1. Mensagem de José Martins
* (ex-Fur Mil, Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos,
Canjadude, 1968/70), com data de 8 de Outubro de 2009:
Boa tarde
Fui oportunamente contactado por um professor universitário acerca de um estudo que está a elaborar sobre um camarada nosso que tombou em combate na Guiné.
No decorrer da conversa telefónica, falámos de um tal Mário Sasso, que morrreu na Guiné, e do qual, o meu interlocutor era amigo. Pediu-me se tinha alguns elementos, que lhe pudesse enviar.
Com a ajuda dos textos do Mendes Gomes, junto o texto que já enviei a esse novo amigo, o qual me facilitou a foto inserta.
Um abraço
José Martins
Alferes Miliciano de Infantaria
MÁRIO HENRIQUES DOS SANTOS SASSO,
Presente!Por José Martins
Durante o meu período de férias, ao passar por um ciber-café e ao consultar a minha caixa de correio electrónico, verifiquei que alguém me solicitava colaboração num trabalho que estava a realizar sobre um militar tombado na Guiné.
Regressado, e como o meu interlocutor e porque não, meu amigo, me tinha facultado o seu telefone, trocamos impressões sobre o que pretendia e coloquei-me a sua disposição para o que necessitasse.
No decorrer da nossa conversa, perguntou-me se conhecia um tal Alferes Sasso, seu amigo de infância, que tinha morrido em combate na Guiné, já que gostaria de ter outros elementos sobre o mesmo.
© Foto do Mário Sasso (DR) [Liceu da Beira (Moçambique) 1960/61]De posse da palavra
SASSO, parti para a pesquisa de tudo o que pudesse encontrar.
Há uma discrepância nos dados obtidos: O louvor que lhe proporcionou a condecoração que lhe foi atribuída, está datado de 02 de Julho de 1965, dizendo que o louvor lhe foi atribuído a
título póstumo, quando o seu falecimento só se verificou em 05 de Dezembro desse mesmo ano.
Para o texto abaixo, foram consultados diversos volumes da Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974), que se indicam em cada texto, não tendo sido possível obter mais elementos pela inexistência de história da companhia nos Arquivo Histórico Militar.
Para este trabalho, e de que damos nota no final, foi precioso o trabalho elaborado pelo Alferes Miliciano Joaquim Luís Mendes Gomes, que pertenceu à Companhia de Caçadores n.º 728, a mesma subunidade do Alferes Mário Sasso, e de quem fala diversas vezes e sobre diversos aspectos e, sobretudo, com saudade e carinho.
Na “
Crónica de um Palmeirim em Catió”, em determinada altura diz que o Alferes Sasso era o comandante do 1.º Pelotão, o que pode querer dizer que seria o Oficial Subalterno mais antigo, o que o colocava na posição de Comandante de Companhia Interino nas ausências ou impedimentos do titular.
Mortos em Campanha
Volume VIII – Tomo II - Livro 1 – página 152MÁRIO HENRIQUES DOS SANTOS SASSO, Alferes Miliciano de Infantaria, número B-021663, foi mobilizado no Regimento de Infantaria n.º 16, em Évora, para a Companhia de Caçadores n.º 728, tendo embarcado em 8 de Outubro de 1964 para a Guiné.
Era casado com Maria Graciete de Oliveira Simões Sasso e filho de Demóstenes João Sasso e Mara Margarida E. Santos Sasso, sendo natural da freguesia de Santa Engrácia, em Lisboa.
Faleceu em 05 de Dezembro de 1965, vítima de ferimentos em combate a 1300 metros de Bigene, no itinerário para Empada.
Os seus restos mortais foram inumados no Cemitério do Alto de São João, em Lisboa.
Condecorações Militares atribuídas – Cruz de Guerra
Volume V – Tomo III – página 421Medalha da Cruz de Guerra - 3.ª Classe (Título póstumo)
Transcrição da Portaria publicada na OE n.º 24 – 2.ª série, de 1966
Por Portaria de 15 de Novembro de 1966
Condecorado, a título póstumo, com a Cruz de Guerra de 3.ª Classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província da Guiné Portuguesa, o
Alferes Miliciano Mário Henrique dos Santos Sasso, da Companhia de Caçadores n.º 728 – Regimento de Infantaria n.º 16
Transcrição do louvor que originou a condecoração.
(Publicado na OS n.º 54, de 02 de Julho de 1965, do QG/CTIG):
Louvado, a título póstumo, o
Alferes Miliciano Mário Henrique dos Santos Sasso, da Companhia de Caçadores n.º 728, porque, em todas as missões de combate de que tem sido incumbido, demonstrou possuir muita coragem e valentia, aliadas a uma excelente preparação militar, espírito ofensivo, inteligência e energia.
