Foto nº 1 > Metralhadora Breda m/938, de calibre 12.7 [De origem italiana, foi adotada como metralhadora pesada padrão do Exército Português em 1938; usava carregadores ("lâminas") de 20 munições, em vez de fita; tinha um alcance efetivo de 400 metros; no chão vê-se a "capa" que protegia a metralhadora, feita de fibra de amianto, um material comprovadamente cancerígeno...].
Foto nº 2 > O precário e tosco "abrigo" da Breda.... De resto, tudo aqui era tosco e precário: pro exemplo, não havia instalações sanitárias...
Foto nº 2 A > Junto ao arame farpado, os "tugas" jogam à bola... O destacamento não estava armadilhado à volta, assegura-nos o comandante.. Mas, ao fundo, à direita, depois de amplaida a foto, parece-nos ver, reconhecer ou adivinhar uma tabuleta com triângulo vermelho e os conhecidos dizeres "Perigo Minas!"... (Devia tratar-se de um placa quialquer, humorística, uma brincadeira da rapaziada, diz-me o Luís Mourato Oliveira, ao telefone)...
Foto nº 2 A > Junto ao arame farpado, os "tugas" jogam à bola... O destacamento não estava armadilhado à volta, assegura-nos o comandante.. Mas, ao fundo, à direita, depois de amplaida a foto, parece-nos ver, reconhecer ou adivinhar uma tabuleta com triângulo vermelho e os conhecidos dizeres "Perigo Minas!"... (Devia tratar-se de um placa quialquer, humorística, uma brincadeira da rapaziada, diz-me o Luís Mourato Oliveira, ao telefone)...
Foto nº 3 > O impacto de uma granada de morteiro do IN no capim, nas imediações do destacamento. (A partir de janeiro, o capim começava a abater e a secar, e tanto as NT como o IN procediam a queimadas...).
Foto nº 4 > Marcas, numa árvores, de uma flagelação ao destacamento, com morteiro 82. [Não sabemos em que data: aqui o capim ainda está verde; sabe-se que em 9/1/1974, às 16h45, houve uma flagelação, de 5 minutos, sem consequências. O Pel Caç Nat 52 respondeu com o morteiro 81. Em fevereiro de 1974, no dia 25, às 13h55 houve outra fllagelação, de 12 m, por um grupo de 20 elementos, usando 3 bases de fogos, também sem consequências. O 20º Pel Art, do Xime (obus 10.5) deu apoio ao destacamento, o GEMIL do Enxalé foi no encalce dos atacantes].
Foto nº 5 > O furriel mil Santos
Fotop nº 6 > Os cozinheiros improvisados
Foto nº 7 > O Unimog 411, o popular "burrinho"
Foto nº 8 > Uma aula de condução
Foto nº 9 > Um aspeto geral do destacamento, visto de norte para sul
Foto nº 10 > O destacamento visto do ângulo oposto (de sul para norte)
Foto nº 11 > Uma embarcação , ao serviço das NT, vinda de Bissau, a caminho de Bambadinca, carregada de munições, foi destruída pelo PAIGC num ataque, no Rio Geba Estreito, possivelmente já em data posterior a março de 1974, quando o BCAÇ 4616/73 rendeu o BART 3873, no setor L1. Em geral, e depois que foi cionstruído o destacamento do Mato Cão, os ataques às embarcações eram efetuados mais a montante, em São Belchior, entre o Mato Cão e Finete. (O Luís Mourato Oliveira diz que este ataque terá sido logo no início de 1974,. mas nós não encontrámos qualquer referência a esta ação do IN na história do BART 3873, que termina em março,,,
Na foto, vê-se, de perfil, à esquerda, inspecionando os restos do barco, o comandante do Pel Caç Nat 52. Esta foto não foi, portanto, tirada por ele, e apesar da sua má qualidade tem interesse documental.
Foto nº 12 > Um patrulhamento ofensivo na véspera do Natal de 73, antes de emboscada (1) (Não sabemos a que emboscada se refere o autor das fotos).
Foto nº 12 > Um patrulhamento ofensivo na véspera do Natal de 73, antes de emboscada (1) (Não sabemos a que emboscada se refere o autor das fotos).
Foto nº 13 > Um patrulhamento ofensivo na véspera do Natal de 73, antes de emboscada (2). O alf mil Luís Mourato Olievira está no meio do grupo de gorro castanho, na cabeça.O grupo não chega a etr 30 elementos, que era composição nornal de um Gr Comb.
Guiné >Zona leste > Setor L1 (Bambadinca) > Mato Cão > Pel Caç Nat 52 (1973/74) > O nosso destacamento
Fotos (e legendas): © Luís Mourato Oliveira (2016). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].
1. Continuação da publicação do álbum fotográfico
do Luis Mourato Oliveira, nosso grãtabanqueiro, que foi alf mil da CCAÇ 4740 (Cufar, 1972/73) e do Pel Caç Nat 52 (Mato Cão e Missirá, 1973/74). (*)
do Luis Mourato Oliveira, nosso grãtabanqueiro, que foi alf mil da CCAÇ 4740 (Cufar, 1972/73) e do Pel Caç Nat 52 (Mato Cão e Missirá, 1973/74). (*)
O Luís Mourato Oliveira era de rendição individual... Veio de Cufar, no sul, região de Tombali, para o CIM de Bolama, por volta de julho de 1973, para fazer formação antes de ir comandanr o Pel Caç Nat 52, no setor L1, zona leste (Bambadinca), região de Bafatá.
É aí que ele irá terminar a sua comissão e extinguir o pelotão, em agosto de 1974, mas já em Missirá, depois do Pel Caç Nat 63 (ou o 54 ?) substituir o Pel Caç Nat 52 no Mato Cão. Em julho de 1973, era ainda o Pel Caç Nat 54 que estava a guarnecer o destacamento de Mato Cão, de acordo com a história da unidade (BART 3873, Bambadinca, 1972774).
Eis algumas fotos do tempo em que o alf mil Luís Mourato Oliveira passou no destacamento de Mato Cão, cuja principal missão era proteger as embarcações que circulavam no Rio Geba Estreito, entre o Xime e Bambadinca. Além do morteiro 81, o destacamento possu+ia uma metralhadora pesada Breda, e tinha a cobertura de artilharia, o 20º Pel Art do Xime (obus 10.5).
Sobre o Mato Cão, que era um lugar mítico, temos cerca de 70 referências... Pertencia ao subsetor do Xime. Por lá passaram diversos camaradas nossos, membros da Tabanca Grande... O Oliveira não foi o último... Foi, sim, o último comandante do Pel Caç Nat 52.
_____________
Nota do editor:
(*) Último poste da série > 7 de dezembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16808: Álbum fotográfico de Luís Mourato Oliveira, ex-alf mil, CCAÇ 4740 (Cufar, dez 72 / jul 73) e Pel Caç Nat 52 (Mato Cão e Missirá, jul 73 /ago 74) (5): o destacamento de Mato Cão - Parte I