Paisagem para lá do Sabor
1. Mensagem do nosso camarada Francisco Baptista (ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 2616/BCAÇ 2892 (Buba, 1970/71) e CART 2732 (Mansabá, 1971/72), autor do livro "Brunhoso, Era o Tempo das Segadas - Na Guiné, o Capim Ardia", com data de 4 de Novembro de 2020, desta feita com uma memória de Remondes:
REMONDES
Nesse tempo, já fartos de conhecermos todos os caminhos e limites da nossa aldeia, as terras próximas eram mundos desconhecidos a explorar. Dado que Brunhoso estava situado num baixio, início de dois vales, que nos meses de chuva alimentavam dois ribeiros caudalosos que levavam muita água ao rio Sabor, nenhuma das cinco terras em redor se conseguia avistar. Desde tenra idade ouvia falar delas frequentemente aos mais velhos, por vezes passavam mesmo lá por casa parentes que viviam nelas, sobretudo primas próximas ou afastadas da minha mãe (Paradela e Soutelo) e outros primos mais afastados do meu pai (Remondes e Castro Vicente). Havia uma amizade genuína entre eles que se manifestava em cumprimentos calorosos e na oferta das melhores primícias do ano, figos, maçãs, peras, melões de quem vinha e dos melhores acepipes da casa para os visitantes, alheira, chouriça, salpicão, etc.. Gostava dessa atmosfera de afecto que tanto podia surgir num dia de festa, como noutro dia qualquer do ano. Por este e por outros motivos, a minha infância e adolescência ficou para sempre ligado a essas terras tão próximas da minha. Dentre todas a mais próxima, era Remondes, que deve a sua notoriedade à Ponte de Remondes, conhecida em todo o Norte, pela sua beleza e utilidade, agora submersa pelo lago formado pela Barragem do Sabor.
A velha Ponte de Remondes, agora afundada pela Barragem do Sabor.
Saindo de Brunhoso, a norte, pela Malhada, seguimos pela Faceira, Francos, onde há muita água e havia muitas hortas, depois o Sobreirinho, com um quilómetro de caminho plano, ladeado de grandes sobreiros. A entrada mais próxima e directa leva-nos ao cimo da povoação perto da escola primária, no fundo das eiras. Eiras que havia em quase todas as aldeias do Planalto, eram grandes espaços comunitários onde se malhava o trigo, o centeio e outros cereais. Fora do tempo das colheitas, sobretudo na Primavera, eram um enorme prado verde, para onde os moradores, geralmente os que não tinham lameiros ou regadas, levavam os burros, mulas, e vitelos a pastar.
Sobreirinho (antes de Remondes)
Eiras de Remondes
Castro Vicente atrás do horizonte
Um pouco abaixo começava uma rua larga que percorre quase toda a aldeia com uma curva muito pronunciada quase a meio, todas as outras ruas menores e mais estreitas, convergem para essa. Como todas as aldeias do concelho tem uma igreja matriz, com uma arquitectura semelhante, construída ou restaurada no século dezoito ou dezanove.
As eiras e a igreja, além das ruas, pracetas e tavernas eram os únicos espaços públicos das aldeias do interior.
As Casas do Povo ou da Junta da Freguesia são, na sua maioria, já construídas no tempo da democracia com dinheiros da Comunidade Europeia.
A estratificação social era idêntica à de Brunhoso, muitos com pequenas courelas a trabalhar para três casas grandes de lavoura. Havia ainda dez a quinze lavradores a cultivar e a fazer as colheitas das suas próprias terras, pagando também algumas jeiras quando necessário. Gente simples, com carácter, trabalhadora, parecendo rude, era muito leal e franca, pouco cuidada no trajar e no aprumo, mais os homens. Bastante parecidos com a gente da minha terra embora a mim me tenha parecido sempre que era gente mais antiga, (do tempo dos lusitanos, dos visigodos?) como se há séculos não houvesse povos invasores, apesar da Ponte estar a cinco quilómetros. De garoto ia lá muitas vezes fazer certos trabalhos, como por exemplo com uma burra carregada de sacos de grão trigo ou centeio à moagem do senhor Esperança, voltando depois com ela carregada de farinha.
