segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Guiné 61/74 - P21759: Consultório militar do José Martins (58): O Estatuto e a Insígnia do Antigo Combatente (José Martins / António José Pereira da Costa)


Publicamos hoje mais um trabalho do nosso camarada José Martins (ex-Fur Mil TRMS, CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70), desta vez sobre o Estatuto dos (Antigos) Combatentes e a polémica Insígnia do Antigo Combatente.

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2. Ainda a propósito da Insígnia do Antigo Combatente, aqui fica a opinião do nosso camarada António José Pereira da Costa, enviada ao Blogue em mensagem de 7 de Janeiro de 2021:

Boa tarde Camaradas
Não sei muito de heráldica, mas há uma coisa que sei de fonte limpa: nos brasões não se escreve. É assim nos das U/E/O das FA e até nos emblemas dos clubes. Ninguém viu que o emblema do Bunfas ou do Fê-Cê-Pê tivesse escrito por baixo "Sócio do..."
Estes distintivos, como os brazões, falam e não necessitam de esclarecimentos para serem entendidos.
No nosso caso, não. Ao símbolo - miniatura do monumento do Bom Sucesso - acrescentaram (soto puseram) "Antigos Combatentes".
Pergunto se também os haverá modernos e ancestrais ou até futuros?
O símbolo adoptado pode ser discutível, mas isso é outra questão.
Mas escrever por baixo do símbolo...
O que é que temiam? Que alguém o confundisse com um clube de campismo?
Não sei quem foi o autor do projecto. Para mim, é a assinatura de quem o aprova que conta.
Claro que agora nada há a fazer, a menos que o bom senso impere rapidamente, digo eu...

Um abraço para todos e desculpas àqueles a quem não boafestei na devida altura
António José Pereira da Costa
Cor. Art.ª (Ref.) AM 64/67

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Nota do editor

Vd. postes de:

27 de agosto de 2020 > Guiné 61/74 - P21299: Consultório militar do José Martins (51): O Estatuto do Antigo Combatente (1)
e
28 de agosto de 2020 > Guiné 61/74 - P21301: Consultório militar do José Martins (52): O Estatuto do Antigo Combatente (2)

Último poste da série de 31 de dezembro de 2020 > Guiné 61/74 - P21716: Consultório militar do José Martins (57): Reduto de Monte Cintra

11 comentários:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Obrigado, insignes camaradas Zé Martins e Tó Zé!

(... e insignes quer dizer "com direito a usar a insígnia do antigo combatente")...

Será que a imsígnia vai proteger-nos contra a Covid e dispensar a máscara, o distanciamento social, a "bacina" e essa quinquilharia toda da pandemia que nos está a apertar os garganetos!

Anónimo disse...

António José Pereira da Costa (by email)
11 jan 2021 n17:50


OK Camaradas

Não creio que seja possível/necessário promover a alteração do emblema(?) distintivo(?) ou insígnia.

De qualquer forma, fica provado que se a ignorância fosse música, o produtor e aceitante/promulgador do diploma de aprovação teriam uma grande orquestra.

Um abraço
António Costa

António J. P. Costa disse...

Olá Camaradas
Cá me estava a parecer que esta não era uma questão importante-
Enviei a MSG a mais de cem militares e ex-militares, muitos deles ex-combatentes, mas o número de aplausos ou críticas foi tão baixo que realmente não havia interesse no problema.
As minhas desculpas para o espaço/tempo que vos tomei.

Um Ab.
António J. P. Costa

Valdemar Silva disse...

Caro Pereira da Costa
Provavelmente a não haver respostas pode ser um 'acho muito bem' ou sinal de anuência.

Abraço
Valdemar Queiroz

A. Murta disse...

Caro António José.

O que eu acho é que "a questão" deixou de ser importante.
E uma das razões possíveis é que estamos a ficar velhos e cada vez menos crentes em instituições cinzentas e meio adormecidas e embrutecidas, desvalorizando que, daqui a poucos anos, já não haverá ninguém a reclamar medalhas ou insígnias.

