segunda-feira, 14 de junho de 2021

Guiné 61/74 - P22281: Recortes de imprensa (118): "Mísseis uniram Enfermeira 'Pára' e Piloto-Aviador" - Especial Guerra Colonial - Revista de Domingo do Correio da Manhã de 13 de Junho de 2021

Com a devida vénia ao jornal Correio da Manhã, publicamos o artigo (texto) da jornalista Manuela Guerreiro com o título "Mísseis uniram Enfermeira 'Pára' e Piloto-Aviador", que tem como sub-título "Giselda Antunes e Miguel Pessoa sobreviveram a incidentes distintos após os aviões serem atingidos. Casaram quando a guerra acabou", publicado na Revista de Domingo do dia 13 de Junho de 2021.

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Nota do editor

Último poste da série de 26 DE ABRIL DE 2021 > Guiné 61/74 - P22143: Recortes de imprensa (117): A RTP evoca os 60 anos da guerra colonial / guerra do ultramar

23 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Perguntava há 4 anos atrás, o Zé Belo, o único luso-lapão que existe no mundO.


20 DE MARÇO DE 2017
Guiné 61/74 - P17160: (De) Caras (69): Os camaradas Miguel e Giselda Pessoa, "o casal mais 'strelado' do mundo" (LG)... Nos EUA teriam feito um filme e ganho uns milhões; na Suécia, teriam feito um grande documentário televisivo com debate público... E no nosso querido Portugal ? (José Belo, Suécia/EUA)

https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2017/03/guine-6174-p17160-de-caras-69-os.html

"Miguel & Giselda, o casal mais 'strelado' do mundo"... Essa paga direitos de autor, mas abdico deles se aparecer algum cineasta a pegar neste "romance de amor e guerra"...LG

Anónimo disse...


Miguel Pessoa (by email)
14 de junho 2021 20:36

Olá Luís

Bom, os textos foram disponibilizados por mim, a Manuela Guerreiro deu-lhe um arrumo pessoal.
O artigo tem uma coisa que é importante para mim - o que lá está é verdade...
Abraço. Miguel

Valdemar Silva disse...

Quem tivesse lido Especial Guerra Colonial- Revista de Domingo do CM, de 13 de Junho de 2021, deveria ter ficado espantado com o que realmente aconteceu na guerra da Guiné.
E até outros camaradas que tivessem estado na guerra em Angola ou Moçambique diriam 'porra aquilo na Guiné foi mesmo do caraças'.

As TVs e/ou o cinema podem muito bem aproveitar estes testemunhos, ainda há muita gente viva para dar ideias, e realizar ficção destes extraordinários acontecimentos retratando o que todos nós passamos na guerra da Guiné.

Valdemar Queiroz

José Marcelino Martins disse...

Para o casal "mais srelado" do mundo, aquela abraço, como sempre fraternal do

Zé Martins

Até um dia destes, na Magnifica ou noutra tabanca qualquer.

Anónimo disse...

Eu estive lá, na altura (com a minha companhia), pisando diariamente o corredor de Guileje entretidos a desalojar o PAIGC de Nhacobá, com a guerra mais encarniçada que nunca com o ataque a Guileje/Gadamael e a queda dos 3 fiates.
No meio destes dramáticos acontecimentos que não só ditaram o fim da guerra como o fim da ditadura nasce uma linda e comovente história de amor entre dois soldados resgatados de momentos de grande sacrifício e coragem.
Ao tomar conhecimento, na altura, destes acontecimentos os olhos emudeceram-se com a beleza desta linda história de amor em tempo de guerra.

A seguir a estes acontecimentos fui de férias a Portugal, onde fiz questão de dar a conhecer aos meus amigos a linda história de amor em tempo de guerra. Para meu espanto, fui alvo de chacota ao falar em abandonar um quartel e mísseis terra ar que abateram 3 caças bombardeiros…
Ainda hoje ninguém acredita na minha história
Como já alguém disse - fossem os protagonistas desta bonita história de amor em tempo de guerra Americanos e vários filmes já tinham sido realizados…

Um abraço
Joaquim costa

José Saúde disse...

Caros Miguel e Giselda,

Sois, para nós, antigos combatentes, uma inesquecível referência. A guerra, essa maldita guerra que conhecemos em território da Guiné, teve também em si o condão de unir histórias de encantar. Histórias de guerra que se cruzaram com histórias de amor.

