Guiné > Região do Oio > Mansoa > Distância, em quilómetros, de Mansoa a algumas das principais povoações, a leste (Bafatá, Bamabadinca, Enxalé), a sul (Porto Gole) e a leste (Bissau, Nhacra, Encheia)... Na foto, o ex-Alf Mil Paulo Raposo, CCAÇ 2405/BCAÇ 2852 (1968/70).
Foto: Paulo Raposo (2006)
Guiné > Região do Oio > Mansoa > Rio Mansoa > Pescadores > "Mansôa é uma linda vila, à qual o rio Mansôa empresta também os seus encantos, dando-lhe um verde imenso, e florido... A história da Guiné, passa por Mansôa, não só por ser um importante centro de comércio, mas também por ser um centro militar de grande importância estratégica, pois era aqui que existia a única ponte que permitia o acesso a Bissau... Inserida na conflituosa região do Óio, e a poucos quilómetros da mítica mata do Morés, Mansôa foi sempre um palco importante na história da Guiné... A partir de 15/12/2003 a jangada que atravessava o rio rio Mansôa, em Joladim, foi substituída por uma excelente ponte, passando a existir um segundo acesso a Bissau" (Fonte: Guiné - História > BCAÇ 2885, por Carlos Fortunato)
Foto: Cortesia de César Dias, ex-Fur Mil Sapador, CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71), membro da nossa Tabanca Grande.
1. Comentário, de hoje, de Sofia Pinto Bull ao poste 10 de Outubro de 2008 > Guiné 63/74 - P3292: Controvérsias (3): O acidente de helicóptero que vitimou Pinto Leite (J. Martins / J. Félix / C. Vinhal / C. Dias) (*)
Luís, ao fazer umas pesquisas sobre a Guiné-Bissau, deparei-me com o vosso blog e como não podia deixar de ser procurei info sobre o acidente de 25 de Julho de 1970, o qual vitimou o meu Avô James (Pinto Bull) (**) que, infelizmente, eu nunca viria a conhecer.
E não posso deixar de esclarecer e garantir-lhe (e aos demais participantes/intervenientes do blog) que o acidente ocorreu exactamente na data que mencionei - 25 DE JULHO DE 1970. O meu Pai, inclusivamente, prestava serviço militar na altura na Guiné-Bissau, tendo ele próprio participado nas buscas do aparelho e dos corpos (também o do seu próprio Pai).
Documentos disponibilizados pela COLOREDO (Comissão Eventual para Localização e Recolha de Dcumentação da Marinha sobre a sua Acção nas Operações Militares em África e Timor - 1967/75) com base em documentos nela existentes e no Arquivo Geral da Marinha e em depoimentos prestados por alguns dos intervenientes na operação também o confirmam.
Transcrevo um excerto do livro «O Sonho Desfeito - Quanto Vale a Vida de um Homem?», de Vasco Pinto Leite, irmão do Dr. Pinto Leite, falecido também no acidente:
"(...) Dia 25 de Julho de 1970
"Cerca das 15.00 horas ocorreu a queda de l helicóptero da FAP quando voava de Teixeira Pinto psra Bissau e foi atingido por um forte tornado. (...) pilotado pelo alferes miliciano Pil Av da FAP Francisco Lopes Manso e fazia parte duma formação de 3 helicópteros comandada pelo Cap Pil Av Cubas, que pilotava um dos helicópteros, sendo o terceiro pilotado pelo alferes miliciano Pil Av Coelho.
"O helicóptero sinistrado transportava como passageiros:
- 4 deputados à então Assembleia Nacional (Dr James Pinto Bull, Dr José Pedro Pinto Leite, Dr Leonardo Coimbra e José Vicente de Abreu).
- Capitão de cavalaria Carvalho de Andrade, oficial de ligação do Comando Chefe das Forças Armandas da Província da Guiné.
"Posteriormente viria a verificar-se que o helicóptero tinha caído nas águas do Rio Mansoa, em 20 metros de fundo, a Este da Ilha de Lisboa, ou seja, entre esta e a Ilha de Bissau."
