Quinta Senhora da Graça > Grande Encontro de rapazes de Mampatá
Hoje encontramo-nos aqui, neste lugar próprio de emoções amizades eternas.
É a Quinta da Senhora da Graça, morança de um dos rapazes de Mampatá.
Quisemo-nos rever e revisitar sítios e momentos de trabalhos dolorosos mas também de horas de rapaziadas nos intervalos da guerra.
Estiveram o Miranda Lopes, o Polónia, o Zé Pedro, o Farinha, o anfitrião Zé Manel, e eu próprio, todos da primeira fornada de Mampatá. E ainda o grande combatente de Mampatá, de uma fornada anterior, Cancela.
Fez-nos bem este este dia na capital do Douro, no meio de paisagens deslumbrantes. Alguns não se viam há mais de quarenta anos, mas olharam-se como se a idade não tivesse passado por eles.
Um grande abraço para todos os combatentes.
António Carvalho
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Nota do editor
Último post da série de 28 de Maio de 2024 > Guiné 61/74 - P25572: Convívios (999): "Bambadinquenses" de 1968/71 (CCS/BCAÇ 2852, CCAÇ 12) reuniram-se no passado dia 25, em Vila Nogueira de Azeitão
Fez-nos bem este este dia na capital do Douro, no meio de paisagens deslumbrantes. Alguns não se viam há mais de quarenta anos, mas olharam-se como se a idade não tivesse passado por eles.
Um grande abraço para todos os combatentes.
António Carvalho
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Nota do editor
Último post da série de 28 de Maio de 2024 > Guiné 61/74 - P25572: Convívios (999): "Bambadinquenses" de 1968/71 (CCS/BCAÇ 2852, CCAÇ 12) reuniram-se no passado dia 25, em Vila Nogueira de Azeitão
7 comentários:
Cheguei a casa consolado. Um dos que ali estiveram, o Farinha, já o não via há muito tempo. Nas ausências do Capitão era ele o comandante daqueles 150 exilados. Outro dos presentes, o Miranda Lopes, já não via o Farinha desde há 50 anos. Evocaram-se desgraças e episódios engraçados. Há dias que valem bem o que neles investimos, porque o saldo, neste caso, não se regista em algarismos, mas numa enorme felicidade. Lembrei o Farinha, do dia em que me queriam cortar as férias, não me lembro do motivo invocado, e foi ele que me tirou do desassossego garantindo-me que quem mandava era ele. Agradeço ao camarada anfitrião Zé Manel da Régua, grande amigo do peito, por nos ter deixado fazer da sua casa um sítio de afectos, à sua esposa Luísa o trabalho de nos aturar.
Carvalho de Mampatá
António, é um "porto de abrigo", a Quinta da Sra. da Graça, que o Zé Manuel e a Luisa cuidam com tanto esmero, amor e sentido de hospititalidade. Um abraço fraterno para este casal, amigo de ambos. Luis
Não sei se o vocábulo "rapaziadas" tem um significado, na tua região, que me escape... Mas gostei de o ler no teu texto.. .Não é muito frequente, no sul, o seu uso no plural... "Coisas de rapazes", diferente de "raparigadas" (coisas de raparigas), vocábulo que não está grafado ou dicionarizado (mas se calhar devia estar)...
rapaziadas
A forma rapaziadas é [feminino plural de rapaziada].
rapaziada
(ra·pa·zi·a·da)
nome feminino
1. Grupo ou reunião de rapazes. = RAPAZIO
2. Grupo composto de rapazes e raparigas. = JUVENTUDE, MOCIDADE
3. Acto ou dito disparatado, irreflectido. = ESTROINICE, RAPAZICE
"rapaziadas", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2024, https://dicionario.priberam.org/rapaziadas.
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raparigada
(ra·pa·ri·ga·da)
nome feminino
[Informal] Grupo ou reunião de raparigas. = RAPARIGAGEM
etimologia origem etimológica: rapariga + -ada.
"raparigada", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2024, https://dicionario.priberam.org/raparigada.
Nesse excesso da natureza, nada melhor que um encontro de amigos à volta de uma mesa em que as pernas são duas pipas. Um abraço a todos esses meus vizinhos de Mampatá. Nestes encontros é sempre conveniente ter por perto alguém que faz, às vezes, de enfermeiro.
Grande abraço.
Joaquim Costa, do Cumbijã.
É sempre com um enorme prazer
e saudade que me encontro com estes "piriquitos"
e então o local do encontro é edilico,e os anfintriões
de uma simpatia extrema.....O Zé Manel e a Luisa.O meu obrigado pelo convite
do meu grande amigo Carvalho....A velhice continua a ser um posto...
António Carvalho
O Zé Pedro é um colega meu da Escola Agrícola de Santarem??
Abraços
Paulo Santiago.
Eu sei, confirmou-me ele, quando lhe falei de ti na Régua. Por coincidência, a Dulce, mulher do Zé Pedro dos obuses, tem o mesmo curso que frequentou com o Miranda Lopes da minha companhia.
Um grande abraço para ti.
Carvalho de Mampatá
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