Era frequente as mulheres ou os homens perguntarem-me: Oh rapaz, de quem és filho? Do senhor Emídio, respondia eu. Filho do Emídio! Então somos parentes, respondiam-me quase sempre.
Gostava do tratamento familiar que davam ao meu pai, já que ele em Brunhoso era quase sempre tratado por senhor. No tratamento entre as gentes, Remondes pareceu-me a terra mais democrática que já conheci. Entre todos, rapazes ou adultos, não havia senhores, vocês ou vocemecês, era tu cá, tu lá, a fórmula mais simplificada de comunicar. Os meus avós paternos, mais tarde vim a saber, tinham ascendentes de lá, por esse motivo e pelo que me diziam os remondeses, a partir de certa idade comecei a considerar todos os naturais de Remondes como meus parentes, ainda assim os considero. Havia os Gaspares, os Pojos, os Alves, os Mendes, os Varizos e outros. Sobre os Baptistas de uma terra e outra há dúvidas, que a genealogia estudada por alguns ainda não esclareceu.
Os naturais de uma terra e outra entendiam-se na bem, "falavam a mesma língua", com ligeiras divergências no sotaque, os de Remondes num tom mais cerrado. Tinham gostos semelhantes, gostavam de estar nas praças a conversar e a praticar jogos tradicionais ou nas tabernas a jogar a sueca e o chincalhão (jogo de cartas proíbido) a copos de vinho ou simplesmente a falar e a beber.
A festa anual era em honra de Santa Sinforosa (o povo dizia Sinfrósia), santa e mártir antiga, dos primeiros tempos do cristianismo, tempos difíceis, de tantos santos e mártires com os quais a Igreja Católica encheu os altares das catedrais românicas, góticas e igrejas, com as suas imagens de madeira, de pedra, de barro. Bárbara, filha de Dióscoro, um pai pagão, santa festejada em Brunhoso é dessa fornada.
Faziam grandes arraiais muito alegres que juntavam muita gente a assistir ou a dançar ao som da música da banda filarmónica ou dos conjuntos musicais que começaram a aparecer por lá na década de setenta.
Além dos vizinhos de Brunhoso, de Soutelo e doutras terras próximas, a Ponte de Remondes que facilitava a comunicação entre as margens do rio Sabor, trazia muitos jovens e mais velhos de Castro Vicente, dos Porrais de Lagoa e de outras terras. Um ano apercebi-me que aquela mistura de rapazes e raparigas de várias terras dava outra animação e colorido ao baile do arraial, na praça entre a Igreja Matriz e a Capela de Santa Sinforosa.
O sagrado e o profano conviviam em harmonia nessa terra de mulheres piedosas, de raparigas divertidas de rapazes e homens folgazões para relaxar e compensar um pouco mais um ano de trabalho duro.
Entre os rapazes de Brunhoso e Remondes nunca conheci as picardias e rivalidades, frequentes entre povoações próximas, muitas vezes causadas pela conquista de namoradas em terra alheia. Tanto os de uma povoação como os da outra sempre toleraram os namoros e casamentos mistos.
Havia também os bailes privados em casa do Senhor Cristino que tinha três netas para casar. O Senhor Cristino era um "brasileiro", educado, distinto no falar e no vestir que em festas ou em alguns domingos à tarde organizava uns bailes, onde eu apesar de bastante novo fui algumas vezes convidado pelo meu irmão mais velho. Além das moças da casa havia ainda mais três ou quatro amigas da terra. As três irmãs sendo embora simpáticas, educadas e elegantes, não casaram com nenhum daqueles rapazes, talvez por causa dessa elegância que não se coadunaria com os gostos desses jovens lavradores que gostariam delas um pouco mais sadias e com curvas mais acentuadas. Entre as amigas havia uma vizinha simpática e bem torneada que viria a casar com esse meu irmão.
