sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Guiné 63/74 - P8994: Os nossos Seres, Saberes e Lazeres (35): Palavras de um senhor defunto, um livro de Mário Serra de Oliveira (2): Deâmbulo e Capítulo I

1. Continuando a apresentação do livro "Palavras de um senhor defunto",  de autoria do nosso camarada Mário Serra de Oliveira* (ex-1.º Cabo Escriturário, Bissau, 1967/68), publicamos hoje o "Deâmbulo" e o Capítulo I .


PALAVRAS DE UM SENHOR DEFUNTO

DEÂMBULO

Ao escrever estas linhas, não é minha intenção atirar p’ró meio da rua com algo indecente e desmoralizador!... É, minha intenção sim... desmascarar ‘o snobismo asfixiante’ de todos aqueles que, com a sua bazoquice e a sua pretensa exclusividade moralística... não parecendo aquilo que são, são... exactamente aquilo que são!... Ou seja!...

Um rufiado bando de hipócritas, disfarçados de detentores da ‘patente’ da moral enquanto que, ao mesmo tempo, fora da penumbra das quatro paredes da alcova conjugal, a sua apregoada moralidade... fica de luto. E, àqueles que, quiçá, me acusem de falta de moral, perguntar-lhes-ei simplesmente!... - Qual moral?... - A tua!?... - Ora... anda e caga lá nisso homem porque, cagar e andar faz bem à Senhora Moral !...

Mais a mais, e porque não tenho um pensamento restringido a ‘ver’ somente até onde alcança o ‘ôlho’ – o de verbo de ver e não o do verbo de cagar – prosseguirei porque...

(música de fado)
Tenho tosse no cabelo...
Dor de dentes no cachaço...
(bis – ambas linhas)
Amargam-me as sobrancelhas...
Não posso ver d'um braço!...
(bis – ambas linhas, elevando a voz na última)

Se pensas que eu penso em ti...
Se assim pensas, pensas mal...
Eu nunca pensei em ti...
Nem nunca pensarei em tal!...
Percebeste ou não percebeste?....
Se não percebeste, percebesses, porque...
Eu, quando não percebo, faço por perceber..
Que é p'rás outras pessoas perceberem
Que eu percebi!...
Percebeste?...


Mais... p´ra m'nha menina!...

‘Oh Minha cara menina...ou
Oh minha menina barata’!...

- Cá estou e cá me encontro!...
Sim!...
Porque, se cá não estivesse não me encontrava cá!...
Mas, como cá estou, é porque cá me encontro!...

Queria confessar-lhe, mas não confesso,
Que lhe tenho amor!...
Que não tenho, mas se tivesse tinha!...

E, se tivesse... até porque ‘sou um homem corajoso’...
Que não sou, mas se fosse era...
Já pensei ‘sete vezes e meia’...
Em deitar-me debaixo do comboio...
depois dele ter passado...
e... ainda o não fiz...
com medo que ele volte para trás!...
Que não voltava... mas se voltasse voltava!...

E, se voltasse, lá ia o Zé Papa-Xôxas acu-entradas,
com malas e bagagem, p'rá outra banda...p'ró pé dos anjinhos!

Fôsca-se!... Depois da ‘m´nha menina’!

******

“Quem escreveu estas linhas...
Num estilo tão moderno...
E, duma forma tão banal...
Foi, um ‘autor do inferno’...
Que é turista em Portugal!...
Será...
Homem? Demónio? ou Divino?...
Que importa?... É o destino!!!
E, outro tempo virá...
Em que ‘ELE’ escreverá...
Noutro estilo parecido!...
Que importa, ser ‘mal julgado’.
Se... O MAL é adorado...
E...‘ELE…Será esquecido?!...

******

Sou eu…
Serafim Salvado de Sá Sousa Santos Salsicheiro de Salsicha Sem sabor do Salpicão Salgado Safado do Silvedo da Silva Silvestre Saído Saindo Sofrendo Sujo de Sangue de Sua Mãe Serafina Sangrada Sofrida Sofrendo!...
E...
Não sabendo se vá ou s'fique...
Nem, s'fique ou s'vá...
Porque, s'lá vou, não fico aqui...
E, se aqui fico, não vou lá...

Agora... em homenagem ao defuntado Rei Constantino da Grécia, anti-constantissionalissimamente falando e refalando, sobre a mitologia Grega, da Grécia, e da ciência da batata frita ‘no óleo’... p’ró homem... que tenha uma boa leitura... com um bom ‘briol tinto’ à mistura!...

