segunda-feira, 10 de maio de 2010

Guiné 63/74 - P6364: Estórias cabralianas (59): Notícias do Ano 2050, quando formos todos UPV e morarmos num Velhil (Jorge Cabral)

1. Texto do Jorge Cabral, que tem uma  simpatiquíssima secretária lá no tal instituto de criminologia onde ele estuda o cérebro de heróis e criminosos de guerras passadas, e que, apesar disso (desse privílégio de ter uma secretária, ou até duas),  nunca protesta nem manda lembretes, aos editores, por causa de textos atrasados, à espera de publicação, ou perdidos no tráfico... (de influências).

Desta vez são notícias do futuro. 2050, imaginem, quando, graças aos progressos da criologia e medicina, o nosso alfero regressa da outra margem do Rio Caronte para nos continuar a deliciar, questionar, entorpecer, fazer rir, pôr a pensar, incomodar,  infantilizar, baralhar, emocionar, pôr em sentido, atrapalhar, engasgar,  pôr a trepar paredes, pôr a uivar, seduzir...com as suas estórias cabralianas (*)... E todos nós, que já fomos VIP,  seremos, em 2050,  UPV (**)...

Aviso: este poste é definitivamente pornográfico... Ou, no mínimo, deprimente. A culpa não é da mensagem nem do mensageiro, mas do CU: sempre que olhamos para o CU (Cartão Único),  descobrimos que aos vinte anos fomos combatentes, no século passado, a cinco mil quilómetros do páteo da nossa escola, de uma guerra de baixa intensidade... (LG).

Data: 24 de Março de 2010 12:46
Assunto: Notícias do Ano 2050

Amigos,

Infelizmente não vos mando boas notícias do Futuro.

Abraços Grandes
Jorge Cabral





2. Estórias cabralianas > Notícias do Ano 2050

por Jorge Cabral


Tenho como sabem, uma máquina do tempo, na qual viajo ao passado. Porém hoje a máquina avariou e em vez de recuar os quarenta anos programados, avançou e eis-me aqui no ano de 2050.

Estou vivo e ainda trabalho pois agora já ninguém tem direito à Reforma. Exerço as minhas funções no Instituto da Promoção da Pobreza. Preparo um Estudo sobre o Empobrecimento Lícito e o certo é que já sei as conclusões – empobrecer é legítimo, justo, lícito e patriótico.

Precisam-se mais pobres para manter os serviços sociais. O crime tem diminuído assustadoramente. Os polícias passam os dias a jogar às cartas, a contar anedotas ou a ver televisão. Felizmente vai ser inaugurada, em breve, uma Escola de Delinquência, na qual se podem licenciar ladrões e vigaristas, estando até previsto um Doutoramento em Tráfico de Influências.

O meu quotidiano é simples. Apanho de manhã o transporte e, se o perco, tenho logo apoio psicológico, pois há em cada paragem um Psicólogo. Aliás, existem por todo lado.

Ainda na semana passada, quando no Restaurante entornei a sopa, tive logo o respectivo apoio da Psicóloga do Estabelecimento.

Também há Advogados nos Restaurantes, nos Cafés e até nas Casas de Alterne, sempre disponíveis, pois são quatro por cada cidadão.

Moro num Velhil, destinado aos que U.P.V. (Ultrapassaram Prazo de Validade). Embora fosse um antigo canil, a casa é agradável. Recebemos muitas visitas de estudantes e uns gostam muito, outros preferem o Jardim Zoológico.

No meu quarto afixei fotografias da Guiné e no outro dia uma Professora perguntou-me se eu é que era o Soldado Desconhecido. Respondi-lhe afirmativamente. Quanto à Guerra já ouvira falar… Foi depois de Aljubarrota, não foi?

O Blogue sobrevive. O Maestro Luís comanda-o com o olhar, pois já não se usam teclas.

Qualquer dia, teremos mais um encontro da Tabanca Grande. Virtual, claro…Mas, com chá e biscoitos!

