1. O nosso tertuliano Mário Beja Santos* (ex-Alf Mil, Comandante do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), enviou-nos, em mensagem datada de 27 de Novembro de 2009, esta troca de mensagens:
i - De: João Crisóstomo
crisostomo.joao2@gmail.com
Data: 27 de Novembro de 2009
Assunto: pedido de ajuda ....
Prezada Sra. Rosa Clemente,
(Pelo endereço do mail assumo ser este o seu nome..)
O meu nome é João Crisóstomo. Vivo em Nova Iorque. Encontrei (na véspera do meu regresso aos USA) depois de breve estadia em Portugal um livro que despertou a minha curiosidade. Nele vim a encontrar o nome de uma pessoa de quem era amigo, mas cujo contacto perdi há quarenta e dois anos. Depreendo ser amigo do autor e venho pedir-lhe o favor muito especial de encaminhar a mensagem que segue ao autor deste livro, na esperança de poder reencontrar este meu amigo.
Como ontem foi o começo "oficial" das festas natalícias nos USA, depreendo que aí em Portugal deve suceder o mesmo e portanto, com os meus antecipados agradecimentos pelo favor que acabo de pedir, queira aceitar também os meus melhores votos para a época festiva que agora começa: Um Natal e Ano Novo portador de bem estar, sucesso e felicidades.
João Crisóstomo
ii - A mensagem que João Crisóstomo pedia para encaminhar, era esta:
Caro Senhor Mário Beja Santos,
Na ânsia de poder ver e ler algo sobre a Guiné, procurei e encontrei numa livraria em Lisboa o seu Diário da Guiné1968-1969 Na Terra dos Soncó, livro que agora devoro com uma sofreguidão esfomeada de dezenas de anos de espera...
Pelo que estou lendo acredito que até vai compreender e acreditar que por vezes tenho sido obrigado a interromper a leitura, que a emoção e as lágrimas me obrigam a parar, ao reviver os meus tempos na Guiné também, tempos que agora também eu lembro com uma emoção mista de muita dor e saudade.
Tanto mais que os seus relatos e as suas experiências são na grande maioria um prosseguimento (ainda mais profundo e doloroso, assim me parece, senão pela intensidade pelo menos pela mais amiudada frequência de acontecimentos que relata) do que eu aí passei.
Fui um dos alferes da Companhia de Caçadores 1439, desembarcada no Xime em 1964; dois meses depois fomos para Bambadinca onde ficámos vários meses antes de seguirmos para Enxalé... Porto Gole. Mato Cão, Finete, Missirá....
E de repente vejo o nome do Luís Zagalo, meu colega, que relembro com muita saudade mas cujo contacto perdi. Só este ano, (42 depois) vim a encontrar pela primeira vez alguns meus colegas-irmãos, (pois vejo que também para si esta guerra foi forjadora de laços literalmente de sangue que nada poderá apagar e esquecer). Do Zagalo não sei nada. Fui eu e o meu pelotão, reforçado por voluntários de cozinheiros a padeiros, condutores e milícias que de Enxalé, onde exaustos tínhamos acabado de chegar também duma operação, corremos desalmadamente ansiosos ao seu encontro, pois nada mais sabíamos a não ser que tinha sofrido uma mina perto de Mato-Cão e havia casualidades.
Já tinha decidido quando fosse a Portugal na próxima vez (talvez para fins de Fevereiro-Março 2010) tentar procurar o Sr. Beja Santos: queria conhecê-lo pessoalmente... não preciso dizer mais com certeza pois, acredito, sabe o que sinto.
Mas agora que verifico que conhece bem o Zagalo, pode-me fazer o favor de lhe falar no João Crisóstomo? Que o quer de novo ver e abraçar? Vou tentar até reunir-me com outros aí em Portugal (a maioria dos nossos soldados era madeirense, mas os "quadros" excepto pelo alferes Freitas eram da Metrópole) em reunião de revivência e saudade. Oxalá ele possa e queira participar. Mas se tal não for possível (e eu respeito muito que outros tenham motivos para pensar e agir de maneira diferente da minha) diga-lhe que, como a um irmão que pensei ter perdido mas que agora soube estar vivo e sonho poder reencontrar, que com os outros ou a sós o quero de novo abraçar.
