quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Guiné 61/74 - P25006: Casos: a verdade sobre...(36): A morte do Braima Djaló, o irmão do Amadu Djaló e de outros 'comandos' do BCmds, na Caboiana, e do aprisionamento do tenente graduado 'comando' António Jalibá Gomes, cmdt da 3ª CCmds (Joaquim Luís Fernandes, ex-alf mil, CCAÇ 3461, Teixeira Pinto, 1973/74)

  
Guiné > Região de Cacheu > c. 1973 > O  alf mil Joaquim Luís Fernandes "num patrulhamento de carácter ofensivo, em áreas de contacto eminente, nas matas da Península do Balanguerez até Ponta Costa, bem junto à Caboiana".

Foto (e legenda): © Joaquim Luís Fernandes  (2013). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Joaquim Luís Fernandes, ex-alf mil, 
CCAÇ 3461 / BCAÇ 3863 (Teixeira Pinto, 1973/74);
integra a Tabanca Grande desde 21/6/2013: 
empresário, natural de  Leiria onde vive

1. Comentário do nosso camarada Joaquim Luís Fernandes ao poste P24991 (*)

Esta operação à Caboiana [ em que mnorreu o Braima Djaló, irmão mais novo  do Amadu Djaló, ] terá ocorrido a 24 de Setembro de 1973, data histórica para o PAIGC e que também não esqueço: nesse dia vim de férias, depois de, nos 6 meses anteriores, ter patrulhado as matas da região do Churo, entre o rio Costa (península do Balanguerez) e o rio Caboi, a norte do Burné e próximo Ponta Costa, junto da Caboiana, com o tarrafo a separar as matas.

Esta operação terá sido a primeira e a última, naquela mata e base do PAIGC, ocorrida no ano de 1973. Consta que a esse tempo, a dotação dos efetivos dessa base IN, era de 4 bigrupos de infantaria, 1 bigrupo de fuzileiros e 2 baterias de artilharia.

Bem testemunhei a atividade da guerrilha do lado de lá do tarrafo, quando patrulhava junto a Burné, ouvindo os tiros, que mais me pareciam de instrução em carreira de tiro. Um dia, em que aí estávamos instalados, enquanto do Bachil era disparado o obús para a Caboiana, ouvi de perto uma rajada, talvez para denunciarmos a nossa presença, o que não aconteceu. Saímos dali sem dar um tiro.

Ainda não compreendi, porque o Com-Chefe permitia a existência daquela base IN, naquela mata do interior, rodeada de tarrafo e rios, confrontando a norte com o rio Cacheu.

Com tanta tropa ao redor, parecia-me que seria possível a sua extinção ou impedimento do seu abastecimento de armamento, víveres e deslocações.

Um dia, talvez em finais de agosto ou já em setembro de 1973, num dos patrulhamentos de reconhecimento ofensivo, vim a encontrar junto ao rio Caboi, próximo de Ponta Costa, camuflado debaixo de uma grande e frondosa árvore, o que seria um local de pernoita dos guerrilheiros, equipado com beliches feitos com paus, e esteiras como colchões. Na beira dos rio, existia uma pequena árvore inclinada para o seu leito, que servia de ancoradouro das canoas. Estava bem visível no tronco, as marcas das cordas de ancoragem.

Penso hoje que esse local servia de porto, para o movimento fluvial, entre a Caboiana e o Senegal, via rio pequeno de S. Domingos, travessia do rio Cacheu, e entrada no rio Caboi, até aí.

E o Cacheu ali tão perto e com um Destacamento de Fuzileiros Navais, sem nada verem, sem nada impedirem.

Segundo informação de um irmão de Zacarias Saiegh, também ele Comando na Guiné, a residir em Portugal, nessa operação de 30 de setembro de 1973, terão morrido, além do Braima Djaló, entre outros, o furriel Quintino Rodrigues. vários feridos não mencionados e aprisionados vários elementos dos Comandos, entre eles o comandante da 3ª Companhia, tenente António Jalibá (e não Jaiba) Gomes, os cabos Albino Tuna, Eusébio Fodé Bamba, entre outros.

