Foto nº 1 > O meu sobrimhpo neto, com 5 anos, faz a sua primeira vindima... Mais atrás, a avõ (materna), a nossa Zezinha, a nossa morgadinha, a primeira neta do Zé Carneiro (1911-1996) e da Maria Ferreira (1912-1995) (foi deles que herdámos Candoz, que teriá já século e meio)
Foto nº 2 > Uvas da casta "Loureiro"
Foto nº 3 > Uvas da casta Arinto (aqui diz-se "Pedernã")
Foto nº 4 : O Arinto dá cachos perfeitos e volumosos, alguns de um quilo
Foto nº 5 > O inconfundível verde e dourado da vinha de vinho verde em setembro
Foto nº 6 > A entrada para a nossa Quinta de Candoz, a cerca de 3 km da estrada municipal nº 642 (EN nº 211, à direita, no Alto, em direção a Paços de Gaiolo, Barragem do Capatelo)
Foto nº 7 > O "afujenta-javalis"...
Foto nº 8 > ... "made in China" (À falta de milho, o "nosso javali de estimação" gosta de uvas à brava e aprendeu depressa a fintar o chinocas do "Solae Animnal Repeller" (temos 3 no caminho que ele habitualmente utiliza).
Foto nº 8 > A malta da cidade dá uma ajudinha...
Foto nº 9 > À espera de cestos... (Antigamente eram de vime, e "home" que se prezasse alombava com 50 ou mais quilos, descendo por muros e socalcos... Não havia tratores...
Foto nº 10 > Caras lindas...
Foto nº 11 > De manhã é que se começa o dia...
Foto nº 12 > Outro sobrinho-neto, o Chico, licencaido em ciências do desporto e já "dourorado" em vitivinicultura...
Foto nº 13 > Na bordadura ainda é preciso o escadote...
Foto nº 14 > O prazer de cortar um cacho de uvas de um quilo: o nosso amigo da Senhora da Hora, Matosinhos, que veio pela primeira vez às nossas vindumas: engenheiro técnico reformado, maestro de 2 grupos corais (inlcuindo um de cavaquinhos), António Novais Ribeiro (ex-fur mil trms, Cmd Agr 2951, Cmd Agr 2952 e Combis, Mansoa e Bissau, 1968/70), membro da Tabnca de Candoz e futuro membro da Tabanca Grande.
Fotos (e legendas): © Luís Graça (2024). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
1. Por esta altura do ano eu gosto de estar em Candoz (*) ... Costumo lá estar duas semanas, entre a festa do Castelinho, Marco de Canaveses (a 7/8 de setembro) e o início das nossas vindimas (geralmente na 3ª semana de setembro). Apanho o fim do verão e o início do outono, as suas cores, a sua melancolia, mas também a "freima" da vindima (palavra que na região é sinónimo de "stress")...
Conheço Candoz ( a região do Vale do Tàmega) há 49 anos nos e há sempre coisas novas para descobrir. Candoz, contudo, é um ponto de observação interessante para se dar contar das profundas mudanças por que passou este país. No poste P24694 listei 50 (cinquenta) dessas mudanças... a título meramente exemplificativo (e não exaustivo) (**).
Nalguns sítios (e sobretudo nas grandes quintas do sul e da região do Douro, mas também na região do Vinho Verde, por exemplo, a Aveleda) as vindimas (tal como a poda) já são mecanizadas... A lógica da gestão moderna e a ditadura do mercado a isso obrigam: já não há mão de obra disponível para a apanha manual da uva, cacho a cacho, videira a videira... A mecanização chegou às explorações agrícolas... (mas em 1975 quando conheci Candoz não havia ainda tratores na região, ainda era o velho e ronceiro carro de bois quem mais ordenava)!...
Todavia, todo o "pitoresco" (e o convívio entre vizinhos que se entreajudavam) se perdeu (ou se está inexoravalemente a perder), a não ser nas pequenas explorações familiares... Hoje uma giagantesca máquina vindima em poucas horas ou dias extensões e extensões de vinha, sugando tudo à sua passagem (bagos, cachos, folhas, etc.)...
Na Quinta de Candoz (que passou a ser também, recentemente, um dos escassos quatrocentos produtores-engarrafadores da regiuão demaracada do Vinho Verde, num universo de mais de 13 mil produtores e de 24 mil hectares de vinha), a vindima também como "antigamente"m se bem que ainda seja (e será) manual, dada a pequena dimensão da propriedade (***).
Aqui ficam algumas fotos da "nossa" vindima de 2024, que fizemos em três dias: primeiro loureiro, o avesso, o alvarinho, castas "minorotárias" mas "nobres"... Depois o azal e o arinto, que as castas "legais" da subregião de Amarante...
Uma parte das uvas é vendida à Alveleda (Penafiel) e outra parte é para fazer o vinho DOC Nita, marca registada.
Teremos tido menos quantodade, mas melhor qualidade. E o grau alcoólico continua a manter-se npos 13º.
(Continua)
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