Destaca-se a sua acção no decorrer de um contra-ataque que o Grupo de Combate sob o seu comando promoveu, em reacção a um assalto Inimigo ao aquartelamento, perseguindo-o e desalojando-o dos seus abrigos, destruindo-os e obrigando o adversário a refugiar-se nas matas.
Evidenciou muita coragem, decisão, serena energia debaixo de fogo e sangue frio que o honra frente do Inimigo
© Foto Google-earth. Direitos Reservados - Algumas localidades em que esteve, em quadricula e/ou operação, a Companhia de Caçadores n.º 728Fichas das unidades - Guiné
Volume VII – Tomo II - página 335
Companhia de Caçadores n.º 728Unidade Mobilizadora: Regimento de Infantaria n.º 16 – Évora
Comandantes: Capitão de Infantaria António Proença Varão, substituído pelo Capitão de Cavalaria Ramiro José Marcelino Mourato e posteriormente pelo Capitão de Infantaria Amândio Oliveira da Silva.
Divisa: Os Palmeirins
Partida: Embarque em 08 de Outubro de 1964
Desembarque em 14 de Outubro de 1964
Regresso: Embarque em 07 de Agosto de 1966
Guião da Companhia de Caçadores n.º 728 - Os PalmeirinsResumo da Actividade OperacionalApós curta permanência em Bissau na dependência do Batalhão de Caçadores n.º 600, efectuando simultaneamente uma instrução de aperfeiçoamento operacional na região de Nhacra, com a Companhia de Caçadores n.º 413, iniciou, em 27 de Novembro de 1964, o deslocamento para o subsector de Cachil (ilha do Como), terminando a rendição da Companhia de Caçadores n.º 557 em 30 de Novembro de 1964, e ficando integrada no dispositivo e manobra do Batalhão de Caçadores n.º 619.
Em 22 de Setembro, foi rendida em Cachil pela Companhia de Caçadores n.º 617, sendo colocada em Catió, com a função de intervenção e reserva do Batalhão de Caçadores n.º 619 e depois do Batalhão de Caçadores n.º 1858 e simultaneamente do Agrupamento 1975, tendo actuado em diversas operações realizadas nas regiões de Gabjola, Nhai, Cadique, Catafine e Cabolol, entre outras.
Em 08 de Junho de 1966, foi rendida em Catió pela Companhia de Cavalaria 1484 e foi colocada em Bissau, a fim de colaborar na segurança e defesa das instalações e das populações, tendo colmatado a anterior saída da Companhia de Caçadores n.º 1566, no dispositivo do Batalhão de Caçadores n.º 1876.
Em 06 de Agosto de 1966, foi substituída pela Companhia de Caçadores n.º 1589 para embarque de regresso.
Outros Mortos da Subunidade:
José Gravancha Cachatra, Soldado Atirador n.º 908/64, Solteiro, filho de Diogo Raimundo Cachatra e Conceição Gravanha, natural de Ponte Velha, freguesia de Santa Maria de Marvão, concelho de Marvão. Faleceu vítima de doença, no dia 16 de Dezembro de 1964, no Hospital Militar Principal, em Lisboa, para onde tinha sido evacuado. Foi inumado no Cemitério de Santo António das Areias – Marvão.
Daniel Francisco dos Santos, Soldado Apontador de Metralhadora n.º 3671/65, Solteiro, filho de José António dos Santos e Gertrudes da Conceição, natural da freguesia da Sé, concelho de Évora. Faleceu vítima de ferimentos em combate, na região de Cabedú, no dia 3 de Janeiro de 1966, no Hospital Militar Principal, em Lisboa, para onde tinha sido evacuado. Foi inumado no Cemitério de Évora, sepultura n.º 42, quarteirão São Bruno.
Trabalho elaborado pelo Joaquim Luís Mendes Gomes, Alferes Miliciano da CCAÇ 728, e publicado no blogue de Luís Graça & Camaradas da Guiné, nas datas e postes indicados.20 de Outubro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1194: Crónica de um Palmeirim de Catió (Mendes Gomes, CCAÇ 728) (1): Os canários, de caqui amareloNota – Comentário do filho de um elemento do pelotão do alferes Miliciano Sasso.
João Felicidade disse...
Muito boa noite, sr. Luís Graça. Fico feliz por ler aqui, por muito pouco que seja, a historia da 728. Foi nesta companhia que o meu pai (Joaquim Guerreiro Felicidade) serviu durante 22 meses no 1.º pelotão sob o comando do alf mil Mário Sasso. Após, ele ter lido o artigo foi vê-lo a contar os seus 22 meses de campanha. Desejo-lhe uma boa continuação deste blog, que conta as histórias destes, últimos heróis do império.2 de Novembro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1236: Crónica de um Palmeirim de Catió (Mendes Gomes, CCAÇ 728) (2): Do Alentejo à África: do meu tenente ao nosso caboNota: Referencia ao Mário Sasso, comandante do 1.º Pelotão.
