quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Guiné 63/74 - P14296: Inquérito online: quando um irmão (e camarada) não "reconhece" outro irmão (e camarada)... Será que mudámos assim tanto nestes últimos 40/50 anos, com 3 de tropa e de guerra ?


António Carvalho, o "Carvalho de Mampatá", fur mil enf, CART 6250, Mampatá, 1972/74


O António Carvalho, hoje 


O Manuel Carvalho,  fur mil armas pesadas inf,  CCAÇ 2366 / BCAÇ 2845 (Jolmete, 1968/70)


O Manuel Carvalho, hoje

Fotos (e legendas): © Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2015). Todos os direitos reservados 


I. Assunto: Quando um irmão (e camarada) não "reconhece" outro irmão (e camarada)... Será que mudámos assim tanto ? 

Camaradas, será que mudámos assim tanto, física e psicologicamente, ao fim destes 40/50 anos ?...  Com um ano de tropa (ou mais) e dois de guerra ? Será que mudámos, até de fisionomia, ao ponto de um irmão mais velho (Manuel Carvalho) não conseguir reconhecer outro irmão, mais novo (o Carvalho de Mampatá, o Toni), numa foto de agosto de 1974, em Nhala ?

Recorde-se que:

(i) o Manuel Carvalho foi fur mil armas pesadas inf,  CCAÇ 2366 / BCAÇ 2845, Jolmete, 1968/70):
(ii) o António Carvalho, o "Carvalho de Mampatá", foi fur mil enf, CART 6250, Mampatá, 1972/74;
(iii) quatro anos os separam...

Comentário do Manuel Carvalho ao poste P14291 (*):

"Toni, já agora podias identificar o pessoal porque, apesar de sermos irmãos, nem a ti te reconheço e aos outros muito menos. Ao olhar para aqueles rostos não consigo ver ninguém com cara de querer continuar por ali. E tão pouco saber quem ganhou ou quem perdeu a guerra"... 

Este comentário diz "muito" sobre nós, ex-combatentes que estivemos no TO da Guiné... E é o tema da sondagem desta semana... (A questão é de resposta múltipla, admite mais do que uma resposta; votar, diretamnente, na coluna do lado esquerdo, no canto superior da página de rosto do blogue).

II. SONDAGEM: "AO FIM DESTES 40/50 ANOS, MUDEI MUITO, FÍSICA E PSICOLOGICAMENTE" (RESPOSTA MÚLTIPLA)


1. Sim, mudei muito

2. Mudei muito fisicamemte

3. Mudei muito psicologicamente

4. Não, não mudei muito

5. Não mudei muito fisicamente

6. Não mudei muito psicologicamente

7. Não sei
__________________

Nota do editor:

(*) Vd. poste de 24 de fevereiro de  2015 > Guiné 63/74 - P14291: Fotos à procura de... uma legenda (53): Os "Unidos de Mampadá", à despedida, em Nhala, em agosto de 1974... (António Murta / António Carvalho / José Manuel Lopes)

29 comentários:

Anónimo disse...

Mario de Oliveira
24 fev 2015 13:26


Prezado Camarada Luis Graca:
Participo gostosamente, porque sinto que nao mudei muito. Agora, no aspecto de "reconhecer ou conhecer" quem e quem...francamente falando, creio levo um "zero"​ na "nota" porque...a minha vida nao me dava para "fixar" rostos.

Vamos a ver! A minha vida era uma "labuta" constante, com "maquina de filmar" (inexistente) das meninas dos meus olhos, concentrada em dezenas-centenas (se nao milhares) de rostos, na azafama diaria de atender a clientele, nao me permitindo muita concentracao em "rostos".

No entanto, creio ter sido mais facil aos meus camaradas, "fixarem-se em mim" que eu neles.

Respondendo...

4. Não, não mudei muito

5. Não mudei muito fisicamente

6. Não mudei muito psicologicamente

Abraco

Mario S. de Oliveira

Anónimo disse...

Henrique Cerqueira
24 fev 2015 13:48

Luís Graça.

Na verdade é indesmentível que todos nós ao fim destes anos tenhamos sofrido diversas alterações , tanto físicas como psicológicas.

