quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Guiné 61/74 - P22524: Agenda cultural (782): Apresentação, pelo cor Vasco Lourenço, na Feira do Livro de Lisboa, sexta-feira, dia 10, às 15h00, do livro de Moisés Cayetano Rosado, "Salgueiro Maia: das Guerras em África à Revolução dos Cravos" (Edições Colibri, 2021, 210 pp.)

 

Convite das Edições Colibri, que nos chegou por intermédio do nosso camarada Mário Gaspar: apresentação do livro de Moisés Cayetano Rosado, "Salgueiro Maia: das Guerras em África à Revolução dos Cravos" (2021, 210 pp.).  Data e local: 10 de setembro de 2021, sexta-feira, às 15h00, na Feira do Livro de Lisboa, Auditório Nascente, Parque Eduardo VII, Lisboa


Trata-se da tradução portuguesa da edição original em espanhol, “Salgueiro Maia – de las Guerras en África a la Revolución de los Claveles y su Evolución Posterior”.

"Moisés Cayetano Rosado, o autor da obra Salgueiro Maia, tem a particularidade de poder olhar, de forma mais distanciada e desapaixonada, os acontecimentos que narra nesta obra diferentemente de autores portugueses que se têm dedicado aos temas da Descolonização, do 25 de Abril e da ação e personalidade do Capitão Salgueiro Maia.

"É um historiador, interventivo e corajoso, na busca da verdade histórica e da defesa e salvaguarda da cultura do seu país, mas também apaixonado pelo seu país vizinho – Portugal – participando na organização de inúmeros eventos literários e culturais.
Nasceu em La Roca de la Sierra (Badajoz, Espanha), em 1951. É licenciado em Filosofia e Ciências da Educação. Mestre em Instrução Primária e tem doutoramento em Geografia e História." (Fonte_ Wook)
.

Sinopse do livro (excerto do prefácio, do Presidente da República, Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa):

“Foi há quarenta e dois anos!

Um homem em cima de uma Chaimite. Que interpela o poder que está a cair, enquanto o novo poder tarda em chegar.

Simples. Sem ambições de mando ou de glória.

Que ali está porque sente dever cumprir aquela missão militar, que é também e acima de tudo cívica.

Que não pensa um segundo sequer no simbolismo daquela presença, nem no significado histórico daquele momento.

Que, terminada a missão, regressa ao quartel, para voltar a ser o que era. Com a naturalidade de quem não reclama louros, nem aspira a celebridade.

À sua maneira, Salgueiro Maia deu expressão a um povo e a uma maneira de ser e de viver ao longo dos séculos. (…)

Salgueiro Maia foi o retrato desse povo, que é o que Portugal tem de melhor. (…)

Foi esse povo que fez Portugal. E, nele, os soldados de Portugal. Sem ele e eles os chefes mais ilustres não teriam triunfado, os políticos mais brilhantes não teriam vencido, os empreendedores mais visionários não teriam criado.”


Fonte: Edições Colibri, página no Facebook

1 comentário:

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Fico a saber, pelo blogue do autor, que "salen a la luz simultáneamente las ediciones en castellano (por la Fundación Caja Badajoz) y en portugués (por Edições Colibri, en co-edição con Associação 25 de Abril y Associação Salgueiro Maia) del libro sobre las Guerras portuguesas en África y la Revolução dos Cravos, con el hilo conductor de Salgueiro Maia, personaje central del proceso. Y salen en vísperas de la conmemoración del 47 aniversario del “25 de Abril”.

)...) Sinopsis:

Desde 1961 a 1974, Portugal se enfrenta a la sublevación de movimientos independentistas en Angola, Guiné y Mozambique, participando el Capitão Salgueiro Maia (nacido el Castelo de Vide el 1 de julio de 1944) en los escenarios bélicos de Mozambique y Guiné, con el convencimiento final de que está “do lado errado da história”.

El 25 de Abril de 1974 comanda Salgueiro Maia la columna que desde Santarém se dirige a Lisboa, para derrocar al Gobierno, correspondiéndole el papel histórico de prender al dictador Marcelo Caetano, que ejecuta con templanza, arrojo y ejemplaridad.

El desenvolvimiento posterior de la Revolução y en especial la reconducción democrática no le harán justicia a este militar valeroso, que muere el 4 de abril de 1992, tras penosa enfermedad, desencantado de la evolución del proceso y del trato recibido. (...)


Índice:
PREFÁCIO DE SUA EXCELÊNCIA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Nota do Editor
MOTIVAÇÃO. VIAGEM A CASTELO DE VIDE

TRAGÉDIA. TREZE ANOS DE GUERRAS COLONIAIS.
O processo descolonizador.
Os sucessivos massacres e os contratempos iniciais.
A UPA marca o início sistematizado.
Revés na Índia.
Generalização das guerras em África.
Recrutamento para as guerras.
Os custos humanos das guerras.
Despesas com a Defesa e com o Estado.
O desencanto e mentalização dos militares.
Salgueiro Maia nas colónias de África.

REVOLUÇÃO. REVOLUÇÃO DOS CRAVOS.
Marcos para uma rebelião militar.
A Revolução em marcha. Protagonismo inesperado de Salgueiro Maia.
Do 25 de Abril de 1974 ao 11 de Março de 1975.
Salgueiro Maia posto em causa.

FOTOGRAFIAS

DESENCONTROS. ENTRE O 11 DE MARÇO E O 25 DE NOVEMBRO
O Processo Revolucionário em Curso – PREC.
Salgueiro Maia, de novo, visado.
A Constituição da República.
Últimas ofensas.

EPÍLOGO.

SIGLAS.

FONTES, BIBLIOGRAFIA E LIGAÇÕES.

http://moisescayetanorosado.blogspot.com/2021/04/salgueiro-maia-das-guerras-em-africa.html