domingo, 26 de fevereiro de 2017

Guiné 61/74 - P17084: Agenda cultural (542): "O que é feito da Guiné-Bissau?"... Reportagem de uma equipa da TVI, dirigida pelo jornalista Vítor Bandarra, passa este fim de semana (dias 25 e 26, no Jornal das 8)... A não perder...







Fotogramas do vídeo "O que é feito da Guiné-Bissau ?", da TVI (com a devida vénia)


1. Hoje e amanhã na TVI, Jornal das 8


"A Guiné-Bissau tornou-se um país esquecido, apontado apenas quando se fala de instabilidade política ou de narcotráfico. No entanto, a Guiné-Bissau é muito mais do que isso e podia ser um país rico e próspero, virado para as pescas, a agricultura ou o turismo, por exemplo.

"Apesar da instabilidade política, algumas centenas de portugueses fazem vida e negócios na Guiné-Bissau. Uma equipa de reportagem da TVI viajou pela Guiné, de Bissau a Bafatá, de Cacheu ao arquipélago dos Bijagós."

Uma grande reportagem cuja primeira parte passou este sábado no Jornal das 8. E a II parte parte será apresentada, hoje, domingo.

Para saber nmais, ver aqu,

TVI: O que é feito da Guiné.-Bissau ? > Um paraíso (quase) perdido | Reportagem de Victor Bandarra | Imagem de Bruno Vinhas | Edição de imagem de João Ferreira

Excertos:

(...) "A Guiné-Bissau podia ser o paraíso na Terra. Mas não é! A Natureza é pródiga, a paisagem enche os olhos, os rios espreguiçam-se por recantos lindos de morrer. Com apenas 1,8 milhões de habitantes, o país tem tudo para ser rico. Mas não é! Apenas com o turismo no arquipélagos dos Bijagós (mais de 80 ilhas e ilhotas), além das pescas e respectivas licenças, mais o caju e os produtivos campos de arroz, a Guiné-Bissau podia ser rica. Mas não é! Há petróleo nas suas águas, há minerais nobres no interior, mas a Guiné-Bissau é o 5º país mais pobre do Mundo. E o Povo? Os povos, mais de 30 etnias, são orgulhosos, resistentes e pacíficos. E são solidários, porém pobres, muito pobres, como sempre foram. E ninguém passa fome, apenas e só graças à Natureza e à tradicional solidariedade bantu." (...)

(...) "Para milhares de portugueses que cumpriram serviço militar na então província ultramarina, restam as memórias dos momentos tensos e dramáticos da guerra, mas também as boas recordações do país verde, até bucólico, que podia ser o Paraíso na terra. Que não era, e que não é! Valham as esperança no futuro e o juízo de quem manda e decide." (...) 


2. Comentário do nosso colaborador permanente Hélder Sousa:


Vi, sim senhor. Ou melhor, vi uns bocados, pois houve umas perturbações pelo meio, mas o que vi pareceu-me feito de forma séria.

Vou aguardar pela segunda, hoje domingo,  para ter a visão completa mas fiquei com a ideia que o programa pretende dar uma imagem positiva.

Fala-se das dificuldades, mas não as tornam intransponíveis.

Fala-se daquilo que todos nós, que lá vivemos, a maioria sem tempo, nem paciência, nem apetência, para apreciarmos bem, e que referimos muitas vezes sobre as características afáveis, simpáticas e até 'envolventes' do povo da Guiné, apesar das inúmeras etnias e suas diferenças.

Fala-se de como o País é pobre mas das verdadeiras e reais potencialidades que tem, principalmente turísticas, assim o 'clima social' o permita. A propósito dessa vertente turística talvez não seja por acaso que está previsto (e anunciado, como sabemos) que na próxima BTL (bolsa de turismo de Lisboa) vai ser lançado por um conjunto de operadores e agências de turismo vários programas diversificados para turismo na Guiné, principalmente nos Bijagós.

Fala-se dos portugueses que ainda hoje 'fazem vida na Guiné', alguns deles até já referidos aqui no Blogue, e de como encaram a vida lá. Também sobre 'empreendedores' que trabalham para e com a Guiné.