Casal Miguel e Giselda, é certo que o vosso mútuo conhecimento foi debaixo de uma peleja sem piedade. Mas, a Giselda, enfermeira, esteve na "frente" de combate, socorrendo o tenente piloto aviador, Miguel, cujo Fiat fora atingindo por um míssil inimigo.

Falar do vosso amor, resultante da fúria das armas, é simplesmente divinal. Tive a oportunidade de felizmente em vos conhecer e convosco conviver em momentos de uma vida que já vai longa.

Dos encontros anuais do nosso blogue - Luís Graça & Camaradas da Guiné - em Monte Real, à Casa do Alentejo em Lisboa, aquando apresentei o meu último livro "Um Ranger Na Guerra Colonial Guiné-Bissau 1973/74", vejo em vós um inegável polo de união.

Força Miguel e Giselda, porque vocês são um exemplo indestrutível de uma vida feita de amor e de paixão.

Abraços,

Zé Saúde

José Botelho Colaço disse...

Tenho enorme consideração por este casal de quem sou amigo pessoal do abate do avião G91 do então tenente Miguel Pessoa está bastante documentada não existem dúvidas que foi habatido por um míssiel strella. Quanto á queda da Dornier e da enfermeira Giselda não ter sido alvo de captura pelo inimigo: é que o meu conhecimento e experiência operação tridente da zona onde estive aquartelado cerca de onze meses no Cachil é que o inimigo quando sentia qualquer movimento de forças militares recolhia-se para a mata do cassaca onde havia a tal tabanca hostil e dai na orla da mata batia toda a clareira que dava entrada para a mata sendo quase impossível qualquer força militar entrar naquele refúgio "Fortaleza" por esse motivo é que a operação tridente durou sessenta e sete (67) dias e noites de combates interruptos e passados cerca de mês quando uma força militar nossa composta por forças especiais tentou lá entrar novamente foi repelida sofrendo doze feridos e não conseguiu chegar nem ao ponto onde no dia anterior tinha sido feito o reconhecimento por um simples pelotão da c. caç 557. Resumindo penso eu que o inimigo tenha pensado que a queda da Dornier não tenha sido um acidente mas sim um desembarque programado de tropas nossas para um ataque tipo golpe de mão.

José Botelho Colaço disse...

No comentário onde se lê cerca de mês: deve-se ler de um mês.

Hélder Valério disse...

Caros amigos

Falar do "Miguel e da Giselda" é muito mais que "um conto de fadas".
De facto, as circunstâncias que acabaram por resultar no matrimónio (que, ao contrário da moda, ainda dura), prestam-se ao que por aqui já foi dito.
Que as peripécias de um e outro, ocorridas em locais distintos e em circunstâncias diversas, dariam, por si só, para com isso construir um filme ou uma peça de ficção, mais heróica, mais melodramática, mais aligeirada, isso não deixa dúvidas.
Mas, para além disso, é também este depoimento uma forma de dar a conhecer aspetos das vivências passadas na "guerra de África", já tão longe, já tão colocada naquela gaveta do esquecimento (para as novas gerações), que essas novas gerações bem faziam em conhecer melhor, compreender e então sim, munirem-se dos argumentos para "não caírem em tentação" de se deixarem embalar em apelos passadistas.
Acresce ainda que qualquer dos protagonistas em causa continuam a ser "excelentes pessoas", amigos de seu amigo, frontais e principalmente, como aliás o Miguel refere no texto, com a ironia e boa disposição contagiantes.
Finalmente uma observação para o artigo em si. Parece sério, sem fantasias, escorreito, relatando os factos, as causas, as circunstâncias, sem alardes de "rambos".
Hélder Sousa

Anónimo disse...

Caros companheiros, Giselda e Miguel Pessoa:

Estou desapontado comigo mesmo, até mesmo com uma raiva incontrolável.

No momento exacto em que aparece este poste, 19,07h de ontem, li e fiquem altamente sensibilizado e escrevi de imediato com as lágrimas nos olhos aquilo que me ia na alma, coisas apenas de uma história de amor em tempo de guerra, uma coisa cá do fundo, que agora não consigo reproduzir, por muito esforço que fizesse.