Peço, agora silêncio ou... então, vão tomar banho...
Mas, usem sabonetes Palmolive e...
...tirem a roupa, primeiro!...


Capítulo I

‘O defunto, antes de o ser’!

Nota: Permitam-me referir que, derivado à forma como me aproximo na redação destas linhas, penso ser oportuno referenciar que, a referência que faço aos ‘personagens-figuras’ principais de cada capitulo poderá estar dispersa por várias páginas, algumas vezes até já depois de outros capítulos, derivado à interligação que existe entre uns e outros, propositadamente na minha descrição destas linhas.

******

Continuando, com ‘o corpo’ da estória que, em parte, se baseia num pouco de ficção totalmente da minha autoria e, outra parte, englobando certos episódios reais aos quais tento dar, o melhor que sei, uma salpicadela de humor, às vezes um pouco salgado e, outras vezes, completamente insosso, permitam-me mencionar que, como refiro atrás, certas palavras aqui descritas são da autoria de um ‘senhor defunto antes de o ser’ pelo que, continuando com o relato e refraseamento de algumas dessas palavras, – já que muitas outras são da minha autoria - começo por pedir muita desculpa por não poder descrever melhor o estado ‘fisico-químico’ em que o nosso amigo defunto se encontrava na ocasião porque, isto já foi há muito tempo e, além disso, eu nunca tinha estado naquele estado!...

Vejamos!...
Quando vim para os EUA, comecei por morar em Washington DC, que aspira a ser um Estado mas que, o estado das coisas para que assim seja, estão num estado de impasse e que, dependendo do estado de espírito daqueles que, talvez, possam desimpactar o estado da aspiração, para que DC possa realmente vir a ser um Estado... o estado de tais decisões, estão no estado em que estão. Depois, fui morar para o Estado de Virgínia e, agora, moro no Estado de Maryland!...

Mas, uma coisa é certa!...
Nenhum destes Estados é parecido com o estado em que o defunto se encontrava que, como já disse na introdução, era num estado de ‘constantemente mudo e frio’. Além disso, uma coisa me irritou um tanto ou quanto – diria até, mais do que menos, e eu cá tenho as minhas razões, razoáveis de entender - foi quando perguntei ao defunto, e até por mais que uma vez, qual era o estado dele?...
Reparem só!...

Nem ‘xús nem mús’, assim como que não me conhecia!... Eu... que até ainda andei ‘a arrastar a asa’ a duas das três irmãs dele!...

No capítulo seguinte irei explicar melhor a situação referente a como e porquê, é que eu andei a arrastar a asa a duas das três irmãs do dito defunto, antes de o ser!... Por agora, somente refiro que uma delas era corcunda, e que até era mais bem parecida de cara do que as outras duas, pelo menos naquela ocasião, porque agora já não é, derivado a várias circunstâncias, entre as quais ‘não consta a de ela ter casado comigo’ o que significa e quer dizer que, eu não tenho nenhuma culpa das parecenças faciais dela – da corcunda – terem mudado, para mais ‘ugly’ ou feia, como se diz em Português!...

Bem, mas convém referir que, a razão ou razões que eu me virei para as outras duas irmãs do defunto e não para aquela que era ‘corcunda’ foi ou foram... as seguintes.

A primeira – foi até por uma espécie de acidente que irei tentar descrever mais adiante... e, a segunda - aconteceu então que, naquela ocasião, eu ainda estava bastante traumatizado por causa de um acontecimento ‘raríssimamente raro de acontecer’ - o que quer dizer que até acontecia mais amiúdo do que raramente – que foi o facto de, lá, na minha aldeia, chamada Alcaide, lá num sítio chamado perna-de-pau – e até podem lá ir confirmar, só que eu não pago a passagem – que é ‘ali, lá’ mesmo ao pé do cruzamento que dá para a calçadinha que, até ainda há bem pouco tempo, não tinha calçada alguma – o que quer dizer que agora já tem, graças a umas verbas vindas de Bruxelas - e para o chafariz seco, onde corre lá água molhada e bem fresquinha, constantemente, se não lhe cortarem o caudal!...

Esta palavra ‘Bruxelas’ penso que tem algo a ver com ‘Bruxas- Elas’!... Só que, creio eu, deve de ter levado um retoque à Francesa porque está ali, lá, mesmo ao lado da França, e fala-se lá o Francês!... Daí, porque eu digo o que digo, e não porque eu o saiba porque, se o soubesse, não hesitava em o afirmar!...