Buscas ocorreram nos dias seguintes (segundo cópias de documentos constantes no livro), terão sido resgatados das águas lodosas dois corpos identificados como sendo do Dr Leonardo Coimbra e do Cap Carvalho de Andrade, e os detroços do aparelho, estes últimos entregues à FAP a 30 de Julho.
Uma das lanchas envolvidas nas buscas, "a LPG Cassiopeia manteve-se na área até ao dia 2 de Agosto, fazendo buscas sistemáticas das águas do Mansoa entre as ilhas de Lisboa e de Bissai mas nada mais viria a encontrar. (...) botes voltaram por vezes às zonas das buscas, em observação, mas nada mais encontraram."
Mas, de facto, e com muita pena minha e concerteza de todos os familiares das vítimas deste desastre, nunca houve nenhum INQUÉRITO. No livro, Vasco Pinto Leite afirma ainda:
"(...) Três dias depois da tragédia, em 28 de Julho de 1970, morre Salazar, e as atenções da Comunicação Social passam para 2º plano o impacto com o desastre da Guiné. Daí para a frente, os brandos costumes portugueses fizeram o resto", inclusivamente "o inquérito que não foi feito", sublinha o autor! (****).
Espero ter elucidado e respondido a algumas dúvidas.
Na imaginação desenho ainda hoje o meu retrato do meu Avô que quis o destino (ou não) que eu nunca tivesse conhecido, e na memória ficam, para além da enorme tragédia, histórias e relatos maravilhosos da minha Avó principalmente, mas também de outras pessoas que tiveram a felicidade de se cruzarem na vida com o meu Avô e com quem também eu me tenho vindo a cruzar!
Sofia Pinto Bull
________
Notas de L.G.:
(*) Vd. também postes de:
11 de Outubro de 2008 > Guiné 63/74 - P3296: Controvérsias (4): O acidente aéreo de 26 de Julho de 1970 (Jorge Picado)
20 de Outubro de 2008 > Guiné 63/74 - P3335: Controvérsias (6): O acidente aéreo de 25 de Julho de 1970 (Carlos Ayala Botto)
10 de Outubro de 2008 (Guiné 63/74 - P3291: (Ex)citações (4): Pinto Leite, em Bambadinca, dois dias antes de morrer em desastre de helicóptero: Não há solução militar)
10 de Fevereiro de 2009 > Guiné 63/74 - P3866: FAP (7): Troca de lugar no ALL III salvou-me a vida, em 25 de Julho de 1970 (Jorge Caiano, mecânico do Alf Pilav Manso)
(**) Último poste da série > 24 de Outubro de 2009 > Guiné 63/74 - P5153: Controvérsias (31): Afinal quem saiu derrotado na guerra da Guiné? (José da Câmara)
Não confundir o James Pinto Bull com o seu irmão, Benjamim Pinto Bull, de quem se apresenta aqui uma resenha biográfica, adaptada (Cortesia de Wikipédia > Benjamim Pinto Bull)
(i) Benjamim foi o líder da União dos Naturais da Guiné-Portuguesa (UNGP), um movimento que defendia uma evolução, negociada e pacífica, para a Guiné-Bissau.
(ii) Cita o Diário de Notícias, aquando da sua morte recente, que Benjamim Pinto Bull “era daqueles homens como já há poucos, um lutador”.
(iii) Durante a sua vida foi um defensor de uma independência progressiva da Guiné-Bissau, em oposição com a linha (revolucionária) de Amílcar Cabral e do seu PAIGC. Chegou, ao que parece, a tentar negociar nos bastidores do poder de Salazar.
(iv) Nasceu na Guiné-Bissau, no seio de uma das suas mais ilustres famílias.
(v) O seu irmão, James Pinto Bull, foi o histórico deputado da Ala Liberal, que morreu, no acidente de helicóptero, com José Pedro Pinto Leite e outros, em 25 de Junho de 1970, no Rio Mansoa.