Na maior parte das vezes eu não me sinto á vontade em encontros com antigos camaradas precisamente porque o tempo se encarregou de na maior parte dos casos,

Nos provocar tais alterações fisionómicas que tenho sempre dificuldade de reconhecer os camaradas. Claro que há casos em que a malta vai envelhecendo mas os traços físicos se mantêm sem grandes alterações.

Mas o mais grave para mim é o esquecimento do nome desses camaradas e até o desconforto de ter de perguntar:

- Então diz lá como te chamas…

E ainda pior quando esse mesmo camarada me reconhece perfeitamente e passa o dia a me tratar pelo nome e eu…( pois…pá…sim pá….claro camarada… ).Chego a pontos que começo a pensar que algo de grave se passa a nível de memória.

Por exemplo, sinto-me perfeitamente á vontade a comunicar com qualquer um pelos blogues ou facebook e estou sempre a imaginar as nossas fisionomias de quando eramos camaradas durante a tropa.

Acredita, Luís, que na maior parte das vezes tem sido um dos motivos de inibição de participar em encontros da malta especialmente quando são abertos a grandes grupos. É claro que frequento periodicamente uns almoços com alguns camaradas mais próximos e com esses já estou adaptado ás evolução natural das nossas fisionomias.

Olha, Luís, nem sei porque estou aqui com esta conversa toda ,mas senti-me impelido a te escrever sobre o tema das sondagens .

Um abraço.
Henrique Cerqueira

PS: Espero que este ano nada me impeça de ir ao encontro da Tabanca Grande. (Até porque grande parte da malta eu conheço do blogue.)

Anónimo disse...

Carlos Pinheiro
24 fev 2015 14:29

Procurando responder ao inquéritro da semana:

Acho que as respostas naturais, quanto a mim, serão: 2 e 3.

Carlos Pinheiro

Anónimo disse...

Alcides Silva
24 fev 2015 15:18


1. Mudei bastante fisicamente

2. Mudei muito psicologicamente

Cumprimentos para todos ao camaradas com um grande abraço, por ainda estar vivo e reformado, contrariando a vontade do governo que procura dar cabo de nós, roubando-nos parte da nossa reforma, dos valores que são nossos descontados ao longo da vida.

Anónimo disse...

Rui Santos
24 fev 2015 15:54

Amigo Luis Graça

Apenas respondo á 2, pois o meu aspecto, que era de um adónis (eheheh), passou a barril de madeira de carvalho (ohohoh).

Do psique nada alterou ... a loucura persiste.

Abraço como o Mário Fitas dizia, do tamanho do Cumbijã.

Rui Santos

Anónimo disse...

António José Pereira da Costa
24 fev 2015 16:20


Eu tinha avisado!
Ponham os capacetes que lá vem outro quiz...
E aí está ele!
Pimba!
Um Ab.

Anónimo disse...

Luciano José Jesus
24 fev 2015 18:10

Não mudei muito.

Abraço

Luciano de Jesus

25 de fevereiro de 2015 às 05:52 Eliminar

Anónimo disse...

Fernando Sousa
24 fev 2015 18:19


Mudei muito em todos os aspectos.

Anónimo disse...

Silvério Dias

24 fev 2015 18:51

Sim, mudei muito fisicamente.
O espírito mantém-se igual!
Abraço - Silvério Dias

Anónimo disse...

JOSÉ CARVALHO

24 fev 2015 19:54

Rrsposta:

4+3

Anónimo disse...



antonio borie
24 fev 2015 22:38


Olá comandante Luis.
Que sintas muita alegria em viver, principalmente que a saúde não te falte, assim
como toda a tua família, meu bom amigo.
A resposta ao teu questionário é a seguinte:

2. Mudei muito fisicamente.
6. Não mudei muito psicologicamente.

Um abraço do tamanho do oceano Atlântico e, por aqui todos gostamos dos teus
pensamentos escritos, principalmente dos teus poemas e das fotos originais que
os acompanham.

Bem hajas, por ter criado o "nosso blogue"!.

Tony Borie

Anónimo disse...