Não compreendo como foi preparada esta operação, pelas trágicas consequências! O que se esperava em Bissau? Que a base da Caboiana estivesse desativada ou sem capacidade de defesa?


[ Seleção / adaptação / revisão / fixação de texto / negritos, para efeitos de publicação deste poste no blogue: L.G.]


Guiné > Região de Cacheu > Carta de Cacheu / São Domingos (1953) > Escala 1/50 mil > Pormenor dos rios Cacheu e seus afluentes: Pequeno de São Domingos (margem norte); Caboi, Caboiana  e Churro (margem sul), a montante da vila de Cacheu.

Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2015).


2. Comentário do editor LG:

No seu livro de memórias, o Amadu Djaló lista, no final, os nomes sos seus camaras do BCmds da Guiné mortos em combate, bem como por doença ou acidente. No 25 de setembro de 1973, na mata da Caboiana (ou "Cobiana", como ele escreveu) constam très nomes:
  • Quintino Rodrigues, furriel graduado, 1ª CCmds;
  • Lama Jaló, soldado, 3ª CCmds;
  • Braima Djaló, soldado, 3ª CCmds.

No portal UTW - Ultramar Terraweb pode ler-se sobre o António Jalibá Gomes, tenente graduado 'comando' (com base em "elementos cedidos pelo veterano J C Abreu dos Santos");

(...) "Durante a manhã de 3ª feira, do dia 25 de Setembro de 1973, no decurso da Operação Gema Opalina efectuada pelo Batalhão de Comandos da Guiné (BCmdsG) (....) no noroeste da Guiné, quando em progressão entre a mata da Caboiana e o Bachile, sucessivas emboscadas de toca-e-foge lançadas pelo PAIGC (...)  causam às Nossas Tropas três mortos; e logram capturar cinco 'comandos' - entre eles o comandante da 3.ª Companhia do Batalhão de Comandos da Guiné (3ª/BCmdsG) (...)  -, quatro dos quais, pouco depois torturados, selvaticamente fuzilados, seus corpos abandonados pelo inimigo na mata e nunca recuperados pelas Nossas Tropas (...)

Em 14 de Setembro de 1974 libertado pelo PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) com outros cativos, por troca de prisioneiros das Nossas Tropas.

(...) "Corpos não recuperados, conforme relatório emitido em 21Mai1974 pela 1ª Rep/QG/CTIG:

Todos da 3.ª Companhia do Batalhão de Comandos da Guiné:

Albino Tuma, Soldado ‘Comando’, n.º 82043572

Ali Jamanca, Soldado ‘Comando’, n.º 82001667

Orlando Jamba Sá, Soldado ‘Comando’, n.º 82099472

Vicente Jalá, Soldado ‘Comando’, n.º 82069772" (...)

13 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Desconhecia completamente esta tragédia na Caboiana... Honremos a memória dos nossos camaradas 'comandos' que lá ficaram.

Joaquim Luis Fernandes disse...

Não sei se existe relatório dessa operação, "Gema Opalina", que terá decorrido entre os dias 24 e 27 de setembro de 1973, que possa ser consultado, para desfazer dúvidas e incorreções de informação, ajudando a compreender as circunstancias em que ocorreu e toda a amplitude das suas consequências.

A pouca informação que tinha, foi o que alguns dos soldados do meu pelotão me disseram quando regressei de férias, datando a operação ao dia em que eu tinha ido de férias, referindo que tinha sido realizada por um Bi-grupo dos Comandos Africanos e que tinha sido trágica, com vários mortos. Mais recentemente um camarada das transmissões da CCAÇ3460, sitiada em Cacheu, confirmou-me o desastre que foi essa operação, mas sem adiantar pormenores. Terão referido, que dias depois da operação foram encontrados corpos atolados no tarrafo que separava a mata da Caboiana da mata que patrulhávamos. Do Comando da Unidade em que estava integrado, BCAÇ3863, nada soube.
Soube recentemente do nome de alguns dos Comandos que foram mortos ou feitos prisioneiros nessa operação, através de contacto que estabeleci com um irmão de Zacarias Saiegh, que também pertenceu aos Comandos na Guiné e que reside em Portugal.