(vi) Aos sete anos de idade, Benjamim Pinto Bull foi enviado para França, onde ingressou num seminário. Concluiu o ensino secundário e voltou para Portugal, para um seminário em Viana do Castelo. Nesta cidade estudou grego e latim. Mas não seguiu a vida eclesiástica.
(vii) Já em idade adulta, regressou à sua terra, para trabalhar nas alfândegas. Nesta altura, a Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE) seguiu-o e perseguiu-o até à Guiné-Bissau.
(viii) Segue-se o seu o exílio, no Senegal, onde foi acolhido por Léopold Sédar Senghor.
(ix) No Senegal, continuou a luta pela independência do seu país. Léopold Sédar Senghor foi, além de dirigente político e nacionalista, um poeta e um intelectual de grande craveira. Senghor e Pinto Bull tornaram-se grandes amigos.
(x) Abraçando uma nova etapa da sua vida no Senegal, Benjamim promoveu a língua portuguesa, a nível do ensino secundário e do ensino superior. Tornou-se rapidamente no tradutor oficial de Senghor (que, de resto, e ao que parece, na sua árvore genealógica, teria ascendentes portugueses).
(xi) Continuou os seus estudos, formando-se em Filologia Românica em Paris, para depois regressar a Dakar para dar aulas. A sua tese de doutoramento versa sobre o trabalho de Senghor: "Leopold Sédar Senghor e a Negritude".
(xii) Regressa a Portugal em 1984. Foi cônsul do Senegal em Lisboa e leccionou Latim Jurídico e Literatura Africana de Expansão Portuguesa em várias universidades privadas, como a Moderna, a Internacional ou a Lusófona.
(xiii) Em 1989, publicou "Filosofia e sabedoria, O crioulo da Guiné-Bissau". Publicou ainda uma autobiografia – "Memórias de um Luso-Guineense" – com introdução a cargo de Adriano Moreira.
(xiv) Em 1992, num autocarro, a caminho de Loures, Benjamim Pinto Bull defendeu um rapaz de apenas 12 anos que estava a ser insultado. Foi agredido e um soldado da GNR acabou por ser acusado de racismo e violência contra o professor. Um triste, miserável episódio que mereceu a atenção da comunicaçã social, na época, e que levou o então Presidente da República, Mário Soares, a pedir-lhe publicamente desculpas em nome de Portugal.
(xv) Benjamim Pinto Bull faleceu em Lisboa, no dia 25 de Janeiro de 2005.
Do James Pinto Bull, encontrei as seguintes referências bibliográficas, no Portal Memórias de África e do Oriente, Fundação Portugal-África, desenvolvido pela Universidade de Aveiro e pelo CESO :
[13098] Bull, James Pinto
Subsídios para o estudo da circuncisão entre os balantas / James Pinto Bull. In: Boletim cultural da Guiné portuguesa. - Vol. VI, nº24 (1951), p. 947-954
Descritores: Guiné-Bissau Antropologia social e cultural Circuncisão
[13108] Bull, James Pinto
Amor e trabalho / James Pinto Bull. In: Boletim cultural da Guiné Portuguesa. - Vol. VII, nº25 (1952), p.181-187
Descritores: Guiné-Bissau Antropologia social e cultural Contos
[64277] Bull, James Pinto
Amor e trabalho / James Pinto Bull. In: Boletim cultural da Guiné Portuguesa.- vol. 7, nº 25 (Jan. 1952), p. 181- 187
Descritores: Guiné Bissau Trabalho
[80712] Bull, James Pinto
Visita presidencial á Província da Guiné Portuguesa / James Pinto Bull. In: Cartaz. - ano 4, nº 16 (1968), p. 15.
