sábado, 30 de dezembro de 2023

Guiné 61/74 - P25017: In Memoriam (490): Nuno Rubim (1938-2023): alguns dos seus livros publicados na área da História Militar: "A Artilharia de Campanha Estriada Portuguesa", (2014); "A Organização e as Operações Militares Portuguesas no Oriente, 1498-1580", (2013); "A Defesa Costeira dos Estuários do Tejo e do Sado: desde D. João II até 1640", (2011)


1 - A Artilharia de Campanha Estriada Portuguesa / Nuno José Varela Rubim. - Lisboa : Nuno José Varela Rubim, 2014. - 158, [1] p. : il. ; 30



2 - A Organização e as Operações Militares Portuguesas no Oriente, 1498-1580 / Nuno José Varela Rubim. - Lisboa : Comissão Portuguesa de História Militar, 2012-. - v. : il. ; 24 cm. - O 2º v. foi editado pelo Falcata - Editores, Unipessoal. - Contém bibliografia. - 1º v.: Geografia e viagens. - 306 p. 2º v.: Navios e embarcações. - 2013. - 210 p. - ISBN 978-989-95946-8-5



3 - A Defesa Costeira dos Estuários do Tejo e do Sado : desde D. João II até 1640 / Nuno José Varela Rubim. - Lisboa : Prefácio, D.L. 2011. - 130, [2] p. : il. ; 28 cm. - Bibliografia, p. 7-8. - ISBN 978-989-652-070-0



Lisboa, Campus da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa (ENSP / NOVA)  > 6 de Setembro de 2007 > Da esquerda para a direita, Nuno Rubim (1938-2023), Carlos Schwarz (Pepito) (1949-2012) e Luís Graça (n. 1947).

Foto (e legenda): © Luís Graça (2007). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


I. O nosso tabanqueiro Nuno Rubim (1938-2023) (*) era um conceitado especialista em História Militar, e em particular em História da Artilharia. Entre 2011 e 2014 publicou diversos livros e separatas de revistas sobre história militar. 


Em 2014, o nosso camarada, Nuno José Varela Rubim, de seu nome completo, ofereceu à nossa Tabanca Grande 26 exemplares do seu último livro "A Organização e as Operações Militares Portuguesas no Oriente, 1498-1580: vol. 2: Navios e Embarcações" (Lisboa: Falcata Editortes, 2013, 210 pp, ilustrado).

Foram praticamente contemplados, na altura, todos os grã-tabanqueiros que manifestaram interesse, entre 23 e 31 de maio dce 2024 (**), em obter um exemplar autografado do livro. 

Trata-se de uma obra original, de grande erudição, profusamente ilustrada (135 figuras e desenhos, a grande maioria a cores) que nos honra a todos nós, e que vem enriquecer a nossa historiografia militar. 

(**) Vd. poste de 17 dce junho de  2014 > Guiné 63/74 - P13299: E as nossas palmas vão para... (8): Nuno [José Varela] Rubim, autor de vasta obra sobre a nossa história militar, com destaque para "A organização e as operações militares portuguesas no Oriente, 1498-1580"

3 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Era um homem de carater, frontal, patriota...

Eu e ele e o cap Zé Neto (que tamb+em etsivera me Guileje, em 167/68), ajudámos o Pepito no planeamento do Simpósio Internacional de Guileje e na organização do Núcleo Museológico de Guileje (1 a 7 de março de 2008).

Eu e ele, cada um de nós, apresentámos uma comnunicação ao Simpósio.

Recortdo-me que o último dia ele teve uma acesa discussão com o Pepito: no último dia do programa, dia 7 de março de 2008, proporcionou-se uma homenagem, no antigo Forte da Amura, aos "heróis do PAIGC", "combatentes da liberddae da Pátria"... A Amura funbcionaca como Panteão Nacional: lá repousavcam os restos mortais, dizia-se, do Chico Mendes, Osvaldo Vieira, Pansau Na Isna e Tititina Silá, além do Amílcar Cabral, o "pai da Pátria"... Umm força militar foi destacada para prestar as honras fúnebres...