O Mário Sasso, um moçambicano (da Beira) radicado há uns bons anos, na boémia e no fado alfacinha, de Lisboa, era o comandante do 1.º pelotão.
Tinha feito um bom curso em Mafra e, por feitio, tinha de ser o melhor em tudo. Brioso, procurava ter uma conduta semelhante à figura. Quis ingressar nos comandos, mas o coração não lhe aguentaria o esforço.20 de Novembro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1297: Crónica de um Palmeirim de Catió (Mendes Gomes, CCAÇ 728) (3): Do navio Timor ao Quartel de Santa Luzia1 de Dezembro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1330: Crónica de um Palmeirim de Catió (Mendes Gomes, CCAÇ 728) (4): Bissau-Bolama-Como, dois dias de viagem em LDGNota: Referência ao Sasso, fumador e cantor. Os alojamentos.
O vigoroso Sasso, com a voz rouca, crestada pelo cigarro, em fornalha permanente, acompanhava-se à viola, nos fados alfacinhas; as desgarradas brejeiras do furriel Brás, embrulhadas, também, na sua viola inseparável; o corpulento sargento Gaspar exibia, pela centésima vez, as suas habilidades circenses, em mais um flic-flac; o espírito, até aí, oprimido dos soldados começava a despontar, natural e as distâncias artificiais da parada do quartel dissipavam-se, lentamente, sem detrimento do entranhado respeito pelos superiores.
Os primeiros dias foram intensos, sob a batuta astuta do capitão, para fixar o plano de vida e definir tarefas. A distribuição dos pelotões no espaço do quartel, ficou a mesma que a companhia 556 tinha fixado e bem. O critério era o do maior perigo. Dois pelotões do lado da mata, o do Sasso e o meu; do lado do cais, ficou o 3.º, do Gonçalves.11 de Dezembro de 2006 >
Guiné 63/74 - P1359: Crónica de um Palmeirim de Catió (Mendes Gomes, CCAÇ 728) (5): Baptismo de fogo a 12 km de Cufar.8 de Janeiro de 2007 >
Guiné 63/74 - P1411: Crónica de um Palmeirim de Catió (Mendes Gomes, CCAÇ 728) (6): Por fim, o capitão...definitivoNota: Da alegria ao choro.
O Sasso, por exemplo, percorreu todo o caminho da festança, com fados e desgarradas, e acabou numa crise de metafísica e pranto, aos meus pés.
- Eh! Gomes, não sabes como invejo a tua fé… Para mim, só vejo o nada e desespero à minha frente…22 de Janeiro de 2007 >
Guiné 63/74 - P1455: Crónica de um Palmeirim de Catió (Mendes Gomes, CCAÇ 728) (7): O Sr. Brandão, de Ganjolá, aliás, de Arouca, e a Sra. Sexta-Feira8 de Fevereiro de 2007 >
Guiné 63/74 - P1502: Crónica de um Palmeirim de Catió (Mendes Gomes, CCAÇ 728) (8): Com Bacar Jaló, no Cantanhez, a apanhar com o fogo da MarinhaNota: O Sasso canta o fado, antes da operação.
A maioria não se deitou, até à hora de partir. No Sete e Meio (1), a preocupação dos 3 alferes não era menor, apesar do disfarce dos trinados da viola a acompanhar a voz rouca do Sasso, nos fados da sua Lisboa amada, tão distante…11 de Março de 2007 >
Guiné 63/74 - P1582: Crónica de um Palmeirim de Catió (Mendes Gomes, CCAÇ 728) (9): O fascínio africano da terra e das gentes (fotos de Vítor Condeço)29 de Março de 2007 >
Guiné 63/74 - P1634: Crónica de um Palmeirim de Catió (Mendes Gomes, CCAÇ 728) (10): A morte do Alferes Mário Sasso no CantanhezNota: O Sasso morre em combate.
Caminhou-se toda a noite; quando o dia começava a querer alvorecer, estávamos a atravessar a zona, crítica, de Dar es Salam [na carta de Cacine, Darsalam]. De repente, alguns tiros caíram sobre o pelotão que seguia na cauda da fila, comandado pelo alferes Sasso.
A resposta foi pronta e, depressa, tudo se calou. À frente, nada se tinha passado.
