Foto nº 1 > Placa indciativa do antigo heliporto
Fotio nº 2 > O trajeto do quartel para o heliporto, feito com garrafas de cerveja
Foto nº 3 > Uma garrafa de cerveja
Foto nº 4 > O antigo heliporto
Foto nº 5 > Placa indicativa do local onde existiu um dos espaldões de artilharia
Foto nº 6 > Resto de caixa de munições, com orifícios de estilhaços
Foto nº 7 > Caixas, metálicas, de munições de artiharia
Foto nº 8 > Granadas de obus 14 ou peça de artilharia 11.4
Foto nº 9 > "Posto de socorros"
Foto nº 10 > Brasão dos "Cobras", CCAÇ 3325 (1971/72)
Guiné-Bissau > Região de Tombali > Guileje > Núcleo Museológico memória de Guiledje > c. 2011
Fotos (e legendas); © Carlos Afeitos (2013). Todos os direitos reservados
1. Mensagem de 30 de maio último, do Carlos Afeitos, professor de matemática, cooperante na Guiné-Bissau, durante 4 anos (2008-2012), e nosso grã-tabanqueiro, com o nº 606 [, foto à esquerda], que nos mandou mais de uma meia centenas de fotos recentes de Guileje. Vamos fazer uma seleção desse material.
Bom dia, caro Luís,
Nos meus devaneios encontrei estas fotos de Guilege, já vi muitas postadas no blog e não sei se já tem algumas parecidas a estas ou não. Durante o tempo que estive na Guiné passei por Guilege duas vezes. A primeira vez foi a caminho de Cantanhez, região lindíssima e que vale a pena visitar. A segunda vez foi quando convidei a minha irmã para ir conhecer a Guiné em 2 semanas. Fiz questão de levá-la um bocado ao sul e ficar a conhecer um bocado mais da história que une os dois países.
Pelas conversas que tive com um homem a viver e a recuperar o antigo aquartelamento, está previsto edificar um complexo que irá servir de escola profissional no sítio da pista de aterragem de helicópteros, relembro que isto segundo as informações.
______________
Nota do editor:
Último poste da série > 31 de julho de 2013 > Guiné 63/74 - P11894: Memória dos lugares (241): Surpresas que só a Feira da Ladra oferece (Mário Beja Santos)
Nos meus devaneios encontrei estas fotos de Guilege, já vi muitas postadas no blog e não sei se já tem algumas parecidas a estas ou não. Durante o tempo que estive na Guiné passei por Guilege duas vezes. A primeira vez foi a caminho de Cantanhez, região lindíssima e que vale a pena visitar. A segunda vez foi quando convidei a minha irmã para ir conhecer a Guiné em 2 semanas. Fiz questão de levá-la um bocado ao sul e ficar a conhecer um bocado mais da história que une os dois países.
Pelas conversas que tive com um homem a viver e a recuperar o antigo aquartelamento, está previsto edificar um complexo que irá servir de escola profissional no sítio da pista de aterragem de helicópteros, relembro que isto segundo as informações.
O senhor serviu de guia e explicou-nos como estava ordenado o quartel e como viviam os militares que estavam destacados para lá. O museu relembra muito bem da vida e da luta de ambas as partes envolvidas no conflito. À entrada podemos ver uma anti-aérea e um Unimog, lado a lado. Fizemos uma visita à pista de aterragem exactamente pelo caminho feito de garrafas e depois mais umas voltas pelos pontos assinalados.
Na minha segunda visita também tive uma conversa muito amigável com uma pessoa que estava a viver na tabanca no interior do quartel aquando da retirada. Ele contou-me alguns dos momentos complicados que passou e recordou com alguma angústia e nostalgia. As memórias ainda fazem chorar...
Uma das coisas curiosas que eu reparei é do carinho que a população tinha por alguns militares portugueses, pois é uma das coisas que todos falam é nos nomes deles. Depois de tantos anos ainda os recordam e sabem exactamente quem são, a graduação que tinham e de onde eram.
Como as fotos são algumas, vou enviar em 3 mails diferentes, pode fazer o que quiser com elas. Algumas não estão legendadas pois não me lembro muito bem.
Com os melhores cumprimentos,
Carlos Afeitos
Uma das coisas curiosas que eu reparei é do carinho que a população tinha por alguns militares portugueses, pois é uma das coisas que todos falam é nos nomes deles. Depois de tantos anos ainda os recordam e sabem exactamente quem são, a graduação que tinham e de onde eram.
Como as fotos são algumas, vou enviar em 3 mails diferentes, pode fazer o que quiser com elas. Algumas não estão legendadas pois não me lembro muito bem.
Com os melhores cumprimentos,
Carlos Afeitos
Nota do editor:
Último poste da série > 31 de julho de 2013 > Guiné 63/74 - P11894: Memória dos lugares (241): Surpresas que só a Feira da Ladra oferece (Mário Beja Santos)
4 comentários:
Obrigado Carlos, é sempre agradável rever locais onde vivemos, lutámos e sofremos. Claro que a natureza se encarregou de modificar a panorâmica existente, mas as passadeiras, feitas com garrafas de cerveja, permanecem imutáveis.
O sentimento que a população sente por nós é o sinal mais evidente do nosso bom relacionamento com eles. Gente boa.
A partir de agora cá fico à espera de mais fotos.
Um abraço.
Manuel Reis
Obrigado ao Carlos Afeitos e ao seu carinho peloa antigos combatentes. Quantas centenas e centenas de cooperantes, filhos de tugas, passaram pela Guiné-Bissau, desde o 25 de Abril ? Quantos, o Carlos, tiveram, este gesto de carinho parea a nossa geração ? Eu e outros camaradss como o Manuel Reis ficamos muito sensibilizados e gratos por estas fotos...
Caros camaradas
O meu comentário vai no sentido de elogiar as fotos, que estão bastante boas, e de referir que através delas pode-se fazer 'voar' a imaginação e ir 'até lá'.
E, de passagem, mas não menos importante, louvar o Carlos Afeito por saber 'olhar e ver' e, por tabela, 'sentir' o que, felizmente para ele foram acontecimentos 'antes do tempo' mas que não enjeitou apreciar e tentar compreender.
Abraço
Hélder S.
Agora vou armar-me em defensor do ambiente...
As granadas da foto...
O material explosivo da granada é altamente poluente que ao oxidar se transforma-se em "peroxicloreto" que contamina o subsolo e consequentemente a zona freática.
As pessoas ao beberem a água contaminada podem ter graves problemas de saúde nomeadamente da tiróide..
Como certamente são poucas não haverá grandes problemas..mas era aconselhável que fossem devidamente acondicionadas e não estarem em contacto com o solo..
Em França na zona de Verdun têm graves problemas de contaminação do solo devido a milhares de granadas que não explodiram e já passaram quase cem anos desde a carnificina da 1.ª guerra mundial.
C.Martins
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