Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
segunda-feira, 5 de outubro de 2020
Guiné 61/74 - P21420: Agenda cultural (758): O livro "Madrinhas de Guerra - A correspondência dos soldados portugueses durante a Guerra do Ultramar" da autoria da jornalista Marta Martins Silva; Edições Desassossego e prefácio de Carlos Matos Gomes, estará à venda nas livrarias de todo o país a partir do dia 9 de Outubro
Madrinhas de Guerra - A correspondência dos soldados portugueses durante a Guerra do Ultramar
Autora: Marta Martins Silva
ISBN: 9789898892997
Ano de edição ou reimpressão: 10-2020
Editor: Desassossego
Idioma: Português
Dimensões: 160 x 230 x 18 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 288
À venda a partir do dia a 9 de outubro nas livrarias de todo o país.
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Sinopse:
«Eu sou um militar longe, muito longe da minha terra natal [...] e com a sua ajuda o tempo passava um bocadinho melhor.»
A chegada do correio era o momento mais aguardado pelos militares que combatiam na Guerra Colonial. Em Angola, na Guiné e em Moçambique, milhares de rapazes portugueses viveram o inferno na terra, e as cartas que recebiam da metrópole eram o conforto que precisavam para se sentirem mais perto de casa.
Muitas destas cartas eram escritas por mulheres que eles não conheciam mas que aceitaram o repto do Movimento Nacional Feminino para se corresponderem com os militares e lhes oferecerem um ombro amigo durante a comissão em África: palavras de alento que deram, em muitos casos, lugar a declarações apaixonadas que chegaram ao altar.
Madrinhas de Guerra conta o papel quase esquecido destas mulheres pela voz das próprias, mas também as lutas dos homens a quem escreviam, protagonistas de uma guerra que deixou atrás de si um rasto de sangue e destruição. Por entre histórias de encontros e desencontros - entrelaçados com a História de Portugal dos anos 60 e 70 do século passado -, há lugar aqui para o que de melhor ficou desse tempo tão duro para quem o viveu: o amor.
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Sobre a autora:
Marta Martins Silva nasceu em Aveiro em 1984, numa altura em que o país lidava com a recessão económica e o FMI. Não sabe se foi isso que a afastou dos números e a aproximou das palavras desde que se conhece. Encontrou no jornalismo, que exerce desde 2007 na revista Domingo do Correio da Manhã, a junção de duas das suas grandes paixões: a escrita e as pessoas. Agradam-lhe as histórias reais, pela verdade dos protagonistas que as vivem e porque não há melhor guião do que a vida daqueles com quem todos os dias se cruza. Desde os bancos da escola que se interessa pela História do país, mas nos últimos dez anos, fruto dos contactos frequentes com os ex-combatentes da Guerra Colonial para a revista Domingo, apaixonou-se pelo tema do Ultramar e pelas histórias que a História esconde. Em 2019, assinou na revista Sábado o especial «Os primeiros soldados enviados por Salazar», e edita agora o seu primeiro livro.
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Nota do editor
Último poste da série de 13 de setembro de 2020 > Guiné 61/74 - P21357: Agenda cultural (757): Contos eróticos, "Os Velhotes", de António José Pereira da Costa... na Feira do Livro do Porto, 12 de Setembro de 2020 (Carlos Vinhal)
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