Até enviei o link para pessoas de familia e conhecidas para verem o que era a nossa guerra e a familia excelente que foi construída em cima deste cenário.

Este era o primeiro poste, pois depois de enviar e desligar, voltei a abrir e vi o meu texto, em primeiro lugar.

Não havia mais nenhum, agora vejo o da Tabanca Grande em 1º lugar às 19:56h!!!!!!!
O meu deve ter sido enviado, pelas 19:20h no máximo.

Nesta hora já tinha lido o Poste da CCAC2700 - Dulombi... publicada pelo Luis Graça.

Como é possivel isto acontecer?

Não é a primeira vez, já faz 3 com esta, e por coincidência sempre com postes editados pelo mesmo editor.

Será porque não lhe dei os parabens no dia de anos?

Já me chamaram nabo, que não sei trabalhar com isto, mas nabo 3 vezes já não concordo.

Além disso eu vi registado neste poste o meu comentário, e agora a minha mulher acaba de confirmar que também viu, porque eu lhe mostrei, depois de enviar o comentário, ela leu o artigo todo e o meu comentário, já editado!
Não é normal eu meter a minha mulher nestas coisas do Blogue, mas quis que ela visse estra HISTORIA, digna de ser utilizada de outra forma pela comunicação social, apesar da maioria deles não perceber do que estamos a falar, isto é Chinês ou Russo para eles.

E então o que aconteceu?

Isto carece de uma resposta e justificação credível, não vai passar em claro, estamos entendidos senhor editor?

Para o casal visado, a minha mensagem como devem compreender, apesar de todas as anteriores serem sensíveis e terem o seu valor, a minha estava acima de tudo, pois era apenas dirigida ao casal e não entrava em pormenores de guerras, que, como eu disse, não era a minha especialidade, uma vez que sou de Administração Militar, e vou identificar-me abaixo da mesma forma como o fiz ontem. e depois vou confirmar e imprimir para memória futura.

Um grande abraço a este casal maravilhoso, que não tem culpa de a sua mensagem ter caído nas mãos erradas.

Virgilio Teixeira,
Ex-Alferes Miliciano do SAM,
BCAÇ 1933, Nova Lamego, São Domingos,
De 21set67 - 04ago69


Anónimo disse...

Caros companheiros, Giselda e Miguel Pessoa:

Estou desapontado comigo mesmo, até mesmo com uma raiva incontrolável.

No momento exacto em que aparece este poste, 19,07h de ontem, li e fiquem altamente sensibilizado e escrevi de imediato com as lágrimas nos olhos aquilo que me ia na alma, coisas apenas de uma história de amor em tempo de guerra, uma coisa cá do fundo, que agora não consigo reproduzir, por muito esforço que fizesse.

Até enviei o link para pessoas de familia e conhecidas para verem o que era a nossa guerra e a familia excelente que foi construída em cima deste cenário.

Este era o primeiro poste, pois depois de enviar e desligar, voltei a abrir e vi o meu texto, em primeiro lugar.

Não havia mais nenhum, agora vejo o da Tabanca Grande em 1º lugar às 19:56h!!!!!!!
O meu deve ter sido enviado, pelas 19:20h no máximo.

Nesta hora já tinha lido o Poste da CCAC2700 - Dulombi... publicada pelo Luis Graça.

Como é possivel isto acontecer?

Não é a primeira vez, já faz 3 com esta, e por coincidência sempre com postes editados pelo mesmo editor.

Será porque não lhe dei os parabens no dia de anos?

Já me chamaram nabo, que não sei trabalhar com isto, mas nabo 3 vezes já não concordo.

Além disso eu vi registado neste poste o meu comentário, e agora a minha mulher acaba de confirmar que também viu, porque eu lhe mostrei, depois de enviar o comentário, ela leu o artigo todo e o meu comentário, já editado!
Não é normal eu meter a minha mulher nestas coisas do Blogue, mas quis que ela visse estra HISTORIA, digna de ser utilizada de outra forma pela comunicação social, apesar da maioria deles não perceber do que estamos a falar, isto é Chinês ou Russo para eles.

E então o que aconteceu?

Isto carece de uma resposta e justificação credível, não vai passar em claro, estamos entendidos senhor editor?