Parece que vamos acompanhar, em parte, a vivência de três jovens médicos que resolveram (aparentemente contra toda a lógica) "passar férias" a Guiné. Já os vimos a experimentar frutos estranhos e a gostarem (já devem ter bebido 'água do Geba'...) e a movimentarem-se com todo o à-vontade no meio aparentemente caótico daqueles mercados [, em Nhacra, por exemplo, onde a equipa de reportagem da TVI os apanhou a cmainho de Bafatá e do Saltinho].

Já os vimos em 'peregrinação' a Quinhamel e às ostras.

Também me parece que o autor do programa, Vítor Bandarra, salvo erro, já tem muita familiaridade com o meio ou então fez o 'trabalho de casa'.

Encontrar e enquadrar no programa o músico [Juca Delago] e o jogador de futebol [Toni, antogo campeão mundial de júniores pela selção portuguesa] parece-me, também, uma jogada feliz.

Em suma, faltará falar, ver, comentar, muita coisa mas, pelo menos, não está a ser uma reportagem nem 'lamechas', nem 'bota-abaixo', nem 'paternalista'.

Hélder Sousa
________________

Nota do editor:

14 comentários:

Hélder Valério disse...

Vim, sim senhor.

Ou melhor, vi uns bocados, pois houve umas perturbações pelo meio, mas o que vi pareceu-me feito de forma séria.
Vou aguardar por amanhã para ter a visão completa mas fiquei com a ideia que o programa pretende dar uma imagem positiva.
Fala-se das dificuldades, mas não as tornam intransponíveis.
Fala-se daquilo que todos nós, que lá vivemos, a maioria sem tempo, nem paciência, nem apetência, para apreciarmos bem, e que referimos muitas vezes sobre as características afáveis, simpáticas e até 'envolventes' do povo da Guiné, apesar das inúmeras etnias e suas diferenças.
Fala-se de como o País é pobre mas das verdadeiras e reais potencialidades que tem, principalmente turísticas, assim o 'clima social' o permita. A propósito dessa vertente turística talvez não seja por acaso que está previsto (e anunciado, como sabemos) que na próxima BTL (bolsa de turismo de lisboa) vai ser lançado por um conjunto de operadores e agências de turismo vários programas diversificados para turismo na Guiné, principalmente nos Bijagós.
Fala-se dos portugueses que ainda hoje 'fazem vida na Guiné', alguns deles até já referidos aqui no Blogue, e de como encaram a vida lá. Também sobre 'empreendedores' que trabalham para e com a Guiné.
Parece que vamos acompanhar, em parte, a vivência de três jovens médicos que resolveram (aparentemente contra toda a lógica) ir trabalhar para a Guiné. Já os vimos a experimentar frutos estranhos e a gostarem (já devem ter bebido 'água do Geba'...) e a movimentarem-se com todo o à-vontade no meio aparentemente caótico daqueles mercados.
Já os vimos em 'peregrinação' a Quinhamel e às ostras.
Também me parece que o autor do programa, Vítor Bandarra, salvo erro, já tem muita familiaridade com o meio ou então fez o 'trabalho de casa'.
Encontrar e enquadrar no programa o músico e o jogador de futebol parece-me, também, uma jogada feliz.
Em suma, faltará falar, ver, comentar, muita coisa mas, pelo menos, não está a ser uma reportagem nem 'lamechas', nem 'bota-abaixo', nem 'paternalista'.

Hélder Sousa

Anónimo disse...

Hélder, obrigado pelo teu comentário, oportuno e certeiro. Vejo pouca televisão, mas fui alertado pelo telefonema de uma amiga. Revi a gravação. E hoje prometo ver o jornal das 8 da TVI...

Empatia, foi o que me pareceu a atitude (correta) do jornalista, Vitor Bandarra (, que apelido engraçado...). Nada de estereótipos, clichés, preconceitos em relação à Guiné-Bissau e ao seu povo. O jornalista e o seu repórter de imagem veem e deixam ver... "Colam-se" aos 3 jovens médicos portugueses em Nhacra...