Albano Costa
24 fev 2015 23:44

Olá amigo Luís Graça

Em resposta aqui vai a minha opinião. Eu acho que mudei pouco porque os camaradas quando vem pela primeira vez lá me vão conhecendo, mas como é normal estou com os cabelos brancos, mais gordinho um pouco, mas alguns colegas mudaram bastante porque alguns temos uma certa dificuldade em os reconhecer, mas uma coisa que eu acho que é mais fácil (pelo menos para mim) reconhecer pela voz, muitos dos colegas quando veem pela primeira vez e ficamos com algumas dúvidas mas logo, logo vamos buscar todas as feições e pelo falar logo se reconhece.

Um abraço de amizade

Luís Graça disse...

Meu caro Henrique:

Não penses que só tu tens esse "problema" do não imediato reconhecimento dos antigos camaradas de tropa e de Guiné... Eu, e muitos de nós, sofremos dessa "amnésia"...

Apreciei, deveras, a tua sinceridade, e pensei que deveria partilhar esta tua nensagem com os muito leitores da nossa Tabanca Grande (onde se incluem muitos dos nossos camaradas de Guiné, tºao "amnésicos" como tu e eu)...

Acredita que, se não existisse este blogue (e, por via dele, muitos dos outros blogues e páginas na Net que nasceram à sombra do poilão da nossa Tabanca Grande), muitas das nossas memórias, fragmentadas, de há 40/50 anos, poderiam resumir-se hoje a um punhado de areia...

A memória exercita-se... ou morre. É o armazenamento das nossas memórias (e a aprendizagem) é um complexo processo neurobiológico, cultural e social...

Sem memória, tornamo-nos num vegetal... Valha-nos, por isso, também este nosso blogue onde juntos partilhamos memórias (e afetos)...

Obrigado, Henrique, deste o pontapé de saída para mais uma sondagem, tu e o Mário de Oliveira.

E espero poder conhecer-te ao vivo, mais a tua querida Ni, no nosso glorioso X Encontro Nacional, em Monte Real, no próximo dia 18 de abril... Há coisas que não existem no céu, só cá terra... Temos que aproveitá-las, bem... Um xicoração, irmão e camarada. Luis

Manuel Reis disse...

Caro amigo e camarada Luís:

3.Eu quase poderia subscrever, quase na íntegra, todas as considerações do Henrique Cerqueira. Isso significa que a mudança em termos psíquicos e anímicos se alterou substancialmente durante a guerra e é notória a dificuldade de relacionamento que sinto com pessoas que não conheço.
Verifico, no entanto, que com a convivência com os nossos camaradas através de convívios, essa dificuldade se foi atenuando.

5. Fisicamente não se terá alterado muito a minha fisionomia, mas o avanço da idade é suficiente para produzir algumas alterações.

Em resumo as respostas seriam 3 e 5

Hélder Valério disse...

Caro Luís Graça e restantes camaradas

É claro que a passagem do tempo deixa as suas marcas. Todos nós mudámos fisionomicamente. Uns de forma mais acentuada, outros menos. Para além dessa coisa irrefutável, acresce ainda que, de nós para os outros (e vice versa), se não houver contacto de proximidade que permita acompanhar a evolução haverá sempre mais dificuldade em reconhecimentos mútuos.

Isto, pelos aspectos físicos.

Há também os aspectos psicológicos.

Quanto a isso será mais prudente ser os outros a julgar. Costuma-se dizer que ninguém é bom juiz em causa própria.
No entanto, também se disse e por aqui também dissemos, e eu concordo, que mudámos muito. Chegava-se a África como meninos, mais ou menos crescidos, e rapidamente se transformavam em homens. Ora essa alegadas transformações, assim reconhecidas na generalidade, traduziram-se por reconhecidas mudanças 'de estado'. Psicológico? "De alma"? Comportamental?
Já não falo dos que foram directamente afectados pelos acontecimentos vividos, seja por ferimentos no corpo, seja pelo que se passou "ao lado", e temos muitos casos desses, alguns deles até já referidos aqui no Blogue, que esses encontram-se muito mais enquadrados na tipificação dos casos enquadráveis no "stress pós-traumático", mesmo que não 'sejam praticantes'.....
Refiro-me à generalidade dos 'outros'.