Fico aguardando com muita antecipação o favor duma resposta. Até lá, os meus antecipados agradecimentos por tudo; por este favor que agora peço, pelo livro maravilhoso que escreveu... pelas muitas horas de saudade e emoção que tal me tem proporcionado... e os meus melhores votos para a época festiva que agora começa.
Saudações amigas e respeitosos cumprimentos do
João Crisóstomo
iii - Mário Beja Santos respondia assim a João Crisóstomo:
Meu estimado João Crisóstomo,
Abro a caixa do correio e chega o assombro da tua mensagem. Em camaradagem, viajei imediatamente contigo até ao Geba, e subi a Missirá.
Vou procurar ajudar-te a encontrar o Luís Zagallo, de nome completo Luís Manuel de Mello Carneiro Zagallo de Matos. É uma cara familiar para o público português, no teatro, no cinema e na televisão. Estudou bailado em Paris, teve os seus primeiros pequenos papéis na Comédie Française. Fez parte do Teatro Universitário e mais tarde da Companhia de Amélia Rey Colaço, no Teatro Nacional D. Maria II. Em 1964, partiu contigo para a Guiné, foi condecorado com uma cruz de guerra e diversos louvores.
Como vives em Nova Iorque, não sabes o que significa a série "Zé Gato" e contracenou com nomes como Maria de Medeiros, Eunice Muñoz e Ruy de Carvalho. Participou também como actor convidado em várias séries de televisão como "Nico de Obra" ou "Camilo e Filho". No teatro, foi uma presença constante na novela "Morangos com Açúcar". É cacilhense, falei agora mesmo para a Sociedade Portuguesa de Autores, ele também é sócio, todas as tuas mensagens para o Luís Zagallo devem ser dirigidas para o email atendimento@spautores.pt.
Vais ver como o Luís te vai responder em breve. Não há maior comoção para um autor que receber uma carta como a tua. Os meus livros foram inicialmente publicados no blogue Luís Graça e Camaradas da Guiné (http://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/), recomendo-te que mates algumas das tuas saudades convivendo regularmente connosco. E, se puderes, faz-te tertuliano.
O Luís Zagallo era o herói dos povos do Cuor e do Enxalé. Vou pôr-te hoje em contacto com o Henrique Matos Francisco, que é o primeiro comandante do Pelotão de Caçadores Nativos n.º 52.
Logo que chegues a Lisboa, contacta-me, por favor. Vou pedir no blogue que se dê publicidade a este momento de alegria e confraternização. A Guiné nunca saiu da minha vida. Não pode sair das nossas vidas, se não tu não terias escrito o que escreveste. Fazendo-me chorar. Estou agora a acabar a Mindjer Garandi, é um regresso à Guiné, se não to der em Lisboa, tu dás-me hospedagem em Nova Iorque e eu levo-te o livro.
Um grande abraço e uma comoção muito grande pela surpresa que me trouxeste,
Mário Beja Santos
iv - Finalmente o agradecimento de João Crisóstomo a Rosa Clemente, Relações Públicas do Círculo de Leitores/Temas & Debates:
Obrigado, Sra. Rosa Clemente, pelo favor tão prontamente concedido, que me proporcionou já inesperada jorrada de emoções. Obrigado, muito.
Obrigado, meu caro Beja Santos. Sinto que arranjei mais um irmão. Na minha casa (bem modesta mas, dizem, acolhedora) te espero de coração e braços abertos, tão logo me possa dar essa grande satisfação.
