirar o perfume,
e do repartir por todos aqueles de que me rodeio!
Sei que as rosas que hoje vos ofereço,
voltarão a florir por várias gerações
com todo o seu perfume
e todas as suas cores…
E outras mesas e outras toalhas, voltarão a pôr-se…
Por mãos tão minhas, como se eu fosse,
presença ali…
Como sou hoje!...
Hino à Terra
Ainda um dia vamos voltar para o Alentejo…
Meu Amor!
O infindável espaço da planície…espera-nos!
Vamos voltar a semear as searas.
Criar os rebanhos.
Olhar o horizonte sem muros
e plantar muitas árvores…
Que na Primavera… abrirão em flor…
Queres ir, meu amor?
Vamos voltar a amanhar as quintas,
plantar roseiras de armar,
fazer jardins junto às noras,
sentir o cheiro da terra molhada,
aspirar o cheiro das laranjeiras floridas…
Esquecer as horas!..
Queres ir, meu amor?
Vamo-nos sentar nos tanques, olhar a água,
observar as aves, escutar as fontes.
Vamos ver o sol nascer, qual bola vermelha
a elevar-se.
Vamos assistir aos ocasos do Rei
pintando o poente, sempre diferente,
em telas tão lindas
que mais belas não sei.
Queres ir, meu amor?
Vamos esperar a noite, que vem devagar,
cansada do dia, de tanto esperar…
Noites de luar, pejadas de estrelas,
brilhantes, douradas…noites de encantar!
Vamo-nos calar…
Que os grilos e as cigarras
já se ouvem cantar
e durante a noite não se vão calar.
Vem, meu amor, vamo-nos amar!
Sem que ninguém veja…
As searas crescem, na terra vicejam
e o tempo a passar
faz com que amadureçam,
e os grãos dourados
são de novo a semente para continuar…
Vem… meu amor, a terra é um hino,
que quero cantar!...
[Seleção: MG. Revisão / fixação de texto: LG]
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Nota do editor:
(*) Vd. poste de 16 de julho de 2010 > Guiné 63/74 - P6746: Tabanca Grande (230): Felismina Costa, madrinha de guerra de Hélder Martins de Matos, ex-1.º Cabo Escriturário, Bafatá, 1963/64
Vd. também poste de 27 de Fevereiro de 2010 > Guiné 63/74 - P5894: Em busca de... (119): Afilhado de guerra, Hélder Martins de Matos, ex-1.º Cabo Escriturário, Bafatá, 1963/64 (Felismina Costa)
Vd. também poste de 27 de Fevereiro de 2010 > Guiné 63/74 - P5894: Em busca de... (119): Afilhado de guerra, Hélder Martins de Matos, ex-1.º Cabo Escriturário, Bafatá, 1963/64 (Felismina Costa)
4 comentários:
Mário mas que bem fizeste em nos trazer a poesia da Felismina.
Já tardavam por aqui as suas palavras puras doces calmantes da sua poesia .
Obrigado aos dois
Ola a minha Vizinha!
Á kanus que não a ouvia!
E já tinha saudades!
Obrigado e, se não for antes até ao próximo encontro.
Um Ab.
António J. P. Costa
Meus caros amigos: Luís Graça, Carlos Vinhal, Mário Vitorino Gaspar, Juvenal Amado e António J P. Costa.
Começo por agradecer ao Mário o seu gesto, (o Mário que muito admiro e gostáva de ver com mais saúde), O Mário, um escritor, um poeta, um lutador, que muito admiro! Obrigada Mário, Obrigada!
Queria dizer-vos, que só há poucos dias o Mário me disse, que tinha enviado poemas meus para a Tabanca, e hoje como vi que foi o vosso encontro anual, vim procurar o trabalho que o Mário tinha enviado e agradecer a todos vós, a atenção e o carinho dispensado, e felicitar-vos por mais este dia, em que festejais o regresso ao Berço.
A todos vós meus amigos, eu desejo uma vida longa e feliz
Amigo Carlos Vinhal, aquele abraço amigo e grato!
Esqueci-me de assinar do comentário anterior.
Sou a vossa amiga:
Felismina mealha ou Felismina Costa
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