Caro Vinhal,
Aqui vão mais umas sextilhas para editares se assim entenderes.
abraço à tabanca.
manuelmaia
"RESORTS" GUINÉUS...
Mansoa, Dugal, Pitche ou Bafatá,
Cufar, Cafine, Encheia ou Mampatá,
Bigene, S. Domingos, Catió.
Susana, Sedengal, Xime, Farim,
Bolama, Bula, Buba, Béli e Caió.
Biambe, Injante, Dungal, Porto Gole,
Infande, Mato Cão, Quebo, Xitole,
Cacine, Caboxanque e Bouloubá.
Cacheu, Bubaque, N`hacra, Ganturé,
Sonaco, Tite, N`hala e Enxalé,
Boé, Binar, Cuntima, Missirá.
Bachile, Nova Sintra e Chugué,
Infandre, Fá Mandinga, Cumeré,
Quirafo, Olossato e Binhal.
Bufena, Camamudo e Sabá,
Madina, Catequisse e Mansabá,
Gadamael, Guilédje e Cafal.
Pelunde, Quinhamel, Tite, Varela,
Cobumba, Jemberém, Ponta Varela,
Gansambo, Canjadude e Pirada.
Canquelifá, Mansanto, Jonfarim,
Canjambari, Ponta d`Inglês, Fatim,
Canquelifá, Jugudul, Empada.
Guidage, Fajonquito e Bissum,
Paúnca, Bambadinca e Rossum,
Bironque, Samba Culo, Bajocunda.
Cacine, Cantabane e Canturé,
Teixeira Pinto, Nhal e Fulacunda.
Em todos os "resorts" aqui descritos,
e mais alguns, por certo, não inscritos,
vivência de nababos foi dos "tropas"...
Por trás das aramadas posições
os bandos "lusitanos garanhões"
gozavam com belíssimas cachopas...
D`instalações de luxo desfrutavam,
"medrosos militares" que se ocupavam
do fausto e do bem bom,cada momento...
Difícil vida teve herói esforçado,
AB, lá por Bissau acantonado,
rapando da marmita arroz/cimento...
Nos mais de cem locais que defini
`ind`outros que, por certo, omiti,
milhares por lá passamos, "vida boa"...
Igual sorte não teve, o bem amado
AB, herói lendário, tão cantado,
nas matas de Bissau, "suma Lisboa"...
Da mesma forma que não esquecemos os nomes dos locais por onde passámos e algumas das ocorências bem ou mal vividas, convirá não esquecermos a ofensa que um general nos fez enquanto militares que no terreno, sob as mais difíceis condições, conseguimos evitar o assalto à capital, onde muitos dos senhores da guerra faziam os afamados golpes de mão no Solar dos Dez...
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Notas de CV:
(*) Vd. poste de 16 de Novembro de 2010 > Guiné 63/74 - P7292: Blogpoesia (86): Grito de protesto (Manuel Maia)
Vd. último poste da série de 17 de Novembro de 2010 > Guiné 63774 - P7296: Blogpoesia (87): As consoantes e vogais do nosso livro de estilo (Luís Graça)
7 comentários:
Caro MMaia
Que nunca te canse a mão para teclares (se é que já não uses a pena) e a verve se mantenha, para continuares a deliciar-nos com as tuas sextilhas.
AB de Abraço e não de AB.
Jorge Picado
Ganda Manel.
Boa malha! O AB, coitado, sobreviveu às dificuldades, e teve o azar de inverter o que viu, as mais das vezes, terá ouvido dizer.
Gostei da tua impertinência, porque é do inconformismo que a sociedade melhora. E desta frase descubro o grande serviço público prestado pelo AB: se alguma vez fores líder, não queiras impor-te pela vaidade arrogante. Trata de te ajeitares com competência e serenidade.
Mas podes usar óculos verdas com aros amarelos.
Um abraço
JD
Manuel Maia Poeta,
Daquela terra amada!
Porque não o AB pateta,
Ir de Cadique por estrada
Ou então de trotineta,
Ou mesmo em canoa de Cufar,
Fazer "férias" no Cafal.
Força amigo!
O longo abraço do tamanho do nosso Cumbijã!
Mário Fitas
Caro Manuel Maia
"Agua mole em pedra dura,
tanto bate até que fura"!
Esperemos isso,pois é devido e justo.
Um abraço pela tua força
Luis Faria
Camarada MMaia
É um prazer ler e reler as tuas sextilhas não esqueceste o nosso "resort"BISSUM-NAGA.
Porreiro pá!
José Nunes
Beng 447
Guiné 68/70
aos bons amigos e "comentadores"
acrescento com um grande abraço.
Com muita pena minha,péna a pena,
que ao dar lugar à tecla sai de cena...
Picado o mundo pula e avança...
Poema anti sistema ´inda permite,
efeito bem pior que a dinamite,
no povo mantém viva fé e `sperança.
Se um dia assomares ao patamar,
de liderança num qualquer lugar,
deix`arrogância assume a competência...
Do Zé Dinis,um homem vertical,
saiu esta "bicada" ao general,
cultor da petulância na vivência...
Palavras d`incentivo são matriz,
no Mário,no Picado,Zé e Luis,
aqui expressas hoje e que agradeço.
Já muitos mais n`outras ocasiões,
juntaram sua voz contra os "mandões",
mas saibam,mesmo assim,não esmoreço...
Se as Ligas e Associações,
não passam de lugares de
ostentações,
balofas,carunchosas,bafientas...
Há urgência em alterar este cenário,
já chega de aceitar o vil fadário,
dobremos este "Cabo das Tormentas"...
"Levantemos o rancho"/indignação,
p`ra usar da tropa a mítica espressão
capaz de atormentar qualquer chefia...
Façamos um favor aos nossos "eus",
é tempo de expulsar os "Fariseus",
travar a inércia pôr fim à apatia...
Por nós,ou contra nós,urge resposta,
p`ra eles protelar tem sido a aposta,
direitos adiados "viram tortos"...
Tabanca pode ser o instrumento,
a força d`união neste momento,
afrontemos poder que nos quer mortos...
Vamos a dar a volta à Guiné (não é a pé, nem de bicleta, nem de jipe...) com o nosso bardo, Manel Maia, recordando todos os topónimos, todos os lugares por onde passámos, vivemos, penámos, morremos (de sede, fome, tédio, angústia ou balas)...
Para já emenda, Manel:
Mansambo (entre Bambadinca e o Xitole), em vez de Mansanto (que não existia, segundo creio).
E acrescenta (só na zona leste) (sítios onde houve tropas, aquarteladas ou destacadas, incluindo milícias e tabancas em autodefesa reforçadas por nós)...
Cito de cor (e desculpa se repito alguma da tua já quilométrica lista):
Contuboel, Saré Bacar, Saré Ganá, Geba, Finete, Mato Cão, Enxalé, Bissá (já é Região do Oio, sector de Mansoa...), Amedalai, Ponte do Rio Udunduma, Bambadincazinho, Taibatá, Moricanhe, Dembataco, Sinchã Mamadjai, Sansancutá, Saltinho, Contabane, Ponte dos Fulas, Afiá, Candamã, Camará, Galomario, Dulombi, Madina Xaquili, Padada, Mondajane, etc.)...
Fora aos sítios aonde íamos e levávamos (e dávamos) porrada...
Um abração. Luís
PS - O resto da rapaziada pode dar achegas... que nunca tão poucos andaram por tanto sítio...
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