Hino de Gandembel cantado por António Almeida, que reside ma Maia, ex-soldado da CCAÇ 2317 ( Gandembel / Balana , 1968/69), com acompanhamento musical de um amigo (1). Vídeo: 2 m 42 s. Alojado no You Tube > Nhabijoes.
Vídeo: © António Almeida / Luís Graça & Camaradas da Guiné (2007). Direitos reservados.
Nota dos editores: um especial agradecimento a:
(i) ao António Almeida que teve a pachorra, a disponibilidade e a generosidade de gravar, num pequeno estúdio de um amigo ou conhecido lá da terra (Maia), esta versão do Hino de Gambendel, para o nosso blogue, e que ele de resto costuma cantar nos convívios da CCAÇ 2317; naturalmente que o António, embora não tendo neste momento endereço de email, já está inscrito na porta de entrada da nossa Tabanca Grande;
(ii) ao Idálio Reis, que de há muito é a figura de referência dos homens-toupeiras, o verdadeiro capitão do desse navio-fantasma que ainda hoje navega pelos rios e braços de mar do sul da Guiné, com os sobrevieventes e os órfãos de Gandembel/Balana... e que nos enviou, pelo correio, o CD-ROM com as duas versões do António Almeida;
(iii) ao Rui Gonçalves, filho do nosso camarada Gabriel Gonçalves (ex-CCAÇ 12, Bambadinca, 1969/71), que mais uma vez nos fez a conversão do ficheiro áudio e colocou-o em vídeo, à nossa disposição, no You Tube, na nossa conta Nhabijoes); ao Rui, fazemos questão, desde já, de o considerar como mais um amigo da Guiné, mais um membro da nossa Tabanca Grande... É o Rui, os nossos filhos e os outros filhos dos nossos camaradas, que fazem a ponte geracional, pondendo colmatar as lacunas das nossas memórias e levá-las para além da nossa morte física... Por isso, nós costumamos aqui dizer "Filho(a) de um camarada nosso, nosso(a) camarada é"...
Hino de Gandembel
Ó Gandembel das morteiradas,
Dos abrigos de madeira
Onde nós, pobres soldados,
Imitamos a toupeira.
- Meu Alferes, uma saída! -
Tudo começa a correr.
- Não é pr’aqui, é pr’ponte! (i),
Logo se ouve dizer.
Refrão
Ó Gandembel,
És alvo das canhoadas,
Verilaites (ii) e morteiradas.
Ó Gandembel,
Refúgio de vampiros,
Onde se liga o rádio
Ao som de estrondos e tiros.
A comida principal
É arroz, massa e feijão.
P’ra se ir ao dabliucê (ii)
É preciso protecção.
Gandembel, encantador,
És um campo de nudismo,
Onde o fogo de artifício
É feito p’lo terrorismo.
Refrão
Ó Gandembel,
És alvo das canhoadas,
Verilaites (ii) e morteiradas.
Ó Gandembel,
Refúgio de vampiros,
Onde se liga o rádio
Ao som de estrondos e tiros.
Temos por v’zinhos Balana (i),
Do outro lado o Guileje,
E ao som das canhoadas
Só a Gê-Três (iv) te protege.
Bebida, diz que nem pó,
Só chocolate ou leitinho;
Patacão, diz que não há,
Acontece o mesmo ao vinho!
Refrão
Ó Gandembel,
És alvo das canhoadas,
Verilaites (ii) e morteiradas.
Ó Gandembel,
Refúgio de vampiros,
Onde se liga o rádio
Ao som de estrondos e tiros.
Recolha: José Teixeira / Revisão e fixação de texto: L.G.
(i) A famosa ponte sobre o Rio Balana, destacamento da CCAÇ 2317 (que estava em Gandembel, Abr 68/Jan 69)
(ii) Verylights
(iii) WC, casa de banho
(iv) A espingarda automática G-3, usada pelas NT.
________
Nota de L.G.:
(1) Vd. posts de:
Vídeo: © António Almeida / Luís Graça & Camaradas da Guiné (2007). Direitos reservados.
Nota dos editores: um especial agradecimento a:
(i) ao António Almeida que teve a pachorra, a disponibilidade e a generosidade de gravar, num pequeno estúdio de um amigo ou conhecido lá da terra (Maia), esta versão do Hino de Gambendel, para o nosso blogue, e que ele de resto costuma cantar nos convívios da CCAÇ 2317; naturalmente que o António, embora não tendo neste momento endereço de email, já está inscrito na porta de entrada da nossa Tabanca Grande;
(ii) ao Idálio Reis, que de há muito é a figura de referência dos homens-toupeiras, o verdadeiro capitão do desse navio-fantasma que ainda hoje navega pelos rios e braços de mar do sul da Guiné, com os sobrevieventes e os órfãos de Gandembel/Balana... e que nos enviou, pelo correio, o CD-ROM com as duas versões do António Almeida;
(iii) ao Rui Gonçalves, filho do nosso camarada Gabriel Gonçalves (ex-CCAÇ 12, Bambadinca, 1969/71), que mais uma vez nos fez a conversão do ficheiro áudio e colocou-o em vídeo, à nossa disposição, no You Tube, na nossa conta Nhabijoes); ao Rui, fazemos questão, desde já, de o considerar como mais um amigo da Guiné, mais um membro da nossa Tabanca Grande... É o Rui, os nossos filhos e os outros filhos dos nossos camaradas, que fazem a ponte geracional, pondendo colmatar as lacunas das nossas memórias e levá-las para além da nossa morte física... Por isso, nós costumamos aqui dizer "Filho(a) de um camarada nosso, nosso(a) camarada é"...