Para o casal visado, a minha mensagem como devem compreender, apesar de todas as anteriores serem sensíveis e terem o seu valor, a minha estava acima de tudo, pois era apenas dirigida ao casal e não entrava em pormenores de guerras, que, como eu disse, não era a minha especialidade, uma vez que sou de Administração Militar, e vou identificar-me abaixo da mesma forma como o fiz ontem. e depois vou confirmar e imprimir para memória futura.

Um grande abraço a este casal maravilhoso, que não tem culpa de a sua mensagem ter caído nas mãos erradas.

Virgilio Teixeira,
Ex-Alferes Miliciano do SAM,
BCAÇ 1933, Nova Lamego, São Domingos,
De 21set67 - 04ago69


gil moutinho disse...

Amigos Giselda e Miguel Pessoa
Como sabeis estive muito ligado a essa situação,relatada com rigor, e que portanto nunca esquecerei.
algund dias atrás enviaram-me abreijos e parece-me adequado para vós.
muitos Abreijos
gil Moutinho

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Virgilio,estou na Minisom,em Lisboa, ara afinacao dos meus aparelhos de ouvir. Prometo procurar o teu comentário que exterior sido postado no poste errado. Não faças juízos precipitados e injustos. Não é só a ti que estás coisas acontecem. Os editores não interferem na publicacpublicação dos comentários. Neste blogue há felizmente liberdade de comentar.

Carlos Vinhal disse...

Caro Virgílio, não sou doutor, mas tenho educação suficiente para me conter e não reagir, como merecias, às tuas provocações.
Essa de me não teres dado os parabéns fez-me cá um abalo!!! Ainda hoje não me refiz e já lá vão quase 3 meses.
Mais uma vez afirmo que deves assumir a tua ignorância informática e não responsabilizares os outros pela tua inabilidade.
Já agora, voltando aos aniversários, se para o ano formos ambos vivos, podes contar com o teu postalinho no dia 29 de Janeiro, publicado por mim.
Passa bem e que tenhas muita saúde.
Carlos Vinhal
Co-editor

Anónimo disse...

Infelizmente este meu comentario não está “acima de tudo “.
Não sinto necessidade de desculpas por parte dos Senhores Editores.
Que pena.
Creio tê-lo colocado no local exato.
Os meus “egocentrismos”?
Estão muito melhorzinhos desde o pós-infância.
Confesso no entanto também sentir “raiva” incontrolável” quando as minhas renas (e são muitas!) se põe a mijar fora do penico.

Ps/ Deverá ser lida com a atenção merecida a mensagem do Amigo e Camarada Miguel Pessoa.

Um abraço
J.Belo

Anónimo disse...

Amigos & Camaradas

Que diabo... o seu a seu dono ...
Insistem sempre que o salvador de Miguel Pessoa, foi o grande combatente Marcelino da Mata, mas não foi só ele, mas sim o grupo " Os Vingadores " que ele comandava, no qual fazia parte do grupo o Bodo Jau, já aqui referido no blogue e reconhecido por Miguel Pessoa, além de outros combatentes.
Um homem só nada faz ...
Acresce ainda salientar, que também aqui no blogue já foi referido creio que por um camarada, que quando o grupo do Marcelino da Mata chegou ao local, já lá estava um pelotão de Paraquedistas comandado pelo falecido Capitão João Cordeiro, açoriano, irmão do nosso saudoso amigo e camarada bloguista Carlos Cordeiro. Facto também reconhecido pelo Miguel Pessoa aqui no Blogue.
Continuo a não perceber a omissão de factos relevantes, atribuindo sempre os louros a um homem só.
Será que a selecção portuguesa é só Ronaldo?
Enfim ...
Abraço
CARLOS SILVA

Anónimo disse...

