sexta-feira, 8 de junho de 2018

Guiné 61/74 - P18725: In Memoriam (315): Arquitecto e Urbanista Luís Vassalo Rosa (1935-2018), ex-Cap Mil. CMDT da CART 1661 (Guiné, 1967)

IN MEMORIAM

LUÍS VASSALO ROSA, ARQUITECTO E URBANISTA, EX-CAP MIL, CMDT DA CART 1661 (GUINÉ, 1967)

São Pedro de Moel > 2010 > Convívio da CART 1661 e Pel Caç Nat 54 > O ex-Cap Mil Luís Vassalo Rosa


Notícia inserta no DN online de hoje, aqui reproduzida com a devida vénia:

Tinha 83 anos. A morte do urbanista Luís Vassalo Rosa, na quinta-feira, foi comunicada pela Associação Portuguesa de Urbanistas. O atual provedor da Arquitetura, função que desempenhava desde 2011, e Grande Oficial da Ordem de Mérito, foi o responsável pelo Plano de Urbanização, coordenação e gestão urbanística da zona de intervenção da Expo'98, a que se juntariam nomes como o do arquiteto Manuel Salgado.

Em 1975 recebeu o Prémio Valmor, enquanto coautor da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa, assinada por Nuno Portas e Nuno Teotónio Pereira. Foi seu também o Primeiro Prémio nos Concursos para a Nova Sé Catedral de Bragança, Novos Tribunais de Monsanto e Recuperação do Palácio do Alvito de Lisboa.

Luís Vassalo Rosa foi assessor do Secretário de Estado da Habitação e vogal da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Lisboa após o 25 de abril.

Formado na Escola de Belas-Artes de Lisboa, o arquiteto fez ainda especialização em Planeamento Urbanístico na Universidade de Sussex e estágios em Espanha, França, Inglaterra, República Federal Alemã e Estados Unidos da América, lê-se no site da Ordem dos Arquitetos.

Numa recente entrevista à Rádio Renascença, por ocasião dos 20 anos da EXPO'98, Vassalo Rosa mostrou o seu desagrado pelo nome Parque das Nações, a área urbana cuja coordenação do plano urbanístico assinou: "O tema eram os oceanos, razão pela qual eu acho que devia ser Bairro dos Oceanos ou então deixassem lá estar Expo 98. Nunca Parque das Nações, que é um desastre."

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Em 12 de Agosto de 2017, no Poste 17666[1], escrevia Mário Beja Santos:

Luís Vassalo Rosa é nome proeminente da arquitetura portuguesa da segunda metade do século XX, tem trabalho reconhecido por colegas de ofício e amigos como Fernando Peres, Armando Lucena, Maurício de Vasconcelos, Raul Chorão Ramalho, Nuno Teotónio Pereira, Manuel Tainha, entre outros. 
Começou a carreira profissional em Pangim, Goa, será capitão de artilharia na Guiné, em 1966, virá evacuado depois de contrair tuberculose. 
A sua obra mais importante será a Sé de Bragança, Catedral de Nossa Senhora Rainha. A Câmara Municipal de Almada dedicou-lhe na Casa da Cerca, entre finais de 2007 e Março de 2008 uma exposição a pretexto de ter recebido o Prémio Municipal de Arquitetura Cidade de Almada, a exposição permitia ao visitante acompanhar o percurso desde o seu primeiro projeto, o Jardim-Escola João de Deus, em Torres Novas, de 1957, até ao estudo para a cidade desportiva de Sines, em 2007. 

Pelo caminho, as suas diversificadas intervenções no plano de urbanização de Chelas, no plano integrado de Almada - Monte da Caparica, no estudo preliminar para a recuperação e valorização conjunta do Castelo de Almourol e da Igreja de Nossa Senhora do Loreto em Vila Nova da Barquinha, o Palácio da Justiça de Setúbal, a recuperação do Palácio do Alvito, Plano Diretor Municipal de Salvaterra de Magos, Marina de Portimão, e muito mais.

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À família enlutada, a tertúlia deste Blogue apresenta as mais sentidas condolências.

CV
Co-editor
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Notas do editor

[1] - Vd. poste de 12 de Agosto de 2017 > Guiné 61/74 - P17666: (In)citações (110): À procura de… Luís Vassalo Rosa, arquiteto e comandante da CART 1661 (Mário Beja Santos)

Último poste da série de 2 de maio de 2018 > Guiné 61/74 - P18593: In Memoriam (314): Luís Encarnação (1948-2018), ex-Fur Mil Cav, MA, CCAV 2748 (Canquelifá, 1970/72). O funeral é hoje, em Barcarena, às 15 horas. Entra, a título póstumo, para a Tabanca Grande, sob o n.º 773

3 comentários:

José Marcelino Martins disse...

Condolências

admor disse...

Que descanse em paz.

Anónimo disse...

Que descanse em paz.
BS