Jorge Cabral

___________

Nota de L.G.:

(*) Vd. último poste da série > 26 de Fevereiro de 2010 > Guiné 63/74 - P5889: Estórias cabralianas (58): O Dia do Patacão e a Dívida do Alfero (Jorge Cabral)

(**) Jorge: Não fiques triste. Como dizem os Deolinda, "vão sem mim, que eu vou lá ter"... Nasci numa rua, que era do Castelo, ou do cemitério... E aos cemitérios já vi chamar muita coisa, até "campo da igualdade"... Quando era puto, para lidar com o terror da morte e poder continuar a apanhar lagartos com anzóis nos muros do cemitério, púnhamos tabuletas, à entrada do portão, para aterrorizar os adultos: "À volta, cá te espero"... Jorge: haveremos de morrer, mas de vagar, entre um copo e duas estórias cabralianas... A minha imaginação não é tão febril (ou fabril) como a tua,  2050 não consigo alcançar, mas até 2025, que é já amanhã,  ainda consigo acompanhar-te... (Espero bem...). Daí juntar-me à tua festa, com estes versinhos que há tempos fiz e que hoje revi... Em tua homenagem e dos demais camaradas da Guiné, que é gente que está aqui para dar e durar, como as pilhas do anúncio...


Dizem que estamos a envelhecer, Papi!
por Luís Graça
Poema para ser lido por velhos,
daqueles que já usam óculos com muitas dioptrias,
ou então essas horríveis lentes de aumentar
que se compram na Loja do Avô,
e que só servem para ler os títulos de caixa alta do jornal
ou para aterrorizar os netos
com aqueles gigantescos olhos de carneiro mal morto...


Dizem-nos
que estamos a envelhecer.
Dizem os demógrafos,
que correm, eles próprios, o risco
de ver limitado o seu objecto de estudo
aos velhos.
Dizem as máscaras do Entrudo
do nosso descontentamento muito pouco chocalheiro.
Dizem os caretos de Ousilhão.
Dizem os últimos rapazes da Festa dos Rapazes.
Dizem os do Marão
que já não mandam nada os que para lá estão.
Dizem os médicos,
que também estão a encanecer.
Dizia o senhor Ministro da Indústria da Doença
que outrora mandou encerrar as maternidades.
Por falta de clientes.
Por falta de fedelhos.
Tenham paciência, meus senhores e minhas senhores,
a ciência ou é exacta ou não é ciência.
Dizem os hospitéis,
a abarrotar de gente na fila para morrer.
Dizem os bordéis,
que até agora não tinham livro de reclamações.
Dizem os sociólogos,
em crise de paradigma
existencial.
Dizem os jornais
que já não vendem mais.
Diz o meu geneticista,
que anda à procura do gene da eterna juventude.
Dizem os futurólogos
que lêem nas entrelinhas das camadas de ozono.
Diz a minha esteticista,
quando o verniz estala,
vão-se os anéis,
ficam os dedos
e as garras, cruéis.
Diz a vida, malsã.
Diz a palma da mão e a linha (torta) da vida.
Diz a pitonisa de Delfos,
a escarnecer
da cultura judaico-cristã.
e da mitologia grega.
Diz a comissária política de Bruxelas,
que não foi eleita,
muito menos pelos eurovelhos.
Diz o Eurostat,
que representa a sacrossanta ciência
do positivismo do século.
E até a Santa Madre Igreja,
com o seu sínodo de pontos cardeais,
agora sem crianças para baptizar
nem selvagens para evangelizar.
nem diabos para combater.
Não sei o que diz Ela,
a Santa,
a Madre,
a Igreja.
Não sei o que é que diz Roma
nem Pavia,
que não se fizeram num dia.
Mas dizem as estatísticas,
que, dizem-nos, não mentem,
que estamos a embranquecer,
a encanecer,
a envelhecer,
a ensandecer,
a endoidecer.
A morrer, meus irmãos.
De solidão.
Estamos a morrer.
De solidão.
Estamos a morrer.
De solidão.
Estamos a morrer.
De solidão.
Meus irmãos, meus irmãos, meus irmãos.
Diz o espelho meu,
que o tempo faz o seu trabalho de sapa.
Que o tempo, no final, te mata.
Amen
Como nos filmes de terror.
Amen.
Que a vida te está a foder, meu.
Cruzxes, canhoto.
Va de retro, Satanás!
Diz o sino da tua aldeia,
quando dobra a finados.
Dizem as tuas rugas.
Dizem as tuas brancas,
as primeiras, não sei onde.
Dizem os teus dias cinzentos.
Só o Governo esconde
a bomba biológica
que paira sobre a cabeça
dos que hão-de vir.
Dizem-me que o Governo tropeça,
trapaça,
trespassa,
mas não cai
só por mentir,
com as medidas da tendências central.
a média, a moda e a mediana,
mais o desvio padrão
e o erro amostral.
Eu sei que o Governo está sujeito à erosão
dos ventos
e das marés,
e das erupções dos vulcões
mas também à irrisão mortal
das sondagens e das eleições.
O Governo não deve mentir.
O Governo deve dizer a verdade,
e tirar as ilações,
com um grau de confiança de noventa e cinco por cento.
Mas nem sempre diz toda a verdade,
ou só a verdade,
por causa da coesão
social,
por causa do clima
económico,
por causa da confiança
psicológica
do investidor estrangeiro,
por causa da liberdade,
primordial,
da bolsa.
A bolsa ou a vida: isto é um assalto!

