sábado, 17 de agosto de 2024

Guiné 61/74 - P25851: Ser solidário (271): 25.ª Expedição da Missão Dulombi à Guiné-Bissau. Reportagem da jornalista Carolina Cunha da CMTV, que pode ser vista no Youtube

1. O nosso camarada Fernando Barata, ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 2700 / BCAÇ 2912 (Dulombi, 1970/72) enviou-nos o link do Youtube para a reportagem da 25.ª Expedição da Missão Dulombi à Guiné-Bissau, mais exactamente a Dulombi, intitulada "Dulombi, Missão de Vida", da jornalista da CMTV, Carolina Cunha, que acompanhou Gil Ramos, filho do Antigo Combatente Fernando Ramos da CCAÇ 2700, já falecido.
Gil Ramos, voluntário, juntamente com outras pessoas de boa vontade, ali iniciou uma obra que já se vê e que continua, perpetuando assim a memória de seu pai naquela localidade guineense.



REPORTAGEM CMTV: Gil Ramos e a sua Missão Dulombi falam das origens da Organização, dos trabalhos presentes e do futuro da aldeia de Dulombi na Guiné-Bissau.
Acompanhando a 25ª Expedição à Guiné-Bissau, a jornalista Carolina Cunha fez um retrato de uma aldeia mágica e das atividades da pequena organização criada pelo vilacondense Gil Ramos.

©CMTV 2024
©DULOMBI 2024
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Os frames abaixo reproduzidos, retirados
  com a devida vénia da reportagem da CMTV à 25.ª Expedição da Missão Dulombi à Guiné-Bissau, apresentam quatro personagens ligadas a Dulombi e à causa do voluntariado que ali tem obra feita: 
O antigo Combatente Fernando Ramos da CCAÇ 2700 que esteve em quadrícula em Dulombi entre Maio de 1970 e Março de 1972, durante uma visita à terra que lhe ficou no coração. 
Gil Ramos, filho do Fernando Ramos, que tem feito obra de voluntariado em Dulombi, diz querer continuar, porque acha que seria essa a vontade de seu pai. Será também uma forma de homenagear a sua memória.
Além deste Jardim de Infância, a que foi dado o nome de Fernando Ramos, construído de raiz para o efeito, Gil Ramos e a sua Missão Dulombi, recuperou a Escola Primária local, danificada por um temporal.
Amadu Colubali que é o responsavel pelo funcionamento e manutenção do Jardim de Infância Fernando Ramos, que é frequentado por meninas e meninos de Dulombi a partir dos dois anos de idade.
Uri Colubali é o homem mais velho de Dulombi. Diz que conheceu Fernando Ramos no tempo da guerra e está muito grato ao filho, Gil Ramos, pelo que tem feito pela população de Dulombi.

O melhor mesmo é ver a reportagem, porque além da alegria expontânea das crianças de Dulombi, ficamos a conhecer uma quantidade de pessoas que se voluntarizam para em Dulombi cuidar da saúe e do bem estar daquele povo que tendo tão pouco, com pouco se contentam.

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Nota do editor

Último post da série de 2 de junho de 2024 > Guiné 61/74 - P25593: Ser solidário (270): Bilhete-postal que vai dando notícias sobre a "viagem" da campanha de recolha de fundos para construir uma escola na aldeia de Sincha Alfa - Guiné-Bissau (8): Arquitectos da natureza (Renato Brito)

5 comentários:

Valdemar Silva disse...

Um vídeo muito interessante, embora possa fazer confusão a comentadora chamar aldeia tribal a Dulombi, que já não me lembro se é fula ou mandinga que seria mais correcto.
Também reparei nas ruínas do antigo quartel da NT, que temos fotos com a visita de Spínola, e fiquei confuso com as aberturas/refrigeração na base dos edifícios que devia ser complicado com entrada de bicharada e água na época das chuvas.
Tudo o resto dá gosto ver/rever aquela poeira vermelha e a bela obra de Fernando Ramos, com as crianças vestidas como estivessem num colégio de gente fina e uma bebé embonecada, provavelmente cheios de calor, como se pode notar no vestir das voluntárias portuguesas.

Valdemar Queiroz

Anónimo disse...

Bem hajam os voluntários que promovem através do seu esforço, uma melhor qualidade de vida e concretização de sonhos às gentes de Dulombi.
Obrigado
Eduardo Estrela

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Gil, estamos muitos orgulhosos de ti e do que tens feito em memória do teu pai, nosso camarada. (Sou contemprâneo dele, e passei pelo menos uma ou duas vezes por Dulombi; estive no leste, em 1969/71, e boa parte dos meus /nossos soldados, da CCAÇ 12, eram do Cossé...).

Anónimo disse...

É de uma enorme nobreza a Missão Dulombi e o prosseguimento da sua acção em proveito da população da localidade, pela mão do Gil, filho ilustre do nosso camarada Fernando Ramos. Obrigado, Gil, porque te faltava tudo, até vontade, mas por respeito à memória do teu pai tudo resolveste. Não encontrarás mais belas flores, em nenhum jardim do mundo, para colocares na sepultura do teu pai, do que o trabalho que tens dedicado a essas crianças. Obrigado

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Infelizmente a página da CCAÇ 2700, Dulombi 1970/72 não me parece segura...O Fernando Barata tejm que ver o que se passa...