sábado, 5 de fevereiro de 2011

Guiné 63/74 - P7725: Agenda cultural (106): Programa e Convite do 50.º Aniversário da Guerra do Ultramar (Liga dos Combatentes)


Programa e Convite do 50.º Aniversário da Guerra do Ultramar, no Museu do Combatente no Forte do Bom Sucesso (Belém)



Documento divulgado pelos serviços de marketing da Liga dos Combatentes (excertos:


Exmo/a Senhor/a
Apresentamos o programa da Liga dos Combatentes para a semana evocativa do 50.º Aniversário da Guerra do Ultramar e convidamos desde já a estar presente.


EVOCAÇÃO DO ESFORÇO DA NAÇÃO PORTUGUESA E DAS SUAS FORÇAS ARMADAS, NA GUERRA DO ULTRAMAR


50.º ANIVERSÁRIO DO INÍCIO DOS ACONTECIMENTOSPARTILHA DE MEMÓRIAS E HOMENAGEM A TODOS OS VIVOS, MORTOS E VÍTIMAS ENVOLVIDOS NA GUERRA


No âmbito das comemorações do Cinquentenário da Guerra do Ultramar, a Liga dos Combatentes juntamente com alguns parceiros, nomeadamente o Programa D. Afonso Henriques (ateliê de pintura do exército) e o Centro de Audiovisuais, inauguram a 11 de Fevereiro de 2011 três exposições subordinadas ao mesmo tema. No entanto, o 50.º Aniversário do Início da Guerra do Ultramar é também assinalado por um Ciclo de Conferências e o lançamento de um livro.

Durante a semana de 11 a 18 de Fevereiro de 2011, o Museu do Combatente no Forte do Bom Sucesso (junto à Torre de Belém) e a Liga dos Combatentes apresenta o seguinte Programa:



A semana evocativa do Esforço da Nação Portuguesa e das suas Forças Armadas na Guerra do Ultramar por parte da Liga dos Combatentes tem como principal intuito a aproximação dos Portugueses à sua História recente, através de uma dinâmica expositiva divulgadora do esforço e sacrifício dos milhares de militares portugueses que serviram durante o Conflito Ultramarino. (...).

Preço – a favor do programa “Liga Solidária” (o qual tem como objectivo a criação de Residências Assistidas para apoio aos Combatentes):
3€ (adultos)
2€ (crianças a partir dos 7 anos, reformados e grupos)
grátis (para sócios da Liga dos Combatentes e responsáveis de grupos em visitas guiadas)


Informações adicionais:


Exposição permanente com visitas diárias (aberto todos os dias, incluindo fins-de-semana e feriados).
Das 10:00 às 17:00


Local da exposição:


Museu do Combatente no Forte do Bom Sucesso (junto à Torre de Belém),
1400-038 Lisboa



Tel. 92 738 31 39


Visitar site: http://www.ligacombatentes.org.p/t


Nota de M.R.:

6 comentários:

Anónimo disse...

Como membro da Liga de Combatentes, solicitei informações à Liga dos Combatentes e ao núcleo onde estou inscrito como sócio, o porqê desta informação privilegiada.

A um acérrimo defensor da "Guerra Militarmente Perdida na Guiné".

Parece que anda tudo destraído ou estamos todos a brincar com coisas sérias.

Que haja acessos preveligiados a determinadas Fundações acredito que seja natural. Quanto à Liga de Combatentes vem levantar problemas mais complexos.

Mário Fitas

JC Abreu dos Santos disse...

... do texto publicitário supra reproduzido, cito:
– «[...] homenagem a todos os combatentes que tombaram [...]».
Trata-se de refinada mentira: o referido Memorial Nacional, é a homenagem "Aos Combatentes do Ultramar". Ponto. Não é dedicado à memória dos que "tombaram"; nem à memória dos que "sobreviveram". Não se trata aqui de semântica, de opinião, mas sim de enquadramento enviezado (para não dizer mais). É "o" Memorial, Nacional, "Aos Combatentes do Ultramar". Ponto final! Parágrafo.