João Crisóstomo
Foto 1 > Na messe: 1 - Cap Mil Pires, Cmdt da Companhia [CCAÇ 1439]; 2 - Alf Mil Sousa; 3 - Alf Mil Zagalo; 4 - Médico do Batalhão; 5 - eu; 6 - Alf Mil Marchand, Cmdt do Pel Caç Nat 54; 7 - Fur Mil Antunes, falecido em combate; 8 e 9 - Fur Mil Monteiro e Altino, do meu Pelotão.
Foto do Fur Mil Viegas, do PelCaç Nat 54.
Foto 2 > Na enfermaria > Copos com pessoal da Companhia: de camuflado o Alf Mil Crisóstomo, ao lado estou eu de cigarro nos dedos (para variar); por trás do Crisóstomo, está o Alf Mil Freitas.
Foto do Leiria, Condutor da CCAÇ 1439.
Foto 3 > Encontro, 42 anos depois, no Entroncamento com o Crisóstomo. Da esquerda para a direita: Fur Mil Geraldes (Enfermeiro) e Farinha; Crisóstomo; Teixeira, também ex-Fur Mil; eu; Pimentel e Carvalho, Condutores da 1439.
Fotos enviadas e legendadas: © Henrique Matos (2009). Direitos reservados
2. Comentário de CV:
Caro João Crisóstomo, reforçando o convite do camarada Mário Beja Santos, estou a sugerir que aderiras à nossa Tabanca Grande, como é conhecido o nosso Blogue, e a colaborares connosco na feitura desta memória colectiva. Todas as histórias dos ex-combatentes da Guiné são preciosidades que queremos dar a conhecer aos mais novos.
Escreve uns textos com as tuas memórias, junta as tuas fotos e manda-nos para que seja publicado.
Em nome da tertúlia deixo-te um abraço e votos de que a vida te corra pelo melhor aí nos Estados Unidos.
_________
Notas de CV:
(*) Vd. poste de 2 de Dezembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5390: Postais ilustrados (15): Postais Antigos da Guiné, de João Loureiro - Uma relíquia (Beja Santos)
Vd. último poste da série de 22 de Novembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5314: Em busca de... (103): Procuro informações sobre Camaradas que estiveram em Nhacra - 1972/74 (Firmino Ruas Mendes)
crisostomo.joao2@gmail.com
Data: 27 de Novembro de 2009
Assunto: pedido de ajuda ....
Prezada Sra. Rosa Clemente,
(Pelo endereço do mail assumo ser este o seu nome..)
O meu nome é João Crisóstomo. Vivo em Nova Iorque. Encontrei (na véspera do meu regresso aos USA) depois de breve estadia em Portugal um livro que despertou a minha curiosidade. Nele vim a encontrar o nome de uma pessoa de quem era amigo, mas cujo contacto perdi há quarenta e dois anos. Depreendo ser amigo do autor e venho pedir-lhe o favor muito especial de encaminhar a mensagem que segue ao autor deste livro, na esperança de poder reencontrar este meu amigo.
Como ontem foi o começo "oficial" das festas natalícias nos USA, depreendo que aí em Portugal deve suceder o mesmo e portanto, com os meus antecipados agradecimentos pelo favor que acabo de pedir, queira aceitar também os meus melhores votos para a época festiva que agora começa: Um Natal e Ano Novo portador de bem estar, sucesso e felicidades.
João Crisóstomo
ii - A mensagem que João Crisóstomo pedia para encaminhar, era esta:
Caro Senhor Mário Beja Santos,
Na ânsia de poder ver e ler algo sobre a Guiné, procurei e encontrei numa livraria em Lisboa o seu Diário da Guiné1968-1969 Na Terra dos Soncó, livro que agora devoro com uma sofreguidão esfomeada de dezenas de anos de espera...
Pelo que estou lendo acredito que até vai compreender e acreditar que por vezes tenho sido obrigado a interromper a leitura, que a emoção e as lágrimas me obrigam a parar, ao reviver os meus tempos na Guiné também, tempos que agora também eu lembro com uma emoção mista de muita dor e saudade.
