Foto nº 68/199 do álbum do João José Alves Martins (ex-alf mil art, BAC 1,Bissum, Piche, Bedanda e Guileje, 1967/69; membro da Tabanca Grande desde 12 de fevereiro de 2012). (*)
Guiné > Rio Geba > LDG 101, "Alfange" > 1968 > Coluna Bissau - Bambadinca - Bafatá - Nova Lamego - Piche > Setembro de 1968 > Cais de Bissau.
Fotos (e legendas): © João José Alves Martins (2012). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Foto nº 63/199 do álbum do João Martins.
Guiné > Rio Geba > LDG 101, "Alfange" > 1968 > Coluna Bissau - Bambadinca - Bafatá - Nova Lamego - Piche > Setembro de 1968 > Chegada ao porto fluvial de Bambadinca (... quando as LDG ainda navegavam pelo Geba Estreito até a Bambadinca, passando por Mato Cão)...
Foto nº 73/199 do album do João Martins.
Fotos (e legendas): © João José Alves Martins (2012). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. Dois comentários ao poste P21843 (**):
(i) Luís Graça:
Manuel, camarada: Espero que não leves a mal por ter citado o teu preciosíssimo blogue [Reserva Naval: "Espaço aberto a antigos Oficiais da Reserva Naval na publicação de documentos, relatos, imagens e comentários. Um meio de comunicação e participação na divulgação do legado histórico da Reserva Naval da Marinha de Guerra Portuguesa".]...
Chegou-me às mãos uma foto da LDM 203, a navegar algures (presumo que entre Bissau e Catió), em 1964, no "Mare Nostrum"... Penso que a podes utilizar, foi editada por mim, o original pertence ao Rui Ferreira, filho de uma camarada nosso, infelizmente já falecido...
Aproveitei para relembrar a epopeia da LDM 302.
Não preciso de te dizer para te cuidares e poupares. Vejo que o teu blogue continua de vento em popa... Criei, no nosso (onde tens cerca de 60 referências e a "Marinha" 140...) uma nova série, "A Nossa Marinha"... Pode ser que apareçam mais fotos das nossas sempre queridas unidades navais [e surjam mais camaradas da Reserva Naval: o último foi o Carlos Moreno, hoje arquitecto, 2º tenente RN, oficial imediato da Esquadrilha de Lanchas do CTIG (1968/70) (***)].
Li também o teu poste sobre as (des)venturas da LDG Bombarda, de saudosa memória... Andei nela e vi-a várias vezes no Xime, que era a porta de entrada no Leste, como sabes...
Tenho uma história passada com a LFG Orion, nos anos 1969/70, quando esteve atracada ao cais, em reparação, e era então o melhor restaurante de Bissau... Um dia destes mando-ta.
E vamos a ver quando é que chegamos ao 1º ano da era pós-Covid (de que Deus nos livre!)... Só oiço malta a chorar a perda de amigos e familiares. Ou gente que apanhou um "cagaço" dos antigos... Que a doença, como diz o povo, vem a cavalo e vai a pé...
Um alfabravo, Luís
de fevereiro de 2021 às 11:57
(ii) Manuel Lema Santos
Caro Luis Graça,
As minhas primeiras palavras são para o filho de um Camarada falecido que, pese embora o desgosto que tão pesada carga negativa arrasta para família e amigos, estará certamente em descanso. Entre os melhores, porque cumpriu o que lhe foi exigido.
Grato pelas referências feitas que, infelizmente, correspondem a um trabalho a "solo", o que não deveria suceder em qualquer situação. Há responsabilidades históricas colectivas institucionais que me não pertencem ainda que, pessoalmente, pudesse ser um colaborador entre tantos que poderiam manter viva a chama da Marinha que, tal como nos restantes ramos das Forças Armadas parece em vias de extinção.
(***) Vd. poste de 10 de agosto de 2020 > Guiné 61/74 - P21244: Tabanca Grande (500): Carlos Moreno, 2º tenente da Marinha, oficial imediato da Esquadrilha de Lanchas do CTIG (1968/70): senta-se no lugar nº 814, à sombra do nosso poilão
(i) Luís Graça:
Manuel, camarada: Espero que não leves a mal por ter citado o teu preciosíssimo blogue [Reserva Naval: "Espaço aberto a antigos Oficiais da Reserva Naval na publicação de documentos, relatos, imagens e comentários. Um meio de comunicação e participação na divulgação do legado histórico da Reserva Naval da Marinha de Guerra Portuguesa".]...
Chegou-me às mãos uma foto da LDM 203, a navegar algures (presumo que entre Bissau e Catió), em 1964, no "Mare Nostrum"... Penso que a podes utilizar, foi editada por mim, o original pertence ao Rui Ferreira, filho de uma camarada nosso, infelizmente já falecido...
Aproveitei para relembrar a epopeia da LDM 302.
Não preciso de te dizer para te cuidares e poupares. Vejo que o teu blogue continua de vento em popa... Criei, no nosso (onde tens cerca de 60 referências e a "Marinha" 140...) uma nova série, "A Nossa Marinha"... Pode ser que apareçam mais fotos das nossas sempre queridas unidades navais [e surjam mais camaradas da Reserva Naval: o último foi o Carlos Moreno, hoje arquitecto, 2º tenente RN, oficial imediato da Esquadrilha de Lanchas do CTIG (1968/70) (***)].