O que eu pprcebi: a Guiné tem grande potencialidades, tem gente boa, tem bons quadros na diáspora (, alguns a regerssar como o Juca Delagado, o Toni) ou que trabvalham em ONG como o sociólogo Migel Barros, da Tiniguena... E no entanto não se fala deste pequeno país lusófono a naõ ser por más razões: golpes de Estado, guerras civis, narcotráfico, incapacidade da elite dirigente para governar, estyado falhado, pobreza, falhanço (histórico) de Amílcar Cabral...

Gostei da atitude e das imagens... Recomendo...Vejam e comentem, camaradas e amigos. Luís Graça

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Um dos guineenses que voltou à sua terra natal e agiora é asseddor do ministro da juventude e desporto é o Nélson António Soares da Gama, mais conhecido por Toni... Nasceu Bissau, 2 de agosto de 1972, tem 44 anos.... Sagrou-se Campeão Mundial de futebol Sub-20 de 1991, ao lado de João Pinto, Figo, e outros menibnso da geração de ouro... Começou sua carreira na equipa Sub-19 do Porto..

Recorde-se os titulares da final de Lisboa, do Mundial de sub-20: Brassard, Nélson, Jorge Costa, Rui Bento, Paulo Torres, Luís Figo, Peixe, Rui Costa, João Pinto, Gil e Toni.

Jogaram ainda: Capucho e Tulipa. Outros campeões: Cao, Abel Xavier, Tó Ferreira, Luís Miguel e João O. Pinto.

Toni não teve a carreira que outros camepões tiveram:

21 jun 2011, 20:25
Toni sem mágoa: do Mundial de Lisboa às obras
O trabalho na construção civil, vinte anos depois do título de sub-20.

http://www.maisfutebol.iol.pt/toni-sem-magoa-do-mundial-de-lisboa-as-obras

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Sobre Juca Delgado, no blogue Coisas da Terra, com a devida vénia:


http://coisasdaguine-bissau.blogspot.pt/2013/06/homenagem-ao-juca-delgado.html

quarta-feira, 26 de junho de 2013
Homenagem ao Juca Delgado


A figura de Juca Delgado é simplesmente incontornável no panorama musical guineense e até lusófona. Com uma carreira recheado de trabalhos com os grandes músicos, este multifacetado homem da música que nasceu na Guiné-Bissau merece respeito dentro e fora do meio musical.

É por isso, que no término do Dia da Comunidade Guineense em Portugal 2012, um grupo de guineenses, entre os quais, , Saibana, Tony Tcheka, Afonso Gomes, Leopoldo Amado e Eldmir Barreto Faria, sentimos esta necessidade em esboçar uma homenagem ao Juca, simplesmente porque o nosso “Juca era e é insubstituível” o coro das palmas e concordância entre os músicos, gentes de várias áreas demonstrou o valor que se atribuía a figura incansável na promoção das músicas da terra e de África lusófona em geral.

Na verdade Juca não é só alguém que trabalha no Mundo da música, é também aquela pessoa que luta para colocar os seus talentos ao serviço de um Mundo Melhor. Esta homenagem é uma concordância geral dos músicos guineenses e não só, de diversas personalidades e anónimos que valorizam o trabalho de Juca e revêem-se na frase de que ele é insubstituível.

Queremos prestar a nossa singela homenagem a quem sempre dedicou-se com zelo e empenho aos eventos culturais, a quem procura dar o seu melhor de si em causas sociais e na vida de todos que vão cruzando o seu caminho. Assim iremos convocar os músicos com que ele se cruzou e que marcaram a sua vida e percurso, numa cumplicidade criada com o irmão e também músico de todos.
Publicada por Saibana Baldé à(s) 05:19

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Destaque para a intervenção do sociólogo Miguel Barros, representante da ONG Tiniguena… Diz ele, ao repórter da TVI, em síntese: Hoje na Guiné-Bissau , com cerca de 1,8 milhões de habitantes (deve ter triplicado em relação à população do nosso tempo…), não há fome, mas há carências alimentares…