Tanto mais que os seus relatos e as suas experiências são na grande maioria um prosseguimento (ainda mais profundo e doloroso, assim me parece, senão pela intensidade pelo menos pela mais amiudada frequência de acontecimentos que relata) do que eu aí passei.
Fui um dos alferes da Companhia de Caçadores 1439, desembarcada no Xime em 1964; dois meses depois fomos para Bambadinca onde ficámos vários meses antes de seguirmos para Enxalé... Porto Gole. Mato Cão, Finete, Missirá....
E de repente vejo o nome do Luís Zagalo, meu colega, que relembro com muita saudade mas cujo contacto perdi. Só este ano, (42 depois) vim a encontrar pela primeira vez alguns meus colegas-irmãos, (pois vejo que também para si esta guerra foi forjadora de laços literalmente de sangue que nada poderá apagar e esquecer). Do Zagalo não sei nada. Fui eu e o meu pelotão, reforçado por voluntários de cozinheiros a padeiros, condutores e milícias que de Enxalé, onde exaustos tínhamos acabado de chegar também duma operação, corremos desalmadamente ansiosos ao seu encontro, pois nada mais sabíamos a não ser que tinha sofrido uma mina perto de Mato-Cão e havia casualidades.
Já tinha decidido quando fosse a Portugal na próxima vez (talvez para fins de Fevereiro-Março 2010) tentar procurar o Sr. Beja Santos: queria conhecê-lo pessoalmente... não preciso dizer mais com certeza pois, acredito, sabe o que sinto.
Mas agora que verifico que conhece bem o Zagalo, pode-me fazer o favor de lhe falar no João Crisóstomo? Que o quer de novo ver e abraçar? Vou tentar até reunir-me com outros aí em Portugal (a maioria dos nossos soldados era madeirense, mas os "quadros" excepto pelo alferes Freitas eram da Metrópole) em reunião de revivência e saudade. Oxalá ele possa e queira participar. Mas se tal não for possível (e eu respeito muito que outros tenham motivos para pensar e agir de maneira diferente da minha) diga-lhe que, como a um irmão que pensei ter perdido mas que agora soube estar vivo e sonho poder reencontrar, que com os outros ou a sós o quero de novo abraçar.
Fico aguardando com muita antecipação o favor duma resposta. Até lá, os meus antecipados agradecimentos por tudo; por este favor que agora peço, pelo livro maravilhoso que escreveu... pelas muitas horas de saudade e emoção que tal me tem proporcionado... e os meus melhores votos para a época festiva que agora começa.
Saudações amigas e respeitosos cumprimentos do
João Crisóstomo
iii - Mário Beja Santos respondia assim a João Crisóstomo:
Meu estimado João Crisóstomo,
Abro a caixa do correio e chega o assombro da tua mensagem. Em camaradagem, viajei imediatamente contigo até ao Geba, e subi a Missirá.
Vou procurar ajudar-te a encontrar o Luís Zagallo, de nome completo Luís Manuel de Mello Carneiro Zagallo de Matos. É uma cara familiar para o público português, no teatro, no cinema e na televisão. Estudou bailado em Paris, teve os seus primeiros pequenos papéis na Comédie Française. Fez parte do Teatro Universitário e mais tarde da Companhia de Amélia Rey Colaço, no Teatro Nacional D. Maria II. Em 1964, partiu contigo para a Guiné, foi condecorado com uma cruz de guerra e diversos louvores.
Como vives em Nova Iorque, não sabes o que significa a série "Zé Gato" e contracenou com nomes como Maria de Medeiros, Eunice Muñoz e Ruy de Carvalho. Participou também como actor convidado em várias séries de televisão como "Nico de Obra" ou "Camilo e Filho". No teatro, foi uma presença constante na novela "Morangos com Açúcar". É cacilhense, falei agora mesmo para a Sociedade Portuguesa de Autores, ele também é sócio, todas as tuas mensagens para o Luís Zagallo devem ser dirigidas para o email atendimento@spautores.pt.
