sexta-feira, 9 de março de 2012

Guiné 63/74 - P9587: Contraponto (Alberto Branquinho) (43): Guerra Colonial - Tarrafal 50 anos Depois

1. Em mensagem do dia 8 de Março de 2012, o nosso camarada Alberto Branquinho (ex-Alf Mil de Op Esp da CART 1689, , Catió, Cabedu, Gandembel e Canquelifá, 1967/69), enviou-nos mais um "Contraponto", desta feita uma crítica à Exposição sobre a Guerra Colonial levada a efeito pela SPA.

CONTRAPONTO (43)

“GUERRA COLONIAL – TARRAFAL 50 ANOS DEPOIS”

Aconselho uma visita à exposição acima indicada (v. POST 9573* de 7 de Março de 2012) – Sociedade Portuguesa de Autores – Rua Gonçalves Crespo, 62 – Lisboa.
Poderão verificar como se podem “enlatar” 13 – anos de guerra colonial – 13, factos e protagonistas, no espaço de duas paredes mais três terços de parede de uma sala pequena.

Mas, onde a exposição é minimalista (até porque foi montada na e pela SPA) é na mostra da produção literária sobre a guerra colonial e… seus arredores. Para além dos “costumes”… diz nada.

Nada mostra da qualidade e da coragem que houve em publicar e desconhece em absoluto o que foi publicado nos últimos dez/doze anos. Será que a razão está no facto de os autores não serem sócios da SPA?

A mostra de livros está em quatro pequenas vitrinas, no meio da sala (quarenta livros?) e nada mais.
Uma nota simpática – está lá o livro “Vindimas no Capim” do José Brás.
Bastava terem-se socorrido das listagens existentes em “sites” e “blogues” e terem ajuizado da sua qualidade.

Alberto Branquinho
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Notas de CV:

(*) Vd. poste de 7 de Março de 2012 > Guiné 63/74 - P9573: Agenda Cultural (187): Inauguração da exposição Guerra Colonial - Tarrafal 50 anos depois - CONVITE

Vd. último poste da série de 7 de Março de 2012 > Guiné 63/74 - P9575: Contraponto (Alberto Branquinho) (42): Às voltas com Gandembel

3 comentários:

Juvenal Amado disse...

É pena que se não aproveite a oportunidade já que tiveram trabalho.
Pelo o que leio nas entrelinhas escritas pelo A.Branquinho a Montanha Pariu Um Rato.
Depois queixam-se que as pessoas não adiram pois não se revêem nos projectos.

"enlatar 13 anos de guerra colonial em em duas paredes mais dois terços" Está tudo dito.

Um abraço

Anónimo disse...

Não percebo se é sobre a guerra colonial e sobre o "Tarrafal" (a maior ignomínia do regime ) ou de uma ou outra, mas pelo o que A.Branquinho diz, parece ser de coisa nenhuma.
Mais valia não terem feito nada.
Estando lá a obra literária do José Brás..não se perde tudo.

Do analfabeto e anticomunista primário (segundo o J.Brás)...ah..ahh.

C.Martins

Hélder Valério disse...

Sabes, amigo Branquinho...

'Eles', às vezes, têm que apresentar serviço... e depois devem pensar que 'qualquer coisa serve'.
Têm um vaga sensação que 'esta coisa' da guerra colonial é 'matéria atendível' mas falta-lhes nitidamente a sensibilidade para tal, para fazer um trabalho decente.
Enfim, parece ser o que há...

Quanto a ti, meu amigo, falaste de ti, está bem, mas descansa, não falaste do teu umbigo...

Abraço
Hélder S.