Em todo o caso, há um problema sério de segurança alimentar… Optou-se, a seguir à independência, pela monocultura do caju, praticamente o único produto de exportação… Em troca, importa-se arroz, base da alimentação da população, já que a Guiné deixou há muito de ser autossuficiente… A tarefa principal de uma família (de 6 a 12 pessoas) é como conseguir uma refeição quente, por dia… Com a degradação dos preços de troca, no comércio internacional, a Guiné-Bissau fica vulnerável… O arroz é principalmente proveniente da Ásia (Vietname, Tailândia, Paquistão, etc.). E o principal comprador do cajú é a Índia…

A Guiné-Bissau pode e deve apostar na fileira da agricultura, das pescas e do turismo… A instabilidade política não ajudado a encontrar os caminhos do desenvolvimento sustentado… Mas as potencialidades, tem-nas este país irmão!

Tabanca Grande Luís Graça disse...

O que é Guiné-Bissau exporta (2015) (%)

Frutas 83,4
Peixes, crustáceos 8,6
Madeira, carvão 6,3
Sementes e frutos oleaginosos 1,1
Ferro fundido, ferro e aço 0,2

O que é que importa (2015) (%)

Combustíveis minerais 14,4
Cereais 7,9
Plásticos e suas obras 5,7
Máquinas e aparelhos elétricos 5,7
Preparações e produtos de pastelaria 5,6

Principais clientes (2015) (%)

Índia 28,5
Vietname 11,4
China 6,0
Togo 4,9
Costa do Marfim 1,0

Principais fornecedors (2015) (%)

Portugal 28,4
Senegal 23,1
China 3,4
Espanha 3,2
Paquistão 1,7

Fonte: AICEP Portugal Global

http://www.portugalglobal.pt/PT/Internacionalizar/SobreMercadosExternos/Documents/Perfil/24.pdf

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Afinal, o repórter da TVI não foi ao leste, ou melhor ficou-se por Bafatá... e Não foi ao sul... Fiquei um pouco dececionado... A segunda parte da reportagem foi dedicada aos Bijagós onde se fala "franciu" : os ricos vêm diretamente do Senegal, e aterraam em pequenas pistas locais, só para fazer safaris nas praias dos Bijagós... Acho que este tipo de turisnmo pode ser o fim da galinha dos ovos de ouro, se houver depredação dos recursos naturais... Mas pior são os arrastões chineses e espanhóis...

Até o empresário de estradas, que emprega 100 guineenses, o Luís Gonçalo, teve que aprender francês. É a língua dos negócios, das empreitadas,da elite... É nortenho, mas veio da Alemanha, nem sequer sabia onde era a Guiné... O seu sonho era Angola... Desde 1991, é um português de sucesso em Bissau, casado com uma guineense... Digno sucessor da TECNIL do nosso Rosinha....

Tem página no Facebook...

https://www.facebook.com/luis.goncalo.31


Tive pena de não ver, entre os entrevistados, o nosso Patrício Ribeiro... Enfim vimos e ouvimos os nossos dois grã-tabanqueiros de Bafatá, o João Diniz e a Célia... BVoa sorte para eles e para a Guiné!

Henrique Cerqueira disse...

Uma vês mais esta reportagem tão publicitada na TVI,foi"Montanha que Pariu um Rato "
O povo da Guiné precisa urgentemente mais,muito mais.
Fico por aqui que não merece mais .
Henrique Cerqueira

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Henrique, estamos de acordo: estas coisas sabem sempre a pouco, tratando-se de gente e de lugares a que nos prendem memórias e afetos... A "nossa" Guiné, os nossos amigos e irmãos guineenses, merecem mais... muito mais... E tudo o que fizermos para os tirar do "carro vassoura" da História é pouco...

Mas sabes como é: a comunicação social (imprensa escrita, rádio, televisão...) também contam os tostões... O jornalismo de investigação, as grandes reportagens, custam dinheiro... Não ponho em causa a boa fé, seriedade, honestidade intelectual, profissionalismo, simpatia pelo povo guineense, etc., dos "repórter da TVI", Vitor Bandarra (texto) e Bruno Vinhas (imagem)... A Guiné-Bissau mereceu um bom tempo de antena, num sábado e num domingo do "Jornal das 8" da TVI...Temos que valorizar isto... A reportagem, em si, é feita por gente que fez o TPC (trabalho de casa)...