... mas, não querendo a verrina perspectiva dos promotores, ficar pela manipulação "dos mortos e suas famílias", dispara em todas as direcções com a seguinte esquerdina perspectiva de de politiquês-correcto, segundo a qual o Memorial Nacional aos Combatentes do Ultramar, é – imagine-se, e para cúmulo – «também símbolo do fim do Império Ultramarino Português»...
Aqui, já não se trata de mentira, sendo caso para questionar publicamente, se acaso o senhor sociólogo que tutela o ministério da Defesa Nacional – o qual detém a tutela pessoal da Liga dos Combatentes –, subscreve a afirmação de ser, um tal monumento nacional, um "símbolo do fim".

Concluo, manifestando o meu desagrado por verificar que – uma vez mais –, este sítio de internet dedicado à "partilha de memórias de veteranos que prestaram serviço militar na Guiné", acolhe tudo quanto lhe chegue.

Mais informo que, acto contínuo, vai este assunto ser apresentado à consideração do Chefe do Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas, com simultâneo conhecimento à entidade responsável pela panfletária manipulação supra transcrita.
--

Anónimo disse...

Parece, afinal, que se trata de deficiências, ao nível da divulgação, dos serviços da Liga dos Combatentes. O cartaz não fala em comemoração nem faz considerações sobre o significado do memorial nacional. Parece que tal se fica a dever à secção de "marketing" (é para o que aponta o endereço do e-mail), certamente de iniciativa do respectivo funcionário. Aliás, esta deficiência, em termos de rigor na informação, está também (salvo melhor opinião) presente no convite para a exposição "alusiva ao 50.º aniversário da evocação do esforço da nação portuguesa...". É evidente (para mim) que é um lapso, pois o que a Liga está a fazer é a evocação do 50.º aniversário do início dos acontecimentos, como, aliás, se lê no cartaz. e não o 50.º aniversário da evocação.
Tudo isto terá pouca importância. Importante é que as actividades evoquem, dignificando, "o esforço da Nação Portuguesa e das suas Forças Armadas na Guerra do Ultramar".
Um abraço,
Carlos Cordeiro

Luís Graça disse...

Já não é a 1ª vez que os nossos leitores nos chamam a atenção para "dislates" dos serviços de marketing da Liga dos Combatentes, que têm a obrigação de gerir com tacto, equilíbrio, profissionalismo e rigor as comunicações da instituição, tutelada pelo Ministério Nacional da Defesa...

O nosso blogue não é nem pretende ser nenhuma extensão da Liga. Este poste foi refeito, reeditado, dando o seu a seu dono. O nosso blogue está aberto à divulgação de iniciativas como esta, mas temos sempre de garantir a nossa "independência" e "pluralismo" em relação às diversas instituições e associações, bem como às diversas leituras dos conflitos em que estivemos envolvidos em África, nos anos 60/70...

É evidente que estamos, em princípio, de boa fé, em relação à documentação que os nossos leitores (incluindo amigos, camaradas e camarigos) nos mandam, para conhecimento e/ou pedido de publicação, nomeadamente para a chamada "agenda cultural" (exposições, lançamentos de livros, encontros, debates, etc.).

Recorde-se que, de acordo com o nosso estatuto editorial, "somos independentes do Estado, dos partidos políticos e das associações da sociedade civil que de uma maneira ou de outra possam representar e defender os direitos e os interesses dos ex-combatentes portugueses (ou guineenses)"...

Um Alfa Bravo. Os editores

JC Abreu dos Santos disse...

Ao Luís Graça, e demais editores, felicito pelos devidos
esclarecimentos aqui prestados.
Cpts,
Abreu dos Santos

Anónimo disse...

Companheiro e amigo Luís:
Para quem nunca fez nada pelos combatentes é, no
mínimo, abusiva esta intervenção.
Já fui sócio e saí.
Estou com a tua posição.
CMS 68/69 - Mansambo