O Nuno Rubim fazia questão de homenagear também os mortos portugueses inumados no cemitério de Bissau, onde repousavamis restos mortais de um dos seus soldados, o António Gonçalves dos Santos, caído em combate em 4 de Março de 1966 (pertencia à CCAÇ 1424) ... O Pepito era contra, por estar fora do programa...

Eu náo assitsiu, mas a discussão foi brava. Cortaram logo ali relações... Nós fomos à Amura, o Nuno Rubim foi, sozinho, sem dizer nada a ninguém, ao cemitério de Bissau.

Há largos anos que não nos telefonávamos. Tentei diversas vezes ligar-lhe. Em vão. Penso que deve ter mudado de telefone. Ia perguntamnmdo por ele ao Virgínio Briote, camarada por quem ele tinha grande apreço e consideração. É já grande a saudade do Nuno. LG

Tabanca Grande Luís Graça disse...


Náo tenhoa certeza, mas este terá sido o último mail que recebi dele... Infelizmente nunca me chegou a contar as suas "aventuras" (secretas) da 2ª comissão no CTIG... O Computador dele deve estar cheio de informação ofreciodsa: dizia-me que tunbha mais de 6 GB de documentação não só sobre o PAIGC, asd NT no CTIG, os Pririntreps todos, etc., mas tabém as campanhas noo sul de Angola, durante a I Grande Guerra...

Peço aos nossos tabanqueiros Virgínio Briote e cor art e prof da AM Morais da Silva para tentar "salvaguardar" todo este precioso material... Ele era casado com a Júlia, professora primária, nascida na Guiné, prima da Carmen Pereira, destacada figura do PAIGC (morreu em 2016, era visita da casa do Nuno e da Júlia quando vinha a Portugal.

Nuno Rubim
Anexos
quinta, 28/12/2017, 18:10
para Virginio, mim

Cá vai. Diz-me se recebeste em boas condições.

“Um dia destes tenho de te contar algumas das minhas ”aventuras” durante a minha 2ª
comissão no CTIG, 1972-1974, onde trabalhei no departamento “mais secreto”, a Cheret ,
onde desempenhei, como criptólogo AED ( Aptidão Especial para Descriptamento” ) as
funções de chefe da Secção de Análise e Controlo.

Descriptamos TODOS o sistemas de decifrar dos países vizinhos ! ! ! ...
Julgo que o período de prescrição do segredo já terminou...”
Abraço

Nuno Rubim

António Manuel Raminhos Cordeiro Grilo disse...

É com grande pena minha que sei agora do falecimento deste valoroso militar, veterano da Guerra Colonial, e perito de História Militar. Comecei a corresponder-me com ele durante a adolescência, e ainda hoje guardo os apontamentos com esquemas que ele me enviava sobre as tácticas das legiões romanas, assim como uma cópia da relação de membros da "Cohors lusitanorum Cirenaica", e que na altura me entusiasmou muito por se tratar de uma unidade composta originalmente por habitantes da nossa Lusitânia. Naquela altura, a correspondência era por carta, e o Coronel tinha a paciência de responder àquele puto que procurava clarificar todos os pormenores obsessivamente. Já a estudar em Lisboa, visitei-o na sua casa para os lados de Fernão Ferro. Depois de uns bons anos sem contacto, ainda lhe cheguei a enviar a cópia da relação de membros da "Cohors lusitanorum Cirenaica", que ele entretanto tinha perdido.
Às obras sobre História da Artilharia em Portugal, acrescento "D. João II e o Artilhamento das Caravelas de Guarda-Costas - O Tiro de Ricochete Naval", obra que tenho o privilégio de inlcuir na minha estante, e que é particularmente curiosa por incluir os cálculos de balística necessários para estimar o alcance conseguido com esta técnica que muita vantagem deu às velas portuguesas.
Despeço-me, enfim, do Cor Nuno Rubim com muita saudade e admiração pessoal.