Descritores: Guiné Bissau Chefe de Estado Visita oficial População autóctone
[186325] Bull, James Pinto
Subsídios para o estudo da circuncisão entre os balantas / James Pinto Bull. In: Boletim Cultural da Guiné Portuguesa. - Vol. VI, nº 24 (1951), p. 947-954
Descritores: Guiné-Bissau Mutilação sexual População autóctone
[201234] Bull, James Pinto
A doença do sono / James Pinto Bull. - Contém bibliografia. In: Anuário da Escola Superior Colonial. - (1944-1945), p. 223-233
Descritores: África Doença tropicalTEXTO :
(****) Vd. Decreto-Lei n.º 400/70:
Considerando que no decorrer de uma viagem à Guiné, organizada para informação da Assembleia Nacional, morreram num desastre de helicóptero os Deputados James Pinto Bull, José Pedro Maria Anjos Pinto Leite, José Vicente Abreu e Leonardo Augusto Coimbra;
Atendendo a que a missão que lhes foi confiada se revestia de grande importância para o País;
Usando da faculdade conferida pela 1.ª parte do n.º 2.º do artigo 109.º da Constituição, o Governo decreta e eu promulgo, para valer como lei, o seguinte:
Artigo único. - 1. Aos familiares que estavam a cargo de cada um dos Deputados James Pinto Bull, José Pedro Maria Anjos Pinto Leite, José Vicente Abreu e Leonardo Augusto Coimbra, e que a requeiram, será atribuída uma pensão do Tesouro do quantitativo correspondente ao subsidio mensal fixado para os Deputados, compreendendo a parte fixa e trinta dias de senhas de presença, a abonar mensalmente, com inicio no dia imediato ao do acidente.
2. O direito e a fruição destas pensões regulam-se pelos princípios estabelecidos no Decreto-Lei n.º 47084 , de 9 de Julho de 1960, não estando, contudo, os seus quantitativos sujeitos a quaisquer deduções, com excepção do selo de recibo.
Visto e aprovado em Conselho de Ministros. - Marcello Caetano - João Augusto Dias Rosas.
Promulgado em 12 de Agosto de 1970.
Publique-se.
Presidência da República, 21 de Agosto de 1970. - AMÉRICO DEUS RODRIGUES THOMAZ.
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
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5 comentários:
Aquem de qualquer investigação, de que aqui não se dá notícia e ultrapassando a leveza de possíveis divagações, sugiro a leitura do abono do Jorge Félix no P3292, como circunspecta alavanca de esvaziamento de qualquer intentada polémica e, também, como auxiliar de graciosa explicação a dar à autora.
Para mais, sugiro uma consulta ao EMFA ou ao AHM.
S.Nogueira
1. Mensagem de José Carmino Azevedo, op425128@mail.telepac.pt
Sofia Pinto Bull: Fez-me lembrar esse dia fatídico quando aguardava embarque na jangada que me levou para a outra margem com destino a Bula.
Observou-se esse grande tornado ainda distante e vimos que um dos helicópteros desapareceu.
Como diz, e muito bem, tudo foi depressa abafado como outras episódios terríveis que aconteceram naquela guerra de triste memória, principalmente para mim.
A minha solidariedade. Se possível façam chegar esta mensagem à Sofia.
2. Camarada José Carmino:
Infelizmente não temos o mail da Sofia. Fica aqui a tua mensagem, para o caso de ela nos ler. Não tens mais memórias desse dia ? VOcês tinham conhecimento da missão dos deputados ? O que é que se comentou depois em Bula ?
Um abraço. Luís
Há uma Sofia Pinto Bull no Facebook. Não sei se é a mesma pessoa. LG
http://www.facebook.com/people/Sofia-Pinto-Bull/830105051
Ola Luis e Sofia
Apresentando-me:
Jorge Narciso
ex- Cabo Especialista MMA (Mecanico de Avião)
Colocado na linha da frente dos helis (Alouette III) na BA12 - Guiné, entre Abr.69 e Dez.70
Tinha um comentário sobre este assunto completamente pronto para editar, quando a linha caiu e com ela o alinhamento de ideias que acabava de digitar.
