terça-feira, 6 de março de 2012

Guiné 63/74 – P9570: Convívios (399): Caldeirada na Tabanca de Setúbal, ou do Sado (Miguel Pessoa / Hélder Sousa)

1. O nosso camarada e tertuliano Miguel Pessoa (ex-Ten Pilav, BA 12, Bissalanca, 1972/74, hoje Coronel Pilav Reformado), homem do ar mas dado aos prazeres terrestres, entre os quais o bem comer, conta-nos como, sendo um centrista, bloguisticamente falando, foi até ao sul, acompanhado da sua inseparável esposa Giselda, participar numa caldeirada da futura Tabanca de Setúbal (ou do Sado, a ver vamos).



2. Já repararam que quem está no cerne da questão, a criação da Tabanca de Setúbal, é um outro nosso camarada, que pelo ar se fartou de enviar tiriris e tirirás, não fosse ele um dos homens dos STM, Hélder Valério de Sousa. 
Fiquemos atentos ao seu comunicado oficial:

Caros camaradas

Esta minha comunicação tem por objectivo dar conta do Encontro/almoço/convívio ocorrido em Setúbal com vista a dar corpo ao arranque do que pode vir a ser a "Tabanca de Setúbal", como lhe chamámos, embora considere agora que ficará melhor se lhe chamarmos "Tabanca do Sado", por ser mais abrangente e frustrar possíveis bairrismos...

Vai também no sentido de explicar os antecedentes, justificar porque não foi feita maior divulgação e procurar projectar o que pode vir a partir daqui.

Esta iniciativa teve por base o facto de amigos vários pressionarem no sentido de também se fazer em Setúbal em encontro/convívio/almoço à semelhança do que, inspirados pela existência da chamada "Tabanca Grande", que na prática é a reunião anual dos amigos relacionados com o Blogue "Luís Graça & Camaradas da Guiné", a qual, por sua vez motivou e/ou inspirou reuniões semelhantes, mas com menos espaço de tempo de intervalo, consubstanciadas nas "Tabanca de Matosinhos", "Tabanca do Centro", "Tabanca da Linha", "Tabanca dos Melros", etc.

A primeira vez que abordei o assunto foi com o Benjamim Durães que opinou ser talvez interessante não fazer sempre na mesma terra mas sim rodar pelo Distrito: em Setúbal, em Almada, no Barreiro, em Sesimbra e por aí fora. A ideia parece boa mas é de difícil concretização porque exige muita disponibilidade e capacidade logística apreciável, pelo menos se não for possível 'encomendar' essas tarefas aos habitantes locais.

Depois disso houve várias pressões para se fazer qualquer coisa mas o "arranque" é sempre difícil. Há algum tempo atrás, completamente por acaso, o Branquinho e o Zé Dinis encontraram-se no mesmo restaurante, à mesma hora, sem qualquer combinação, em razão das suas viagens próprias. O Branquinho pareceu reconhecer o Dinis, meteu-se com ele, chamaram-me e assim surgiu a notícia na "Tabanca Grande" do primeiro Encontro da "Tabanca de Setúbal". Uma espécie de "ano zero" adaptado às actividades comensais.

Daí para cá fui congeminando como se poderia materializar um Encontro mais alargado. Tive alguns contactos bilaterais com o Vítor Raposeiro e outros, mas não se chegou a concretizar nada.

Agora, aproveitando o pretexto do "festival de caldeiradas", habitual nesta época do ano em que a sardinha ainda está longe de estar boa (mas os alcorrazes, os massacotes, os carapaus, os salmonetes, por exemplo, estão!) entendi ser oportuno 'deitar mãos à obra' até para ver como se correspondia com as 'vontades' do pessoal e aproveitar lições para eventuais futuras realizações.

O meu pensamento foi no sentido de contactar os naturais ou viventes em Setúbal (claro que devo ter cometido falhas, mas só falha quem faz) e mais uns quantos de cada localidade aqui à volta e de que eu tinha endereço, sempre baseado, é claro, no pessoal que de algum modo está relacionado com a "Tabanca Grande". E também dei conhecimento a um ou outro (casos do Zé Dinis e do Zé Brás) que não sendo ou vivendo no Distrito, mantenho relações de camaradagem mais estreita, que vêm do tempo em que se criou o que se chamou o "Grupo do Cadaval" para ajudar a concretizar o livro "História de Portugal em Sextilhas" do Manuel Maia.

Penso que não há lamentações quanto ao almoço, que correu bem, até fomos brindados com o que pareceu ser o início da 'época das chuvas', ficando no ar a recomendação para haver novo Encontro/almoço havendo contudo recomendações para se tentar arranjar outro espaço que eventualmente possa levar mais gente (estimou-se em 30...), com estacionamento e local para se tomar bebida (antes e/ou depois), havendo também o alvitre de que o melhor dia será ao sábado... pois vamos ver!

O meu muito obrigado a todos os que puderam estar e dar vida ao acontecimento. Nunca é demais realçar a presença das nossas estimadas enfermeiras paraquedistas, para além, é claro, de todos os outros, principalmente os que de mais longe vieram.

Aos que não puderam estar e disso deram conta, os meus desejos que na próxima possam estar.
Aos que, por qualquer motivo, não compareceram nem tiveram oportunidade de dar alguma satisfação para a sua ausência, o meu desejo que o conhecimento do evento os entusiasmem e possam vir em futura realização.

O meu abraço
Hélder Sousa
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Nota de CV:

Vd. último poste da série de 5 de Março de 2012 > Guiné 63/74 – P9565: Convívios (319): Pessoal da CART 3567 (Mansabá, 1972/74), Penafiel, dia 24 de Março de 2012

3 comentários:

José Botelho Colaço disse...

Hélder em tempos de crise não é nada difícil organizar um almoço em qualquer cidade ou Vila.
Faz-se uma pesquisa de restaurantes na zona preferida a seguir telefona-se ou enviamos um mail com o que desejamos e eles se encarregam de nos enviar todas as condições.
Foi assim que contratei sem sair de Casa o almoço de este ano da minha Companhia.

Um abraço.
Colaço

Anónimo disse...

Gostava de ter sido convidado!

Paciência...Também não vos convidarei para o Jantar da
Tabanca do Intendente..

Abraços!


J.Cabral

Hélder Valério disse...

Caro Jorge.... "mê alfero"

E vais ser, concerteza, numa próxima vez!
Agora houve quem me dissesse que "não te metias em caldeiradas"... fico agora a pensar que, se calhar, eram "das outras"....
Abraço
Hélder S.