Amigos & Camaradas

Que diabo... o seu a seu dono ...
Insistem sempre que o salvador de Miguel Pessoa, foi o grande combatente Marcelino da Mata, mas não foi só ele, mas sim o grupo " Os Vingadores " que ele comandava, no qual fazia parte do grupo o Bodo Jau, já aqui referido no blogue e reconhecido por Miguel Pessoa, além de outros combatentes.
Um homem só nada faz ...
Acresce ainda salientar, que também aqui no blogue já foi referido creio que por um camarada, que quando o grupo do Marcelino da Mata chegou ao local, já lá estava um pelotão de Paraquedistas comandado pelo falecido Capitão João Cordeiro, açoriano, irmão do nosso saudoso amigo e camarada bloguista Carlos Cordeiro. Facto também reconhecido pelo Miguel Pessoa aqui no Blogue.
Continuo a não perceber a omissão de factos relevantes, atribuindo sempre os louros a um homem só.
Será que a selecção portuguesa é só Ronaldo?
Enfim ...
Abraço
CARLOS SILVA

José Botelho Colaço disse...

Amigo Carlos Silva uma andorinha não faz a Primavera, todos nós sabemos que quando alguém é louvado há uma série de factores positivos que não são todos enumerados para que tal aconteça, por esse motivo é normal que num pequeno comentário só é possível rezumir a parte que o autor lhe parece mais significativa. Porque nestes dois acidentes do Miguel e da Giselda aconteceram factores positivos para que tudo acabasse em bem, porque bastava ter havido em qualquer dos acidentes um caso negativo nem que fosse por "nigligencia" e hoje estaria-mos a lamentar como aconteceu no chão manjaco aos três majores e ao alferes Mosca. Um abraço.

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Heureca, Zé Belo, estás vivo!

Sempre que eu quiser que saias da "clandestinidade" (a que tens todo o direito, agora chama-se em "googlês", "direito ao esquecimemnto"...), tenho que referir a tua condição de único exemplar (vivo) da espécie luso-lapã...

Vou fazer chegar o teu comentário ao nosso casal "strelado"... LG



Anónimo disse...


Joseph Belo
quarta, 16/06/2021, 21:05
"No news is good news!

Caro Luís

Depois de já quase meio século afastado de Portugal as “distâncias”tornam mais fácil o dia a dia. Distâncias que nada têm a ver com Amigos e Camaradas mas antes com estados de espírito mais globais.

Quando disponho de tempo e oportunidades continuo a tentar compartilhar “histórias” vividas ou observadas. As agora publicadas na Tabanca do Centro serão um bom exemplo.

Um abraço amigo.

Anónimo disse...

Virgilio Teixeira, disse:
O que move o sr. Carlos Vinhal, e outros comentadores que não vou aqui identificar, porque eles próprios sabem de quem falo, é uma coisa antiga e actual que dá pelo nome de 'INVEJA' e muito pior a 'FRUSTRAÇÃO'.
Acontece, e nada há a fazer. É do nosso ADN, eu também me incluo, não sou excepção.
O sr. Vinhal, pessoa muito educada como ele diz, nunca gostou que eu me referisse à sua terra natal de «praia de vila do conde», ficou muito ofendido, mas ele próprio não vive lá. Sou eu que lá vou estando contra a minha vontade, porque a minha origem e destino é e será sempre o Porto.
Depois fez uma coisa muito feia, para quem defende os ideais de Abril da democracia e liberdade, 'CENSUROU' um poste meu, que me marcou muito, de uma relação de amizade que tive na chegada à Guiné, com uma senhora cabo-verdiana, que estava por ‘conta de um Furriel/Sargento’, e que engravidou, e ele mandou-a fazer um aborto e abandonou-a no hospital civil, à sua sorte, para morrer. Fui eu que a ajudei, após uma longa história, já na altura de partir, com dinheiro, medicamentos e acompanhamento, e não soube mais dela, nem sei se acabou por morrer. O Poste foi censurado - como dizem que se fazia na Pide - e eliminado, com falsos argumentos, porque este acto 'horribilis' pertenceu à classe de sargentos. De certo se fosse da classe de oficiais, até punha tudo em letra grande!
O sr. Vinhal, com quem tive diálogos surdos durante 3 anos antes de entrar nesta Tabanca, nunca me convenceu, porque não tinha argumentos, é muito fraco em argumentação, e de um minuto para o outro o editor e dono do blogue me trouxe para esta tertúlia, em parte fez-me bem, em parte só me tem dado dores de cabeça. Eu sou difícil de lidar.
Tenho lido ultimamente as vezes sem conta, que este sr. me tem criticado, não só ele, há outros da sua linha de pensamento, sem escrúpulos, alguns até estão longe, eu andei a dar explicações a uma 'pequena cambada', que não merece outro nome, sobre vários temas abordados, que agora até sinto vergonha de dar tantas explicações a quem não conheço de parte nenhuma! Não gostam da cambada, mas é o termo mais soft, pois cá no Porto temos outras palavras com o mesmo significado, que omito, por respeito à maioria dos membros da Tabanca e leitores anónimos.
O sr. Vinhal teve a lata de até pegar comigo por ter os galões de alferes nas fardas, quando era prática comum, talvez se ele os tivesse não os largava, é tudo inveja sr. Carlos vinhal!
Pois o sr. diz que não é doutor, eu também não, só os médicos é que são doutores, os outros, incluindo os licenciados em direito, são todos tão só e apenas 'licenciados', nós é que temos o complexo dos doutores e engenheiros sem cursos, este barrete não me cabe.
Mas lá vem na mesma a inveja! Não há outra palavra para a substituir.
A frustração de não chegar a altos cargos na sociedade portuguesa, - passou como um funcionário da APDL, também é motivo para invejas e frustração, mas é porque não teve méritos ou não se esforçou.
Há soldados que vieram e fizeram-se à vida e chegaram a altos cargos, não foi o seu caso!
… continua …