Compreendo que seja doloroso para quem ordenou e planeou essa operação, publicar o seu relatório, se é que existe.
Perante o pouco que sei, e mesmo sem querer fazer um juízo condenatório, não deixo de me sentir revoltado com o que se passou. Fico com a sensação que aqueles homens foram enviados para a morte, sem a menor compaixão ou responsabilidade por quem os enviou.

Quantas baixas terá havido? Dos que participaram, quantos regressaram sãos e salvos? Como e onde? Quem os comandou e socorreu?

Porquê estas questões me incomodam?

É que, quando há 10 anos, comecei a acordar as minhas memórias da minha passagem por essas matas, em patrulhamentos de reconhecimento ofensivo, comandando um pelotão de soldados "velhinhos" mas sem experiência de guerra, e eu próprio um "periquito" muito pouco guerreiro, ao tomar consciência dos perigos e riscos de vida porque passei, assim como os que me acompanhavam, eu tremi de emoção e comoção.
O que seria, se tivesse acontecido uma mais que provável emboscada IN, tão perto da sua base da Caboiana, e nós com mortos ou feridos, a 30Km ou mais de Teixeira Pinto, sem qualquer retaguarda preparada para nos socorrer?

Felizmente nada de muito grave aconteceu, mas não deixei de sofrer e ver sofrer muito. Talvez um dia eu conte o que se passou num desses patrulhamentos de mais de 24 horas, que quase nos levou à loucura.

É muito triste reconhecer que fomos usados e abusados como carne para canhão, sem o mínimo respeito pela nossa vida.

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Esta operaçáo deve ter tido a "assinatura" do major inf João Almeida Brunio (1935-2022), na altura comandante do BCmds da Guiné, se não erro... Ele sempre fex questáo de dar o nome de pedras preciosas às operações por ele planeadas... Mas não deve ter comandado pessoalmente esta trágica Op Gema Opalina, de que nunca eu tinha ouvcido falar se não fosse agora ter lido o comentário do nosso camarada Joaquim Luís Fernandes, a quem saúdo...

(...) "A operação mais importante que comandei foi, no entanto, na Guiné. O nome de código foi Ametista Real - eu sempre dei nomes de pedras preciosas às operações que comandei. Penso que, na altura, foi a operação de maior envergadura daquele tipo, fora do território nacional. Comandava então o Batalhão de Comandos Africanos que foi, julgo, uma das unidades que ganharam o Guião de Mérito, um estandarte especial que penso só ter sido também atribuído à unidade do então capitão de Infantaria Maurício Saraiva, meu grande amigo. De qualquer modo esses guiões estão hoje na Amadora." (...) (Negritos meus, LG)

Fonte: Autores vários: Os Últimos Guerreiros do Império. Lisboa: Edições Erasmos. 1995, pp. 72-75. (Excertos, com a devida vénia...)

16 DE AGOSTO DE 2005
Guiné 63/74 - P155: Antologia (16): Op Ametista Real (Senegal, 1973) (João Almeida Bruno)

https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2005/08/guine-6374-clxxv-antologia-16-op.html

Manuel Luís Lomba disse...

