domingo, 23 de março de 2014

Guiné 63/74 - P12891: A cidade ou vila que eu mais amei ou odiei, no meu tempo de tropa, antes de ser mobilizado para o CTIG (24): Um longo percurso que começou em Vendas Novas, passando por Cascais, Torres Novas, Queluz, Lisboa, acabando em Mafra (Jorge Picado)

2. Mensagem do nosso camarada Jorge Picado (ex-Cap Mil na CCAÇ 2589/BCAÇ 2885, Mansoa, na CART 2732, Mansabá e no CAOP 1, Teixeira Pinto, 1970/72), com data de 18 de Março de 2014:

Amigo Carlos

Um passarinho me segredou que andavas sem "trabalho". Ora isso não é bom para a saúde.

Pegando num escrito que tinha feito, do género "para memória pós-morte", os meus sucessores, que já são muitos (só netos já formam uma equipa de futebol mista) saberem o que eram aqueles tempos do antigamente, a que chamei " Pedaços de Vida - Quatro Anos e 159 dias Fardado de Militar", extraí uns parágrafos e arranjei uma composição que tavez possa ser enquadrada em "A Cidade ou Vila que eu mais amei ou odiei no meu tempo de Tropa".
Se não tens mais nada para fazer aí vai.

Grande abraço para Vós do
Jorge


A Cidade ou Vila que eu mais amei ou odiei no meu tempo de Tropa, antes de ser mobilizado para o CTIG

Se bem que as terras ou cidades que detinham estabelecimentos militares, onde se cumpria o tempo obrigatório do serviço militar, não fossem as culpadas pelos “sofrimentos” que por ventura viessem a ocorrer, a verdade é que muitos os “descarregavam” sobre as localidades, chegando mesmo a criar aversão a tais terras.
Pela minha parte, tendo conhecido várias dessas localidades, algumas mais “pobres” e, outras até mais desenvolvidas e evoluídas, também ocorreu algo de semelhante como a tantos.

De Vendas Novas, onde assentei praça em pleno verão do tão longínquo ano de 1959, 31AGO, muito mais pequena e menos desenvolvida do que actualmente e mal servida de meios de comunicação, não guardo más recordações.

Não obstante as deficiências resultantes por exemplo: da falta de água em época de tanta canícula, obrigando-nos algumas vezes a dormir todos enfarruscados, após instruções noturnas, sem pinga de água nas canalizações para um banho na chegada ao quartel; ou a dificuldade em ligações de transporte para quem queria vir passar um fim de semana ao Norte; ou mesmo a relativa falta de meios de passatempo, sempre encarei a situação como provisória e fazendo parte duma etapa a que não me podia furtar.

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Foto 1 – No início do COM em Vendas Novas.


Foto 2 – Em OUT59 nas escadas para o “galho”. Onze mancebos do COM 1/59/A. 1- Emanuel Maranha das Neves; 2- Carvalho, do Porto; 3- Este escriba.


Foto 3 – Junto de uma “relíquia da 1.ª Guerra Mundial”, parece que estou chegando “fogo à peça”, que não é peça.


Foto 4 – Ensaios para o “Juramento de Bandeira”. 1- Belmiro de Azevedo; 2- Carvalho, do Porto; 3- Eu; 4- Maranha das Neves.


Foto 5 – Juramento de Bandeira. Com a seta verde Eu; 1- Maranha das Neves.


Seguidamente rumei a Cascais para a especialidade e aí, após a secura alentejana, sobreveio a água a mais, já que se seguiu um outono-inverno bem molhado.

No entanto havia a compensação de que os “ares” eram outros. Mais cosmopolitas, melhores “vistas”, cafés mais “acolhedores”, apesar da triste figura que por vezes nos obrigavam a fazer quando “tocavam a capotes” e lá tínhamos de sair com aqueles “sobretudos” feitos para outros corpos, nunca correspondentes ao nosso número. Mesmo assim, já se podia até ir a uma sessão de cinema.