Anónimo disse...

Virgilio Teixeira, disse:
… /…

Continuação A sua principal frustração é não ser oficial miliciano, nota-se nas suas opiniões, não teve o privilégio de pertencer aos 3% da chamada elite militar da qual eu faço parte, e com muito orgulho, porque trabalhei muito para isso, e fiz tudo à minha conta, sem ajudas.
Tanta coisa que lhe custa engolir sr. Vinhal, não vou massacrar mais os nossos colegas, nem dar azo a mais especulações, que não devia haver necessidade com gente da nossa idade.
Aqui solicito ao sr editor e dono do blogue, que mande retirar o meu nome dos aniversariantes, não quero ver o meu nome a ser manipulado por gente à qual não estou ligado com um mínimo de solidariedade ou afectos!
E já agora sr. Carlos Vinhal, ponha uma cruz por cima do meu nome, ignore, como eu vou fazer, foi o sr e outros seus correligionários, que fizeram parar o bom andamento de mais umas dezenas ou centenas de postes, porque vocês não merecem saber mais da minha vida.
E para terminar, quero lembrar-lhe que em finais de 1969, já eu trabalhava com informática numa empresa sueca, nessa data ainda o sr andava lá no ‘mato’ para os lados de Bambadinca, sem saber o que era a informática. Andei na minha vida profissional, de gestor de topo, com a informática sempre à frente e muito actualizado, era eu que decidia tudo.
Outra coisa que está a querer referir-se chama-se destas ‘modernices’ das redes sociais, às quais nunca liguei o mínimo e nunca me adaptei, porque não era trabalho, era um passatempo, e nunca tive tempo para brincar com estas coisas banais, mas globalizadas.
Apareci em público agora com o blogue, do qual já não me posso livrar.
Vamos ver se este comentário não vai parar ao lixo, como outros...

Virgilio Teixeira

ex-alferes miliciano do Serviço de Administração Militar
Licenciado em Economia pela Faculdade de Economia do Porto
(Curso levada a efeito em horário ´pós-laboral' já que tinha de ganhar a vida durante o dia!)

Escrito e revisto em, 2021-06-18

P.S. Não adianta mais comentar, porque não tem nenhuns argumentos, e além disso pela minha parte eu não voltarei mais a este Poste, pode escrever à vontade para os seus amigos e ‘camaradas’ e sempre que eu LER o seu nome num comentário, passo à frente, como faço com outros, que ignoro com desprezo.


Carlos Vinhal disse...

Como costumava dizer nos meus despachos: "Ciente".
Já conhecíamos a qualidade de fotógrafo de guerra do nosso ilustre camarada Virgílio Teixeira, só faltava conhecer a sua faceta de psicólogo.
Só que estas não serão as minhas mais graves frustrações... se ele as conhecesse, a partir de hoje a minha reputação estava remediavelmente perdida.
Quanto ao mais... mais não digo
Carlos Vinhal
4ª Classe Adiantada
Leça da Palmeira

P.S. do P.S. Afinal há mais, não sou só eu. Fico muito mais descansado.