Oito anos antes, em 1965, Buruntuma foi objetivo dum ataque celebrativo dessa data, comandado pelo nosso ex-camarada Domingos Ramos, cuja missão era a sua captura. O nosso comandante, capitão Fernando Lacerda, trabalhou a informação e agiu em conformidade: deixou a defesa da tabanca ao pelotão de serviços e às armas pesadas, penetrou além fronteiras com os três pelotões operacionais. Ouvimos e percebemos a manobra do IN, o nosso capitão posicionou um pelotão a cortar a saída dos paraquedistas da GConacry baseados Kandica, a cerca de 1,5 km e posicionou os dois nas costas dos invasores.
O IN rebentou o ataque em meia lua com todo o seu armamento, metralhadoras, bazucas e morteiros, nós respondemos-lhe na sua retaguarda, não aguentou 5 minutos e na sua retirada apressada quase se esbarrava contra o pelotão de contenção aqueles paraquedistas...

Domingos Ramos morrerá depois num ataque com o mesmo objetivo a Madina do Boé, este assessorado por um capitão cubano.

A lembrança da prestação radiofónica do Manuel Alegre a essa nossa "derrota" pelo IN ainda me causa arrepios, mas não vale a apena evocá-la.

Os Guineenses reconciliaram-se rapidamente com os Portugueses, estes reconciliaram-se rapidamente entre si, a esta distância temporal, não interessam nem nomes nem juízos de valores - apenas interessará a verdade dos factos.

A maneira mais rápida de acabar com uma guerra é... perdê-la.
Numa recente entrevista ao Expresso, o coronel Mário Tomé - um justo alferes da PM, nosso vizinho no Forte da Amura - o primeiro presidente da Comissão do Movimento dos Capitães e um dos mais influentes do MFA, declarou sem papas na língua: "a motivação dos capitães era acabar com a guerra, não era o derrube do regime".

A morte desses nossos camaradas será contextualizável?

Foi o tempo do roer da corda de Caetano a Spínola, na sua substituição de Américo Tomás, foi o da eclosão do Movimento dos Capitães, foi o tempo da substituição daquele "homem grande" da Guiné, foi o tempo da declaração unilateral da sua independência...

Um bom Ano Novo, malta!



Valdemar Silva disse...

Luís Lomba, sejas bem aparecido.
(...Eles não sabem nem sonham como foi aquele ataque em Cufar Nalu...)

Já estão quase a passar 50 anos e ainda não acabaram as versões dos acontecimentos.

Sobre versões, e ainda sobre os 'amigos de Peniche', os ingleses, há uma versão escondida. Eles ajudavam-nos no comércio marítimo e nós dávamos o "porco" que era o Brasil como dote de casamento da D. Catarina de Bragança, mas nem sequer valeu a pena por eles serem quem transportava o ouro e preferiram Bombaim e Tânger.

Abraço e saúde da boa
Valdemar Queiroz

Jose Macedo, DFE 21 disse...

Parece que o meu post “desapareceu. José Macedo

Joaquim Luis Fernandes disse...

O Camarada José Macedo, que a esse tempo estava colocado no Destacamento de Fuzileiros de Cacheu, não sei se o seu comandante, talvez nos pudesse dizer o que sabe da operação "Gema Opalina".
Muito provavelmente, os fuzileiros terão tido alguma participação, nem que tenha sido só para recolher alguns mortos e feridos.

João Carlos Abreu dos Santos disse...

1.- Esclarecimento: por ocasião da mencionada Op Gema Opalina (24-27Set73), era já - desde 28Jun73 - cmdt do BCmdsG o major grd inf 'cmd' Raul Miguel Socorro Folques.
2.- Espantação (sobre um 'hearsay' tipo jornal-de-caserna): com que então, o PAIGC ex-AmílcarC até já tinha "marinha-de-guerra" [...] «para o movimento fluvial entre a Caboiana e o Senegal», pelo menos com «1 bigrupo de fuzileiros»... Fantástico! Enfim, quem conta um conto...

João Carlos Abreu dos Santos disse...

3.- Adenda (em tempo): onde acima o veterano autor no 'post' escreveu Balanguerez, é Belenguerez.

Joaquim Luis Fernandes disse...

Camarada João Carlos Abreu dos Santos, estranho o desconhecimento de que PAIGC tinha um corpo de marinheiros e embarcações ao seu serviço. Inocêncio Kanie, o que disparou sobre Amílcar Cabral, tinha sido um dos seus comandantes na marinha.