E Lisboa ali tão perto para fins de semana, sempre com estadia garantida na morada onde sempre aquartelei durante a frequência, e não só, do ISA. Era uma casa particular com vários quartos e camas em maior número, “sui generis”, praticamente de Ilhavenses, homens do mar, onde eu destoava por ser “de terra” e quase o único que estudava. Como “imagem de marca”, mesmo para aqueles que já andavam embarcados, havia sempre lugar para dormida mesmo quando os navios chegavam a altas horas da madrugada. Quase “uma República Coimbrã”.

De Cascais portanto nada de mal a dizer e, quanto às tropas, sempre de vento em poupa, tudo na desportiva como é costume dizer-se e a caminho duma “Muito Boa” classificação, ao mesmo tempo que limpava a “cadeira de Hidráulica Agrícola” que tinha deixado para fazer em Dezembro.

No final da especialidade, 2.º classificado em AAA com 16,59, preparava-me para seguir rumo a Queluz, convencido que a Instituição Militar era o paradigma dos valores éticos que apregoava.


Foto 6 – Na última semana de JAN60 (se não erro) nos exercícios finais nas matas do Guincho. Fila para o “tacho” (comida, não para aquilo que os “boys” agora fazem). 1- Barroco (Algarvio e colega de curso no ISA); 2- Carvalho, do Porto; 3- Barreto (Moçambique, colega do ISA mas Silvicultura); 4- Julgo ser o que ficou em 1.º em AA; 5- Eu; 6- Gil.


Foto 7 – 2.ª Secção a efectuar “fogo de barragem” com a peça de 9,4 cm. Reparem nos “supositórios”. Depois do tiro, com o recuo, era cá cada salto que os apontadores davam nos assentos que se não apertassem bem os capacetes eles voavam. A 1.ª Secção, sob o meu (seta vermelha) comando estava “em descanso com o pessoal fora dos postos a ver”.


Foi então que surgiu a primeira de muitas decepções e aparece uma localidade que “comeu” por tabela com o “meu ódio”.

A malfadada Torres Novas onde se acolitava o GACA 2 (Grupo de Artilharia Contra Aeronaves 2).

De facto, no final do COM e antes de nos mandarem para “casa” a aguardar colocação, tivemos de preencher os “inquéritos” com a ordem de preferência na colocação. Em função da minha classificação, e de acordo com o que era normal, escolhi o RAAF – Queluz como 1.ª e única prioridade, pois permitia-me, como acontecia com todos os meus colegas de Agronomia, proximidade ao ISA e a realização ali de alguns trabalhos.

Deixei Cascais descansado, até porque sabia que o 1.º não ia para lá, mas antes tinha solicitado, como aconteceu, colocação no Serviço Cartográfico do Exército, já que ainda não tinha concluído o curso de Matemáticas, acabando por aí permanecer vários anos.

A desilusão não podia ser maior ao receber como prémio, poucos dias depois, a Nota de colocação naquele aquartelamento para onde eram remetidos, género de castigo, os últimos classificados do curso. Antes de levantar a guia de marcha apresentei um requerimento devidamente formulado e instruído, dirigido a SEXA o Ministro do Exército, reclamando de tal colocação. Porém, enquanto não fosse emitida a decisão de SEXA, tinha de seguir caminho e, nestas coisas de “cunhas”, “quem vai ao mar perde o lugar” como se diz na minha terra. E quem “o ganhou” por Queluz se repimpou.