Eu, por exemplo, estou à espera da minha Medalha das Campanhas desde Outubro de 2017: sei desde Dezembro de 2018 que foi deferido o requerimento; sei desde Fevereiro de 2019 que a medalha se encontra RA4 de Leiria, Unidade que por ofício de 19 de Novembro desse ano me contactou para ser agendada a entrega. Respondi por e-mail a 24 do mesmo mês mostrando total abertura para o que propusessem. Até hoje.

Desisti. Não que desse muita importância à medalha e à cerimónia associada, mas agi mais por pressão da minha filha, que tinha muito orgulho na condecoração. Eu gostava de a receber, mas não faço muita questão. Simplesmente desisti. E incomoda-me sentir que estou a lidar com uma instituição que parece estar ligada a um ventilador...
Peço desculpa pelo longo desabafo.

Abraço cordial.
António Murta.

Anónimo disse...

... aquela "insígnia", como diz o povo", é uma pouca de m*rd*!!!
(JCAS)

António J. P. Costa disse...

Olá Camaradas

Sinceramente fiquei surpreendido.
No fundo parece-me que sobre-avaliei a nossa vontade de dar testemunho e, em última análise, resistir. As instituições são, realmente muito cinzentas e preguiçosas. Os posto administrativos estão guarnecidos de doutores/as de uma ignorância que faz dó. São de uma insensibilidade própria de calhaus porque eles é que sabem e o pior que pode suceder-nos é combatermos contra um bando de incultos e insensíveis (muito) convictos.
Gostava de ver este tema "Relações com as Instituições" debatido no blog.
Parece-me que deixar cair as armas não é de quem disse adeus à família e amigos e foi para o desconhecido.
Por mim, fico-me por aqui.

Um Ab.
António J. P. Costa

Valdemar Silva disse...

Zé Martins, com os teu 'sempre em cima do assunto' sabes informar se só com a presentação do CARTÃO temos acesso aos benefícios prantados na Lei agora aprovados neste OE 2021?
Haverá outra forma de 'Eu sou Antigo Combatente e tenho direito' a Isenção da Taxa Moderadora, p.ex. ?

Um abraço e cuidado com o vírus II/III
Valdemar Queiroz

José Marcelino Martins disse...

Valdemar Queiróz

O assunto já está resolvido.
Não só para os Combatentes, mas para todos,

https://www.sns.gov.pt/noticias/2020/10/22/taxas-moderadoras-3/

Cuida-te e um bom ano e um abraço.

Valdemar Silva disse...

Obrigado, Zé Martins
Pois, para a saúde, que é o mais importante, está resolvido, mas eu queria ir passear de comboio ao Minho, à Beira Alta e ao Algarve e ter um grande desconto nos resorts prós com falta d'ar. Tenho que esperar

Um abraço e cuidado com o gajo do espólio
Valdemar Queiroz

Anónimo disse...



EU PARA NÃO PERDER MUITO TEMPO E PUXAR PELO CEREBRO, FAÇO MINHAS AS PALAVRAS DO A.J.P.COSTA , SUBLINHANDO,

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As instituições são, realmente muito cinzentas e preguiçosas E CONVENCIDAS. Os postos administrativos e militares afins, e não só, estão guarnecidos de doutores/as, assessores e chefes de gabinete que assinam, General, major general, tenente general, coronel não sei quantos etc etc.. de uma ignorância que faz dó e até chorar de rir, São de uma insensibilidade própria de calhaus porque eles é que sabem, e estão convencidos disso, o que é ainda pior, e o pior que pode suceder-nos é combatermos contra um bando de incultos e insensíveis (muito) convictos.""

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Gostava também de ver este tema "Relações com as Instituições, civis - e militares em especial" debatido no blog.
Parece-me que deixar cair as armas não é de quem disse adeus à família e amigos e foi para o desconhecido.
""
Eu tenho muito a dizer sobre isso, se me deixarem, deambular ....

Com este andar, agora mais uns meses de confinamento, isto nunca vai ter um fim, em especial para aqueles que se vão embora nos próximos anos! Sem verem o tal cartaozito!

Peço desculpa por utilizar os textos de outro comentador, mas se vou escrever aquilo que sinto, tenho aí à porta uma companhia de comandos para me levar para a choça.

Virgilio Teixeira