Uma noite, depois do jantar, pediu-me para ir com ele a Remondes pedir a mão da namorada aos pais. Entretanto apareceu um primo que tinha um trator e fomos lá os três. Quando entrámos na casa dela, depois dos cumprimentos habituais, o meu irmão disse ao pai qual a missão que nos tinha levado lá. O pai dela que conhecia bem o nosso, ainda eram parentes, a minha avó paterna era prima carnal da sogra dele, perguntou se o meu irmão tinha pedido ao nosso pai também, ele mentiu e disse que sim. O meu irmão já tinha vinte e três anos e não precisava da autorização paterna, mas entre os mais velhos era importante que houvesse acordo entre as famílias. A dona da casa trouxe para a mesa salpicão, linguiça, azeitonas e vinho, e nós por cortesia e porque a qualidade dos produtos nos agradava também, não nos fizemos rogados.
Os meus pais aceitaram bem a ideia pois a noiva era filha de lavradores honrados, ainda parentes e com bastantes terrenos agrícolas.
Para se realizar o casamento, tiveram que pagar uma bula à Igreja por ainda serem primos embora afastados. Casaram na Igreja de Remondes, teria que ser na terra da noiva, a cinquenta metros da casa dela, onde foi o almoço, bem servido e animado.
No domingo seguinte houve a torna-boda em Brunhoso, em casa dos meus pais, igualmente com um bom almoço.
Os noivos tiveram que pagar o vinho aos rapazes de uma terra e da outra, para não serem chocalhados, de uma forma barulhenta durante a noite.
Igreja de Remondes
As hormonas masculinas e femininas há longos anos, falando só da minha família, eram trocadas entre uma terra e outra, pelo menos desde os nossos trisavós.
Da ascendência antiga da minha bisavó Variz teremos herdado os sobreiros da Relva, perto da Ponte de Remondes e os dois sobreirais do Azinhal, mais a sul, a um quilómetro do Sabor, encravados na grande mata de sobreiros e oliveiras do Aprígio um agiota que um dia arribou a Mogadouro, lá fez fortuna e comprou em Remondes uma grande área de sobreiros e oliveiras. A mulher, que lhe sobreviveu muitos anos, herdou-lhe os bens e o apelido "Aprigia" pelo mesmo carácter ambicioso.
Estes sobreirais, implantados no coração do domínio desta senhora, eram como setas a feri-la. O meu tio-avô e padrinho José Baptista que os herdou dos pais dele, foi sujeito a todo o tipo de pressões e manobras para lhos vender. A tudo resistiu, não permitindo que esses sobreiros passassem a ter outra marca que não a da família dele. A velha Aprígia morreu e foi para o céu ou para os infernos, com esses dois espinhos cravados no coração. O meu padrinho, solteiro toda a vida, escolhendo os caminhos da liberdade que mais gostava, para mim era um santo, com os pecados que todos os santos admitem ter, se não forem hipócritas, morreu aos sessenta e nove anos, bem comido e bem bebido, na noite do arraial da festa da Senhora do Caminho, em Mogadouro. Se Deus existe, peço-lhe que o trate bem lá em cima, onde se diz que moram os Justos.
Fonte do Azinhal
Saindo do Azinhal, a cerca de um quilômetro a leste, era a Fonte do Junco, onde tínhamos mais sobreiros. Perto numa casa pequena, morava um casal de Remondes, simpático, sem filhos, cuidavam duma pequena horta e de algumas oliveiras. Ela, a tia Laurinda, teria outras actividades caseiras, e ele, o Zé Bento, caçava muito, clandestinamente. Ela gostava de falar, não admira, a solidão era muita, dizia-me que ainda era prima da minha mãe, eu ficava contente já que seria a única familiar da minha mãe nessa terra, onde o meu pai tinha tantos parentes. Gostava deles também porque eles realizavam um ideal de isolamento, com o céu imenso e a terra a perder de vista, como companhia.