Desde o “barrete” que os distintos Serviços Militares enfiaram a 2 ou 3, já não recordo quantos éramos, ingénuos Aspirantes, passando-nos guias de transporte de Caminho de Ferro de Lisboa para Torres Novas, que nos fizeram desembarcar de uma composição ronceira, recordo que estávamos em FEV60, no dito apeadeiro de Torres Novas, onde o respectivo Chefe, muito admirado nos avisou que o nosso destino ficava a não sei quantos quilómetros e dali não havia carreiras de camioneta! Até conseguirmos um carro de aluguer, requisitado via telefone a uma praça da dita Vila ou já seria Cidade (?), pago logicamente por nós e não pelo Exército, muitos nomes bonitos fomos endereçando a quem nos pregou tal partida. O trajecto correcto, viemos a saber por esse Chefe da CP, seria transporte da CP até Entroncamento e depois de Camioneta até Torres Novas, pois daí, sim, havia carreiras regulares.

Mais uma achega para o aumento do mau relacionamento com esta terra. Mas outras se seguiram.

O “inimigo” que arranjei, logo na apresentação oficial na Unidade. Sem qualquer diplomacia da minha parte, quando o Comandante admirado verifica o meu “currículo militar” e exclama para os restantes oficiais que finalmente eram premiados, julgando-me talvez um “militarão”, lhe respondi que estava enganado, já que o que acontecia era um tremendo erro, para não dizer outra coisa, uma vez que o meu lugar, por direito era no RAAF e, aguardava que tal erro fosse corrigido por quem de direito, após análise do recurso.

Isso é que era bom, julgava eu, pois não conhecia a “têmpera” e “o posicionamento político” desse Comandante. Mesmo depois da resposta afirmativa de SEXA de que o meu lugar era em Queluz para onde deveria voltar, tive de “gramar” com uma recruta naquela Unidade e com a “vigilância pidesca” do IN, que era exercida unicamente nos meus serviços à Unidade, que eram examinados a “pente fino”. Só de lá saí depois de terminada a recruta que ministrei, ocupando o lugar de direito no RAAF apenas em Setembro-Outubro. Torres Novas foi pois um lugar a esquecer.


Foto 8 – Em Torre Novas, com “atavios” cedidos.


Foto 9 – Almoço no GACA 2. Três Asp a Of [1- “O mais guapo”; 2- Trancas de Carvalho (colega do ISA); 3-Almada Negreiros] e Alf QP (4).


Foto 10 – O “meu Pelotão de instruendos”.


Foto 11 – Praia de S. Pedro de Muel, durante a semana de exercícios finais dos recrutas. 1- Cap Art QP Cmdt da Companhia de Instrução praticando tiro ao alvo com bazooka; 2- Eu que também fiz gosto ao dedo.

Seguir-se-ia Queluz por pouco tempo. Um ou dois meses, já que para “embolsarem umas massas”, mandavam de licença registada (?) quem quisesse, até terminar o tempo e antes da promoção a Alferes. Mas aqui eram só os serviços à Unidade e ver passar o tempo, muitas vezes com dispensas alegando “afazeres” no ISA, uma vez que tinha concluído as cadeiras, mas faltava o estágio obrigatório para a obtenção do “canudo”.

Esta era uma Unidade “chave” para os “astros” do Sporting e Benfica, pelo menos, que por ali “passavam” quais “Senhores”, apenas para “assinar o ponto” como se dizia. Pouco faltava para serem os Oficiais a fazerem-lhes continência e não o inverso!

Queluz, além de muito para ver, era quase Lisboa. Logo nada de mau.

Mais tarde, 30AGO61 voltei e, apesar de ser para Lisboa, Santa Apolónia, já não gostei.

A Capital não tinha culpa, mas a forma como fui apanhado e os transtornos que me causaram provocaram-me “azia”. Ainda para cúmulo o serviço podia traduzir-se em “encanar a perna à rã”. E eu com tanto que fazer para realizar o estágio!

Durou este “fadário” até 05FEV62, mas não chegou para mudar a minha opinião sobre Lisboa, que “habitava” desde OUT54.

Se não tinha gostado desta “pseudo brincadeira”, fiquei “pior que uma barata” por ter de voltar a Queluz e entrar novamente no RAAF, de 18AGO62 a 17OUT62, para ministrar nova recruta, sem se importarem pelos transtornos e prejuízos que profissionalmente me causaram.

