Queridos amigos,
É uma mera curiosidade, talvez uma ajuda para quem um dia meta mãos para descobrir a fundo os negócios da Casa Gouveia, este anúncio abre imensas pistas, não refere as propriedades agrícolas nem as ligações à Sociedade Geral de Indústria, Comércio e Transportes (ver link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_Geral_de_Ind%C3%BAstria_Com%C3%A9rcio_e_Transportes), e muito menos a CUF.
Um abraço do
Mário
Foi numa revista intitulada Cartaz – revista mensal de cultura, informação e turismo (seguramente ligada ao SNI) no número de março de 1970 que encontrei este anúncio de prestígio da Casa Gouveia, dá perfeitamente a quem pretenda estudar economia colonial, nos seus últimos anos, a latitude e longitude daquele que se autoproclama a maior organização comercial e industrial da província. Não se fala nem na CUF nem na Sociedade Geral, elenca as casas de comércio, as instalações industriais no Ilhéu do Rei e o conjunto de representações como importador. A sua ligação em Lisboa, para efeitos de import-export era a ACTIMESA, na rua Tomás Ribeiro, nº 5, 4.º. Este anúncio de prestígio acompanha uma revista totalmente dedicada à visita do ministro Silva Cunha à Guiné.
O império da Casa Gouveia em 1970, a grande empresa guineense
Casa Gouveia no Ilhéu do Rei, instalações já em desmoronamento
As instalações da Casa Gouveia no início da Avenida da República
____________Nota do editor
Último poste da série de 6 DE SETEMBRO DE 2023 > Guiné 61/74 - P24627: Historiografia da presença portuguesa em África (384): Grandes surpresas na revista "As Colónias Portuguesas" e a Guiné na Exposição Internacional de Antuérpia, 1930 (Mário Beja Santos)
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