Ora, dizia eu que tinha lá acontecido um acontecimento rarissimamente raro de acontecer, lá no sítio chamado perna-de-pau que foi o facto de lá ter nascido um ser humano de sexo macho com parecenças faciais e físicas tal qual o pai e a mãe dele - a mãe do rapazote - e não a mãe do pai do rapazote!...

Sim, rapazote... porque, efectivamente, o tal ser humano de sexo macho, que lá tinha nascido naquele sítio da minha aldeia chamado perna-de-pau... de um rapazote se tratava!...

Portanto, ainda bastante surpreendido com a atitude do dito senhor defunto, talvez até mais difícil de compreender devido a que eu nunca tinha estado naquele estado, assim na mesma posição deitado de costas, durante tanto tempo e de ‘papo p’ró ar’, comecei a majicar, raciocinando com o raciocinio a toda a velocidade - mas parado (!) - à procura de encontrar uma explicação explicativa que explicasse porque é que ele, o defunto, não me ligava patavina!...

Bem, tem que se dizer, em abono da verdade e a favor do senhor defunto que, ele, emigrou muito cedo - viajou de manhã de manhãzinha, tão cedo, tão cedo que quase viajava antes da meia noite e, até, ainda eu mal ‘roía côdeas’, o que, sendo assim, porque assim foi, é muito natural que se não lembrasse de mim!...

Mas porr... eu era amigo da família dele, além de ter, como já disse, andado ‘a arrastar a asa’ a duas das três irmãs dele!...

Enfim, com uma certa ponderação, e usando uma certa forma de aproximação o mais próximo possível de me aproximar a entender a atitude do nosso amigo, pouco a pouco fui aceitando, um tanto ou quanto resignadamente surpreso - e, confesso que, até então, eu não sabia deste meu ponto fraco - porque, como já disse, eu era e sempre fui amigo da família dele!...

Assim, baseado nestes factos, sempre pensei que algum membro falante da família dele – porque, além das ditas três irmãs, também havia um irmão que não falava (era mudo) mas, que andava e que até nem estava como o defunto estava - lhe tivesse falado a meu respeito!...

Quer dizer!... Sim (!)... o irmão dele estava como o defunto estava mas, só parcialmente!...

Vejamos!...
Antes de o defunto estar no estado em que estava agora, ele falava e andava enquanto que o irmão dele, que era mudo, nunca falava nem mesmo antes, devido a que, a mudez veio agarrada a ele, logo à nascença e, portanto, agora o mudo não falava mas andava, ao contrário do defunto que nem andava nem falava!...

Espero que estejam a seguir o meu raciocínio!...

Ora, perante tal atitude do dito senhor defunto e de não haver nenhum membro falante da família dele que lhe tivesse falado a meu respeito, só me restou encaixar e dizer que... ‘jà é ter azar’!... E, ao dizer isto, lembrei-me logo ‘a propósito de ter azar’ se me lembrar, hei-de contar um episódio veredicto porque de facto aconteceu mesmo de verdade, e que até foi publicado no Jornal do Algarve, quando eu trabalhava como ‘waiter’ num restaurante em Montegordo, com uma sorte muito ‘magra’, aquando da lotaria do Natal do ano de... que agora, até nem me lembro de que ano foi mas, que foi no Natal foi... e que, logo que me lembre, contarei!... Se não me lembrar de contar, é porque me esqueci!...

Mas, voltando atrás, continuando para a frente com a estória do defunto, sempre pensei, como dizia eu antes, que algum membro da família dele tivesse tido a cortesia cortês, de lhe ter falado de mim ou mencionado o meu nome, antes dele estar no estado em que estava na ocasião!...

Enfim, parecia mesmo não ter sido o caso!...

Neste caso, ou o defunto estava mesmo, ou então, tinha tido um destes dias maus na ‘Bolsa de Valores’ que, muitas das vezes, não tem valor algum... ou, se calhar, quem sabe se - agora é que me veio *a cabeça – será que ele também foi naquela rasquela do Madoff... aquele ‘primo’ da D. Branca de Lisboa?!...

Acaso lembram-se dela?...

Para os leitores que não se lembrem ou desconheçam a estória da D. Branca, conhecida como a ‘Banqueira do Povo’... pois foi uma dita senhora que, actuando em Lisboa, fazia o mesmo ou algo semelhante que o ‘nosso’ amigo’ (?) Madoff fez em Nova York!...