Vais ver como o Luís te vai responder em breve. Não há maior comoção para um autor que receber uma carta como a tua. Os meus livros foram inicialmente publicados no blogue Luís Graça e Camaradas da Guiné (http://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/), recomendo-te que mates algumas das tuas saudades convivendo regularmente connosco. E, se puderes, faz-te tertuliano.
O Luís Zagallo era o herói dos povos do Cuor e do Enxalé. Vou pôr-te hoje em contacto com o Henrique Matos Francisco, que é o primeiro comandante do Pelotão de Caçadores Nativos n.º 52.
Logo que chegues a Lisboa, contacta-me, por favor. Vou pedir no blogue que se dê publicidade a este momento de alegria e confraternização. A Guiné nunca saiu da minha vida. Não pode sair das nossas vidas, se não tu não terias escrito o que escreveste. Fazendo-me chorar. Estou agora a acabar a Mindjer Garandi, é um regresso à Guiné, se não to der em Lisboa, tu dás-me hospedagem em Nova Iorque e eu levo-te o livro.
Um grande abraço e uma comoção muito grande pela surpresa que me trouxeste,
Mário Beja Santos
iv - Finalmente o agradecimento de João Crisóstomo a Rosa Clemente, Relações Públicas do Círculo de Leitores/Temas & Debates:
Obrigado, Sra. Rosa Clemente, pelo favor tão prontamente concedido, que me proporcionou já inesperada jorrada de emoções. Obrigado, muito.
Obrigado, meu caro Beja Santos. Sinto que arranjei mais um irmão. Na minha casa (bem modesta mas, dizem, acolhedora) te espero de coração e braços abertos, tão logo me possa dar essa grande satisfação.
João Crisóstomo
Foto 1 > Na messe: 1 - Cap Mil Pires, Cmdt da Companhia [CCAÇ 1439]; 2 - Alf Mil Sousa; 3 - Alf Mil Zagalo; 4 - Médico do Batalhão; 5 - eu; 6 - Alf Mil Marchand, Cmdt do Pel Caç Nat 54; 7 - Fur Mil Antunes, falecido em combate; 8 e 9 - Fur Mil Monteiro e Altino, do meu Pelotão.
Foto do Fur Mil Viegas, do PelCaç Nat 54.
Foto 2 > Na enfermaria > Copos com pessoal da Companhia: de camuflado o Alf Mil Crisóstomo, ao lado estou eu de cigarro nos dedos (para variar); por trás do Crisóstomo, está o Alf Mil Freitas.
Foto do Leiria, Condutor da CCAÇ 1439.
Foto 3 > Encontro, 42 anos depois, no Entroncamento com o Crisóstomo. Da esquerda para a direita: Fur Mil Geraldes (Enfermeiro) e Farinha; Crisóstomo; Teixeira, também ex-Fur Mil; eu; Pimentel e Carvalho, Condutores da 1439.
Fotos enviadas e legendadas: © Henrique Matos (2009). Direitos reservados
2. Comentário de CV:
Caro João Crisóstomo, reforçando o convite do camarada Mário Beja Santos, estou a sugerir que aderiras à nossa Tabanca Grande, como é conhecido o nosso Blogue, e a colaborares connosco na feitura desta memória colectiva. Todas as histórias dos ex-combatentes da Guiné são preciosidades que queremos dar a conhecer aos mais novos.
Escreve uns textos com as tuas memórias, junta as tuas fotos e manda-nos para que seja publicado.
Em nome da tertúlia deixo-te um abraço e votos de que a vida te corra pelo melhor aí nos Estados Unidos.
_________
Notas de CV:
(*) Vd. poste de 2 de Dezembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5390: Postais ilustrados (15): Postais Antigos da Guiné, de João Loureiro - Uma relíquia (Beja Santos)
Vd. último poste da série de 22 de Novembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5314: Em busca de... (103): Procuro informações sobre Camaradas que estiveram em Nhacra - 1972/74 (Firmino Ruas Mendes)
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