Só quando o dia nasceu e um helicóptero chegou, tivemos conhecimento de que o Mário Sasso tinha sido atingido com um tiro nas costas que lhe vazou o pulmão e coração. A esperança de sobreviver era pouca… e assim foi.5 de Abril de 2007 >
Guiné 63/74 - P1646: Crónica de um Palmeirim de Catió (Mendes Gomes, CCAÇ 728) (11): Não foi a mesma Pátria que nos acolheuCompletamos este trabalho, em memória de um camarada que não conhecemos, mas que se torna presente, porque participou num combate que não era o nosso, mas para o qual fomos enviados, sem nos dizerem porquê, nem perguntarem a nossa opinião, transcrevendo o post 2259, do Blogue Luís Graça:
12 de Novembro de 2007 >
Guiné 63/74 - P2259: Blogpoesia (7): Nas terras de Darsalam, no Cantanhez, adormeceste, para sempre, como herói, meu querido Sasso (J.L. Mendes Gomes)Guiné > Região de Tombali > Catió > Álbum fotográfico de Vitor Condeço (ex-Furriel Mil, CCS do BART 1913, Catió 1967/69) > Catió, Quartel > 1968> Foto 36 > "Um Pôr-do-sol visto do edifício do Comando na direcção à Porta de Armas e depósito de géneros".Poema
Em memória do Alferes Sassopor J.L. Mendes Gomes
Estou a ver-te,
no regresso:
Alto, esguio,
óculos escuros.
Fato claro, de corte fino.
Tão vaidoso,
pelas tardinhas de Domingo,
calçada velha acima,
até ao quartel
da velha Évora.
De braço dado,
num corpo só,
com tua moça,
formosa companheira,
boa,
das noitadas do fado,
castiço,
de Lisboa...
de ambos vossa amante.
Que encanto!
Parecíeis mesmo
um casal americano,
tranquilo e tão ufano,
pelo meio do casario branco,
do coração alentejano!...
Que alegria!...
Que vontade de viver
de ti transparecia
pela semana inteira,
de olhos presos
à tua amada!...
Eras sempre o primeiro:
nas paradas,
secas, militares
e nos crosses atletas,
sem parar,
pelas estradas ermas,
e sem fim,
de sobreiros tristes,
através dos montes
do Alentejo...
Nos desafios permanentes,
pronto e voluntário,
prós exercícios
mais malucos....
Que pavor!...
da maluqueira militar.
Ora endiabrado trepador
daquele palanque,
alto e estreito,
de cimento...
ora dependurado,
na vertigem alucinante
da corda e da roldana...
Nas caminhadas nocturnas,
por aquele mundo,
de eremitério,
prás emboscadas perdidas,
nas veredas, ao luar,
prós golpes de mão,
temerosos, traiçoeiros,
mesmo a fingir,
tu levavas tão a sério...
Que exemplo vivo,
de vontade louca
de viver
o dia a dia,
tu me deste,
sem saberes!...
Quiseram as sortes
pra ti malvadas,
levar-nos a todos,
p'rá Guiné!...
Que romaria e arraial
havia sempre
à tua beira!...
Com a viola e o acordeão!
Tua voz rouca,
bem timbrada,
a retinir,
os fados todos
de Lisboa,
tão saudosa...
fazia dó!
Encantadora companheira
nas noitadas solitárias,
do Cachil e Catió...
Como lembro
tuas horas de desespero,
que vivias,
tão sincero,
em filosofia permanente,
à procura do sentido
da nossa dor,
e nossa vida, sobre a terra...
Que sentidos
desabafos me fizeste,
nas vésperas
da tua hora derradeira,
tão a sós,
em noitada de cavaqueira,
tão fraterna,
num duelo filosófico
e porfia verdadeira...
olhos presos,
bem abertos,
às belezas de paraíso,
das escravizadas terras africanas
e ao futuro da vida
que tanto amavas!...
Como suspiravas
encontrar
o caminho certo,
iluminado
do viver...
Eis que
no alvorecer duma aurora,
de suave e fresca neblina,
quando o sol
nascia em liberdade,
a oferecer mais um dia
ao mundo
e à desavinda humanidade,
depois duma noite,
sem sentido,
inteirinha
a caminhar,
por entre matas densas
das terras de Dar es Salam...
adormeceste,
para sempre,
como herói...
no regaço
dos teus irmãos,
ali ao pé!...
Nunca mais te esqueceremos!...
Ó eterno amigo,
Ó companheiro
Sempre nosso!...
Até à vista!
Querido Sasso!...
Depois deste poema/homenagem, tudo o que se possa dizer, pode não ter sentido!
Pesquisa e organização de José Martins
5 de Outubro de 2009
__________
Nota de CV:
(*) Vd. poste de 8 de Outubro de 2009 >
Guiné 63/74 – P5077: Fichas de Unidades (5): História do Pelotão de Morteiros Nº 980 (José Martins)Vd. último poste da série de 6 de Outubro de 2009 >
Guiné 63/74 - P5058: In Memoriam (33): Alferes Henrique Ferreira de Almeida, morto em combate em 14JUL68 em Cabedu (J.A. Pereira da Costa)