Mas, sobre a mesma - D. Branca - continuarei mais tarde porque ‘esta coisa’ do defunto não me ligar ‘puto’, está-me aqui atravessada ‘no goto’ – mais própriamente dito, na ‘traqueia’ - e, como está quase na hora do ‘merlôt’, não quero ir beber nada com a ‘consciencia pesada’ deixando o defunto, assim sem mais nem menos, sem realmente poder ter a certeza, qual o estado dele!...

A minha irritação sobre a atitude dele foi diminuindo pouco a pouco, à medida que eu ia tentando justificar a sua atitude!...
A atitude do defunto, e não a atitude do leitor!...

Eu creio até que, esta ‘faceta’ de eu ir tentando entender melhor, o porquê da atitude dele de, aparentemente, não me ligar patavina, se deve ao efeito do meu pensamento já estar virado, pelo menos em parte, para o lado do ‘merlôt’ porque, até há quem diga que, quando uma pessoa tem um copito ou dois ‘já ingeridos’... fica com a ‘mente mais aguda’ e muito mais próxima da verdade!...

Por isso, esperem-me aí um pouco, que eu já volto!...zrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzrzr... desculpem lá esta demora mas, na verdade o que aconteceu foi que, até aqui, eu estava ‘a resmungar’ derivado a que não encontrava o ‘raio do saca-rolhas’ e, ao mesmo tempo que comecei a resmungar e a desconfiar da minha mulher que, se calhar, ela, mais uma vez tinha escondido o mesmo saca-rolhas, deu-me assim ‘como que um aperto na bexiga’ forçando-me a ir verter-águas no sítio destinado para o efeito!...

Depois, como estávamos no Inverno - quer dizer - quando iniciei o início destas linhas, era mais ou menos entre a linda Primavera – aquela que é florida e não a prima Vera com a cara cheia de ‘bexigas’ e algumas verrugas no pescoço – ia eu a dizer que, quando comecei a escrever estas linhas foi entre a Primavera e o Verão e, ao escrever as linhas referentes ao ‘merlôt’ e o ir verter-águas, já era Inverno!...

Aconteceu que, eu, aflito com o aperto na bexiga, tentando encontrar o que sabia existir, nunca me passou pela cabeça ir deparar com as dificuldades com que deparei, derivado a que - vejam só - tinha estreado nesse mesmo dia umas colãs novas, ‘novinhas em folha’ e, por ainda não estar bem familiarizado com as mesmas, tinha-as vestido ao contrário, com aquela ranhura, por onde se deve meter os dedos para extrair cá para fora o objecto que nos ajuda a verter-águas, para o lado o de trás!...

Quer dizer!... O verter-águas, era para o lado da frente mas, a ranhura, é que tinha ficado para o lado de trás!...

Nem imaginam pelo que passei, tentando encolher etc., e tal!... Tanto assim que, à cautela, já disse à minha mulher que abrisse uma outra ranhura o mais cedo possível, também no lado oposto, mais ou menos exactamente lá no local frontal ao outro, para evitar futuras situações semelhantes!...

Reparem!...
Até fiz uma coisa que, dizem que nunca se deve fazer, seja em que circunstância for porque - e isto é somente porque, ‘segundo dizem’ - e que é o seguinte... – ‘Seja o que seja, nunca se deve encolher, mesmo que esteja o Papa a... ouvir ou a ver!... Dizem que faz mal às tripas e que, por ricochete, pode fazer mal ao dono das mesmas!...

Enfim, lá me aliviei das águas e, por fim, ‘mia culpa, mia culpa’ porque, lá encontrei o malvado do saca-rolhas que, até tinha sido eu que o tinha deixado numa prateleira - onde não devia – quando procurava um livro para ler e, claro que, como quando estava a resmungar e a pensar que, se calhar tinha sido a minha mulher, que... mais uma vez o tinha escondido, resmunguei baixinho e pensei ainda muito mais baixo ‘para ela não ouvir o que eu estava a pensar’... guardei sigilo, e não disse nada à minha mulher sobre o que eu estava a pensar dela, antes!...

Daí, o reconhecimento de ‘mia-cu-cu-culpa!’...