Li também o teu poste sobre as (des)venturas da LDG Bombarda, de saudosa memória... Andei nela e vi-a várias vezes no Xime, que era a porta de entrada no Leste, como sabes...
Tenho uma história passada com a LFG Orion, nos anos 1969/70, quando esteve atracada ao cais, em reparação, e era então o melhor restaurante de Bissau... Um dia destes mando-ta.
E vamos a ver quando é que chegamos ao 1º ano da era pós-Covid (de que Deus nos livre!)... Só oiço malta a chorar a perda de amigos e familiares. Ou gente que apanhou um "cagaço" dos antigos... Que a doença, como diz o povo, vem a cavalo e vai a pé...
Um alfabravo, Luís
de fevereiro de 2021 às 11:57
(ii) Manuel Lema Santos
Caro Luis Graça,
As minhas primeiras palavras são para o filho de um Camarada falecido que, pese embora o desgosto que tão pesada carga negativa arrasta para família e amigos, estará certamente em descanso. Entre os melhores, porque cumpriu o que lhe foi exigido.
Grato pelas referências feitas que, infelizmente, correspondem a um trabalho a "solo", o que não deveria suceder em qualquer situação. Há responsabilidades históricas colectivas institucionais que me não pertencem ainda que, pessoalmente, pudesse ser um colaborador entre tantos que poderiam manter viva a chama da Marinha que, tal como nos restantes ramos das Forças Armadas parece em vias de extinção.
Como é do conhecimento generalizado fui "apenas" um oficial da Reserva Naval (1TEN lic) entre 1.712 admitidos pela Briosa entre 1958 e 1975 a que se adicionaram mais 1.886 entre 1976 e 1992.
Dos primeiros que desfilaram enquanto esteve no palco a Guerra do Ultramar, cerca de 1.000 daqueles camaradas estiveram nos vários teatros de guerra, especialmente em Angola, Moçambique e Guiné. Vou mesmo mais longe nos meus considerandos já que, mesmo em Macau, esteve um oficial RN e, em Timor, outros dois camaradas completamente ignorados.
A LFG «Orion», 1966-1968, num teatro difícil, complementou a minha formação social e humana, pouco atractivo para jovens recém-saídos da Casa Paterna, universitário IST [, Instituto Superior Técnico] e com 24 anos de percurso na vida. Contudo, repetiria aquela rota tendo em conta o caminho que me foi permitido percorrer, com as opções que tive de fazer como qualquer comum mortal.
Sobre as LDM, tema sobre que tenho divagado bastante, disfrutem. A nossa Linha de Horizonte de vida, contrariando Eduardo Galeano, está a ficar bastante mais próxima cada dia que navegamos.
Cuidem-se!
Cuidem-se!
Forte abraço,
MLS
4 de fevereiro de 2021 às 11:37
(**) Vd. poste de 3 de fevereiro de 2021 > Guiné 61/74 - P21843: A Nossa Marinha (1): LDM 203 e LDM 302 (Manuel Lema Santos / Luís Graça)
MLS
4 de fevereiro de 2021 às 11:37
_________
Notas do editor:
(*) Vd, poste de 10 de março de 2018 > Guine´61/74 - P18397: Álbum fotográfico do João Martins (ex-alf mil art, BAC 1, Bissum, Piche, Bedanda e Guileje, 1967/69) - Parte I: A caminho de Piche, con 3 peças de artilharia 11.4, em setembro de 1968
(**) Vd. poste de 3 de fevereiro de 2021 > Guiné 61/74 - P21843: A Nossa Marinha (1): LDM 203 e LDM 302 (Manuel Lema Santos / Luís Graça)
2 comentários:
Caro camarada, tens o mesmo problema que eu...
É certo que o teu blogue é mais recente do que o meu/nosso...Começaste em março de 2016. E nós aqui em abril de 2004...Mas este espaço que abrimos aos antigos combatentes da guerra do ultramar já não nos pertence, ultrapassou-nos... Temos que pensar no dia em que, por incapacidade nossa ou dos nossos coeditores e colaboradores permanentes, não conseguirmos passar mais o testemunho, e tivermos que "fechar portas"...
Gostaria bem que o Arquivo Histórico-Militar aceitasse ficar com as nossas plataformas, e que as mantivesse "on line" por mais uns anos...~
No meu/nosso caso, não é difíl, espero que o meu filho pague todos os anos o "aluguer" do Blogger, quando eu já não puder ou partir para a última viagem... Até agora é um preço simbólico anual: 29,99 euros... Haverá, por certp, outros camaradas mais novos, dispostos a levar mais longe o nosso testemunho..., mantendo vivos os nossos blogues.
Mantenhas (saudação em crioulo). Luís
Uma das fotos chamou especialmente a minha atenção, a Alfange 101, o trenó que levou a CCaç 3327/BII17, a minha companhia, a Bissau no dia 24 de Dezembro de 1972. No passado tive o cuidado de postar aqui algumas fotos aquela lancha no porto do Enxudé, zona de Tite
Abraço transatlântico.
José Câmara
Enviar um comentário