1. O nosso Camarada António Barbosa (ex-Alf Mil Op Esp/RANGER do 1º Pelotão da 2.ª CART do BART 6523, Cabuca, 1973/74, enviou-nos em 4 de Setembro uma mensagem, marrando-nos um episódio hilariante:
Camaradas,
Os meus dotes de escritor não são os melhores, mas vou tentar passar a palavras um dos muitos episódios passados em Cabuca - Gabu 1973/74.
No longínquo dia 24/01/74 (se não me falha a memória), estava eu a tomar um belo e tranquilizante duche e, de repente, ouviram-se várias explosões e vi toda a gente a correr, e a refugiar-se nas valas circundantes do aquartelamento.
Estupefacto saí do duche e quando dei por mim, também enfiado na vala junto do restante pessoal, só com a toalha enrolada na cintura e o capacete de aço da ordem enfiado na cabeça.
Findos os rebentamentos vi o pessoal a olhar para mim e a desatar aos risos.
Acabamos por verificar que, o que aconteceu, foi termos acabado de ser flagelados com foguetões de 122 mm (os tais Katyuska made in URSS), que felizmente caíram na periferia do quartel.
Como o nosso Capitão Franklin fazia anos, ainda pensei que tivesse encomendado algum fogo-de-artifício.
Mas não, ao que parece foi mesmo um ataque falhado do PAIGC, ou por falta de pontaria, ou propositadamente, como forma de aviso futuro.
Ao fim e ao cabo este simples facto, acabou por ser mais uma hilariante história da minha guerra. Junto algumas fotos de Cabuca.
Os meus dotes de escritor não são os melhores, mas vou tentar passar a palavras um dos muitos episódios passados em Cabuca - Gabu 1973/74.
No longínquo dia 24/01/74 (se não me falha a memória), estava eu a tomar um belo e tranquilizante duche e, de repente, ouviram-se várias explosões e vi toda a gente a correr, e a refugiar-se nas valas circundantes do aquartelamento.
Estupefacto saí do duche e quando dei por mim, também enfiado na vala junto do restante pessoal, só com a toalha enrolada na cintura e o capacete de aço da ordem enfiado na cabeça.
Findos os rebentamentos vi o pessoal a olhar para mim e a desatar aos risos.
Acabamos por verificar que, o que aconteceu, foi termos acabado de ser flagelados com foguetões de 122 mm (os tais Katyuska made in URSS), que felizmente caíram na periferia do quartel.
Como o nosso Capitão Franklin fazia anos, ainda pensei que tivesse encomendado algum fogo-de-artifício.
Mas não, ao que parece foi mesmo um ataque falhado do PAIGC, ou por falta de pontaria, ou propositadamente, como forma de aviso futuro.
Ao fim e ao cabo este simples facto, acabou por ser mais uma hilariante história da minha guerra. Junto algumas fotos de Cabuca.
O jardim do quartel
O meu grupo de combate
O chuveiro do pessoal
Pormenor do choveiro e seu harmonioso depósito
Pormenor do choveiro e seu harmonioso depósito
Um abrigo
Pedaços de foguetões 122 mm disparados sobre nós
Pedaços de foguetões 122 mm disparados sobre nós
Para a foto junto dos estilhaços
O fim de uma caçada, garantindo carne boa e fresca
O fim de uma caçada, garantindo carne boa e fresca
O aquartelamento e a tabanca
Um abraço, António BarbosaAlf Mil Op Esp/RANGER da 2.ª CART do BART 6523
Emblema de colecção: © Carlos Coutinho (2010). Direitos reservados.
Fotos: © António Barbosa (2010). Direitos reservados.
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Nota de M.R.:
Vd. último poste desta série em:
21 de Agosto de 2010 > Guiné 63/74 – P6877: Estórias avulsas (92): Episódio insólito (António Inverno)
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