Na Fonte do Junco havia mais dois sobreirais nossos, presumivelmente da mesma herança remondesa. Quando eu era um adolescente imberbe, o transporte dessa cortiça era feito com carros de vacas ou bois e seguia o caminho de Remondes, por ser mais suave e menos difícil para os animais. Esse caminho só já perto de Remondes é que derivava para Brunhoso. Eu sentia muito orgulho em "tocar" um desses carros de vacas, com cortiça, sobretudo quando ela era do sobreiral da fonte do Azinhal, com cortiça da melhor qualidade, tábuas largas, fechadas, sem poros visíveis.
Nas povoações mais próximas do vale do rio Sabor, a pedra predominante, quase a única, era a de xisto. Haverá uma explicação em termos geológicos que o meu pouco saber nesta matéria não me permite dar. Era com essa pedra que as povoações faziam as casas, os muros e todo o tipo de construções. Apesar de existirem grandes aglomerados dessa rocha, grande penedos e fragas de xisto, a sua constituição por camadas com linhas de fragmentação irregulares, não permitia cortar grandes blocos com simetria como noutras rochas, como o mármore, o granito ou o basalto com outra consistência.
Para construir as várias entradas, portas, portões e janelas e dar consistência à obra, viam-se obrigados a comprar granito que encontravam em terras do vale do rio Douro, na direcção de Miranda.
Nesse tempo havia bons pedreiros em Brunhoso, Remondes e todas as outras aldeias, era uma arte que se cultivava. Do passado dos três séculos anteriores essa arte na sua melhor perfeição nota-se ainda nas grandes curraladas, já que não levavam nenhum revestimento de cal. As casas, apesar de a maioria serem construídas com paredes de um metro ou mais de largura, no geral levavam cal, talvez para as isolar mais do frio e do calor, muito excessivos nesse tempo. A arte milenar de pedreiro foi-se perdendo nos tempos modernos, com a construção dos prédios em tijolo e cimento armado. Porém em Remondes houve um grupo de pedreiros habilidosos que continuaram a construir com pedras de xisto na terra deles e noutras para onde eram chamados, inclusivé para lá da fronteira.
Parede de xisto em Remondes
A agricultura de Remondes tal como a de Brunhoso, com as mesmas características de terrenos, era de cereais na zona do planalto, de oliveiras na encosta do Sabor, hortas perto da povoação e sobreiros bastantes, um pouco por toda a área. Nunca abandonaram as oliveiras, mesmo as da encosta do rio, com a ajuda ou não de máquinas modernas e continuam a tratar os campos próximos ou longe da aldeia com culturas antigas ou novas plantações. A emigração clandestina que foi um choque em muitas terras do interior, por ter arrastado consigo quase todos os trabalhadores, em Remondes começou mais tarde, foi gradual e começaram para ir para Espanha, que sendo mais perto dava possibilidades de virem mais vezes à aldeia ver as famílias e tratar das culturas. No geral os terrenos para venda em Remondes têm continuado a ser muito valorizados.
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Notas do editor:
Poste anterior de 5 de novembro de 2020 > Guiné 61/74 - P21518: Os nossos seres, saberes e lazeres (418): O Rio Sabor da minha juventude e o de hoje (Francisco Baptista, ex-Alf Mil Inf)
Último poste da série de 14 DE NOVEMBRO DE 2020 > Guiné 61/74 - P21542: Os nossos seres, saberes e lazeres (422): Na RDA, em fevereiro de 1987 (3) (Mário Beja Santos)
14 comentários:
Um novo, sereno e bonito texto de Francisco Baptista. Parabéns!
Armando Tavares da Silva
Olhando o nosso Portugal à distância de continentes com ,nas palavras de Eça de Queiroz,os “telescópios da alma”,os teus textos dão sempre mais valia à “viagem”.
Muitos têm perguntado como é possível viver-se dois mil quilómetros ao norte da “civilização”,já bem dentro do Círculo Polar Árctico e,para mais, com o vizinho mais próximo a 297 quilómetros da porta da minha casa?
Mas, longe de ser punição é um....privilégio!
Julgo que o compreendes ao ler no teu texto:
“Gostava deles também porque eles realizavam um ideal de isolamento,com o céu imenso e a terra a perder de vista,como companhia “.