Oeiras-Queluz e volta ainda que distância relativamente pequena, mas feita diariamente deixavam-me fulo. Valia-me possuir já meio auto próprio, mas já não havia encanto nas belezas de Queluz. Devo acrescentar que já tinha a primeira filha bébé e a minha mulher de férias até quase ao fim de Setembro, passava esses dias comigo em Oeiras e nos dias em que estava de Serviço na Unidade lá ia de camioneta e com a alcofa e o bébé fazer-me companhia durante as tardes.

Finalmente, não contando claro com todas aquelas localidades que conheci na Guiné, colocaram-me, não uma “cereja em cima do bolo”, formado pelas terras que me obrigaram a percorrer, mas um “limão” bem amargo.

Em 24AGO69 “desterram-me” para Mafra. Escusado será dizer que por tudo que essa convocatória significou, a Cidade berço da Escola Prática de Infantaria e aquele Convento de Mafra foi a pior Cidade por onde passei e da qual guardo as piores recordações.


Diploma de Curso.

JPicado
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Nota do editor

Último poste da série de 10 DE MARÇO DE 2014 > Guiné 63/74 - P12821: A cidade ou vila que eu mais amei ou odiei, no meu tempo de tropa, antes de ser mobilizado para o CTIG (24): Caldas da Rainha, com o meu amigo Zé Tito, para uma aventura que havia de ligar-nos por três anos, até Janeiro de 72, quando passámos à peluda (José Manuel M. Dinis)

7 comentários:

Hélder Valério disse...

Caro camarada Jorge Picado

Pois é como dizes, e que no fundo quando relatei a minha passagem por Santarém também tentei transmitir, que as terras onde estivemos talvez não tivessem, em si mesmas, nada que nos fizesse 'odiar', a não ser ter de estar lá não por iniciativa nossa.

De facto, as diferentes e diversas acções, provações e outras coisas que nos foram acontecendo foram, na sua quase totalidade, inerentes à 'formação militar' e só isso é que nos pode ter dado boas ou más recordações.

As tuas deambulações, com os 'pormenores' que nos dás conta, revelam que os sentimentos de injustiça e de incomodidade que te assaltaram deixaram realmente as suas marcas. Mas isso fez parte do 'processo de crescimento' e agora já fazem parte do passado....

Abraço
Hélder S.

Anónimo disse...

Caríssimo Vizinho J.Picado,

Em 69 também estava na EPI na "Máfrica de tantos de nós, só que iniciando o meu tempo de serviço. Lembro dos comentários: olha, lá vão os do curso de Capitães,estão pior que nós, pois, no caso deles o "raio" caiu duas vezes.
forte abraço
Vasco Pires
PS: Vizinhos, mas de "povos" diferentes, vocês são do mar, nós da terra.

Luís Graça disse...

Jorge: São 14 as estações do calvário de Jesus Cristo... Sem pretender fazer comparações, eu acho que as tuas (e as nossas) também podem e devem ser contadas e numeradas...

Dou-te os parabéns por mais estas memórias que quiseste partilhar com os teus netos e connosco...

Tens razão, as tabancas, vilas e cidades onde penámos na tropa e na guerra, não têm a "culpa", mas na nossa memória ficarão associadas a atos, cometidos por alguém (em geral, superior hierárquico) que nos troouxeram sofrimento, violêncua, ou sentimentos de injustiça, arbitrariedade, prepotência, etc.

Já agora, sabes-me dizer se esse teu camarada Almada Negreiros era filho do pintor e poeta José Almada Negreiros e da Sarah Afonso ? Também podia ser filho do seu irmão António... Mas é muito parecido com o José...

Um abraço. Luis

Cesar Dias disse...

