segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Guiné 63/74 - P15170: Memória dos lugares (320): Academia Militar, Palácio da Bemposta, Lisboa, visita no âmbito do Festival Todos 2015 (Parte II)



Foto nº 1 > Marquês Sá da Bandeira (Santarém, 1795-Lisboa, 1876). Fundador e patrono da Academia Militar. Perdeu um braço no Alto da Bandeira, hoje Vila Nova de Gaia, durante o Cerco do Porto, a 8 de Setembro de 1832 quando as tropas os miguelistas procuraram, com um enérgico ataque, apoderar-se do reduto da Serra do Pilar. Quadro a óleo (pormenor)




Foto nº 2 > Lápide de homenagem ao patronbo da Academia Militar (, antiga Escola do Exército, fundada en 1837), o  general Bernardo de Sá Nogueira, Marquês de Sá da Bandeira.  A história da Academia Militar remonta, pelo menos, à Restauração, em 1641.




Foto nº 3 > Academia Militar > Galeria dos comandantes > Quadros a óleo > Um deles, que serviu na Guiné, foi o gen João Almeida Bruno, ajudante de campo do gen Spínola e comandante do Batalhão de Comandos Africanos, Foi comandante da Academia Militar, entre 1989-1993 (primeiro de cima, do lado esquerdo).



Foto nº 4 > Academia Militar > Condecorações >  Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, Ordem Militar de Avizm, Ordem do Infante D. Henrique e Ordem da Instrução Pública



 Foto nº 5 > Academia Militar > Biblioteca >   "A Biblioteca da Academia Militar, que atualmente alberga cerca de 36000 títulos, correspondendo a cerca de 150.000 volumes, é constituída por dois polos diferenciados. Um no Palácio da Bemposta, em Lisboa, onde se encontra a maior parte do acervo documental histórico e outro no aquartelamento da Amadora, onde são disponibilizadas as publicações mais recentes e de apoio aos alunos dos primeiros ciclos de estudos.

"A história da Biblioteca encontra-se em estreita ligação com a da própria Academia Militar. Constitui-se, inicialmente, de um fundo de obras que pertenciam à Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho, fundada em 1790, no reinado de D. Maria I. Já com a designação de Escola do Exército, definida pelo Marquês Sá da Bandeira, é atribuída à Biblioteca, em 1839, um avultado nº de obras provenientes dos depósitos das livrarias dos conventos cujas ordens religiosas haviam sido extintas em 1834. Desta forma, o seu núcleo bibliográfico foi grandemente enriquecido, tanto em quantidade como no valor das obras do seu acervo. Até 1894 a Biblioteca esteve alojada em 4 pequenos compartimentos e um sótão. Nesta altura, sob a direção e planeamento do Coronel António Carlos Coelho de Vasconcellos Porto, procede-se a obras de restauro (...).

"Os fundos têm sido enriquecidos e atualizados, quer por compra quer por oferta, destacando-se algumas valiosas doações, como o acervo do Marquês Sá da bandeira, constituído pelas suas obras, mapas e escritos. Para além de diversos manuscritos, a Biblioteca guarda diversos tesouros bibliográficos, do século XVI ao XIX, como é o caso da obra de 1514 - Ars Arithmetica, de Juan Guijarro Siliceo, a História General de las Indias, de 1535 ou ainda a Arte militar dividida em três partes, de 1612. (..:)

Fonte: Academia Militar > Biblioteca (Reproduzido com a devida vénia...)



Foto nº 6 > Academia Militar > Núcleo museológico (1)


Foto nº 7 > Academia Militar > Núcleo museológico (2)


Foto nº 8 > Academia Militar > Núcleo museológico (3)



Foto nº 9 > Academia Militar > Núcleo museológico (4)


Foto nº 10 > Academia Militar > Núcleo museológico (5)


Foto nº 11 > Academia Militar > Núcleo museológico (6)




Foto nºm 12 > Capela do palácio da Bemposta (1): as armas reais


Foto nº 13 > Palácio da Bemposta (2) > Altar-mor

Lisboa > Academia Militar > Palácio da Bemposta ou Paço da Raínha, na Rua do Paço da Rainha > Festival Todos , 7ª edição, 2015 > 12 de setembro de 2015 > Visita guiada, pelo cor art Vitor Lourenço, professor da Academia Militar >


Fotos (e legendas): © Luís Graça (2015). Todos os direitos reservados.


1. Segunda e última parte da publicação das fotos da visita guiada à sede da Academia Militar, que incluiu o antigo  paço da rainha onde, entre outros, estão instalados diversos serviços como a biblioteca, o museu e a galeria dos comandantes...

Um sítio, seguramente, a merecer uma visita por parte dos amigos e camaradas da Guiné... Que tal fazermos um dia destes esse desafio à Tabanca Grande ?

1 comentário:

Hélder Valério disse...

A pergunta/desafio do Editor é pertinente.

Já passei muitas vezes pelo edifício mas não fazia ideia do seu recheio, riquíssimo de informação e cultura, nem do facto de que seria 'visitável'.
Parece largamente interessante, a avaliar pelo que as fotos revelam.

Quanto ao "Marquês de Sá da Bandeira", sei que de facto foi uma figura muito importante (e talvez decisiva) no "Cerco do Porto", período da nossa História normalmente pouco conhecido e referido.
No "antigamente" porque se referia a uma "guerra civil" e isso não seria muito 'apropriado' para ser lembrado, por outro lado o programa de História era vasto e quando se chegava a épocas mais recentes já não 'havia tempo'.
No "actualmente".... pois nem sei se ainda dão alguma coisa de História....

O Cerco do Porto dá-se depois das tropas "liberais", vindas dos Açores e há largo tempo esperadas, terem desembarcado, praticamente sem oposição dos "miguelistas" (ou "lealistas", ou"legalistas", como eles gostavam de ser conhecidos), e ocupado sem luta a cidade do Porto e arredores, entre os quais a Serra do Pilar, embora os "miguelistas" tivessem depois de algumas surtidas e durante o referido Cerco, ocupado o Castelo do Queijo.

Conheço isto mal e acho que seria interessante os nossos camaradas que melhor se movimentam nestas áreas da História nos pudessem dar uma 'pincelada' sobre essa gesta heróica das gentes do Porto.

Sei que os "liberais" chamavam de "corcundas" aos partidários de D. Miguel mas não sei porquê.
Sei que os "miguelistas" chamavam de "malhados" aos partidários da causa "Constitucional", parece que devido a uns cavalos 'malhados' terem provocado um incidente com o coche de D. Miguel, associando assim esse epíteto aos que o 'queriam derrubar'

Hélder S.