sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Guiné 63/74 - P15332: Parabéns a você (982): Jorge Cabral, ex-Alf Mil Art, CMDT do Pel Caç Nat 63 (Fá Mandinga e Missirá, 1969/71)

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Nota do editor

Último poste da série > 3 de novembro de 2015 > Guiné 63/74 - P15318: Parabéns a você (981): António Martins de Matos, Tenente General Pilav Ref, ex-Tenente Pilav da BA 12 (Guiné, 1972/74)

14 comentários:

José Marcelino Martins disse...

Abraço de parabéns. Feliz Novo Ano.

Chapouto disse...

Para o amigo Jorge Cabral o meus sinceros parabéns por mais um aniversário e um dia feliz na companhia de toda a família
Um forte abraço
Fernando Chapouto

Hélder Valério disse...

Meu caro Amigo Jorge,

Tenho acompanhado os teus escritos. Aqui e no "Face". E fico contente porque entendo que 'o pior já passou'. Assim o espero e desejo.

Sendo então "dia d'anos", aqui ficam os meus parabéns pelo aniversário e os indispensáveis votos de boa saúde.

Abraço
Hélder Sousa

Anónimo disse...

Um abraço transatlântico de parabéns para seu alfero. Votos de muita saúde na companhia daqueles que te são queridos.
José Câmara

Bispo1419 disse...

Parabéns, meu caro Jorge Cabral. Um grande abraço, com votos de saúde e boa disposição.

Manuel Joaquim

Anónimo disse...

Saúde, Jorge Cabral!

Abraço
VBriote

José Botelho Colaço disse...

Parabéns para o amigo Jorge Cabral e votos de longa vida e excelente saúde.

admor disse...

Caro Camarigo Jorge Cabral,

Muitos parabéns e um dia com tudo de bom.

Muita saúde e um grande abraço.

Adriano Moreira

Cesar Dias disse...

Parabéns Jorge Cabral

Mais um ano dobrado, espero que continues com saúde.
Recebe um forte abraço de parabéns por este dia de ronco.

César Dias

Luís Graça disse...

Meu caro alfero Cabral:

Estivemos juntos, perto um do outro, no setor L1 (Bambadinca), entre 1969 (meados) e 1971 (1º trimestre), tu em Fá Mandinga e depois Missirá, com os teus queridos "nharros" do Pel Caç Nat 63, eu em Bambinca, com os meus "queridos nharros" da CCAÇ 12...

Não me lembro de ter um bebibo um copo contigo por conta do(s) teu(s) aniversário(s) natalício(s), se é que o(s) celebravas... Bebemos alguns copos, juntos, sob outros pretextos...E todos os pretextos eram bons para matar a sede, na Guiné. De vez em quando aparecias por Bambadinca e eu por Fá Mandinga, mas as ocasiões eram poucas, e andávamos desencontrados, cada um com as suas guerras...

Deves ter feito anos, como eu, duas vezes na Guiné, em 6/11/1969 e depois em 6/11/1970... Eu fiz lá os meus 23 (em 1970) e 24 (1971)... E escrevi, em 29/1/1971, o seguinte poema que te ofereço como prenda... Eu não sou crente, mas acredito no provérbio popular que diz "Dia a dia Deus melhora"... Que não nos falte a saudinha, a ti, a todos nós!... E algum patacão para as despesas da vida... Xicoração valente!... Luis


O Tempo que Faz em Imbecilburgo
por Luís Graça

Ah! como o tempo (não) passa
enquanto um gajo ajusta contas
com o tempo que já passou,
vinte e quatro,
contados em anos
do calendário gregoriano,
no ano da graça
de mil novecentos setenta e um.
Mas é o presente que importa
ou que importava
porque já não é mais presente
mas passado
o tempo transcorrido,
por estas terras e águas do Geba,
como furriel miliciano.

Insistes no presente do indicativo
porque é o presente minuto
que import-export
para a gente ainda ter tempo
de ganhar um lugar (cativo)
no futuro próximo (se o houver).

Tu até podias acreditar numa Guiné Melhor,
no Herr Spínola,
nos teus nharros,
nos patriotas dos guinéus que lutam a teu lado,
ou até na derrota do Cabral, teu herói e teu inimigo,
o líder revolucionário,
ou no Nino, teu turra de estimação,
vestido à cow-boy e armado de RPG
no nosso imaginário;
podias mesmo acreditar na transmigração
das almas mortas em combate,
para o Panteão Nacional,
se não fora essa ideia (fixa)
do passado, glorioso, perdido,
sabendo-se que o dinheiro e as armas compram tudo
menos o direito à eternidade,
e nem talvez à liberdade.

Se te portares bem,
meu velho,
aos vinte e um meses de Guiné,
na reta final da tua comissão,
enquanto esperas a tua rendição individual,
ainda corres o risco de apanhar um louvor
do comandante do batalhão,
sob proposta do teu capitão,
à beira de ser promovido a major,
não por façanhas e valentia,
mas por seres o cronista-mor
da estória oficiosa da tua companhia.

Post scriptum:

Alá
não passou por aqui,
disse-me uma vez um homem-grande
da tabanca de Saré Ganá.

Bambadinca/Imbecilburgo, 29 de Janeiro de 1971

Juvenal Amado disse...

Camarada Cabral

Desejo-te um dia feliz e que este se repita por muitos anos

Um abraço

Manuel Carvalho disse...

Caro Camarada Alfero

Votos de uma vida longa feliz e com saúde.

Um grande abraço de parabéns.

Manuel Carvalho

Anónimo disse...

Caro camarada Cabral
Mais um garantido. Felicidades e um abraço de parabéns.
Ernestino Caniço

JD disse...

Que esta alma conte muitos anos e muitas estórias.
Um grande abraço
Jd