Podes ler aqui o dossiê da TVI:

http://www.tvi24.iol.pt/dossier/o-que-e-feito-da-guine-bissau/58b021410cf222228e5c0012

Antº Rosinha disse...

Vive melhor o cidadão anónimo da «pobre» Bissau, do que o cidadão anónimo das «ricas sanzalas» d Luanda, mesmo naquelas sanzalas de 20 andares.

Quanto mais petróleo na África tropical pior qualidade de vida para o povo.

Excepção, a terra de Mandela e dos boeres.

Tabanca Grande Luís Graça disse...


É bom saber da existência de compatriotas nossos a viver e a trabRlhar na Guiné-Bissau... É o caso de Luís Gonçalo, natural de Penafiel, que vive desde o início da década de 1990 em Bissau... É o patrão da Socoestradas, SARL, um empresa de construção e obras públicas... Vd. aqui no Facebook:


https://www.facebook.com/Socoestradas-Sarl-1493504777573642/

António J. P. Costa disse...

Olá Camaradas

Vi apenas o 2º programa.
Pareceu-me que a ideia era publicitar o turismo da Guiné.
Acho defensável. O turismo na Guiné é o ovo de Colombo e só admira que ainda esteja naquele estado.
É lamentável que os industriais locais não se estabeleçam com aquela actividade. Ou será que só há industriais dos "tais droguistas" que afinal parece que não há!...
Por mim estranho, mas como não tenho nada com isso...
Sinceramente, não me trouxe nada de novo, mesmo quando se conclui que o português é a 3ª língua. Nada que não fosse previsível. Agora venham falar-me de acordo ortográfico com a Guiné... Agora sim, merecemos que nos chamem tugas e mais alguns epítetos relacionados com a nabice e outras actividades similares. Estamos a deixar que aquela terra saia da lusofonia.
Há cerca de 30 anos estive num curso militar com dois ex-guerrilheiros. Convivemos e eu dei-lhes de conselho que agarrassem ao português para não serem tragados pela francofonia e manterem a sua identidade. Estavam à espera que Portugal etc. etc. e tal...
A Guiné não é uma prioridade para os portugueses nem para o governo português, o que me leva a concluir que, naquele tempo, sofremos para o boneco". E hoje nem sequer nos assumimos com país interessado nas actividades daquele.
Como já disse trata-se de um país independente que fará o que melhor entender com o seu destino e a mim só me resta ver, de longe.
Se se pretendia seduzir industriais e investidores portugueses, acredito, mas não creio que o resultado seja positivo. No fundo, quer uns, quer outros sabem ler nas entrelinhas.
Se legendarem o filme poderão passá-lo numa feira de turismo francófona.
Se era para matar saudades, tenho dúvidas.
A independência é isto mesmo e fica assim provado que o afastamento da Guiné e de Portugal é cada vez maior. Só não questiono o papel da Guiné na CPLP porque já lá está a Guiné Equatorial.
Não tenho nada contra, nem a favor, nem tenho o direito de ter.
Que sejam felizes: eles lá e eu aqui.

Um Ab.
António J. P. Costa

Antº Rosinha disse...

Sem Spínola e sem Amílcar Cabral, esta Guiné já era a 2ª Casamance a norte do Geba e Guiné Conacry a Sul.



António J. P. Costa disse...

Olá Camaradas

Ao Sanassi Camará (já falecido) e ao Emílio Costa (presumo que ainda vivo) previ que, se eles não marcassem bem o "seu terreno" recorrendo a todos os meios disponíveis, especialmente da língua, um dia seriam divididos em duas partes, pelo Geba: uma para o Senegal e outra para a Rep. Guiné (Conacry).
Se tal suceder o problema é dos Guineenses e eu, português, não tenho nada com isso.
Saúde, sorte e dinheiro para gastos...

Um Ab.
António J. P. Costa