Hino de Gandembel
Ó Gandembel das morteiradas,
Dos abrigos de madeira
Onde nós, pobres soldados,
Imitamos a toupeira.
- Meu Alferes, uma saída! -
Tudo começa a correr.
- Não é pr’aqui, é pr’ponte! (i),
Logo se ouve dizer.
Refrão
Ó Gandembel,
És alvo das canhoadas,
Verilaites (ii) e morteiradas.
Ó Gandembel,
Refúgio de vampiros,
Onde se liga o rádio
Ao som de estrondos e tiros.
A comida principal
É arroz, massa e feijão.
P’ra se ir ao dabliucê (ii)
É preciso protecção.
Gandembel, encantador,
És um campo de nudismo,
Onde o fogo de artifício
É feito p’lo terrorismo.
Refrão
Ó Gandembel,
És alvo das canhoadas,
Verilaites (ii) e morteiradas.
Ó Gandembel,
Refúgio de vampiros,
Onde se liga o rádio
Ao som de estrondos e tiros.
Temos por v’zinhos Balana (i),
Do outro lado o Guileje,
E ao som das canhoadas
Só a Gê-Três (iv) te protege.
Bebida, diz que nem pó,
Só chocolate ou leitinho;
Patacão, diz que não há,
Acontece o mesmo ao vinho!
Refrão
Ó Gandembel,
És alvo das canhoadas,
Verilaites (ii) e morteiradas.
Ó Gandembel,
Refúgio de vampiros,
Onde se liga o rádio
Ao som de estrondos e tiros.
Recolha: José Teixeira / Revisão e fixação de texto: L.G.
(i) A famosa ponte sobre o Rio Balana, destacamento da CCAÇ 2317 (que estava em Gandembel, Abr 68/Jan 69)
(ii) Verylights
(iii) WC, casa de banho
(iv) A espingarda automática G-3, usada pelas NT.
________
Nota de L.G.:
(1) Vd. posts de:
22 de Novembro de 2007 > Guiné 63/74 - P2295: Hino de Gandembel, cantado no almoço da mini-tertúlia de Matosinhos (A. Marques Lopes / Carlos Vinhal)
4 de Outubro de 2007 > Guiné 63/74 - P2153: Hino de Gandembel: talvez a mais popular canção entre as NT no ano de 1969 (José Teixeira)
4 de Outubro de 2007 > Guiné 63/74 - P2152: Hino de Gandembel, hoje um hino de alegria (Idálio Reis / Gabriel Gonçalves)
3 de Outubro de 2007 > Guiné 63/74 - P2150: O Hino de Gandembel, cantado pelo GG [Gabriel Gonçalves], o baladeiro da CCAÇ 12 (Bambadinca, 1969/71)
3 de Outubro de 2007 > Guiné 63/74 - P2149: Hino de Gandembel: Quem foi o autor da letra ? (José Teixeira / Idálio Reis)
26 de Setembro de 2006 Guiné 63/74 - P2133: Guileje: Simpósio Internacional (1-7 de Março de 2008)(4): Hino de Gandembel, quem se lembra da música ? (Pepito / Luís Graça)
4 de Outubro de 2007 > Guiné 63/74 - P2153: Hino de Gandembel: talvez a mais popular canção entre as NT no ano de 1969 (José Teixeira)
4 de Outubro de 2007 > Guiné 63/74 - P2152: Hino de Gandembel, hoje um hino de alegria (Idálio Reis / Gabriel Gonçalves)
3 de Outubro de 2007 > Guiné 63/74 - P2150: O Hino de Gandembel, cantado pelo GG [Gabriel Gonçalves], o baladeiro da CCAÇ 12 (Bambadinca, 1969/71)
3 de Outubro de 2007 > Guiné 63/74 - P2149: Hino de Gandembel: Quem foi o autor da letra ? (José Teixeira / Idálio Reis)
26 de Setembro de 2006 Guiné 63/74 - P2133: Guileje: Simpósio Internacional (1-7 de Março de 2008)(4): Hino de Gandembel, quem se lembra da música ? (Pepito / Luís Graça)
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