Dizem que estamos a envelhecer.
Dizem-te que há muito ultrapassaste a barreira dos quarenta.
Que aos 45 já eras velho,
para além do limiar da esperança ao nascer
quando nasceste em 47.
Dizem-te que seremos velhos
em 2025.
Um em cada cinco.
Leia-se: velhos, mais de 65,
com direito a CU, a Cartão Único digitalizado,
perpétuo, como o o calendário do Borda d'Água.
E que agora já começou a caça
aos talentos
aos rebentos,
aos soberdotados,
aos mimados,
aos pestinhas,
à criancinhas
na perspectiva da rarefacção dos recursos humanos.
Diz o nosso (e)terno guru.
Diz o provérbio que
na era de 31, poucos moços, velhos nenhum.
Mas não é envelhecimento,
é senescência,
diz o meu neurologista.
Degenerescência,
dizem os puristas da língua.
Diz a neurociência:
o mais importante
não é perderes 100 mil neurónios
por dia,
nem a paciência,
nem a compostura,
nem o controlo,
dos esfíncteres.
Nem a decência.
Nem o espermicída.
Deus te livre do Alzheimer e do Parkinson,
e das demais doenças crónicas degenerativas.
O que é grave é perderes
as redes neuronais
e as gotas
e os comprimidos
e não sei que mais.

Dizem que estamos a envelhecer, Papi.
Porra,
meu velho,
o que a vida fez de ti!

12 comentários:

Carlos Vinhal disse...

Caro Jorge
Que dizer-te?
Obrigado por me levares ao futuro. Bendita a hora em que a tua máquina avariou e te fez ver, não o passado, mas o porvir. Se o Blogue em 2050 estiver ainda activo, eu devo continuar a ser um dos co-editores do Luís, nada mau.
Mesmo a partir do tal ex-canil(?) vou dando uma mãozinha.

Um abraço, e que nunca te falte a imaginação.
E do teu futuro livro, há notícias?

Vinhal

Sotnaspa disse...

Camarada Jorge Cabral.

Só tu é que me consegues fazer rir desta maneira, acho que tens a receita para sobrevivermos nesta selva.
Continua que pela minha parte adoro estas estorias cabralianas... do futuro.
Um alfa Bravo

ASantos
SPM 2558

Anónimo disse...

Caro Jorge

Por favor revela onde é esse VELHIL, anrtes que me mandem para o VELHÃO, que é o sitio com que me ameaçam, quando não quero comer a sopa.

Espero, assim haja vaga, poder partilhar a tua companhia.

Um abraço agradecido

José Martins

JD disse...