Fiquei desapontado quando tentava ajudar a perceber à Sofia (filha do meu companheiro Bull, que há uns anos não vejo e muito gostaria reencontrar) as causas que impediram que viesse a conhecer o seu avô paterno.
Assim e para obviar uma nova e eventual quebra, vou tentar sintetizar as ideias com o risco naturalmente de passar por cima de alguns pormenores.
Assim:
1. Confirmo que o acidente se registou num domingo, dia em que o movimento de voos era muito reduzido e no caso se resumiu a esta missão.
E confirmo-o por 2 factos,
a) Porque estava escalado para esse voo, tendo inclusive estado e pronto a partir, no helicóptero acidentado (já com os rotores a funcionar e portas fechadas) só não seguindo porque chegou entretanto à placa o malogrado Capitão do Exercito para integrar a visita e que face à lotação completa que se registava nos helis, tomou o meu lugar por determinação do comandante de Esquadra, seguindo a missão com o suporte técnico do Mecanico Electricista (Landeiro) já antes sediado no Heli 1.
b) Tendo ficado de alerta à linha, coube-me aguardar o resto do dia pelo regresso dos helis para os receber e arrumar.
2. Confirmo também que os helis eram pilotados por
- Heli 1 (Comandante) Cap. Cubas
- Heli 2 (acidentado) Alf. Manso
- Heli 3 -Fur. Coelho
3. Para mais de meia tarde e quando já estranhava o atraso no retorno da missão, foi-me solicitado o aprontamernto de um hali, no qual, pilotado pelo Ten. Pereira (penso que já falecido) e pelo Fur. Galinho (que no caminho me informou sucintamente do que se passava), participei na 1ª ida ao local do acidente.
4. As condições atmosféricas que atravessamos eram, apesar de normais nessa época do ano,paricularmente más (das piores que registei no mais de ano e meio de voos sobre toda a Guiné), com vento e chuva muito fortes e tendo que no caminho ir fazendo desvuis para contornar aglomerados de nuvens de forte borrasca.
5. Na apesar de tudo rápida chegada ao local e apesar da fraca visibilidade distinguiram-se apenas dois (dos três) helis aterrados (julgo que ume em cada margem do rio) junto aos quais aterramos sucessivamente procurando perceber a ajuda necessaria , sendo evidente nos dois casos a estupefacção e o choque de todos os ocupantes.
Referiram os pilotos que foram envolvidos por uma súbita borrasca (tornado?) com drástica perda de visibilidade e obrigando a aterragens mais que forçadas e, penso que no 3º heli, referida
a visão dum clarão (embate do outro aparelho na água ?)
6. Face à manutenção das condições climatéricas e aproximação da noite, e feitas ainda algumas passagens sobre o a área envolvente, na busca de algum sinal do 3º heli, o que se mostrou infrutifero.
Finalmente encetou-se o regresso à base, acompanhando e guiando os 2 helis sobreviventes.
7. No dia seguinte e logo que a luz o permitiu iniciaram-se as buscas, com os mais diversos meios envolvidos, no meu caso integrando a equipa de um heli com guincho, pilotado inicialmente pelo Cap. Cubas, com outro mecanico (Caroto) e acompanhados pelo Bull, que assim também participou nessas buscas , para ele em condições particularmente dificeis pelos motivos óbvios.
Tais buscas ´mantiveram-se até que a Marinha conseguiu localiazar o que restava do aparelho no fundo do rio.
Sendo eventualmente redundante em relação a outros relatos (apesar da efectiva factualidade deste) espero desta forma contribuir para que de vez cessem especulações e outras teorias quanto às causas do acidente.
Apresento saudações ao blogue na pessoa do Luis e à Sofia (que vou tentar contactar através do possivel do endereço de face book sugerido, até como forma de eventualmente chegar ao Bull.
Peço desculpa por uma troca de nomes no meu comentário antecedente a este, o mecanico electricista citado era o CAIANO e não LANDEIRO, como referi.
Saudações
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