Jorge
Estás a fazer confusão, não foi Torres Novas que teve culpa daquilo que te fizeram, assim como os que ficaram a odiar Tavira, também essa cidade não teve culpa, e eu fiquei a gostar muito dela.
Mas venho aqui defender a minha terra, Torres Novas, pois vamos ter uma conversa sobre isto no almoço do nosso BCAÇ.
Um abraço Jorge
César Dias

Anónimo disse...

Caro camarada Jorge Picado


Vossa Senhoria..meu capitão..deve ter sido contemporâneo de um grande amigo meu (infelizmente já faleceu)..o N.Campio que foi comandante do Eusébio no RAAF e fez o curso de comandante de companhia em Mafra em 69,tendo sido mobilizado para Moçambique em 70.

Gostei especialmente do diploma..com que então..classificado como regular..será que havia classificação de irregular..e a infantaria "destra = direita" leva à vitória e "sinistra = esquerda" será que leva à derrota.. os infantes não podem ser "canhotos"..é.

Um alfa bravo

C.Martins

Anónimo disse...

Amigos e Camaradas

Em jeito de resposta aos vossos comentários tenho a dizer que de facto ressalvei logo de início que as localidades não eram as culpadas, mas como não podiamos recalcitrar perante "os poderosos", como que descarregávamos a "bilis" nas terras.

Ao "meu vizinho bairradino", magnifica região que por razões profissionais tanto percorri na quase totalidade, lembro-o, se ele não conhece, um dito das gentes da "borda de água" quando alguém perguntava.
"Aonde começa a Bairrada?"
"Olhe. Siga pela estrada fora com um remo aos ombros. Quando alguém lhe perguntar aonde vai com a pá do do forno, já sabe. Está na Bairrada."
Então Vasco Pires, eras daqueles que pertenciam ao Pelotão dos "caçados das greves académicas" ou dos "normais do COM?
Lembro-me muito bem desses jovens, que olhavam para "os menos jovens", alguns até com "barriguinhas", com um certo sorriso.
Saúde aí pelo Brasil, de que conheci as famosas praias do Natal e Baía e então lamentei ter o meu Pai emigrado para os EUA e não para essas paragens.

Amigo Luís, infelizmente desconheço a paternidade de este Almada Negreiros, com quem não privei muito. Quem privava muito com ele era o Trancas de Carvalho, que possuia um potente "Carmen Guia" e seguiam a maior parte das noites para "as luzes da ribalta" lisboeta.

Olá César. Mal ficava, e já o esperava, que não defendesses a "tua dama". Mas foi o destino. Que queres. Mansoa, Mansabá e Teixeira Pinto também não tiveram culpa e, agora, recordo-as com certa saudade.

Quanto ao sábio Artilheiro-Médico Martins, é natural que esse N. (Nuno ou Neves?) Campio fosse do mesmo CPC, se bem que eles faziam 2 por ano, se não erro. Mas não tenho a lista dos que "sofreram" comigo e como expliquei num escrito só recordo poucos nomes.

Abraços para todos
JPicado

Anónimo disse...


Jorge Picado
25 mar 2014 15:51

Amigo Luís

Acabei de comentar no postado.

De facto, só me recordo deste camarada, Almada Negreiros, de Torres Novas. Aliás ele e o Trancas de Carvalho, meu colega de entrada no ISA, não fizeram a recruta em Vendas Novas e nem me lembro deles, tão pouco, em Cascais.
Não sei explicar a razão.
Quem o conheceria bem seria o Trancas, já que seguiam muito para as noitadas de Lisboa e depois eu é que tinha de aturar as "famosas bebedeiras" do Trancas, já "habitávamos " no mesmo quarto do Quartel e ele "destroçava" tudo. Mas fazia o que queria, já que uma sua tia, era "das terratenientes" do concelho e o Cmdt curvava-se perante ela! Sabes como era naqueles tempos.

Abraços para ti e todos os Teus.
Jorge