Caríssimos,
Apesar de termos de nos confrontar com a perfídia, a vileza, a hipócrisia, e tantas ocasiões e atitudes que constragem o presente, este anúncio de um futuro feliz anunciado pelo Jorge, é para agarrar com ambas as mões. Quero, urgentemente, instalar-me num velhil, sossegado, ali permanecer de olhos fechados, e aguardar 40 aninhos, pelo esplendor do nada.
Foi a ausência de nada que motivou a colonização; a mesma ausência de nada originou a ideologia anti-colonial; a falta de nada gerou o movimento emancipalista. O nada é inimigo da dominação.
Felizmente já se vê o escuro do túnel.
Vem aí a redenção, à velocidade de 40 anos.
Obrigado pela boa-nova.
JD

Hélder Valério disse...

Pois sim senhor!

O Jorge tem estado um bocadinho 'afastado' (como outros...) mas aparece assim, de repente, com toda esta alegria!
Boas novas, dizem!
Aqui para nós... acreditam que isto aguenta assim 40 anos?
Bem... haja coração!

Sinceramente, este non-sense do alfero Cabral é mesmo balsâmico. E deve ser tomado assim, como ele faz, em doses medicinais...

Um abraço
Hélder S.

Joaquim Mexia Alves disse...

Este homem é um senhor, carago!!!

Inté biaja para o futuro, caraças!!!

Oh Jorge na próxima biajem bê lá se eu ainda tenho um metro e noventa ou se já vou no metro e cinquenta???

Posso corrigir algo que não viste bem no futuro?


É que o chá não é com biscoitos, porque dentes cá tem, e por isso só se forem molhadinhos no cházinho!!!

Grande a camarigo abraço e para o Luís também que verseja a preceito.

Este blogue é uma antologia!

Curiosamente a memória por vezes atraiçoa a gente e então fui ver o significado de antologia.
Sabiam "voscências" que antologia é também o estudo das flores, ou colecção de flores, ou florilégio???

Isto é que eu sou ignorante!!!

Luís Graça disse...

Jorge:

Devias ser um criativo numa dessas agências de "marquetingue", pagos a peso de ouro... Adorei essa o Velhil, que é assim uma espécie de "canil para velhos"...

Pelo humor (negro) é que vamos, meu!

Joaquim:

A etimologia dos nossos vocábulos é fascinante... Nunca dado conta que antologia começa por ser (ou é), em botânica, o "estudo das flores", do grego "anthos" (flores) + "logia" (recolha)... Mas também, florilégio, colecção de flores escolhidas... Em meados do Séc. XIX, passa também a ser uma colectânea de trechos literários...

Vamos chatear o Jorge para "dar á luz" (do sol) o seu "florilégio" de "estórias cabralianas"...

Luís Dias disse...

Caro Jorge Cabral
Obrigado pelo futuro que nos mostras. É elucidativo! Perturbante também, mas nós somos os "velhinhos" da Guiné - os VCC - como se dizia daqueles que estavam só à espera da rendição, uns valentes que continuarão a sorrir para esse tal futuro composto e afirmar: "Que estamos presentes. Vimos do fundo dos tempos e nada nos detém. Não tememos nada, não tememos ninguém".

Caro Luís Graça

Bem que dizer do poema - uma delícia! Que oportunidade para o colocares após o regresso ao futuro do Jorge. Gostei muito.

Um abraço para ambos.

Luís Dias

Anónimo disse...

Quadras coxas, a despropósito.

O prazo de validade
Vem marcado à nascença
Conforme a qualidade
Do sujeito em presença

Há que ter tranquilidade
Não cair na descrença
Passear pela cidade
A ninguém pedir licença

Abraço,
Carlos Cordeiro

manuelmaia disse...