Bem, depois de me aliviar das ‘águas’ e, após beber mais ou menos meio copito... de repente – quer dizer... não bebi o meio copito assim de repente porque, isso nunca se deve fazer com tal néctar mas, o que aconteceu foi que... de repente, veio-me uma ideia à cabeça - creio até que já era o efeito do ‘merlôt’(!) - confirmando a teoria do copito ou dois - lá para o local exacto para se usarem as faculdades pensativas, para pensar rápido e bem, assim como que acendendo-se uma luzinha cintilante, cintilando a ideia de que puxasse pelo meu livrinho de notas que, normalmente, até o trago no bolso traseiro, lá mesmo junto do mesmo lugar a que se refere o traseiro!...

Acontece que me tinha esquecido em casa - do livrinho de notas, e não do traseiro – e, por isso, voltei a casa, apanhei o livrinho e comecei a desfolhar página por página – folha por folha – e, de repente, após desfolhar umas quantas fôlhas, b-b-b-bingooooo!... Ali estava tudo escarrapachado, e até sublinhado indicativo de que, o defunto, antes de estar naquele estado, tinha estado no Estado de Utah, que é aquele Estado que até dizem, haver lá muitos homens Mórmons, uns até mais ‘mórmons’ que os outros mas, todos Mórmons!...

E, quando digo que dizem lá haver muitos homens Mórmons, é pelo facto de que eu nunca lá fui e nem faço planos de nunca ‘lá não ir’, o que quer dizer que, se calhar, algum dia lá irei porque, se fizesse planos de lá não ir nunca, não poderia ou devia de dizer... ‘não faço planos de nunca lá não ir’!...

Espero que compreendam!...

Dizia eu então que, muitas pessoas dizem haver lá no Utah, muitos homens Mórmons e, dizem até também que, são aqueles que até podem poder ter muitas mulheres... muitas das vezes sem realmente poderem poder ‘poder’!...

Ora... francamente falando, pensando com o pensamento de pensar a todo o gás, a pensar e a escrever para que fique escrito o que penso, um homem se puder ter realmente muitas mulheres, não precisa de ir para tão longe!...

Creio... eu!...

Sim.. sim!... Já sei que ‘lá é longe daqui mas perto de lá’!... Mas, o facto, é o facto de poderem ter muitas mulheres e, muitas das vezes sem poderem realmente poder poder. Quando não se pode poder, não se pode mesmo!...

Garantido...

E eu que o diga porque, só com uma, às vezes, mesmo que queira poder poder é o podes!... Por várias razões e ainda mais alguma!...

Não sei se é...
– Pelo ‘stress’ do dia a dia!...
– Pelas notícias da ‘Bolsa’!...
– Pelos anos de casado que, em 2010, lá vão 40 e tal!...
– Pelas ‘verdades’ verdadeiramente falsas dos políticos de lá, de cá e dos de cá-ca-rá-cá-cá!...
- Pela qualidade da bebida ingerida na véspera, em especial, quando vem cá de visita uma das três irmãs - não as do senhor defunto – da minha mulher, aquela que tem a mania que sabe fazer ‘cocktail’s’!...

- Por trazer no goto uma antiga garota, hoje já mulher de outro, à qual lhe dedico um poema, mais adiante, mais precisamente no capítulo IX!...

– Ou se é por.... ‘all of the above’ - ou tudo o dito até aqui!...

Francamente falando, pensando antes de falar, ao que me parece, o éfe, creio que é o mais indicativo como indicado de, quando, no meu caso, não posso poder ‘poder’!... Mas, o que é certo é certo mesmo porque, o que não é certo é, quase sempre isso mesmo!... Não ser certo!...

Assim, antes que me esqueça, creio que não tenho muito mais que dizer em referência ao nosso amigo defunto, a não ser desejar-lhe muita saúde e, como já disse antes, que a mim não me falte!... E, como ontem já era tarde, permitam-me uma breve ausência porque, está na hora de um ‘briolzinho tinto’!...

À nossa saúde!...
Notre santé!...
Xim, xim!...
Salúd!...
Chers!...
Prost!...

(Fim deste capítulo)
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Nota de CV:

(*) Vd. poste de 2 de Novembro de 2011 > Guiné 63/74 - P8984: Os nossos Seres, Saberes e Lazeres (34): Palavras de um senhor defunto, um livro de Mário Serra de Oliveira (1): Preâmbulo e Introdução

1 comentário:

Alberto Branquinho disse...

What a "ugly" tale!
Mas onde é que raio está o defunto?
Serão influências do Halloween?