Um grande abraço do J.Belo
O J. Belo já disse qu viver no Circulo Polar Artico é um privilégio e com o vizinho mais próximo a 297 km, em principio penso eu tem que se ter uma ótima despensa mas uma das minhas interrogações é a saúde no caso de um problema de saúde, como é?
Caro José Colaço.
A dar-se ao trabalho de procurar o poste - P14228: Da Suécia com saudade (48): (sobre)viver na Laponia
lá encontrará descrito em detalhe o necessário para se viver com moderno conforto nos 40 graus negativos e quatro meses sem luz solar dos nossos invernos.
(Alimentação incluída).
Quanto aos sempre possíveis problemas de saúde,um bem organizado e funcional serviço de helicópteros-ambulância proporciona evacuações rápidas para os hospitais locais.
Sem dúvida isolamento extremo mas,apoiado pelas infra-estruturas....escandinavas!
Um abraço.
J.Belo
Muito agradeço o avivo de memória sobre o P14228 Como se costuma dizer a idade não perdoa. Abraço
Caro Camarada e Amigo José Colaço
Enquanto ainda nos *lembramos do que esquecemos* as coisas não vão mal.
Pior quando não *recordamos o que esquecemos*.
Um abraço
Muito obrigado caro Professor Armando Tavares da Silva, apreciei muito o seu comentário. Eu que não passo de um camponês e escrevinhador que querendo ser genuíno, não deixarei de ser ingénuo. Gostaria de ser como a maçã de uma árvore alta e velha que se desprende porque tem bicho, não está poluída é saudável.
Muita saúde. Um abraço
Francisco Baptista
Quando era garoto o meu pai mandava-me por vezes , algumas noites de verão, com o meu irmão mais velho a guardar os melões na horte de Lamas, que ficava a pouco mais de um quilómetro da aldeia mas fora da vista dela. De início gostava de ir para vencer os meus medos. Foi dessa forma que me fui descobrindo árvores que na noite me pareciam os cavaleiros inimigos do D.Quixote de La Mancha, que eu ainda não tinha lido. Em anos seguintes fui para um outro terreno mais próximo de casa , guardar melões , sem que me mandassem. Ia só, gostava de ir, ainda retenho na memória a paz e liberdade que sentia e a visão magnífica de milhões de estrelas a brilhar por cima de mim. Dormia bem, embalado por esse ambiente, entretanto vinham os ciganos e roubavam alguns melões. Passados alguns anos um deles disse-me.
Caro amigo, eu sei bem porque tu gostas tanto da tua Lapónia:
Grande abraço.
Francisco, quando apresentaste o teu último livro ainda me passou pela cabeça que também seria o único. Agora, dando a mão à palmatória, entendo que vai haver outro. Força. Estes últimos textos são ótimos e darão, sem dúvida outro livro.
Abraço.
Fernando
Muito obrigado Fernando, tu és um desses amigos que todos os homens gostariam de ter.
Um grande abraço
Francisco Baptista
Muito obrigado Fernando, tu és um desses amigos que todos os homens gostariam de ter.
Um grande abraço
Francisco Baptista
Amigo Francisco Baptista,
Apreciei o texto que o teu coração escreveu. Ainda não perdi a oportunidade de visitar a tua terra. Bem sabes que me liga a ela.
Abraço transatlântico.
Muito obrigado amigo e camarada José Câmara, embora não tenhas assinado o comentário anterior, todos sabemos que é teu, pois traz o teu selo, esse grande abraço transatlântico.
Vem a Brunhoso quando quiseres e puderes, eu gostaria muito, como de certeza também o meu primo Francisco Magalhães e o Joaquim Fermento. O meu compadre Francisco Caseiro tenho a certeza que também comparecia. Aparece. Muito obrigado por tudo.
Um grande abraço
Francisco Baptista
Francisco Baptista,
Obrigado pela chamada de atenção sobre a assinatura, falta dela, no meu comentário anterior.
Guard-me um livro. Haverá forma de o fazer chegar até mim.
Abraço transatlântico.
José Câmara
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