quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Guiné 63/74 - P3486: Tabanca Grande (98): António Paiva, ex-Soldado Condutor no HM 241 de Bissau, 1968/70

Antonio  [Duarte de] Paiva, ex-Soldado Condutor no HM 241 de Bissau, 1968/70 

  1. Mensagem do nosso novo camarada António Paiva, com data de 17 de Novembro de 2008: 

 Caro Luis Graça, 

 Há pouco tempo descobri na Internete o blog dos Camaradas da Guiné, se me permite, com intenção de fazer parte do mesmo, me vou apresentar. António Duarte de Paiva, ex-Sold Cond no Hospital Militar 241 em Bissau, de Junho de 1968 a Junho de 1970. 

 Fiquei surpreendido ao ver que, 40 anos passados, os jovens daquele tempo, alguns, se voltaram a reencontrar e entre eles poderem trocar impressões, histórias e ideias, dos tempos longínquos que nos vieram dar a volta à juventude, com a incerteza no amanhã.

 Senti alegria e satisfação ao ver no blog os Gloriosos Malucos das Máquinas Voadoras, e nele estar o ex-Alf Mil Piloto Aviador Jorge Félix (*). Não nos conhecemos, mas de certeza que muitas vezes nos encontrámos, mais que não fosse, naquela triste missão de… toma lá, dá cá. Mandei-lhe um e-mail, dois dias atrás, talvez ele me possa ajudar a compor melhor os tempos reais do passado. Prometo Voltar 

 Um abraço António Paiva

Hospital Militar 241 de Bissau.

2. Mensagem enviada ao António [Duarte de] Paiva, hoje mesmo, dia 19 de Novembro de 2008: 

 Caro António Paiva:

Em nome dos editores e restantes tertulianos do Blogue Luís Graça e Camaradas da Guiné, estou a receber-te na nossa Tabanca Grande (**), como é conhecido entre nós o nosso Blogue. Nós já nos conhecemos, por troca de mensagens anteriores à tua entrada na Tabanca, pelo que estou mais à vontade contigo. 

Já percebeste que gosto de brincar, jamais com intenção de ofender. Tive já oportunidade de te dizer que tinhas uma missão em Bissau muito meritória. Concerteza que contribuiste para a manutenção da vida de muitos feridos que chegavam do mato, na maioria das vezes em estado lastimoso. Provavelmente as tuas palavras foram, vezes sem conta, o conforto daqueles que viam o espectro da morte perto de si e que mais do nunca precisavam de uma palavra e de uma mão amigas. Deves ter assistido a momentos muito trágicos, e a momentos de muita alegria quando acompanhavas a recuperação de algum camarada mais de perto. 

 Hás de contar-nos algumas dessas histórias, porque também elas fazem parte da realidade que vivemos. No teu caso não te peço fotos, porque pessoalmente sou avesso à exibição gratuita de imagens chocantes, evitáveis e até desnecessárias. Ressalvo que falo por mim. Há quem goste. Na certeza de que esta tua apresentação é o início de uma colaboração profíqua no nosso Bogue, deixo-te um abraço de boas-vindas. 

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 Nota de CV: 


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