CARO JORGE,

GOSTEI DE CONHECER O FUTURO ATRAVÉS DA TUA AVARIADA MÁQUINA DO TEMPO,QUE PROGRAMADA PARA FAZER REGRESSÃO DE QUARENTA ANOS,ACABOU POR TE ESCAMCARAR AS PORTAS DO FUTURO,QUE SE APRESENTA ÓBVIAMENTE DIFERENTE MAS BASTANTE PROMISSOR NA ÁREA A QUE FIZESTE REFERENCIA,OU SEJA,A DA DELINQUÊNCIA...
OUTRA CURIOSIDADE FOI A DOS NÚMEROS QUE APONTASTE QUANTO AO RÁCIO CIDADÃO/ADVOGADO OU CIDADÃO/PSICÓLOGO...
SERIA DE PREVER NÚMEROS MAIS AVOLUMADOS POIS ESSES VALORES SÃO PRATICAMENTE OS DE 2010...

ATENDENDO AO TU CÁ,TU LÁ QUE EVIDENCIAS COM ESSA TAL MÁQUINA DO TEMPO, E AO DESTACADO LUGAR QUE OCUPAS NO FUTURO,GOSTARIA DE SUGERIR ÀS GENTES DO MANDO DO FUTURO,FAZENDO DE TI PORTADOR DA MENSAGEM,ALGUNS PONTOS QUE ME PARECEM IMPORTANTES,A SABER:
O TEMPO DO EMPIRISMO ACABOU,HÁ QUE ACOMPANHAR A EVOLUÇÃO PREVISÍVEL,E TRANSMITIR O CONHECIMENTO CIENTÍFICO AOS VINDOUROS PARA QUE A POSSIBILIDADE DE DESENVOLVIMENTO TENHA UMA PERSPECTIVA CIMENTADA NUM ALICERCE SEGURO.

MATÉRIA PRIMA,TÊMO-LA DA MELHOR EM GRANDES ÁREAS CHAVE COMO A BANCA E A PROVÁ-LO ESTÃO OS ACONTECIMENTOS
DO BCP,BPN E BPP...
NO SECTOR DAS SUCATAS HÁ TAMBÉM ESPECIALISTAS,BEM COMO NO QUE CONCERNE AO SURRIPIAMENTO IRREFLECTIDO DE GRAVADORES,CONFORME NOTICIOU A COMUNICAÇÃO SOCIAL,HÁ DIAS...
HÁ POIS "PANO PARA MANGAS".

EMBORA EM 2050 SE ENCONTREM JÁ COM UMA PROVECTA IDADE,CREIO QUE O PAÍS NÃO PODERÁ DAR-SE AO LUXO DE PRESCINDIR DOS SEUS PRÉSTIMOS ENQUANTO MEMBROS DUMEFICIENTE CORPO DOCENTE.
A CRIAÇÃO DE CADEIRAS CONDUCENTES A UMA FÁCIL COLOCAÇÃO DOS FORMANDOS NO MUNDO DO TRABALHO MARGINAL.
ÁREAS COMO AS ARTES E FALSIFICAÇÕES PODEM ABRIR PORTAS DE MARCHANDS FAMOSOS DESSA EUROPA DA GRANDE VIGARICE...
UMA CADEIRA DE DERRAPAGEM DE OBRAS PÚBLICAS,UMA CADEIRA DE MAGISTÉRIO DE INFLUÊNCIAS,OUTRA RELACIONADA COM A QUALIDADE NO ENVIEZAMENTO DOS PDMS,ENFIM...

URGE APROVEITAR ESTES VALORES PARA QUE POSSAMOS DE FUTURO TER PROFISSIONAIS ALTAMENTE QUALIFICADOS NA ÁREA.

A NÓS SIMPLES PAGADORES DE IMPOSTOS DO ACARNEIRAMENTO COLECTIVO CUMPRE-NOS PROCURAR UMA VIDA MELHOR QUE A DE CÃO NO TAL VELHIL...

ABRAÇO

manuelmaia

Anónimo disse...

Pergunto ao Manuel Maia se as cadeiras que propõe seriam obrigatórias ou de opção.
Carlos Cordeiro

manuelmaia disse...

ÓBVIAMENTE OBRIGATÓRIAS ,CARO CARLOS CORDEIRO.
DADA A QUALIFICAÇÃO DOS HIPOTÉTICOS DOCENTES A CERTEZA DE
UM TRABALHO QUALIFICADO É JÁ UM GARANTE A TER EM CONTA QUANTO AO SUCESSO...