Quanto aos efetivos do PAIGC,na Caboiana que referi, não foi minha invenção. Encontra-se publicado na internet, um relatório secreto (já desclassificado)do QG em Bissau, com a distribuição dos efetivos do PAIGC nas bases em que atuavam. Se está incorreto, não sei.

A interpretação de haver movimento fluvial entre o Senegal e a Caboiana, é de minha inteira responsabilidade. Dedução pelo que vi e observei: indícios de forte presença da guerrilha naquela base; o que seria um local de encosto das canoas, com sinais bem nítidos da amarração e a poucos metros um local de pernoita. E ainda, um trilho que partindo desse local se dirigia pelo tarrafo na direção da mata da Caboiana, que distanciava cerca de 3Km.
Pela observação da geografia do local, conclui que seria muito provavelmente, a via mais fácil e segura de transito entre as bases de apoio no Senegal e a base a Caboiana. (sem certezas)

Se há outras informações mais credíveis sobre o transito entre a base da Caboiana e as bases de apoio, no Senegal e na Guiné-Conakri, gostaria de as conhecer.

Joaquim Luis Fernandes disse...

Corrigindo gralha e incorreção:
onde no post está escrito, por lapso, Balanguerez, deveria ter sido escrito Balenguerez. E não Belenguerez, como o pretenso corretor escreveu.

João Carlos Abreu dos Santos disse...

... ao camarada Joaquim Luís Fernandes:
Aqui, não existe qualquer «pretenso corrector».
É Belenguerez!
Cpts

Jose Macedo, DFE 21 disse...

Lembro-me da presenca no campo de aviacao de Vila Caheu de varios helis, oficias comandos e enfermeiras, entre as quais a Eugenia (Caboverdeana). As 3 companhia de Comandos foram transportados ate a Mata da Coboiana. Na mata, destruiram varios celeiros de arroz e outros mantimentos pertencentes ao PAIGC.Os comandos retiraram, depois de pequenos confrontos, ficou no terreno a Terceira Companhia, sob o comando do Tenente Jaliba. Passado pouco tempo, cairam numa forte emboscada em que a forca do PAIGC era de mais de uma centena. (Versao que me foi contada por um dos membro da Terceira Companhia) Os Comandos sofreram varia baixas entre mortos e feridos e teve varios elementos, entre eles o Tenente Jaliba "apanhados a mao). Com o PAIGC em persiguicao, a Terceira Companhia, sem comandante, correu em direcao ao Rio Cacheu, fortemente pressionada pelo PAIGC. O DFE21 recebeu uma comunicacao da base dessa operacao, pedindo-nos para ir a uma determinada area do tarrafo no Rio Cacheu para retirar os elementos dos comandos m retirada (debandada?). Assim fizemos co 5 Zebros retirando do rio e to tarrafo os Comandos da Terceita Companhia. Eu, pessoalmente, retirei do rio varios soldados, entre eles um Furriel, cujo nome nao recordo, que me ofereceu meses mais trade uma foto dele fardado .

O DFE 21, estacionado em Vila Cacheu, tinha por missao patrulhar o Rio Cacheu de modo a impedir "cambansas) do Senegal para o interior da Guine, principalmente na zona da Coboiana. Varia canoas foram destruidas, contudo, era extemamente dificil apanhar uma cambansa. Para esclarecimento, o DFE21 nao era um Deastacamento de Fuzileiroa Navais. Era um Destacamento de Fuzileiros ESPECIAIS, como era (sao) os Comandos e OS Paraquedistas. Sobre a existencia (oo nao) da Marinha do PAIGC, para alem da provas citadas por um dos comentadores, e bom lembrar que um dos principais objectivos de Operacao Mar Verde era "A destruicao das vedetas do PAIGC.

Um abraco amigo

Jose "Zeca Macedo"
DFE 21-Cacheu-Bolama-Guine Bissau-1973-74