Portanto, este aspecto, o da mudança psicológica, é de mais difícil resposta.
Eu acho que mudei. Mudei sim. Não sei se para melhor se para pior. Quando regressei vinha ainda mais determinado a contribuir para a mudança da situação do poder vigente à data. Mas também havia uma grande contradição entre o que sentia e o ambiente geral, à grande bebedeira colectiva que me parecia haver.
Uma das formas mais notórias foi o silêncio quase total sobre o que se vivia, em meu entendimento, no pedaço de terra em guerra donde tinha vindo. Alguns, mais empenhados, ainda procuravam saber para supostamente avaliar e 'teorizar' mas muitos ficavam-se pela superficialidade, de meter nojo, de saber se 'tinha matado muitos pretos', 'se tinha feito muitos filhos'. Na realidade não queriam saber nada: tinham os seus preconceitos, metidos na cabeça pela propaganda governamental (um pouco à semelhança do que se passa agora com 'inevitabilidades', com aquela de 'os gregos (que gregos?) opuseram-se antes e agora também é bem feito que 'a gente' (cá está a colagem) lhes faça o mesmo', e no fundo só buscavam 'confirmações' para que a sua arquitectura mental não sofresse abalos..... Quantas e quantas vezes lhes respondi como o 'marine' do filme "O Caçador" na cena do bar na festa de despedida dos que iam para o Vietnam....

Portanto, respondendo ao inquérito (já o fiz nos quadradinhos) acho que a resposta correcta e óbvia é, porque global, "4.Não, não mudei muito", embora isso seja tudo relativo.

Hélder Sousa

Anónimo disse...

Não mudei nada..Continuo apanhado pelo clima...outro clima..E ainda gosto de Bajudas..

Abraço!

J.Cabral

Luís Graça disse...

Espero que os manos Carvalho não me levem a mal de os ter posto sob as luzes da ribalta!... Se tivessemos "óscares" para atribuir, eles por certo receberiam um ou mais!... Foram (ou são) dois bons atores...

Anónimo disse...

Caro Luís:
Eu e o meu irmão (posso falar por ele) não nos zangamos por coisa pouca ou por nenhuma coisa. Sobre nós podes publicar tudo porque sabemos que és um rapaz muito ajuizado e jamais publicarias o impublicável. Devo acrescentar que ambos ficámos muito contentes, para não dizer envaidecidos, por sermos alvo da
tua atenção, mesmo sabendo que isso se deve à circunstância pouco comum de ambos termos estado no mesmo conflito.
Já agora quero-te informar que o meu irmão é que me deu conta deste post, em comunicação por telemóvel. Na verdade ele dedica-se mais ao computador do que eu e, por isso, costuma alertar-me sempre que aparece algo de novo por estas bandas. Eu, normalmente, só pela calada da noite é que abro esta caixa.
Sobre o inquérito, já respondi dizendo que estou diferente, física e psicologicamente, porque as marcas da idade e dos escolhos da vida são inelutáveis.
Aproveito para, reiteradamente, manifestar-te a minha gratidão por tudo o que tens feito em prol da manutenção deste nosso blog, intervindo algumas vezes com sabedoria e paciência para curar uma ou outra ferida que, às vezes, emerge.
Um abração
Carvalho de Mampatá.

Anónimo disse...

rvieiracoelho@gmail.com
25/02/2015


Luis
5'6
Um abraço Rui Vieira Coelho

Enviado do meu iPad

Anónimo disse...

José Claro
25/02/2015


Sim, mudei imenso tanto fisicamente como psicologiamente

Anónimo disse...

Vasco Pires
25/02/2015


Bom dia Luis,
Cordiais saudações.
Boa pergunta, diria eu, andei até a pensar em fazer um "post " intitulado "Retrato de um jovem soldado, (re)visto por um sexagenário ".

Me pergunto se aquilo que escrevemos são memórias ou construções mentais.
Memória voluntária?
Memória involuntária?
Escrevo sobre mim, ou o "Alfero di canhão" é um outro?

Forte abraço.
VP

Luís Graça disse...

Vasco, fico a aguardar o teu poste... Se a nossa pergunta é boa, a tua questão ainda é melhor:

(...) "Me pergunto se aquilo que escrevemos são memórias ou construções mentais.
Memória voluntária? Memória involuntária? Escrevo sobre mim, ou o 'Alfero di canhão' é um outro?" (...)

Aquele abraço. Luis

José Botelho Colaço disse...

Alguém comentou que mudou mas não sabe se para melhor ou pior!
Eu sei que mudei no aspecto físico e psicológico mas para pior, no entanto mantenho uma luta diária para conseguir manter algo do que de bom tinha nos meus 20 anos, até no cabelo que se mantém apesar dos meus 72 anos mas a célula (eumelanina) não sei se morreu o que sei é que a pigmento não existe.
A resposta é 1.

Vasco Pires disse...

Luis,a tua pergunta, me fez lembrar adaptação de uma frase de um notável escritor,afixada numa República de Coimbra que no original diz:"..eu não sou eu nem sou o outro, sou qualquer coisa de intermédio:pilar da ponte de tédio,que vai de mim para o outro " Mário de Sá-Carneiro.
Forte abraço.
VP

anonimo disse...

Sim mudei muito e para melhor.
hoje e de algum tempo para cá sou mais homem mais humano.
hoje não participaria no crime de ser cúmplice duma guerra qualquer que ela fosse.
não estaria manchado do sangue do inocentes

Eduardo Santos disse...

Olá caro (s) amigo (s). Em resposta ao vosso inquérito, é evidente que no meu caso pessoal, a resposta está nos pontos 2 e 3: mudei muito física e psicologicamente. Para o melhor, mas também para o pior. É a lei normal da vida, o que não impede que ainda hoje sinta uma certa nostalgia desses tempos. Era o auge da vida, convém lembrar. Não concordando politicamente com o Governo de então, limitei-me a cumprir a minha obrigação (imposta) para com o país. Sinto dever cumprido, não fugi como muitos, arrostei com o que foi necessário. Fiz mais de 22 meses na Guiné como 1º cabo entre 1967/69. Conservo com muito orgulho um louvor que me foi outorgado como militar distinto, com um sentido de profissionalismo (era operador cripto)elevado e exemplo a seguir (era da praxe dos louvores de então). Para todos os meus ex-camaradas um abraço amigo. Eduardo

Anónimo disse...

Boa tarde

Acho pertinentes as questões postas. De um modo ou de outro, todos mudámos tanto física como psicológicamente. No que me diz respeito, se não fossem as rugas, as cãs e, como é óbvio, as manchas da velhice, podia considerar-me igual ao outro eu de 1973/74. Mantenho e tenho mantido ao longo dos anos, as mesmas medidas de toupa. O peso andou sempre nos 65/70 kg. Quanto à parte psicológica, a juventude intelectual ainda por cá mora apesar de ter sofrido algumas (poucas) restrições. Pelo menos assim o penso porque, de vez em quando, ainda gosto de fazer as minhas incursões na noite com alguns amigos. Cantam-se uns fados e bebem-se umas "bazukas".
Abraço a todos os Tabanqueiros

Carlos Milheirão

Anónimo disse...

Boa tarde

Acho pertinentes as questões postas. De um modo ou de outro, todos mudámos tanto física como psicológicamente. No que me diz respeito, se não fossem as rugas, as cãs e, como é óbvio, as manchas da velhice, podia considerar-me igual ao outro eu de 1973/74. Mantenho e tenho mantido ao longo dos anos, as mesmas medidas de roupa. O peso andou sempre nos 65/70 kg. Quanto à parte psicológica, a juventude intelectual ainda por cá mora apesar de ter sofrido algumas (poucas) restrições. Pelo menos assim o penso porque, de vez em quando, ainda gosto de fazer as minhas incursões na noite com alguns amigos. Cantam-se uns fados e bebem-se umas "bazukas".
Abraço a todos os Tabanqueiros

Carlos Milheirão

Marcelino disse...

Caríssimo Camarada Luiz Graça
É com muito prazer que participo na sondagem, para dizer:
4. Não, não mudei muito
5. Fisicamente também não mudei muito
6. Não mudei muito psicologicamente
Um abraço
Luis Marcelino